terça-feira, 25 de agosto de 2020

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 

IBSON - Goleador Nº 324

Concretizou 2 golos em 57 participações oficiais, com a camisola principal do FC Porto, durante as 3 temporadas incompletas ao seu serviço (2004/05, 2005/06 e 2006/07).


Ibson Barreto da Silva, nasceu no dia 7 de Novembro de 1983, em Niterói, município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil.


Fez a sua formação no Clube de Regatas do Flamengo, onde se tornou profissional no ano de 2003, mas foi no ano seguinte que despertou o interesse do FC Porto, ao realizar 60 jogos e 9 golos.





Só chegou em Janeiro de 2005, numa altura algo conturbada, devido aos maus resultados que acabariam com o despedimento do treinador espanhol Victor Fernandez.

O médio brasileiro teve de esperar pela licença internacional e só foi utilizado no mês seguinte, mais precisamente no dia 5 de Fevereiro, no estádio António Coimbra da Mota, no Estoril, frente ao Estoril Praia, em jogo da 20ª jornada do Campeonato nacional (Super Liga), com vitória portista por 2-1. Foi uma estreia simbólica já que o então treinador José Couceiro, o fez entrar aos 92 minutos, talvez para queimar tempo.

Mas a sua utilização passou a ser regular pois o médio brasileiro manifestou lucidez e boa presença, numa equipa de bons jogadores mas sem grande colectivo. Esteve em 15 convocatórias, numa altura em que a equipa estava só a disputar o Campeonato nacional, participando em todas as jornadas até ao fim (12 vezes como titular a tempo inteiro e 2 substituído. A restante foi o tal da estreia, como suplente utilizado).

A sua estreia a marcar, de Dragão ao peito, aconteceu curiosamente no último jogo do Campeonato (34ª jornada), disputado no dia 22 de Maio de 2005, no Estádio do Dragão, frente à Académica, com empate a 1 golo. Ibson abriu o marcador aos 60 minutos e foi substituído aos 69, dando o seu lugar a Raúl Meireles.

Na temporada seguinte (2005/06), sob a orientação técnica do treinador holandês Co Adriaanse, Ibson continuou a jogar com alguma regularidade, embora sem conseguir o estatuto de titular indiscutível.

Esteve presente em 43 convocatórias, das 45 possíveis (10 como titular a tempo inteiro e 7 substituído; 9 como suplente utilizado e 17 não utilizado).

Fez o seu segundo e último golo, de azul e branco vestido, no dia 2 de Abril de 2006, no Estádio do Dragão, frente ao Gil Vicente, em jogo da jornada 29 do Campeonato nacional, com vitória por 3-0. Ibson saiu do banco aos 70 minutos e apontou o último golo do jogo aos 86 minutos.

A sua derradeira época no Dragão (2006/07), começou bem com Ibson como titular a tempo inteiro, no jogo de abertura da época, disputado no dia 19 de Agosto de 2006, no estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, frente ao Vitória de Setúbal, em jogo da final da Supertaça Cândido de Oliveira, com vitória portista por 3-0, jogo orientado por Rui Barros, depois da fuga do treinador holandês.

Jesualdo Ferreira foi o técnico eleito por Pinto da Costa, para orientar a equipa, mantendo a aposta no médio portista, mas cada vez mais como suplente. Esteve presente em 23 das 40 convocatórias possíveis (2 como titular a tempo inteiro mais 3 substituído; 12 como suplente utilizado e 6 não utilizado).

A imagem que se segue, não deixa grandes recordações. Trata-se do jogo realizado no Estádio do Dragão, no dia 7 de Janeiro de 2007, frente ao Atlético, em jogo da 4ª eliminatória da Taça de Portugal, em que o FC Porto saiu derrotado por 1-0 e consequentemente eliminado prematuramente de forma escandalosa. Ibson foi titular mas saiu aos 67 minutos dando o seu lugar ao avançado Adriano:













Terminada a época, O FC Porto optou por emprestá-lo ao Flamengo, clube onde foi terminar o ano de 2007 e continuar em 2008.

No Verão de 2009 acabou vendido ao Spartak de Moscovo, clube que representou durante 2 temporadas (2009/10 e 2010/11). Seguiu-se o regresso ao Brasil, para representar o Santos (Julho de 2011 a Maio de 2012), o Flamengo (Junho de 2012 a Maio de 2013), o Corinthians (Junho a Dezembro de 2013), o Bolonha de Itália (Janeiro a Agosto de 2014), o Sport, do Brasil (Agosto a Dezembro de 2014), o Minnesota United, dos Estados Unidos (Janeiro de 2015 a Dezembro de 2018) e o Tombense, de Minas Gerais (Maio a Dezembro de 2019). Este ano já soma 13 jogos/2 golos, nesta mesma equipa.

PALMARÉS AO SERVIÇO DO FC PORTO (4 TÍTULOS):

2 Campeonatos nacionais (2005/06 e 2006/07)

1 Taça de Portugal (2005/06)

1 Supertaça Cândido de Oliveira (2005/06)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Zeroazero. pt


quarta-feira, 19 de agosto de 2020

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 

TIAGO - Goleador Nº 323


Apontou 2 golos em 39 participações oficiais com a camisola da equipa principal do FC Porto, ao longo de duas temporadas ao seu serviço (2002/03 e 2003/04).


Tiago César Moreira Pereira, nasceu no dia 4 de Julho de 1975, na Trofa. Os seus primeiros passos do seu percurso no futebol aconteceram no clube da sua terra natal, o Clube Desportivo Trofense, com duas temporadas nos Sub-17 e Sub-19 (1991/92 e 1992/93), mas já com incursões na equipa principal, onde começou a sobressair.

Essas boas prestações na equipa principal, abriram-lhe caminho para outros voos. As duas temporadas seguintes foram passados ao serviço do FC Famalicão, permitindo-lhe assim estrear-se no escalão principal do futebol nacional.

A ilha da Madeira foi o passo seguinte na sua carreira, para defender o emblema do Marítimo (1995/96 e 1996/97), clube onde assumiu o estatuto de titular indiscutível. A sua ligação ao clube insular acabou por ter um fim inesperado. Com salários em atraso, Tiago rescindiu o contrato com justa causa e foi terminar a temporada de 1996/97 no Benfica, então treinado por Manuel José. Em Lisboa cumpriu também a época de 1997/98, no fim da qual foi emprestado aos espanhóis do Rayo Vallecano (1998/99) e depois ao Tenerife (1999/00).

Terminado o vinculo com o Benfica, Tiago optou por assinar pelo U. Leiria, onde foi reencontrar o treinador Manuel José, passando duas temporadas magníficas, a segunda das quais já sob a orientação técnica de José Mourinho, que no ano seguinte o trouxe para o FC Porto.

A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 2 de Setembro de 2002, no Estádio do Bessa, frente ao Boavista, em jogo da 2ª jornada do Campeonato nacional, com vitória portista, por 1-0. O médio portista começou no banco e foi chamado ao jogo a partir do minuto 86 a render Maniche.

Pode considerar-se a sua utilização de muito razoável, uma vez que esteve em 38 convocatórias das 53 possíveis (8 como titular a tempo inteiro e mais 5 substituído; 22 como suplente utilizado e 3 sem sair do banco).

A sua relação com o golo foi residual, estreando-se a marcar, de azul e branco vestido, no dia 23 de Setembro de 2002, no estádio Dr. Machado de Matos, em Felgueiras, casa emprestada do Vitória de Guimarães, em jogo a contar para a 4ª jornada do Campeonato nacional, com triunfo portista por 2-0. Tiago encerrou a contagem aos 75 minutos, ele que tinha entrado a substituir Capucho aos 61 minutos.

Só voltaria a fazer mais um golo, enquanto atleta do FC Porto, no dia 24 de Novembro de 2002, no Estádio das Antas, frente ao Trofense, em jogo da 4ª eliminatória da Taça de Portugal, com vitória por 2-0. Tiago abriu o activo aos 5 minutos. 

A temporada de 2003/04 foi completamente diferente. O FC Porto interessou-se por Maciel, avançado que militava no U. de Leiria e o médio acabou por servir de moeda de troca.

Teve ainda tempo para fazer parte de 7 convocatórias (1 como titular a tempo inteiro e outra substituído; 2 como suplente utilizado e 3 não utilizado).






Concluído o empréstimo ao Leiria (2003/04) e simultaneamente o vinculo com o FC Porto, Tiago representou o Boavista (2004/05 a 2006/07), regressou ao U. Leiria (2007/08 e 2008/09), para fechar no Trofense, jogando as 7 temporadas seguintes (2009/10 a 2015/16).

PALMARÉS AO SERVIÇO DO FC PORTO (4 TÍTULOS):

2 Campeonatos Nacionais (2002/03 e 2003/04)

1 Taça de Portugal (2002/03)

1 Taça UEFA (2002/03)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Zeroazero.pt

quinta-feira, 13 de agosto de 2020

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 


FREDRIK SODERSTROM - Goleador Nº 322

Apontou 2 golos em 40 participações oficias com a camisola do FC Porto, durante a época de 2001/02, única ao seu serviço.

Sven Fredrik Olof Soderstrom, nasceu no dia 30 de Janeiro de 1973, em Ludvica, na Suécia.

Trata-se de mais um internacional, enquanto atleta do FC Porto, com tratamento individual neste blogue na rubrica «INTERNACIONAIS PORTISTAS», editado no dia 13 de Agosto de 2012, onde constam as incidências mais importantes da sua carreira, que podem ser recordadas clicando aqui.

Vou então cingir-me aos dados mais relevantes relativos a este ranking.



Recordar que a sua estreia de azul e branco vestido aconteceu no dia 25 de Julho de 2001, no Estádio das Antas, frente ao Barry Town, do País de Gales, em jogo da 2ª Pré-eliminatória de apuramento para a fase de grupos da Champion League, com goleada portista por 8-0.

Estreia auspiciosa com direito a um golo da sua autoria, o 4º dos 8 golos do FC Porto nesse encontro, aos 41 minutos.

Já o seu 2º e último golo de dragão ao peito foi conseguido no dia 17 de Novembro de 2001, no Estádio das Antas, frente ao Estrela da Amadora, em jogo da 4ª eliminatória da Taça de Portugal, com vitória portista por 3-0. Fredrik foi o autor do golo inaugural, aos 13 minutos.

O médio sueco esteve em 47 convocatórias das 55 possíveis, 29 como titular a tempo inteiro e mais 2 em que foi substituído; 9 como suplente utilizado e 7 sem sair do banco.


A imagem acima é referente ao jogo efectuado contra o Real Madrid, no estádio Santiago Barnabéu, em jogo da 3ª jornada da 2ª fase de grupos, com derrota por 1-0.

Apesar de ter assinado por 3 temporadas Fredrik sentiu perder espaço e optou por pedir a sua saída, que se realizou por empréstimo até quebrar o vinculo.


PALMARÉS AO SERVIÇO DO FC PORTO (1 TÍTULO):

1 Supertaça Cândido de Oliveira (2000/01)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Zeroazero.pt



quarta-feira, 5 de agosto de 2020

RANKING GOLEADORES PORTISTAS














MIKLÓS FEHÉR - Goleador Nº 321

Apontou 2 golos em 18 presenças oficiais com a camisola da equipa principal do FC Porto, ao longo de cerca de duas temporadas ao seu serviço (1998/99 e 1999/00).

Trata-se de mais um internacional portista que foi já alvo de apreciação individual neste blogue, na rubrica «INTERNACIONAIS PORTISTAS», editado no dia 9 de Julho de 2012, cujas principais incidências da sua carreira poderá recordar clicando aqui.

Limitar-me-ei, por conseguinte, a adicionar alguns pequenos detalhes relacionados com este ranking.

Fehér nasceu no dia 20 de Julho de 1979. em Tatabánya, na Hungria. Chegou ao FC Porto ainda muito jovem, como uma promessa, um diamante ainda por lapidar, por assim dizer.

























Não teve por isso vida fácil, apesar de se achar já capaz de ser um dos titulares. A sua estreia oficial com a camisola principal do FC Porto aconteceu no dia 8 de Agosto de 1998, no Estádio das Antas, em jogo da 1ª mão da final da Supertaça Cândido de Oliveira, quando a partir do minuto 73 saltou do banco para substituir Capucho, já o FC Porto vencia por 1-0  o SC Braga, resultado com que terminaria esse encontro.

Sob o comando técnico de Fernando Santos, o «engenheiro do Penta», o avançado húngaro foi apenas utilizado episodicamente, tendo sido convocado por 12 vezes em 44 possíveis (9 como suplente utilizado e as 3 restantes não utilizado).

A sua estreia a marcar de Dragão ao peito aconteceu no dia 10 de Janeiro de 1999, no Estádio das Antas, frente ao Famalicão, em jogo da 4ª eliminatória da Taça de Portugal, com vitória portista por 4-2, após prolongamento. Fehér foi o autor do 3º golo portista, aos 91 minutos, depois de ter entrado a substituir Mielcarski, aos 73 minutos.

A segunda temporada foi bastante diferente uma vez que foi convocado apenas por 9 vezes, todas como suplente utilizado, acabando por ser emprestado ao Salgueiros, clube onde terminou a época.

Ainda assim teve tempo de voltar a festejar mais um golo seu, de azul e branco vestido. Foi no dia 24 de Setembro de 1999, no Estádio das Antas, frente ao Campomaiorense, em jogo da 5ª jornada do Campeonato nacional, com vitória portista por 2-0. Miklós Fehér entrou aos 78 minutos a render Chainho, selando o resultado final no minuto 80.










Na temporada seguinte (2000/01) não fez parte do plantel, tendo sido emprestado ao SC Braga, onde foi bastante mais feliz, com 26 presenças e 14 golos.

Pertencendo ainda aos quadros do Clube, regressou às Antas no seu último ano de contrato, recusando-se a renovar, criando uma situação de ruptura. Como consequência foi despromovido para a equipa B, realizando 7 jogos com 2 golos. 

Em fim de contrato assinou livremente pelo Benfica para a temporada de 2002/03.

O final trágico já é do conhecimento geral.

PALMARÉS AO SERVIÇO DO FC PORTO (4 TÍTULOS):

1 Campeonato nacional (1998/99)
1 Taça de Portugal (1999/00)
2 Supertaças Cândido de Oliveira (1997/98 e 1998/99)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Zeroazero.pt

domingo, 2 de agosto de 2020

MBEMBA, O CAÇA TOUPEIRAS E CAÇA PADRECOS
















FICHA DO JOGO































SISTEMA DE JOGO


























Depois de garantido o 27º título de Campeão nacional, ficou na calha o objectivo de vencer a Taça de Portugal, tarefa para a qual o FC Porto teve de se preparar com os maiores cuidados, já que iria defrontar a equipa de todos os regimes, bem escudada por uma comunicação social propagandista e alienada bem como por todos os organismos que superintendem o futebol nacional, onde têm estrategicamente assento os figurantes da confiança do ayatolá, que consegue dominar quase tudo e todos, com a excepção de um povo e um clube que, qual gauleses da banda desenhada, lhes «acerta o passo» e os reduz à vulgaridade que a trapaça vai de quando em vez disfarçando.

Desta feita, jogado excepcionalmente em território efectivamente neutro (Coimbra em vez de Oeiras), ainda que sem público, à conta da pandemia mundial do Covid-19, Sérgio Conceição conseguiu recuperar durante a semana os lesionados Uribe e Luis Díaz, bem como Mbemba e Marega, antes afastados por acumulação de cartões amarelos, remetendo assim para o banco, Diogo Leite e Soares, as duas únicas alterações no onze inicial.

























A «sinfonia» durante a semana foi como habitualmente toda elaborada no sentido de insuflar confiança aos vermelhos de Lisboa, com alguns «tenores» a destacarem-se  pela estupidez que lhes é intrínseca, recorrendo até à tentativa de insulto, que só o é, quando aceites por alguém muito distraído, ignorando a máxima de que vozes de burro não chegam ao Céu.

A trama estava a ser convenientemente preparada e para a perpetrar, os eleitos foram, esses projectos de juízes, um deles tido como o supra sumo da arbitragem portuguesa acolitado pelo insuspeito benfiquista, como 4º árbitro.

A verdade é que a superioridade portista, enquanto 11 contra 11, foi insofismável, só faltando o golo para a ilustrar. Foram 38 minutos de futebol de bom nível, a deixar atarantados todos os adversários, mesmo todos. Tanto que aos 9 minutos o apitador de serviço resolveu mostrar o primeiro cartão amarelo a Luis Díaz, apenas e só por disputar um lance com toda a lisura, deixando outras faltas bem nítidas por assinalar, para não ferir os meninos queridos. Ficava de resto bem clara a inclinação do campo bem como a doutrina para este jogo.

Mais uma vez, pela enésima digo eu, cabia ao FC Porto lutar contra tudo e contra todos. A maior confirmação surgiu ao minuto 38, com a expulsão de Luís Díaz e mais tarde com a expulsão do treinador Sérgio Conceição.

A toupeirada  ficou em êxtase, iludida com os acontecimentos, esfregando as mãos de contentes. Dez contra quinze, passava a ser triunfo garantido e mais um caneco ganho como muitos que eles guardam lá no museu, a tresandar a trafulhice.

O tiro saiu-lhes pela culatra. Mesmo em inferioridade os portistas, encheram-se de brio, uniram-se ainda mais e Mbemba, com dois tiros de cabeça (47' e 57'), condenou-os ao fracasso, obrigando-os a cair na real.

Depois do segundo golo, os Campeões nacionais recuaram para defender a vantagem, permitiram algum assédio à  sua área, mas tirando o lance da grande penalidade e de um remate ao poste, esse maior volume atacante acabou dizimado por uma defesa de betão perante remates de autênticos matrecos.

No final ficou a festa de mais um título mais que justo, completando a saborosa dobradinha.

O adversário saiu triste, quiçá ainda à espera de ver quem ganha, no Portugal dos pequenitos.