DRAGÃO COLOCOU-SE A JEITO

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto andava a arriscar a derrota, com triunfos muito sofridos  e alguns conseguidos já em tempo de descontos. Ora esta acabou mesmo por acontecer, na deslocação a Lisboa no confronto contra o clube de todos os regimes.

Sérgio Conceição apresentou no onze titular duas alterações, relativamente ao jogo anterior. Baró e Pepê em vez de Iván Jaime e André Franco.

Tendo em conta que não assisti ao jogo, por me recusar a contribuir para uma televisão que entendo tratar-se de um orgão conduzido por alienados, os parcos comentários que se seguem, têm como suporte algumas imagens desse jogo.

Jogo que ficou marcado, mais uma vez por dualidade de critérios da arbitragem que poderão ter contribuído de alguma forma para esta derrota.

Ao contrário de alguns analistas a que tive acesso, não ponho em causa a expulsão de Fábio Cardoso, aos 19 minutos. Vi e revi o lance e entendo que a equipa de arbitragem esteve muito bem. O defesa portista tocou na bola com o pé esquerdo, mas levantou a perna direita, impedindo uma eventual fuga do jogador contrário, que se aproveitou para cair. Esta falta se fosse ao contrário e não tivesse esta decisão, ficaria muito incomodado.

O problema é que os árbitros portugueses em geral decidiram, há muito tempo, proteger a equipa do regime com leis especiais só para ela. Pinheiro já expulsou Eustaquio por dois pisões. O Bah, neste jogo pisou o Galeno e nem falta assinalou. Carmo cortou de forma limpa um lance na disputa com Rafa (tocou apenas na bola), levou o amarelo porque o avançado contrário simulou a falta. Pinheiro foi ver o lance, quiçá alertado pelo VAR, para mudar a cor do cartão? só pode! Aí o Pinheiro manteve a decisão com um gesto algo confuso (não houve nada ou não era vermelho?).

Mais tarde o guardião da casa derrubou Taremi e aí não houve coragem para assinalar a grande penalidade. Enfim, a arbitragem portuguesa a feder como muito bem sabe.

Enquanto a justiça portuguesa continuar a assobiar para o lado, deixando-se enredar pelas artimanhas e tentáculos de um polvo que tudo domina, o desporto português continuará a ser um forrobodó.

130 ANOS DO FC PORTO

Parabéns a todos os portistas pelos 130 anos desta enorme instituição nacional, que graças à superior direcção do presidente mais titulado do Mundo, se transformou num dos  melhores clubes deste planeta.

FC Porto a vencer desde 1893. 

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

A sexta jornada do campeonato nacional (Liga Portugal Betclic), proporcionou mais um triunfo portista, por 2-1, frente ao Gil Vicente, com destaque para Iván Jaime e Stephen Eustaquio, os marcadores de serviço pelos azuis e brancos.

Os Dragões marcaram cedo, logo aos 8 minutos. Wendell lançou Galeno na esquerda, o ala portista entrou na área driblou um adversário, flectindo ainda mais para a esquerda, cruzou rasteiro atrasado na direcção de Taremi, este, sem ângulo de remate deu um toque de calcanhar a solicitar a entrada de Iván Jaime que recolheu, enquadrou-se com a baliza e rematou colocado, a inaugurar o marcador.

Estreia a marcar nesta temporada e de Dragão ao peito, ele que chegou já em cima do fecho do mercado. Fecha por isso a extensa lista de marcadores de golos pelo FC Porto, na posição 443ª.

Stephen Eustaquio encerrou a contagem aos 91 minutos, na sequência de um livre cobrado por Wendell a que o luso-canadiano correspondeu com um golpe de cabeça certeiro que fez explodir a plateia do Dragão de alegria, por mais uma vitória.

Estreia a marcar nesta temporada mas com um acumulado de oito golos com a camisola do FC Porto. Sobe ao 193º posto deste ranking, na companhia de Carlos Pereira (1933/34 a 1940/41 - 154 jogos), Amaury (1965/66 - 30 jogos), Mihtarski (1991/92 e 1992/93 - 16 jogos), Toni (1991/92 a 1993/94 - 34 jogos), Paulinho Santos (1992/93 a 2002/03 - 316 jogos), Quinzinho (1995/96 e 1998/99 - 24 jogos), André André (2015/16 e 2016/17 - 70 jogos) e Danny Namaso (desde 2021/22 - 41 jogos)

DRAGÃO SOFRE MAS GANHA AO CAIR DO PANO

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

Com o regresso do FC Porto ao campeonato nacional (Liga Portugal Betclic), na recepção ao Gil Vicente, voltou o futebol menos positivo, um pouco à imagem do apresentado nas jornadas anteriores, pouco consistente, pouco criterioso e demasiado atabalhoado.

Sérgio Conceição continua a não poder contar com todo o plantel. Zaidu, Marcano, Evanilson, Dany Namaso e Veron, lesionados a que se juntou à última hora o capitão Pepe.

O onze titular sofreu duas alterações, com entradas de Fábio Cardoso e Wendell, relativamente ao jogo anterior em Hamburgo, em vez dos lesionados Pepe e Zaidu.

Voltou o futebol interno e com ele as dificuldades habituais dos Dragões conseguirem praticar o seu melhor futebol.

A equipa até entrou bem, muito pressionante e ofensivo. Marcou muito cedo, 8 minutos por Iván Jaime, numa jogada muito bem construída, mas rapidamente começou a resvalar para a mediocridade que tem caracterizado o futebol portista intramuros. 

Futebol inconsistente, sem lucidez, sem nexo, confuso, com perdas de bola frequentes, abordagens esquisitas, deficiências técnicas ao nível da recepção da bola e na colocação a longa distância, enfim, uma equipa a necessitar de muito trabalho para atingir um nível exibicional aceitável e digna de um candidato ao título.

Frente a um adversário a jogar sem complexos, bastante onanizado, ousado e com futebol criterioso e ligado, o FC Porto sentiu grandes dificuldades, sofreu o empate (37') e teve de se aplicar para não ver a vida a andar para trás.

Diogo Costa foi para mim o melhor homem em campo ao anular duas ou três tentativas minhotas, com outras tantas defesas de grande classe, a evitar a remontada do resultado por parte do Gil Vicente.

Sérgio Conceição meteu toda a carne no assador, a partir dos 70 minutos e acabou por ser feliz já em tempo de compensação (91'), quando Stephen Eustaquio marcou de cabeça o golo da vitória.

Eustaquio e Francisco Conceição foram os consagrados com os prémios de Homem do jogo e Mérito e Valores Porto, respectivamente.

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

Em Hamburgo o FC Porto iniciou a competição rainha do futebol europeu, da melhor maneira com uma vitória convincente que rendeu três golos.

Wenderson Galeno, em dose dupla e Mehdi Taremi foram os autores dos golos.

O marcador começou a funcionar relativamente cedo, mais precisamente aos oito minutos, após recuperação de Alan Varela, André Franco rematou forte, o guarda-redes afastou em esforço, sobrando a bola para Galeno, mais rápido no ataque à bola, atirar para o fundo das redes.

O Shakhtar empatou aos 13 minutos, mas a resposta portista não se fez tardar, com Galeno a bisar dois minutos depois, na sequência  de um erro defensivo ucraniano a fazer chegar a bola ao avançado portista que não se fez rogado.

Galeno leva três golos neste inicio de temporada (1 Campeonato nacional e 2 na Liga dos Campeões), com uma acumulado de 20 golos de Dragão ao peito (pela equipa principal), que o coloca na 109ª posição, agora na companhia de João Pinto (1981/82 a 1996/97 - 587 jogos) e Artur (1996/97 a 1998/99 - 92 jogos)

Aos 29 minutos foi Mehdi Taremi a molhar a sopa. Arrancada pela direita de Galeno a servir o ponta de lança portista a  desviar para as redes com um toque de classe.

Segundo golo de Taremi, nesta temporada (1 no Campeonato nacional e 1 na Liga dos Campeões), somando 82 golos com a camisola do FC Porto. Mantem a 16ª posição mas colou-se a José Maria (1949/50 a 1956/57 - 183 jogos).

DRAGÃO VESTIDO COM FATO DE CHAMPIONS

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto entrou com o pé direito na edição desta temporada da Champions League, vencendo os ucranianos do Shakhtar, em Hamburgo, casa emprestada por consequência da guerra no seu país.

Sem poder contar com os lesionados Iván Marcano e Evanilson e com o castigado Pepê, Sérgio Conceição não se refugiou em desculpas e apresentou as devidas soluções, voltando ao sietema táctico mais habitual. Assim, João Mário, Zaidu, Stephen Eustaquio e Mehdi Taremi, foram as novidades no onze titular, relativamente ao jogo anterior na Amadora, em detrimento de Iván Marcano, Gonçalo Borges, Evanilson e Fran Navarro.

Depois das exibições periclitantes, desde o começo da temporada, o FC Porto atingiu hoje um nível muito mais próximo do que sabemos ser capaz, perante um adversário que conheceu a sua primeira derrota.

Galeno esteve particularmente em evidência ao marcar dois golos e assistir para o terceiro.

A equipa conseguiu finalmente desbobinar um futebol consistente, mas ainda com alguns lapsos defensivos que obrigaram Diogo Costa a empenhar-se e a mostrar a sua inegável classe.

Foram cerca de 30 minutos de  futebol avassalador, período em que os Dragões construíram o resultado, por Galeno em dose dupla (8' e 15') e Mehdi Taremi (29'). 

Os azuis e brancos estavam empolgados e obstinados em dilatar o marcador, descurando em alguns momentos as melhores acções defensivas que tiraram do sério o técnico Sérgio Conceição ao ponto de  pedir cabeça aos seus jogadores.

Com o resultado em números confortáveis, o FC Porto aproveitou para controlar melhor o jogo durante a segunda parte e esteve mais perto de dilatar o marcador do que o seu adversário o reduzir. Zaidu já não regressou, por limitações físicas, dando o seu lugar a Wendell e mais tarde João Mário, também com queixas (cansaço) foi substituído para a estreia do mexicano Jorge Sanchéz. André Franco e Galeno haveriam de descansar mais cedo para as entradas de Gonçalo Borges e Francisco Conceição.

Vitória justa da melhor equipa com Galeno a ser considerado o Homem do Jogo e Alan Varela o Mérito e Valores Porto.

 

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Mehdi Taremi regressou aos golos, obtendo o solitário da vitória frente ao aguerrido Estrela da Amadora, aproveitando para mandar calar os alienados, xenófobos e racistas que destilam o seu ódio nos meios de comunicação social e redes sociais.

Pepe recuperou a bola a meio campo lançando de imediato para a entrada da grande área a solicitar o avançado portista. Taremi recolheu, evitou Miguel Lopes, fazendo a bola passar por entre as pernas, disparando de seguida. A bola ainda bateu no poste mas não resistiu beijar as malhas.

Primeiro golo da temporada e o 81º de Dragão ao peito. Mantém a 16ª posição do ranking dos goleadores portistas, de forma isolada.

TRIUNFO NA AMADORA COM MUITA ESTRELINHA

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

No regresso das competições nacionais de clubes, o FC Porto deslocou-se à Amadora para se confrontar com o Estrela local, clube recém chegado do segundo escalão do futebol nacional, conseguindo uma vitória suada e até algo lisonjeira, face à excelente prestação da equipa da casa, que pelo que jogou merecia algo mais.

E por falar em regresso, há que realçar o do treinador portista Sérgio Conceição, ao banco após 4 jornadas afastado por castigo.

Surpreendentemente a equipa portista apresentou-se com uma revolução, quer na formação do onze titular (oito alterações em relação ao jogo anterior), bem como no sistema táctico adoptado (3x5x2).

Pepe, David Carmo, Alan Varela, André Fanco, Iván Jaime, Gonçalo Borges, Evanilson e Fran Navarro, foram as novidades, em detrimento de João Mário, Fábio Cardoso, Wendell, Stephen Eustaquio, Nico González, Pepê, Toni Martínez e Mehdi Taremi.

Se a mudança táctica visava uma melhoria na forma de jogar da equipa portista, esse objectivo ficou bastante aquém já que o futebol praticado pelos Dragões enfermou pelas mesmas deficiências patenteadas desde que começou a temporada.

Os adversários já entenderam as dinâmicas portistas e apresentam-se, de forma geral, capazes de contrariar e tornar os jogos cada vez mais difíceis, ao ponto de discutirem o resultado até ao fim.

Na Reboleira, o Estrela da Amadora conseguir pôr em sentido a equipa portista, rubricando uma exibição interessante, obrigando os portistas a suar para segurarem a vitória, construída aos 29 minutos, por Taremi na sequência de uma falha de transição da equipa da casa.

É verdade que Gonçalo Borges desperdiçou quase escandalosamente o 2-0 que daria outra tranquilidade, mas o Estrela, nesse particular e durante todo o jogo, esbanjou uma mão cheia de outras tantas oportunidades para resolver o jogo a seu favor.

Foi um jogo mal conseguido do FC Porto que pode agradecer aos deuses a fortuna de não ter sofrido golos e sair da Amadora com três pontos.

À margem desta exibição descolorida, Pepe foi considerado o Homem do Jogo, Mehdi Taremi recebeu o prémio Mérito e Valores Porto e Diogo Costa, Clean Sheet, por não ter sofrido golos.

INTERNACIONAIS PORTISTAS

Mehdi Taremi esteve envolvido em dois jogos de preparação da sua selecção, o Irão, com jogos frente à Bulgária e Angola somando duas vitórias (0-1 e 4-0, respectivamente.)

O avançado portista cumpriu todos os minutos desses jogos, sendo o autor de dois golos frente a Angola.

Soma agora 71 internacionalizações, 26 das quais enquanto atleta do FC Porto.

INTERNACIONAIS PORTISTAS

No duplo confronto de Portugal, da qualificação para o Campeonato da Europa Alemanha/2024, Diogo Costa foi o único Dragão convocado por Roberto Martínez, tendo efectuado todos os minutos dos jogos frente à Eslováquia, em Bratislava, com vitória por 1-0, bem como frente ao Luxemburgo, em Loulé, com goleada por 9-0.

O guardião portista soma agora 16 internacionalizações, todas enquanto atleta do FC Porto.

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

A quarta jornada do campeonato nacional (Liga Portugal Betclic), jogada no Dragão frente ao Arouca, proporcionou acontecimentos caricatos, com foco obviamente na arbitragem, que é cada vez mais o calcanhar de Aquiles do futebol português.

À margem da polémica gerada, aproveitada e espremida até ao tutano pelos alienados do costume, espalhados pelos chiqueiros televisivos, jornais, rádios e redes ditas sociais, a equipa do FC Porto não foi além de um empate (1-1), cedendo surpreendentemente os dois primeiros pontos.

Mais uma exibição cinzenta, especialmente na primeira parte, algumas boas oportunidades desperdiçadas (bola na barra e penalti falhado), com o golo do empate a surgir já em tempo de descontos (119'), por Evanilson, na sequência de um cruzamento de Iván Jaime para a zona do segundo poste onde apareceu Gonçalo Borges a tocar de primeira para o coração da pequena área, com Evanilson muito rápido a desviar a bola para a baliza.

Primeiro golo da temporada para o avançado brasileiro, ele que surgiu neste jogo após lesão que o afastou dos anteriores.

Leva agora 36 golos de acumulado, de Dragão ao peito, subindo ao 71º lugar deste ranking, agora na companhia de Sanfins (1946/47 a 1950/51 - 97 jogos) e Ion Timofte (1991/92 a 1993/94 - 97 jogos).

DRAGÃO SEM SOLUÇÕES CEDE DOIS PONTOS

 

FICHA DO JOGO

SISTEMA TÁCTICO

O FC Porto cedeu os primeiros pontos no campeonato nacional (Liga Portugal Betclic), na recepção ao Arouca, num jogo marcado negativamente pela incrível e inadmissível actuação amadora e incompetente dos meios técnicos veiculados da cidade do futebol, a motivar um prolongamento desusado num jogo de futebol a par de decisões de arbitragem sem a possibilidade de verificação no monitor no estádio.

No onze titular surgiram duas alterações. Pepe, lesionado, cedeu o seu lugar a Fábio Cardoso e Zaidu, por opção técnica,  a Wendell.

As dificuldades portistas sentidas nos jogos anteriores voltou a ser uma realidade e, deste modo, frente a uma equipa que se apresentou no Dragão com a lição bem estudada, num bloco muito baixo (5x4x1), mas muito bem organizado e sempre bem a explorar o contra ataque, com desenvoltura e bola bem conduzida, a tarefa voltou a complicar-se, tanto mais que, durante a primeira parte dificilmente conseguiu importunar o último reduto do Arouca, pelo que o nulo ao intervalo se justificava, apesar de algumas boas oportunidades falhadas.

No segundo tempo, já com  Alan Varela e Evanilson nos lugares de Eustaquio e Toni Martínez, o FC Porto apareceu mais rápido, mais consistente e mais acutilante, mas continuou a patentear uma falta gritante de conclusão eficaz dos melhores lances de ataque.

A par disso cometeu alguns erros grosseiros nas imediações da sua área, permitindo ao adversário ganhar vantagem no marcador aos 83 minutos. A partir de então a equipa azul e branca voltou a perder o discernimento, passando a jogar mais com o coração do que com a cabeça.

A "engrenagem" da cidade do futebol (ou lugarejo do futebol?) também contribuiu para o desacerto geral, a obrigar a cenas caricatas (contacto por telemóvel), tempo interminável para tomarem decisões, a obrigar o tal prolongamento do jogo, nunca antes visto.

Mais uma vez a resiliência portista evitou a derrota, aos 109 minutos, por Evanilson, mas desta vez faltou o milagre da reviravolta.

A equipa de arbitragem ficou mais uma vez em cheque, com decisões perfeitamente incríveis. O golo do Arouca devia ser anulado por toque com o braço do marcador do golo, a falta sobre Wendell deixa muitas dúvidas se não seria penalti e os penaltis assinalados também carecem de melhor análise. Enfim, mais uma PALHAÇADA à tuga.