quinta-feira, 31 de agosto de 2023

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

A terceira jornada do campeonato nacional (Liga Portugal Betclic) proporcionou nova vitória portista, mais uma vez por 2-1. 

Este triunfo começou a construir-se apenas a partir do quarto minuto, dos dez de compensação, graças a um penalti cobrado com êxito por Galeno (91') e uma finalização oportuna e à ponta de lança do defesa cada vez mais concretizador da história do FC Porto, Iván Marcano (94').

Num jogo bastante complicado, adulterado por uma arbitragem habilidosa, com um golo de Taremi, anulado graças à colocação muito duvidosa das linhas de fora de jogo, ainda na primeira parte, os Dragões tiveram de cerrar os dentes e conseguir dar a volta ao resultado que teimava ser desfavorável.

Gonçalo Borges que tinha entrado aos 78 minutos a substituir João Mário, foi rasteirado dentro da área e Galeno não se fez rogado, cobrando com classe a respectiva grande penalidade (91').


Primeiro golo da temporada para o ala brasileiro e o 18º de Dragão ao peito, que o coloca na
123ª posição deste ranking, na companhia de Joaquim Machado (1945/46 a 1954/55 - 202 jogos), Júlio (1971/72 a 1982/83 - 77 jogos), Vital (1977/78 a 1979/80 -57 jogos), Jorge Couto (1989/90 a 1995/96 - 181 jogos), Aloísio (1990/91 a 2000/01 - 474 jogos) e Costinha (2001/02 a 2004/05 - 164 jogos).












































O segundo golo foi a repetição feliz do lance no jogo anterior frente ao Farense. Iván Marcano foi à área contrária desviar para o fundo das redes, um cruzamento de André Franco, dando vantagem aos Dragões, aos 94 minutos.


Segundo golo de defesa central portista, na temporada e o 30º de azul e branco. Mantem o 87º lugar do ranking, agora na companhia de Lopes Carneiro (1930/31 a 1938/39 - 100 jogos) , Edmilson (1995/96 e1996/97 - 85 jogos) e Toni Martínez (desde 2020/21 - 118 jogos).




















terça-feira, 29 de agosto de 2023

VENCER DE FORMA SOFRIDA PARECE SER DESTINO

 
















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto voltou a vencer, agora em Vila do Conde frente ao Rio Ave, em mais um jogo sofrido em que teve de dar a reviravolta no marcador, nos descontos.

O onze titular teve apenas uma alteração, em relação ao jogo anterior. Pepe, livre dos castigos, regressou à equipa, relegando Fábio Cardoso para o banco de suplentes.


























Os Dragões conheciam amplamente as dificuldades que iam encontrar nesta deslocação em que na época passada foram derrotados sem apelo nem agravo. Havia que encontrar o antídoto para que não se repetisse a história. A equipa portista, porém, ainda se encontra à procura de um futebol consistente, com critério e lúcido, que tarda a encontrar.

Repetem-se as perdas de bola em locais comprometedores, a tardia reacção à perda, a dificuldade em penetrar na área adversária, a má definição do último passe e o desbaratar de oportunidades flagrantes de golo. Atletas como Pepê, Galeno e Zaidu, por exemplo, conseguem alternar lances e intervenções de génio com outros absolutamente caricatos. Até Pepe e Diogo Costa, conseguiram pôr os cabelos em pé, aos mais calmos dos espectadores, com passes aos adversários, umas vezes e passes de risco, outras vezes, sem necessidade nenhuma.

Enfim, mais uma exibição cinzenta, sem brilho, perante uma equipa aguerrida, que se bate muito bem contra o FC Porto.

Mais um jogo em que os Dragões tiveram que suar as estopinhas para saírem vitoriosos, com Marcano a repetir o papel de herói, a fazer a reviravolta no resultado aos 94 minutos, arrecadando o prémio de Homem do Jogo. Gonçalo Borges, suplente utilizado e também ele decisivo, foi distinguido com o prémio Mérito e Valores Porto.





























Termino com uma breve apreciação da equipa de arbitragem que foi deplorável, principalmente no que diz respeito ao VAR. Um golo anulado ao FC Porto, de forma verdadeiramente escandalosa e dois penaltis absurdos (um para cada lado, valha-nos ao menos isso). Numa palavra, uma FANTOCHADA.

quarta-feira, 23 de agosto de 2023

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

O FC Porto voltou a sentir grandes dificuldades para vencer, agora frente ao SC Farense, no Dragão, em jogo da 2ª Jornada da Liga Portugal Betclic.

Toni Martínez e Iván Marcano, assinaram os dois golos portistas que garantiram a conquista de mais três pontos.

Os Dragões marcaram relativamente cedo (13') na materialização do ascendente que vinham a patentear. Recuperação da bola por Nico González próximo da grande área do Farense, com passe para Galeno e este a colocar em Toni Martínez, que em posição frontal disparou para o canto direito da baliza, rubricando um belo golo.


Segundo golo da temporada para o avançado espanhol e o 30º de Dragão ao peito que o mantém na 86ª posição deste ranking, mas agora na companhia de Lopes Carneiro (1930/31 a 1938/39 - 100 jogos) e Edmilson (1995/96 e 1996/97 - 85 jogos).




















Iván Marcano garantiu a vitória, aos 100 minutos (90'+10'), com um remate de cabeça com assistência de Gonçalo Borges. Marcano correu velozmente desde o meio campo portista para aparecer no momento certo e no local exacto a dar o rumo vitorioso na bola.


Primeiro golo da temporada para o central portista a reforçar a marca de defesa mais realizador da história portista, agora com 29 golos, que o coloca na 87ª posição.



domingo, 20 de agosto de 2023

VITÓRIA ARRANCADA A FERROS

 

















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto «arrancou» mais uma vitória, no seu estádio, frente ao SC Farense, num jogo muito complicado, só resolvido no términus do encontro e em cima do tempo de descontos.

O técnico Sérgio Conceição viu o jogo bem distante da área técnica, por castigo que continua a cumprir e assim ao abrigo das «mamonas assassinas» que o desejam «embalsamar». Sem poder contar com os castigados Pepe e Wendell, os lesionados Romário Baró, Evanilson e Gabriel Verón e, a partir de agora, Otávio transferido para o Al Nassr, pela módica quantia de 60 milhões (apenas 45 chegarão aos cofres portistas), foram 3 as alterações no onze titular. 
Zaidu, Nico González e Toni Martínez estiveram em vez de Wendell, Marko Grujic e Otávio.





Os Dragões entraram no jogo de forma muito prometedora. Rápidos, muito ofensivos e com Zaidu endiabrado a colocar em stress o lado esquerdo da defensiva algarvia. Esta entrada parecia indicar um jogo tranquilo que acabou por não acontecer, apesar das estatísticas apontarem uma superioridade gritante em todos os items. O FC Porto logrou marcar relativamente cedo (13 minutos), numa boa jogada de ataque concluída pelo codicioso Toni Martínez.

Foi quiçá o melhor período portista que ainda criou pelo menos mais duas boas oportunidades de marcar, negadas pela superior exibição do guardião contrário, primeiro a cabeceamento de Marcano (38') e logo a seguir a um belo remate de Toni Martínez.

No seu bloco baixo, mas sempre atento à possibilidade se sair em contra-ataque organizado, o Farense conseguiu duas chegadas à área portista muito perigosas. A primeira com a bola a bater no travessão (43') e a segunda a proporcionar o golo do empate (45'+1'), numa jogada em que a defensiva portista começou por aliviar de qualquer jeito, entregando a bola ao adversário, seguida de drible sobre Marcano à entrada da área, a permitir o remate vitorioso de Rui Costa, que ainda contou com um desvio ligeiro em Fábio Cardoso que aparecera em desespero a tentar anular o lance, toque que fez a bola subir e bater Diogo Costa.

Na sequnda metade os azuis e brancos voltaram a entrar fortes, mas mais uma vez o guardião Ricardo Velho negou o golo a remates de Galeno e Toni Martínez.

Depois os Dragões intranquilizaram-se ao contrário do Farense que começou a dividir mais o jogo, tornando-o mais emocionante. O golo rondou ambas as balizas com algumas perdidas a denunciar alguma precipitação mas também deficiências técnicas na abordagem aos lances. Quando o desespero toma conta o cérebro cede e perde a lucidez necessária para achar a melhor solução. A baliza algarvia estremeceu com um remate de João Mário (65'), com a barra a desviar a bola. 

O lema do Dragão é nunca desistir e lutar até ao fim. Correu alguns riscos com as substituíções. Zaidu, Nico, Taremi e João Mário foram dando os seus lugares a André Franco e Gonçalo Borges (67'), Fran Navarro (75') e Danny Namaso (86'), respectivamente. Essa mentalidade acabou por dar os frutos desejados já em tempo de descontos (90'+10'), com Gonçalo Borges a cruzar para e entrada oportuna do central mais goleador da história do FC Porto, de seu nome Ivan Marcano.

Estava assim consumada a vitória desejada e muito suada.

Ivan Marcano (Homem do Jogo) e João Mário (Mérito e Valores Porto) foram os premiados do jogo.



quarta-feira, 16 de agosto de 2023

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

O arranque da Liga Portugal Betclic 2023/24 (Campeonato nacional), proporcionou a primeira vitória portista, em Moreira de Cónegos, frente ao Moreirense, por 2-1.

Toni Martínez e Wendell foram os protagonistas, com os seus golos a provocar uma reviravolta no marcador. O FC Porto perdia o encontro a partir do minuto 51.

O avançado espanhol saiu do banco para cumprir toda a segunda parte, aproveitando com o oportunismo que se lhe reconhece, uma bela assistência de Fábio Cardoso, para repor a igualdade (1-1), em cima do minuto 67.


Primeiro golo portista na temporada, o 29º para Toni Martínez que sobe um lugar no ranking dos goleadores portistas. Ocupa agora a 86ª  posição de forma isolada.




















O golo da vitória portista surgiu aos 74 minutos, na sequência de uma boa jogada, com Otávio e Pepê a combinarem e a deixar a bola em Wendell em posição frontal à baliza, para um disparo colocado e certeiro.


Wendell chega ao 4º golo de Dragão ao peito, subindo mais de duas dezenas de lugares. É o 265º na companhia de um vasto pelotão com o mesmo número de golos.



segunda-feira, 14 de agosto de 2023

REVIRAVOLTA NA RAÇA, COM MUITO PARA MELHORAR

 
















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO

























O FC Porto venceu o Moreirense na sua deslocação a Moreira de Cónegos, num jogo em que as dificuldades esperadas foram mais que muitas, ao ponto de ter sido necessário uma reviravolta no marcador, assente mais na raça que na qualidade de jogo.

O técnico portista, afastado do banco por castigo, orientou a equipa à distância (talvez seja uma óptima opção para futuro, a fim de driblar a  perseguição a que tem sido sujeito, pelas equipas, pomposamente chamadas de arbitragem, que não passam de apitadores de 5ª categoria, como mais uma vez hoje ficou demonstrado. Só mudou a mosca...).

Foram 3 as alterações no onze titular que começou o encontro. Pepe (a cumprir castigo), Zaidu e Danny Namaso foram preteridos em favor de Fábio Cardoso, Wendell e João Mário.

























Nos primeiros trinta minutos os dragões andaram completamente perdidos em campo. Nada funcionou bem. A equipa não conseguia construir: Manifestava muitas dificuldades para se abeirar da área contrária, face ao bloco baixo do adversário. Faltava velocidade, ligação e criatividade. Muitas bolas perdidas a proporcionar chegadas perigosas à sua área defensiva, a fazer temer o pior.

Depois e até ao intervalo, os azuis e brancos, hoje só de azul, lá conseguiram rematar com algum perigo, mas o lance mais perigoso pertenceu ao Moreirense.

No segundo tempo a equipa apareceu mais predisposta, com Pepê a recuar à posição de defesa lateral, deixando João Mário no banco (ele que ainda está sem ritmo) para a entrada de Toni Martínez. Mas foi o Moreirense a abrir o activo, num lance furtuito e muito duvidoso. Quase que apostava que um lance similar na área contrária teria decisão diferente (o pitosga do VAR foi um tal de Rui Costa, capisci?).

A saída de Grujic (56') para a entrada de Baró, terá sido a força motriz para a busca de um futebol mais consistente e ambicioso. Não foi feliz pois lesionou-se pouco tempo depois (70'), mas foi decisivo na jogada do golo do empate (67' por Toni Martínez).

A busca da vitória acentuou-se e concretizou-se à passagem do minuto 74, por Wendell, com um remate colocado,

O defesa portista acabaria por ser expulso, aos 92 minutos, por acumulação de amarelos, em mais uma decisão arbitrária e pouco criteriosa do soprador do apito.

O FC Porto teve de se sujeitar a sete minutos em inferioridade numérica, fase que ultrapassou sem grandes sobressaltos.

Vitória difícil, com exibição ainda longe do aceitável para um candidato ao título.

Stephane Eustaquio (Homem do jogo) e Toni Martínez (Mérito e Valores Porto), foram os premiados deste jogo.

quinta-feira, 10 de agosto de 2023

DERROTA DA INEFICÁCIA

 
















FICHA DO JOGO































SISTEMA TÁCTICO

























Na abertura da temporada futebolística  em Portugal, o FC Porto deslocou-se a Aveiro para disputar o jogo da final da Supertaça Cândido de Oliveira, frente ao Benfica.

O defeso, como tem acontecido nos últimos anos, tem sido abordado pelo FC Porto de forma algo condicionada, em função das dificuldades financeiras em que o clube se deixou arrastar, impedindo de algum modo de fazer as contratações que a equipa necessita para reforçar o plantel, em posições em que nitidamente é deficitário.

Essa dificuldade tem porém o condão de obrigar a uma ida ao mercado de forma criteriosa e cirúrgica. Fran Navarro (avançado) e Nico González (médio) são para já os reforços garantidos a que se junta o regresso de Romário Baró (médio) que vai tentar convencer Sérgio Conceição a ficar no plantel. 

O técnico portista apostou assim numa equipa titular sem grandes alterações, relativamente aos jogos principais da pré temporada, apenas com a surpresa da inclusão de Danny Namaso em vez de Toni Martínez.

























Depois de um defeso em que a equipa adversária andou muito badalada nos órgãos de comunicação social, pelas aquisições sonantes concretizadas, os seguidores menos atentos estariam à espera de um jogo sem grande história, decidido facilmente pelos da capital.

Puro engano. O FC Porto subiu ao relvado disposto a discutir o troféu, com a categoria que lhe é reconhecida, pelos seus adeptos. Foi uma primeira parte de domínio esmagador em que só faltaram os golos, por manifesta ineficácia no remate. Galeno, Taremi e Otávio dispuseram de oportunidades soberanas para colorir o resultado e decidir o triunfo de forma clara.

No segundo tempo o treinador adversário fez a leitura correcta e procedeu a alterações que acabariam por alterar a tendência do encontro. O FC Porto não foi capaz de voltar a controlar o jogo e pior que isso entrou numa espiral de erros que ditaram uma derrota merecida, em função das ofertas bem aproveitadas pelo adversário.

Pepe acabou expulso, num lance tão disparatado quanto inadmissível. Sérgio Conceição foi também expulso, à conta da suas exuberantes reclamações.