quarta-feira, 18 de setembro de 2013

VENCER SEM CONVENCER















FICHA DO JOGO


























O FC Porto cumpriu a sua obrigação, vencendo aquela que parece ser a equipa mais fraca do seu grupo, ainda que com uma exibição a roçar o miserável e onde só a jogada que deu o golo foi das poucas positivas que os Dragões conseguiram construir.

Paulo Fonseca fez subir ao relvado molhado e escorregadio do Hernst Happel a equipa que era prevista, com Josué no lugar do castigado Defour.

A equipa portista entrou lenta, desconcentrada e complicativa, raras vezes acertando o último passe, perdendo frequentemente na luta directa e sem argumentos para contrariar a melhor organização adversária. 

Nunca conseguiu ascendente e viveu toda a primeira parte a perder bolas, a tentar suster a contra-ataque austríaco e a conceder facilidades perto da sua área.

A equipa era uma sombra de si própria. Parecia jogar sem raça, sem determinação, sem talento, sem inspiração e sem ambição. O empate parecia ser o resultado que lhe agradava, não justificando o favoritismo que previamente lhe era dado. Só a ineficácia no remate da equipa da casa lhe garantiu sair para o intervalo com as suas redes incólumes.

No segundo tempo verificou-se uma melhoria pouco acentuada, especialmente pela acção mais esclarecida de «El Comandante» que conseguiu finalmente alguns pormenores de luxo, entre os quais a finalização da única jogada com princípio, meio e fim e que garantiu a vitória no jogo.





















Muita parra e pouca uva, numa exibição preocupante, a confirmar o decréscimo de rendimento já verificado na segunda parte do último jogo do campeonato.

Lucho Gonzalez foi o homem do jogo pelo excelente golo que marcou e por me parecer ter sido o único que tentou remar contra a maré.



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