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domingo, 19 de maio de 2024

DRAGÃO GANHA NA PEDREIRA E GARANTE OBJECTIVOS POSSÍVEIS

 


FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto garantiu o terceiro lugar da Liga Portugal Betclic (Campeonato nacional), bem como a presença na fase de grupos da Liga Europa, ao triunfar em Braga, num jogo em que lhe bastava o empate.

Sérgio Conceição, arredado do banco por castigo (mais um), foi rendido por Vítor Bruno, sem quaisquer alterações no onze inicial, relativamente ao jogo anterior frente ao Boavista.



Jogar na Pedreira não tem sido fácil e mais uma vez as dificuldades mantiveram-se durante todo o encontro. Os Dragões levaram a vantagem de poder jogar com dois resultados (empate e vitória) para garantirem o terceiro lugar e se classificarem directamente para a Liga Europa.

Sérgio Conceição tinha prometido uma equipa ambiciosa na procura da vitória, mas pela frente encontrou uma equipa também ela ambiciosa, com a vantagem de jogar em casa. Estavam assim reunidas as condições para um grande espectáculo.

Contudo, ambas as equipas sentiram a responsabilidade do encontro e tornaram o jogo muito amarrado, muito táctico e cauteloso, prejudicando de algum modo a beleza do mesmo. Os minutos iniciais mostram uma equipa portista mais ousada mas também menos esclarecida na construção atacante, especialmente na chegada à área bracarense.

Essa ousadia, no entanto, provocou a expulsão do lateral direito minhoto, Victor Gomez, logo aos 12 minutos, por acumulação de cartões amarelos, fragilizando a sua equipa.

Ainda assim, o FC Porto, até ao intervalo e embora com mais posse de bola, nunca foi capaz de pôr em perigo a baliza de Matheus, muito pela falta de criatividade e de lucidez, quer na definição dos lances como do momento e direcção dos remates. Conseguiu sete não enquadrados com a baliza.

O segundo tempo foi um pouco melhor, mas com os mesmos defeitos. Talvez um pouco mais velozes mas sempre pouco práticos, pouco lúcidos e muito em esforço.

Mesmo em vantagem numérica, permitiram ao Braga algumas chegadas à sua área, com algum perigo, pelo que o golo adversário pairou em alguns momentos.

A entrada de Taremi foi fundamental para o triunfo portista. Foi graças à sua clarividência que Galeno apareceu na cara de Matheus, aos 84 minutos, para garantir esta vitória importante, em mais uma exibição pobrezinha.

Destaques para Diogo Costa (Clean Sheet), Mehdi Taremi (Mérito e Valores Porto) e Wenderson Galeno (Homem do jogo).


segunda-feira, 13 de maio de 2024

DERBY INTENSO E DRAMÁTICO ACABOU BEM

 
















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto venceu o Boavista, no derby portuense, num jogo recheado de dramatismo, face às incidências registadas, que transformaram o encontro num turbilhão de emoções. Os Dragões estiveram a perder dos 60 minutos até aos 81  e só operaram a reviravolta nos últimos segundos da partida (98').

No onze titular, registo para os regressos de Wendell e Galeno, livres de castigos, deixando de fora João Mendes (jogou pela equipa B) e Mehdi Taremi (colocado no banco de suplentes), relativamente ao jogo de Chaves.




























Perante um adversário a necessitar de pontos como de pão para a boca para assegurar a manutenção no escalão principal do futebol português, apresentando-se com um bloco baixo, muito concentrado no seu terço defensivo, o FC Porto sentiu sérias dificuldades e muito desconforto, na  construcção ofensiva, principalmente perto da área axadrezada. 

A falta de agressividade, a lentidão de raciocínio e de execução, a somar a pouco discernimento, alguma precipitação e definição deficiente, contribuíram para uma primeira parte incaracterística, cinzenta e com poucos motivos de satisfação. Nesse período o destaque foi para o remate forte à barra de Pepê, iam decorridos 43 minutos.

No segundo tempo os Dragões entraram a corrigir alguns dos defeitos do primeiro, mas acabaram surpreendidos por um lance de pura classe  de Bruno Lourenço, que com um remate em jeito e colocado, abriu o marcador (60'), deixando o Dragão em estado de choque. É que o Boavista continuava bem organizado na defesa e os azuis e brancos mantinham a pontaria desafinada.

Porém, eis senão quando (64') o defesa boavisteiro Pedro Malheiro, que já estava amarelado, entrou de sola sobre Taremi, vendo de imediato o segundo amarelo, acabando excluído do jogo.

A partir de então só deu FC Porto e as oportunidades de golo foram aparecendo e sendo desperdiçadas a ritmo estonteante.

Sérgio Conceição aproveitou para colocar toda a carne no assador. Já tinha tirado o lateral direito Martim para introduzir o avançado Taremi (59'). Tirou também o lateral esquerdo Wendell para meter o avançado Namaso (66'). Com tanta gente lá na frente e um caudal ofensivo constante, os Dragões lá conseguiram empatar aos 81 minutos, num golpe de cabeça do central Zé Pedro. Poucos minutos depois o mesmo esteve muito perto de fazer a reviravolta no marcador, com dois potentes remates.

O golo redentor acabaria por chegar, muito merecidamente, já muito perto do apito final de Artur Soares Dias, por Taremi (98') a concluir de cabeça um cruzamento teleguiado de Francisco Conceição.

Vitória justa que peca por escassa, mas conseguida com mais coração do que cabeça. 

O FC Porto mantem assim o terceiro lugar, com mais um ponto que o Braga que será o seu próximo adversário, em jogo a ter lugar na cidade dos arcebispos.

Francisco Conceição foi considerado o Homem do Jogo e Mehdi Taremi recebeu a distinção de Mérito e Valores Porto.





 

domingo, 5 de maio de 2024

TRIUNFO TRANQUILO

 
















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto venceu em Chaves e manteve o terceiro lugar, pelo menos mais uma jornada, num jogo tranquilo e sem sobressaltos.

Sem poder contar com os castigados Wendell e Galeno, bem como os ainda lesionados João Mário e Pepe, Sérgio Conceição procedeu às duas alterações obrigatórias. João Mendes e Mehdi Taremi foram os eleitos.



























Arredado que está da disputa dos dois primeiros lugares e directamente acossado por Braga e Vitória, quanto ao terceiro lugar, vencer continua a ser absolutamente prioritário, mesmo que as exibições possam não ter o brilho que todos os portistas desejam.

A deslocação a Chaves, frente a um adversário a necessitar de pontos para evitar a despromoção, foi afinal perfeitamente tranquila, tanto mais que um minuto depois do primeiro golo portista (27'), o Chaves ficou em inferioridade numérica, por justa expulsão de Junior Pius.

Se até então a equipa da casa nunca tinha mostrado capacidade para ferir a defesa portista, depois ainda menos, pelo que o jogo não teve história, face ao domínio natural da equipa mais forte.

Os Dragões marcaram três golos e desperdiçaram mais alguns, mantendo as suas redes invioláveis e melhor que isso sem passar por sobressaltos defensivos.

Destaques para o golo de Francisco Conceição de livre directo, um feito que já não se via na equipa do FC Porto há três anos! Também para as apostas nos jovens da equipa B, Martim Fernandes, João Mendes e ainda para a estreia do menino de 17 anos, Gonçalo Sousa.

Francisco Conceição foi considerado o Homem do jogo, Mehdi Taremi arrecadou o prémio Mérito e Valores Porto e Diogo Costa o Clean Sheet.


 

segunda-feira, 29 de abril de 2024

TER O LEÃO APRISIONADO NA JAULA E ESQUECER A PORTA ABERTA

 
















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto voltou a perder pontos em sua própria casa, num jogo que parecia destinado a uma vitória confortável, mas em apenas um minuto, permitiu o empate desolador e imerecido.

Foram 4 as alterações promovidas por Sérgio Conceição no onze titular, relativamente ao jogo anterior contra o Casa Pia. Diogo Costa Martim Fernandes, Zé Pedro e Evanilson, renderam Cláudio Ramos, João Mário, Pepe e Taremi.

Na luta pelo terceiro lugar era importante conquistar os três pontos, até para aproveitar a derrota do SC Braga, mesmo tendo em conta que pela frente estava o provável futuro campeão nacional.

O jogo começou muito bem para os Dragões que lograram adiantar-se no marcador aos 7 minutos e durante toda a primeira parte patentearam uma supremacia clara em todos os capítulos do jogo. O segundo golo aos 41 minutos já pecava por tardio.

A vencer por 2-0, o FC Porto optou por ceder a iniciativa ao adversário, controlando o resultado, mas sempre com a baliza contrária em ponto de mira. Esteve aliás muito mais perto de dilatar o marcador do que sofrer qualquer golo na sua baliza. Não fora a habitual ineficácia no remate ou na definição do último passe e a goleada até teria sido possível.

Já perto do final da partida, quando o resultado parecia imutável, face à incapacidade do Sporting criar jogadas de golo, eis que a equipa portista teve uma paragem cerebral e em apenas um minuto permitiu o empate, de uma forma completamente displicente e inexplicável.

Castigo severo para uma equipa que teve um comportamento positivo durante todo o jogo, hipotecando a vitória num minuto fatídico.

Destaque para a exibição do menino de 18 anos, chamado Martim Fernandes, um nome que ainda vai dar muito que falar. 

segunda-feira, 22 de abril de 2024

MAIS UMA VITÓRIA SUADA E SEM BRILHO

 
















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto defendeu o terceiro lugar ao vencer em Rio Maior o Casa Pia, num jogo com altos e baixos em que mais uma vez a ineficácia no remate foi  notória, contribuindo para a incerteza da vitória até ao fim.

Sem alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior frente ao Vitória SC, para a Taça de Portugal, apesar das ligeiras mazelas de Pepe e Francisco Conceição, que estiveram em dúvida para este jogo.





























Depois de duas derrotas e um empate, os Dragões lá se reencontraram com a vitória, mas não com as exibições convincentes que esta temporada foram uma raridade.

O adversário até nem era dos mais complicados, mas ainda assim os azuis e brancos tiveram de passar por momentos de alguma aflição, demonstrativos de alguma falta de confiança, de menor agressividade e concentração, de pouco critério e portanto de alguma fragilidade. A par disso e nos melhores momentos da equipa, que também os teve, podia e devia ter tido melhores definição e concretização, face às excelentes oportunidades criadas que poderiam, a ser resolvidas com mais inteligência e eficácia, contribuir para um resultado claro e confortável.

O desgaste psicológico, anímico e físico retiram aos atletas o discernimento e a lucidez, com reflexo na pobreza das exibições. 

Este final de temporada tem sido um calvário, com interferências cirúrgicas de terceiros, para as quais este conjunto de atletas não se encontram preparados para ultrapassar. Os dois primeiros lugares estão há muito fora de questão, não só por culpa própria, e o terceiro ou quarto lugares encontram-se muito incertos e disputados.

A defesa, que em outras épocas se mostrava sólida e segura, voltou a oscilar deixando Cláudio Ramos muito exposto. Não fora a temeridade e audácia com que actuou e a esta hora poderíamos estar a lamentar mais um golo na própria baliza, nos minutos iniciais (parece praga) e outros golos que o guardião foi evitando.

A linha média, demasiado macia e permeável defensivamente, teve em Nico González o seu melhor elemento, principalmente na condução do jogo ofensivo.

No ataque, Francisco Conceição voltou a ser o agitador e Pepê alternou as jogadas cerebrais com o chamado brinca na areia, perdendo bolas de forma displicente. Galeno foi igual a si próprio, rápido, perigoso, egoísta e... perdulário.

Enfim, vitória que mantém o FC Porto na luta... pelo terceiro lugar!

domingo, 14 de abril de 2024

DRAGÃO EM QUEDA LIVRE CEDE MAIS DOIS PONTOS EM CASA

 
















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto entrou definitivamente em queda livre ao livrar-se de nova derrota, aos 82 minutos, frente ao Famalicão em pleno Dragão, garantindo um dos três pontos em disputa. Com estes últimos resultados (derrotas consecutivas com o Estoril e Vitória e este empate, viu o Braga colar-se no 3º lugar e o Vitória ficar apenas a um ponto de distância, pelo que o pódio começa também a ficar em risco.

Com Pepe e João Mário impedidos por castigo, Sérgio Conceição optou por fazer cinco alterações no onze titular. Comparativamente ao jogo anterior frente ao Vitória, Zé Pedro, Otávio, Marco Grujic, Iván Jaime e Evanilson renderam Pepe, Fábio Cardoso, Alan Varela, Galeno e Danny Namaso.

























As duas derrotas sucessivas nas duas anteriores jornadas, bem como o conjunto de incidências nesses jogos, deixaram marcas bem visíveis nos jogadores azuis e brancos. Muito nervosismo, faltas de concentração e confiança, alguma displicência, mas também algum azar, marcaram fortemente o desenrolar desta partida.

Uma entrada no jogo confusa, sem discernimento e lucidez, fizeram com que o adversário se sentisse confortável, ao ponto de ganhar vantagem no resultado logo aos 9 minutos, na primeira ofensiva minhota. Defesa completamente desconcentrada a permitir um golo fácil.

A equipa portista tentou encontrar-se mas o seu futebol lento, pastoso, sem ideias não faziam mossa na defensiva contrária que actuava compacta e a seu belo prazer.  Ainda assim os Dragões chegaram ao empate aos 17 minutos, graças à rebeldia de Francisco Conceição que conseguiu rasgar dentro da área adversária, acabando por ser feliz no remate, desviado para as próprias redes por Zaydou Youssouf.

Esperava-se que este golo acalmasse as hostes portistas e desse o alento necessário para um futebol mais esclarecido e prático. Qual quê! A bola continuou a estorvar e em cima do intervalo novo balde de água fria, com mais um golo muito consentido, na segunda tentativa do Famalicão. Desta forma torna-se complicado lutar por qualquer objectivo.

Para o segundo tempo Sérgio Conceição fez de imediato três substituições. Alan Varela, Mehdi Taremi e Galeno renderam Marko Grujic, Jorge Sánchez e Iván Jaime, obrigando Pepê a recuar para defesa direito.

O futebol portista melhorou de forma geral, as oportunidades de golo começaram a aparecer e a serem desperdiçadas. Taremi protagonizou um lance duvidoso na área minhota, aos 54 minutos, mas os artistas, quer do apito quer do monitor, mantiveram-se impávidos e serenos.

O golo do empate acabaria por chegar aos 82 minutos por Taremi, repondo a igualdade. Apesar do assédio portista à baliza contrária e das oportunidades de golo criadas, o FC Porto não foi capaz de dar a reviravolta no marcador.

Evanilson protagonizou mais um momento de indisciplina, agredindo um adversário, após provocação, vendo por isso o respectivo cartão vermelho. Sérgio Conceição não consegue ter mão neste tipo de episódios que deixam a equipa ainda mais fragilizada. Inconcebível, tanto mais que todos deviam já saber que é muito fácil e estimulante expulsar ou mostrar cartões amarelos a jogadores do FC Porto, alguns até caricatos, o que não foi o caso deste. Também Galeno viu o amarelo por palavras no final do jogo. Entretanto o músico do apito perdoou o segundo amarelo a Zaydou Youssouf por pisão a um jogador portista e o treinador do Famalicão acabou por o substituir.

O FC Porto construiu oportunidades suficientes para vencer este jogo, apesar das incidências desfavoráveis e de uma primeira parte inadmissível, mas a falta de eficácia ligada à falta de lucidez e frieza no momento do remate acabaram por ser fatais.

A luta pelo terceiro lugar ganhou nova importância com três pretendentes na disputa. Os Dragões ou melhoram consideravelmente a sua produção ou até este objectivo, ainda possível, não tardará a ser uma miragem.

segunda-feira, 8 de abril de 2024

DE MAL A PIOR

















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























De mal, frente ao Estoril a pior, frente ao Vitória. O FC Porto não conseguiu evitar a segunda derrota consecutiva na Liga Portugal Betclic, num jogo muito complicado frente a um adversário inteligente na sua estratégia.

O técnico Sérgio Conceição operou 4 alterações no onze titular, duas por opção técnica e as duas restantes por obrigação face aos impedimentos por castigo de Otávio e Evanilson. Regressaram ao onze Diogo Costa e Francisco Conceição, afastados do jogo anterior, frente ao mesmo Vitória, para a Taça de Portugal, bem como Fábio Cardoso e Danny Namaso, estes para o lugar dos castigados e os primeiros em vez de Cláudio Ramos e Gonçalo Borges.

























Quatro dias depois de ter vencido este adversário na cidade verso, para a Taça de Portugal, o FC Porto voltou a sentir sérias dificuldades num jogo muito intenso e emotivo, não pela qualidade do futebol praticado, antes pelos constantes despiques que em alguns momentos se tornaram quezilentos.

A equipa portista está a atravessar uma fase de descontrolo emocional com os seus jogadores visivelmente nervosos, a barafustar todas as jogadas em que se sentem prejudicados, umas vezes com razão e outras nem tanto.

Eu sou dos que considera a arbitragem portuguesa uma farsa, constituída por gente incompetente e desonesta, cujo principal critério é o de prejudicar o FC Porto e beneficiar os dois clubes de Lisboa.

Hoje o apitador de serviço voltou a corroborar esta ideia, quando aos 4 minutos fez vista grossa a uma grande penalidade cometida sobre Galeno, empurrado não por um, mas por dois jogadores vimaranenses. 

Este lance serviu de rastilho para o comportamento impróprio dos jogadores portistas que entraram numa espiral de manifestações contra a arbitragem acabando por prejudicar a concentração, o discernimento e a lucidez, factores que contribuíram para uma série de erros, no controlo da bola, no passe, na definição e na eficácia do remate.

Ao contrário, o Vitória apresentou-se compacto defensivamente, paciente e letal no aproveitamento dos erros portistas. Em três remates à baliza portista conseguiu os dois golos do triunfo e colocar Diogo Costa em sentido.

Galeno ainda reduziu aos 44 minutos, quiçá na melhor jogada dos dragões em todo o jogo.

O segundo tempo foi ainda pior. O FC Porto entrou muito ofensivo mas pouco esclarecido perante um adversário mais preocupado em defender a magra vantagem. O jogo ficou ainda mais confuso, mais despiques e mais desagrado portista com a arbitragem.

Esse desagrado teve consequências nefastas aos 69 minutos com uma atitude irresponsável do capitão Pepe que se excedeu nos protestos, tendo visto por isso o cartão vermelho  e deixado a sua equipa em inferioridade numérica..

A equipa, mesmo assim não deixou de lutar e procurar pelo menos o empate, mas fê-lo mais com o coração do que com a cabeça.

Derrota merecida pela incapacidade de apresentar futebol criterioso e lúcido e por falhar de forma clara nos golos sofridos.

domingo, 31 de março de 2024

DRAGÃO IMPREPARADO SOFRE NOVA DERROTA NO ESTORIL

 
















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto voltou a conhecer o sabor amargo da derrota, mais uma vez contra o Estoril, que se tem revelado uma besta negra para os Dragões, ainda que acolitados por outras bestas que confirmaram o lamaçal em que se encontra a classe dos assopradores de apito português, bem como dos pitosgas que olham para os ecrãs com lentes coloridas, influenciando os resultados dos jogos que lhes convém.

A equipa portista demonstrou hoje claramente que não se encontra preparada para ultrapassar este tipo de adversidades, deixando-se cair numa manifesta desorientação psicológica a ponto de perder a cabeça e a postura. Sei que não é fácil resistir a tanta incompetência, para não lhe chamar perseguição ou outra coisa ainda pior, tanto mais que sangue de Dragão é incomparável a sangue de barata, mas...

No regresso às competições nacionais depois do interregno para as selecções, Sérgio Conceição apostou mais uma vez no onze titular dos últimos jogos, sem qualquer alteração.






























O FC Porto entrou mais ou menos bem no jogo. Bem porque desde logo fez encostar o Estoril no seu último terço do relvado, face à dinâmica ofensiva imprimida, mas mal pela má definição no remate e sobretudo no último passe, a entregar a bola de forma ingénua, por vezes displicente, aproveitada pelo adversário para venenosos contra ataques, que obrigaram Diogo Costa a impor-se na sua baliza. 

Depois dos quinze minutos a equipa azul e branca desperdiçou menos passes mas foi confrangedor no remate à baliza adversária. Dos oito remates só dois foram enquadrados e só um não deu golo por mera infelicidade. Por essa razão a igualdade sem golos ao intervalo, aceitava-se.

No segundo tempo o FC Porto voltou a entrar algo desconcentrado, a voltar a perder bolas e a sofrer contra ataques perigosos que não deram em nada. Depois lá conseguiram acertar os movimentos e a criar perigo na área do Estoril, mas mais uma vez com pouca capacidade para introduzir a bola na baliza.

Eis senão quando, aos 58 minutos, a seita da APAF decidiu demonstrar de forma clara, inequívoca e despudorada ao que vinha. Lance claro de penalti cometido por Mangala sobre Francisco Conceição que o assoprador do assobio assinalou de imediato e largos minutos depois deu o dito por não dito, por influência do pitosga do VAR que o aconselhou a ver as imagens, acompanhadas da prosa do sabichão. Que pena essa lenga lenga não poder ser pública!

Caldo entornado. A equipa portista ficou psicologicamente afectada e até final do jogo foi um acumular de incidências pouco edificantes, de completo descontrolo, dos jogadores, dos técnicos, do assoprador, enfim, uma imagem rasteira do futebol português. 

Esta derrota não influi na luta pelo título, do qual os Dragões já haviam sido afastados com decisões similares, nos jogos com o Boavista, Rio Ave, Gil Vicente e Arouca, mas vai certamente complicar a luta pelo terceiro lugar.

Diogo Costa, Francisco Conceição e Pepê que viram o cartão vermelho (o nº11 já depois do jogo terminado) serão baixas para o próximo jogo da Taça de Portugal.