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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

GOLEADORES PORTISTAS - Nº88












ANTÓNIO FRASCO - Goleador Nº 88

Apontou 22 golos em 306 jogos, com a camisola do FC Porto, durante as onze temporadas ao seu serviço (1978/79 a 1988/89).

António Manuel Frasco Vieira, nasceu no dia 16 de Janeiro de 1955, em Leça da Palmeira.

Chegou ao FC Porto na temporada de 1978/79, proveniente do Leixões SC e estreou-se oficialmente com a camisola portista em 26 de Agosto de 1978, no Estádio do Bonfim, frente ao Vitória de Setúbal, em jogo da 1ª jornada do Campeonato nacional de 1978/79, com vitória portista por 0-1.

Tendo em conta que foi alvo de análise individual, neste blogue, na rubrica "INTERNACIONAIS PORTISTAS", editado em 23 de Maio de 2011, remeto os leitores para aqui, onde poderão recordar outros aspectos da sua carreira.



































Palmarés ao serviço do FC Porto (11 títulos):
4 Campeonatos Nacionais (1978/79, 1984/85, 1985/86 e 1987/88)
2 Taças de Portugal (1983/84 e 1987/88)
3 Supertaças Cândido de Oliveira (1982/83, 1983/84 e 1985/86)
1 Taça dos Campeões Europeus (1987/88)
1 Supertaça da UFA (1988)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ANOS 70) - V PARTE

António Frasco - 56º internacional: 23 vezes internacional, estreou-se pela Selecção Nacional em 17 de Outubro de 1979, contra a Bélgica em Bruxelas, em jogo da fase de apuramento para o Campeonato da Europa, com derrota portuguesa por 2-0.

Natural de Leça da Palmeira, começou por jogar no Leixões, clube de onde transitou para o FC Porto na época de 1978/79, com 24 anos. Foi, ao lado de Costa e Rodolfo, um dos três centro-campistas mais utilizados por Pedroto, na conquista do bicampeonato, em 1978/79.

Médio-centro de baixa estatura (media apenas 1,68 m), o pequeno mas artístico atleta não se limitava às tarefas defensivas. Possuidor de técnica apurada e grande capacidade de guardar, esconder, conduzir a bola e inventar espaços, linhas de passe e de ruptura, gostava também de auxiliar o ataque, funcionando como um perfeito berbequim para furar as defesas mais compactas.

Sendo exímio na posse de bola, era o jogador adequado para o controlo do jogo e, quando aconselhável, fazer contenção. A sua aparente fragilidade física compensava-a com inteligência, técnica, velocidade, rapidez de raciocínio e entrega ao jogo. Era um lutador por excelência, um jogador à Porto.

Jogou ao seu melhor nível nos quase onze anos que vestiu de azul e branco, espalhando o perfume do seu futebol pelos relvados nacionais e mundiais.

Ao serviço do FC Porto venceu 4 Campeonatos Nacionais, 2 Taças de Portugal, 4 Supertaças Cândido de Oliveira, 1 Taças dos Campeões Europeus, 1 Supertaça Europeia e 1 Taça Intercontinental. Belo palmarés!

Romeu Silva - 57º internacional: Vestiu a camisola da equipa principal portuguesa por onze vezes (4 pelo V. Guimarães e 7 pelo FC Porto), com estreia em 3 de Abril de 1974, ainda como jogador vitoriano. Em representação do FC Porto logrou a sua quinta internacionalização, em 17 de Outubro de 1979, em Bruxelas, com derrota por 2-0, frente à Bélgica, em jogo de apuramento para o Campeonato Europeu.

Natural de Vila Praia de Âncora, o «cenourinha» assim chamado pelo seu cabelo ruivo, partiu muito cedo para Moçambique, na companhia de seus pais, tendo despertado para o futebol no 1º de Maio de Lourenço Marques, transitando mais tarde para o Sporting da Beira, onde se sagrou Campeão Provincial de Júniores, dessa então colónia portuguesa.

Em gozo de férias no Continente, Romeu foi treinar à experiência nas Antas e, recusado nos júniores do FC Porto, acabou no V. Guimarães, onde acabaria por se tornar numa pedra fundamental da equipa.

Teve uma passagem fugaz pelo Benfica, onde jogou duas temporadas, regressando de seguida ao V. Guimarães.

Chegou ao FC Porto em 1979/80 e foi dispensado em 1982/83, sendo transferido para o Sporting.

Romeu destacava-se sobretudo pela habilidade técnica que impunha em cada jogada. O seu talento era exponencial e quando tinha liberdade escancarava qualquer muralha defensiva. Tinha finta curta, velocidade e capacidade de arranque assinaláveis. Fazia assistências de mestre, característica onde de resto se destacava, dada a quantidade de golos que oferecia aos companheiros de equipa.



Carlos Simões - 58º internacional: Vestiu por treze vezes a camisola da Selecção Nacional, todas ao serviço do FC Porto. A estreia aconteceu a 1 de Novembro de 1979, em Lisboa, no Portugal-Noruega, em jogo ganho pelos portugueses, por 3-1, de qualificação para o Campeonato da Europa.

Contratado à Académica de Coimbra em 1974/75, com apenas 23 anos de idade, era já considerado um jogador de largo futuro, como de resto se viria a confirmar. Ao longo dos 9 anos que passou vestido de azul e branco, o defesa-central Simões tornou-se numa referência no sector defensivo do Clube, ao longo de toda a década de 70, conquistando importantes títulos nacionais. Formou com Freitas uma dupla verdadeiramente imbatível, aliando o lado combativo, aguerrido e contundente deste, à sua clarividência, técnica e eficiência.

Foi Campeão Nacional em 1977/78 e 1978/79, venceu a Taça de Portugal em 1976/77 e a Supertaça em 1981.

RESUMO DA DÉCADA DE 70
(Clicar no quadro para ampliar)
(Continua)

Fontes: European Footeball; História oficial do FC Porto, de Alfredo Barbosa; FC Porto - Figuras e Factos 1893-2005, de J.Tamagnini Barbosa e Manuel Dias; Blog Glórias do Passado.