terça-feira, 30 de junho de 2020

VALEU O GOLO PARA MAIOR DISTANCIAÇÃO PONTUAL

















FICHA DO JOGO































SISTEMAS DE JOGO



















































O FC Porto aproveitou mais uma escorregadela das aves de rapina, ganhando o seu jogo em Paços de Ferreira, aumentando para 6 pontos a distância pontual.

O técnico portista voltou a ter de alterar o onze inicial, face à indisponibilidade de Sérgio Oliveira (afastado por acumulação de cartões amarelos), mas aproveitou para mexer em mais duas posições. Tomás Esteves e Luís Díaz foram relegados para o banco de suplentes, tendo sido escolhidos para os seus lugares Wilson Manafá e Danilo Pereira.
























Conhecendo já o resultado negativo do rival, os Dragões entraram com o objectivo de alargar distâncias, tentando fazer um jogo ao seu melhor nível. Apesar de ter conseguido ganhar vantagem no resultado logo aos 7 minutos, na sequência de um pontapé de canto cobrado do lado direito do ataque portista, por Alex Telles, o guardião pacense sacudiu a bola para o coração da área e Mbemba, no local certo, foi rápido a reagir rematando com direcção para o fundo das redes, os azuis e brancos fizeram uma exibição muito cinzenta.

O golo madrugador foi certamente um óptimo lenitivo para que os azuis e brancos pudessem colocar em campo toda a gama de potencialidades dos seus jogadores, em prol de um futebol agradável, lúcido, inteligente e porque não artístico.

Porém não foi isso que aconteceu. Frente a um adversário bem estruturado, tacticamente bem montado e sobretudo bastante consistente nas manobras defensivas, o FC Porto raras vezes conseguiu impor-se, perdendo-se numa toada trapalhona, pouco ou nada consistente, com muitas dificuldades de ligação do seu jogo, originando muitos passes perdidos, muitos lançamentos sem nexo, raras ocasiões perigosas, tornando o espectáculo numa luta pela posse da bola e pouco mais.

No segundo tempo, a combatividade da equipa da casa obrigou a equipa portista a ter de defender em alguns momentos para segurar a vitória.

Jogo pouco conseguido em que apenas se salvou o golos madrugador, suficiente desta vez para garantir 3 pontos importantes e deixar o 2º classificado ainda mais longe.

quinta-feira, 25 de junho de 2020

RANKING GOLEADORES PORTISTAS













ABÍLIO - Goleador Nº 315

Apontou 2 golos em 17 participações oficiais com a camisola principal do FC Porto, ao longo de duas temporadas ao seu serviço (1989/90 e 1990/91).

Abílio António Gomes Novais, nasceu no dia 24 de Junho de 1967, na Afurada, Vila Nova de Gaia.

Começou a sua formação no CD Candal na temporada de 1980/81, tendo passado a representar o FC Porto em 1984/85, no seu último ano de juniores.

A passagem aos seniores levou-o até ao UD Oliveirense (1985/86), para se fixar na equipa principal do Leixões durante 3 temporadas (1986/87 a 1988/89).

Nas duas épocas seguintes (1989/90 e 1990/91) Abílio juntou-se ao plantel do FC Porto, tendo sido contratado para o lugar de defesa direito.

























A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 4 de Fevereiro de 1990, no Estádio das Laranjeiras, em Paredes, frente ao Paredes, equipa que militava no 3º escalão nacional, em jogo a contar para a 4ª eliminatória da Taça de Portugal, com goleada portista por 5-0. Abílio saiu do banco para jogar toda a segunda parte, substituindo ao intervalo o médio defensivo André.

A primeira época foi complicada porque a qualidade e regularidade do seu concorrente, João Pinto, não lhe deram grandes hipóteses. Esteve apenas em 6 convocatórias, das 43 possíveis (1 como titular a tempo inteiro, 1 como titular substituído, 2 como suplente utilizado e 2 como suplente não utilizado).

Abílio não teve por isso muitas possibilidades de marcar golos. Ainda assim, começou por registar o seu nome na lista dos marcadores de golos, ao serviço do FC Porto, no dia 13 de Maio de 1990, no Estádio Municipal de Guimarães, frente ao Vitória local, em jogo da 33ª jornada do Campeonato nacional, com vitória portista por 2-0. Abílio alinhou no meio campo, concretizando o 2º golo azul e branco, aos 58 minutos.

Em baixo, uma das fotos possíveis a ilustrar uma das poucas titularidades do atleta:

























Na segunda temporada foi mais utilizado, porque o técnico Artur Jorge deslocou-o com mais frequência para a linha média.

Esteve então em 24 convocatórias, das 53 possíveis (6 como titular a tempo inteiro, 1 como titular substituído, 6 como suplente utilizado e 11 com não utilizado).

Conseguiu marcar mais um golo que aconteceu no dia 12 de Janeiro de 1991, no Estádio das Antas, frente ao Salgueiros, em jogo da 21ª jornada do Campeonato nacional, na vitória portista por 3-0. Abílio encerrou a contagem aos 88 minutos.










Da sua fraca utilização resultou a sua saída para o Salgueiros, clube que representou durante 7 temporadas em alto nível (1991/92 a 1993/94 e 1995/96 a 1998/99) com uma esporádica passagem pelo Belenenses em 1994/95. Foi por assim dizer o melhor período da carreira deste atleta.

Antes de encerrar a sua actividade ainda representou o Campomaiorense (1999/00), o Aves (2000/01) e o Leixões (2001/02 e 2002/03), abraçando de seguida a carreira de treinador.

PALMARÉS AO SERVIÇO DO FC PORTO (3 TÍTULOS):

1 Campeonato nacional (1989/90)
1 Taça de Portugal (1990/91)
1 Supertaça Cândido de Oliveira (1989/90)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Zeroazero.pt


quarta-feira, 24 de junho de 2020

EM NOITE DE S. JOÃO, SÓ DEU DRAGÃO

















FICHA DO JOGO































SISTEMAS DE JOGO


















































O FC Porto recebeu e goleou o Boavista, voltando a isolar-se na tabela classificativa, beneficiando da derrota do clube do regime.

Os Dragões entraram no relvado conhecendo já o resultado negativo do seu rival e dispostos a conquistar os 3 pontos, frente a mais um adversário que se apresentou com um sistema táctico pouco ou nada ambicioso, muito recuado lá atrás com uma linha de 5 defesas, quatro médios muito recuados e um avançado perdido no relvado, tal qual o adversário da anterior jornada (Aves).

Não foi portanto de admirar que os azuis e brancos tivessem tomado conta das operações desde o apito inicial, tentando construir o seu jogo ofensivo de forma a derrubar a muralha defensiva do adversário.

Na primeira parte voltou a ficar evidente as dificuldades de penetração sentidas pela turma portista, muito por culpa da fraca intensidade, de um ritmo pausado e de um futebol muito previsível e fácil de anular. Ainda assim, o resultado poderia ter funcionado por duas vezes, a primeira à passagem do minuto 13, quando Pepe cabeceou com intencionalidade, fazendo a bola passar muito perto do poste e depois, aos 39 minutos com Corona a falhar o alvo também por pouco.

No segundo tempo Sérgio Conceição deixou Tomás Esteves e Luis Díaz no banco, fazendo entrar Manafá e Uribe.

A equipa entrou mais rápida e consistente, começando a criar grandes dificuldades na defensiva do Boavista, obrigando-a a cometer uma série de erros que viriam a ser fatais.

Marega abriu o activo na conclusão de uma jogada construída com arte e engenho, aos 53 minutos e quatro minutos depois, em novo lance bem congeminado, Dulanto cometeu grande penalidade sobre Marega que o árbitro prontamente sancionou. Alex Telles apontou e não perdoou (60').

Oito minutos depois, em mais uma jogada de profundidade, Marega aparece solto na direita, entrou na área, cruzou e Dulanto meteu a mão à bola, provocando nova penalidade. Artur Soares Dias foi peremptório, o Var confirmou e Sérgio Oliveira dilatou o resultado para 3-0.

Estava encontrado o vencedor da partida já que o Boavista nunca foi capaz de contrariar a forte tendência ofensiva portista.

Marega selou o resultado final (84'), depois de um roubo de bola a meio campo, o jovem Fábio Vieira lançou o maliano que frente ao guarda-redes não falhou.

Goleada em noite de S. João, num jogo que o FC Porto começou com muitas dificuldades de penetração, para na segunda parte dar uma imagem completamente diferente para melhor.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

DÉFICIT DE TALENTO DITOU PERDA DE PONTOS

















FICHA DO JOGO































SISTEMAS DE JOGO


















































O FC Porto voltou a desiludir ao empatar com a equipa mais fraca do Campeonato e lanterna vermelha da classificação.

Privado dos defesa laterais Manafá e Alex Telles, ambos a cumprir castigos, de Marcano, lesionado até ao final da temporada, Sérgio Conceição pode contar com o regresso de Otávio optando por utilizar o jovem Tomás Esteves na lateral direita,  em estreia absoluta na Liga, confiando a lateral esquerda ao central Diogo Leite, sentando Marega no banco de suplentes.

Frente a uma equipa completamente arrumada lá atrás, com uma linha de 5 defesas apoiados em três médios muito recuados e dois dianteiros que quase nunca conseguiram sair do seu meio campo, não foi difícil aos azuis e brancos tomarem conta do jogo, assumindo todas as iniciativas ofensivas, levando as estatísticas para valores quase escandalosos entre equipas da liga principal do futebol português.

Porém nada disso foi suficiente para conseguir o desejado triunfo, muito por culpa da falta de talento manifestado durante toda a partida, por jogadores que fazendo parte de uma equipa grande, candidata à conquista de títulos, tem de ser exigido concentração, lucidez, competência, capacidades física e mental e ainda eficácia.

Neste jogo os jogadores portistas não foram capazes de sair de uma vulgaridade tão gritante quanto incompreensível. Assim será muito complicado lutar por qualquer objectivo.

Para mim tratou-se de um dos piores jogos a que assisti e durante o qual me apeteceu por várias vezes virar costas. Só não desisti por ter sempre aquela estúpida fé que num ou noutro momento surgiria um laivo de talento capaz de alterar o rumo dos acontecimentos.

Basta de tanta mediocridade. Começa a ser um sacrilégio ver tanta incompetência.


quinta-feira, 11 de junho de 2020

TRIUNFO DIFÍCIL E DE NOVO A LIDERANÇA ISOLADA

















FICHA DO JOGO































SISTEMAS DE JOGO


















































O FC Porto voltou aos triunfos e também à liderança isolada (agora com 2 pontos de vantagem), ao bater no Dragão o Marítimo, beneficiando do empate da equipa do regime em Portimão.

Esta jornada teve como novidade a alteração da lei das substituições, sendo possível a partir de agora 5 alterações desde que efectuadas em 3 momentos do jogo.

O técnico portista voltou a ser obrigado a mexer no onze titular em função do impedimento por castigo do médio Otávio mas também da incorporação de Alex Telles, impedido que esteve, também por castigo, na jornada anterior. Com a entrada do lateral brasileiro, Manafá surgiu na ala direita, permitindo o adiantamento de Corona.

O jogo começou bem para os azuis e brancos que lograram chegar cedo ao golo (6') num lance de génio de mexicano. Manafá executou um lançamento lateral junto à área adversária, Pepe ganhou nas alturas tocando de cabeça, aparecendo Corona a discutir o lance com um adversário. A bola ficou ao seu alcance e numa rotação pouco provável, o mexicano rematou surpreendendo tudo e todos.

Os dados estavam lançados para uma exibição tranquila, mas os insulares vinham dispostos a vender cara a derrota. Criaram logo de seguida duas boas oportunidades, uma das quais resultante de um passe de Sérgio Oliveira para um adversário, provocando um contra-ataque perigoso que só não deu golo por imperícia do remate de Maeda.

Foi uma primeira parte em que de viu bom futebol de parte a parte, mas com os avançados portistas muito apáticos e pouco eficazes.

Marchesín que frente ao Famalicão falhou nos dois golos sofridos, desta vez evitou o empate com uma defesa soberba a um grande remate de Tagueu.

Após o intervalo o Marítimo surgiu mais atrevido, dividindo mais o jogo mas sem criar grandes oportunidades para igualar o resultado. O FC Porto por sua vez não foi capaz de impor com clarividência o seu futebol, cada vez mais cinzento e menos lúcido. 

Marega (em nítida baixa de forma) abriu as substituições portistas aos 72 minutos, para a estreia de Fábio Vieira. Uribe, Soares e Diogo Leite completaram o naipe e o golo espreitou por duas vezes (uma por Fábio Vieira e outra por Soares).

Vitória magra, difícil, trabalhosa mas justa.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

PANDEMIA AFECTOU A COMPETÊNCIA

















FICHA DO JOGO





























SISTEMAS DE JOGO



















































O FC Porto não foi feliz no reatamento do Campeonato Nacional (Liga NOS), após 86 dias de paragem forçada pela pandemia que afectou e continua a afectar o País, averbando a sua 3ª derrota na competição, que vai certamente ditar a perda da liderança.

O técnico Sérgio Conceição não pode contar com Marcano por lesão, Alex Telles a cumprir castigo e Nakajima por outras razões, sendo por isso obrigado a fazer as respectivas alterações. Os eleitos foram Pepe, Wilson Manafá e Luis Díaz.

Frente a um Famalicão bem organizado na sua defensiva, os Dragões desde logo tomaram conta das operações, dominando completamente o jogo e criando durante toda a primeira parte 3 boas ocasiões para se adiantarem no marcador. Marega, Soares e Luis Díaz desperdiçaram situações, atirando contra o guardião contrário, com tudo para fazerem o golo.

Essas falhas na concretização acabariam por ser fatais tanto mais que hoje a defensiva portista se mostrou muito permeável, permitindo dois golos impensáveis, principalmente o primeiro, uma oferta em bandeja de ouro da parte de Marchesín!

Jesús Corona ainda conseguiu empatar (1-1) relançando a esperança de uma reviravolta no marcador que não viria a acontecer por manifesta incompetência de toda a equipa que fez uma segunda parte deplorável.

O arbitro esteve de acordo com o esperado, errando uma série de decisões que poderiam inclusivamente reflectir-se no resultado (ou então não).

Mais uma vez fica no ar a pergunta: Para que serve o vídeo-árbitro?