segunda-feira, 30 de setembro de 2013

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 24












EMIL KOSTADINOV - Goleador nº 24

Apontou 61 golos, em 168 jogos oficiais, durante as 4 épocas (1990/91 a 1994/95, sendo que nesta última apenas disputou 4 jogos sendo de seguida transferido) que esteve ao serviço do FC Porto.

Émile Lubtchov Kostadinov, nasceu em 12 de Agosto de 1967, em Sófia, na Bulgária. Tendo em conta que foi já objecto de análise neste blogue, na rubrica INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS), editada em 19 de Março de 2012, convido os fieis seguidores a recordar aqui, a sua biografia completa.

Apenas queria acrescentar que Kostadinov vestiu a camisola do FC Porto pela primeira vez, em jogos oficiais, em 07 de Agosto de 1990, no Estádio José Gomes, na Amadora, em jogo da 1ª mão da Supertaça Cândido de Oliveira, que o FC perdeu por 2-1, com o golo portista da sua autoria. Esteve também no jogo da 2ª mão, ajudando o FC Porto a reverter o resultado (3-0), conquistando assim o seu primeiro título nacional.


































Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar; Revista Dragões.

sábado, 28 de setembro de 2013

120º ANIVERSÁRIO DO FC PORTO - A VENCER DESDE 1893



























O FC Porto comemora hoje o seu 120º aniversário. Idade considerável e bem aproveitada para o enriquecimento do seu historial, somando uma quantidade excepcional de títulos e troféus, que o Museu, inaugurado hoje, não deixará de ilustrar profusamente.























PARABÉNS A ESTE GRANDIOSO CLUBE QUE SEMPRE SOUBE HONRAR O EMBLEMA, A BANDEIRA E AS SUAS FIGURAS MAIS CARISMÁTICAS.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

OUTRA VEZ DIREITO POR LINHAS TORTAS, MAS DE SINAL CONTRÁRIO















FICHA DO JOGO

























EQUIPA TITULAR























Da esquerda para a direita, em cima: Helton, Fernando, Mangala, Jackson Martinez, Danilo e Otamendi; Em baixo: Quintero, Licá, Josué, Lucho Gonzalez e Alex Sandro.



Os árbitros não acertam. Agora foi Pedro Proença a influenciar o resultado do jogo, restituindo ao FC Porto o que Rui Silva tinha tirado no Estoril. Mas vamos ao jogo.

Em vésperas de aniversário, com as bancadas engalanadas a preceito, os Dragões subiram ao relvado com duas novidades no onze inicial, Quintero  para o lugar de armador de jogo, fazendo com que Lucho Gonzalez actuasse mais recuado e Josué a dividir-se entre o meio campo e as alas, ora à direita, ora à esquerda, em constantes trocas com Licá.























Os azuis e brancos, hoje com o equipamento alternativo (todo branco com pormenores dourados), comemorativo dos 120 anos do Clube, entraram bem, assumindo o comando do jogo, desta vez com grande qualidade de passe e boas desmarcações, conseguindo jogadas de excelente recorte técnico a que só a finalização não correspondeu, apesar das quatro soberbas oportunidades para marcar. Aos 5 minutos Mangala serviu na perfeição Jackson, à entrada da área, com o avançado a recolher e a controlar bem a bola, atirando forte contra o poste; Aos 16 minutos Otamendi rematou à meia volta, obrigando Douglas a defender com a ponta da luva, a bola ressaltou para Lucho que de pronto disparou, mas contra o corpo do guardião; Aos 22 minutos Jackson abriu a rasgar para Lucho que apareceu na cara de Douglas, mas mais uma vez atirou contra o seu corpo; E aos 27 minutos Licá rematou forte cruzado, fazendo a bola sair rente ao poste mais distante de Douglas.

Foi assim durante toda a primeira parte com os atletas a demonstrarem as suas qualidades e a fazer esquecer as fracas exibições de jogos anteriores.

O nulo do resultado ao fim da primeira parte era imensamente injusto face à esmagadora superioridade patenteada em todos os capítulos do jogo.

No segundo tempo tudo se alterou, principalmente a partir do golo aos 51 minutos, nascido de uma grande penalidade inventada pelo árbitro Pedro Proença, por pretensa falta de Luís Rocha sobre Quintero. Em minha opinião, a falta não existe, porque é o jogador portista que promove o contacto.

























Josué, com toda a serenidade, inaugurou o marcador, golo que assinalou o retrocesso na qualidade do futebol portista. Do meio campo para a frente o FC Porto nunca mais conseguiu ser consistente nem foi capaz de controlar o jogo. A equipa entrou num espiral de passes perdidos, de lances confusos, de recepções de bola deficientes, de incapacidade de construir e de chegar à baliza contrária com perigo. Lembro-me apenas de um remate cruzado de Josué, aos 89 minutos, que obrigou Douglas a uma defesa espectacular.

Valeu à equipa nesse período o maior acerto de toda a defesa, que em bloco, foi evitando o maior assédio vimaranense à sua baliza, não dando quaisquer hipóteses de êxito.

Jogo de duas faces, com vitória justa, muito pela boa primeira parte. Destaque para os belos apontamentos de Quintero e para a segurança do sector defensivo, que hoje esteve irrepreensível.



quinta-feira, 26 de setembro de 2013

QUE O ESPÍRITO DE ANIVERSÁRIO ESTIMULE À FESTA


Em jogo antecipado da 6ª Jornada da Liga Zon Sagres, o FC Porto vai receber esta Sexta-feira o Vitória de Guimarães. É um reencontro entre as duas equipas, depois do primeiro jogo da época, a contar então para a Supertaça Cândido de Oliveira, que os Dragões venceram por claros 3-0.

Os momentos actuais das equipas alteraram-se e agora, o FC Porto parece ter perdido fulgor e qualidade, indicando estar mais fraco (não adianta enterrar a cabeça na areia), ao invés do seu adversário que tem vindo a fazer um percurso de franco crescimento.

Espera-se portanto um Vitória muito mais competitivo, capaz de colocar sérias dificuldades aos tricampeões nacionais.

Em período de aniversário do Clube, era bom que a turma azul e branca proporcionasse aos seus fieis seguidores um espectáculo digno da festa, porém, as últimas exibições fazem desconfiar da capacidade actual para o conseguir. Cabe aos atletas desmentirem esta desconfiança.

Para já a liderança é um facto indesmentível, ainda que agora mais de perto ameaçada.

O Sporting de Braga aproveitou o deslize portista no Estoril e está a apenas 1 ponto de diferença.

As chamadas do lateral uruguaio Jorge Fucile e do médio brasileiro Carlos Eduardo são as maiores novidades na convocatória promovida pelo técnico Paulo Fonseca. Herrera e Ricardo foram desta vez os preteridos.

Maicon continua a recuperar da sua lesão, enquanto Izmaylov tem sido dispensado para tratar de assuntos de natureza familiar.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS

EQUIPA PROVÁVEL

COMPETIÇÃO: Liga Zon Sagres 2013/14 - 6ª Jornada
PALCO DO JOGO: Estádio do Dragão - Porto
DATA E HORA DO JOGO: Sexta-feira, 27 de Setembro de 2013, às 20:00 h
ÁRBITRO NOMEADO: Pedro Proença - A.F. Lisboa
TRANSMISSÃO: SportTvLive

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

DRAGÃO CATEDRÁTICO - SABIA QUE...
















... fez no dia 20 de Setembro, 57 anos que o FC Porto se estreou nas provas da UEFA?


A estreia internacional oficial do FC Porto, aconteceu na temporada de 1956/57, sob a égide da UEFA, como representante português na então designada Taça dos Clubes Campeões Europeus.

O sorteio ditou como adversário os espanhóis do Atlético de Bilbau, abrindo o confronto no Estádio das Antas.

Aos seis minutos, pontapé de Gaínza, frango de Acúrsio. José Maria ainda empatou, entrando para a história como o marcador portista do primeiro golo europeu. Canito fez o resultado final, mas no ar pairou um sabor amargo de injustiça. O FC Porto tinha sido melhor mas não conseguiu materializar essa superioridade. 

O treinador adversário, ao abandonar o Estádio das Antas, não escondeu a sua preocupação, relativamente ao jogo da segunda mão.

JOGO 1




















Em San Mamés, o FC Porto voltou a demonstrar classe e superioridade. Esteve por duas vezes em vantagem no marcador e só um penalty falso como judas, precipitou a derrota, pois os jogadores portistas reagiram mal a essa decisão, ameaçando abandonar o relvado. O jogo esteve suspenso por 7 minutos, Virgílio foi expulso, a equipa azul e branca acabou por ponderar e voltar ao jogo.

A partir daí, o ânimo portista ficou gravemente afectado, o jogo perdeu qualidade, os nervos e a indignação apoderaram-se dos atletas e os bascos aproveitaram para passar para a frente do marcador. Pouco depois Jaburú foi também expulso.

Arteche, o marcador dos três golos do Atlético, no final, reconheceu a superioridade do FC Porto, a sorte que tinham tido, afirmando que os Dragões tinham sido a melhor equipa que tinha actuado em Bilbau nos últimos seis anos.

JOGO 2




















JOGADORES UTILIZADOS NOS DOIS JOGOS






terça-feira, 24 de setembro de 2013

EQUIPAS DO PASSADO - DÉCADA DE 80

ÉPOCA 1986/87

O "TRI" era para todos os portistas a palavra de ordem da nova época futebolística. A conquista do terceiro campeonato consecutivo significaria, desde logo, a concretização de um feito sem precedentes, então, no historial do Clube. Era mais que um slogan, era uma meta perfeitamente ao alcance da equipa comandada por Artur Jorge.

Os Dragões reforçaram-se e mantiveram os principais jogadores da época anterior, por isso essa convicção crescia.




















Plantel inicial - Da esquerda para a direita, em cima: Quim, Paulo Ricardo, Cerqueira, Lima Pereira, Mlynarczyk, Zé Beto, Amaral, Celso, Elói, André, Celestino e Festas; Ao meio: José Luís (massagista), Eurico, Juary, Eduardo Luís, José Neto (adjunto), João Mota (adjunto), Artur Jorge (treinador), Octávio (adjunto), Jaime Pacheco, Sousa, Futre e Rodolfo Moura (massagista); Em baixo: Agostinho (roupeiro), Frasco, Bandeirinha, Madjer, Paquito, Jaime Magalhães, Fernando Gomes, João Pinto, Semedo, Vermelhinho, Inácio, Laureta e Fernando Brandão (roupeiro).

A entrada no campeonato não foi fulgurante como se esperava, e ao fim da terceira jornada o FC Porto ocupava a terceira posição, resultante de dois empates e uma vitória. A jogar sempre fora de casa, por causa das obras de rebaixamento do relvado e implantação de um novo lanço de bancadas, a equipa foi-se dividindo entre Braga e Vila do Conde para efectuar os jogos caseiros. Aliás só à 7ª jornada foi possível voltar a pisar o novo relvado das Antas.

Os azuis e brancos despediram-se de 1986 com uma vitória, em Elvas, concluindo a primeira volta no comando da classificação, em parceria com o Benfica. Porém, o início da segunda volta foi no entanto desfavorável. Derrota na Luz contra o principal candidato, seguida de empate em Guimarães, começaram a tornar complicado o objectivo de chegar ao título, ainda por cima porque valores mais altos se levantavam. A equipa teve de lutar sempre contra um ambiente de hostilidade por parte de um amplo sector da Comunicação Social que temia o assalto portista à hegemonia do futebol nacional.

A verdade é que o FC Porto acabou a prova na 2ª posição, registando nos 30 jogos, 20 vitórias, 6 empates, 4 derrotas, 67 golos marcados, 22 sofridos e somando 46 pontos, menos 3 que o Benfica.

A carreira na Taça de Portugal, outro dos objectivos portista não concretizado, foi quase um sonho perfeito, desfeito nas meias-finais, nas Antas, pelo Sporting, após prolongamento.

O único título nacional da época veio através da Supertaça Cândido de Oliveira. Jogada em duas mãos, o FC Porto começou por receber o Benfica, nas Antas, onde não conseguiu melhor que um empate (1-1) e não faltou quem se arriscasse a fazer profecias.

Mas, na segunda mão, na Luz, a superioridade portista veio ao de cima em todo o seu esplendor, espelhado no resultado, com números esclarecedores (2-4).
























O grande momento da época foi mesmo o desfecho da Taça dos Campeões europeus. O dia 27 de Maio de 1987 constituiu um marco histórico na vida do Clube, afinal a concretização de um sonho.

Depois de uma trajectória quase perfeita, onde sofreu apenas um único percalço, em Ostrava, na Checoslováquia, frente ao Viktovice (derrota por 1-0), o FC Porto qualificou-se para a sua segunda final europeia (depois de Berna, para a Taça das Taças) e para defrontar mais um dos «tubarões» europeus, o poderoso Bayern de Munique.

A jogar em Viena de Áustria, paredes meias com a Alemanha, os bávaros puderam contar com um apoio esmagador dos seus apaniguados que ocuparam mais de dois terços dos lugares disponíveis do Estádio do Prater.

Os azuis e brancos sentiram o ambiente e durante a primeira parte não conseguiram libertar o seu habitual futebol, sofreram a pressão do adversário e um golo aos 24 minutos. Quando saíram para o intervalo a derrota estava já dada como certa pela maioria que assistia ao jogo.

O regresso dos balneários demonstrou que tal avaliação tinha sido prematura e arriscada. É que a turma portuguesa transfigurou-se e espalhou no relvado austríaco o perfume e a magia do melhor do seu melhor futebol. Foi uma exibição de luxo, ilustrada com dois belos golos, o primeiro de calcanhar, marcado por um mago da bola chamado Madjer.

No final, os portugueses vibraram com esta magnífica e justa vitória, com a certeza de que o FC Porto passara a ser um Grande da Europa. 


FICHA DO JOGO




























A propósito desta epopeia, recomendo a leitura do artigo por mim publicado no blogue em 26 de Março de 2008, com o nome de A CONQUISTA DA EUROPA.




















Equipa titular que entrou no Estádio do Prater: Da esquerda para a direita, em cima Mlynarczyk, Eduardo Luís Celso, Inácio, Jaime Magalhães e João Pinto; Em baixo: Madjer, Quim, André, Sousa e Futre.



































(Clicar no quadro para ampliar)

No conjunto das 4 provas em que o FC Porto esteve envolvido, num total de 47 jogos, Artur Jorge utilizou 25 atletas, aqui referenciados por ordem decrescente dessa utilização: João Pinto (45 jogos), André e Eduardo Luís (43), Fernando Gomes (41), Celso e Futre (39), Jaime Magalhães e Madjer (33), Paulo Ricardo (32), Sousa e Zé Beto (28), Frasco (27), Juary (26), Jaime Pacheco (25), Mlynarczyk (20), Inácio e Lima Pereira (17), Eloy (12), Bandeirinha (11), Laureta (10), Casagrande (9), Quim, Semedo e Vermelhinho (8) e Festas (7).

OUTRAS EQUIPAS POSSÍVEIS DESSA ÉPOCA




















Da esquerda para a direita, em cima: Lima Pereira, Mlynarczyk, Semedo, Celso, Baideirinha e Juary; Em baixo: Sousa, Casagrande, Madjer, Eloy e Laureta.






















Da esquerda para a direita, em cima: Eduardo Luís, Jaime Magalhães, Celso, Inácio, João Pinto e Zé Beto; Em baixo: André, Fernando Gomes, Jaime Pacheco, Quim e Futre

Fontes: Revistas Dragões, Baú de Memórias, de Rui Anjos e Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 23












LISANDRO LOPEZ - Goleador Nº 23

Apontou 63 golos em 150 jogos oficiais, ao serviço do FC Porto, durante quatro épocas (2005/06 a 2008/09).

Lisandro Lopez, nasceu no dia 2 de Março de 1983, em Rafael Obligado, na Argentina.

Tendo em conta que este atleta foi já objecto de análise, neste blogue, em 10 de Setembro de 2012, na rubrica «INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS)», convido os leitores a recordar a sua biografia completa aqui.
























Apenas acrescentar que este atleta assinou contrato com o Al-Gharafa, do Catar, para a época de 2013/14.

Fonte: Base de dados actualizados de Rui Anjos.

domingo, 22 de setembro de 2013

ÁRBITRO DO AVIÁRIO ESCREVE CERTO POR LINHAS TORTAS















FICHA DO JOGO

























O FC Porto cedeu os primeiros pontos na sempre complicada deslocação ao Estoril, mantendo-se ainda assim na liderança isolada do campeonato.

Paulo Fonseca apresentou o onze titular que se previa, com Defour a ocupar o seu lugar no meio campo, como tem sido habitual.

Era necessário descomplicar o jogo mas os tricampeões nacionais nunca mostraram argumentos para o fazer. É evidente a perda gradual de rendimento, que vem afectando o nível exibicional da equipa, que a torna numa equipa lenta, previsível e pouco inspirada. O seu futebol é inconsistente  com muitos atrasos de bola, pouca qualidade de passe, problemas na recepção da bola, originando imensas dificuldades de ligação de jogo.

Frente a um adversário organizado e ambicioso, os azuis e brancos passaram por enormes sustos, durante toda a partida. O Estoril acabou por ser a equipa a desperdiçar as melhores oportunidades do encontro. Nesse particular, Luís Leal foi um autêntico quebra cabeças para os defensores portistas.

Mas foram os Dragões os primeiros a chegar à vantagem, por Licá, que aproveitou da melhor maneira uma fífia de um defensor contrário, que ao falhar a recepção de bola a deixou à mercê do oportuno avançado portista.

Nove minutos depois, Rui Silva, o árbitro de aviário nomeado para a direcção deste jogo decidiu fazer justiça no resultado, apontado uma grande penalidade, por falta de Otamendi cometida claramente fora da área. Evandro não se fez rogado e a igualdade no marcador estava reposta.

O jogo partiu-se com os estorilistas sempre mais perigosos na abordagem da área.

Depois do intervalo, a futebol portista melhorou um pouco, especialmente pelo melhor ritmo e velocidade e em mais uma assistência de luxo, Lucho Gonzalez colocou a bola redondinha para Jackson Martinez facturar.























Esperava-se, com esta nova vantagem, que o FC Porto tomasse definitivamente conta do jogo, mas surpreendentemente ou talvez não, o que aconteceu foi uma nova investida do Estoril que voltou a empatar, num lance em que a posição do endiabrado Luís Leal, é no mínimo duvidosa. Porém, mais uma vez, o empate era imensamente merecido. 

O FC Porto voltou a passar por dificuldades e o terceiro golo rondou a sua baliza. No final empate lisonjeiro, num jogo em que o árbitro de aviário foi figura de proa.

O meu destaque vai para o único jogador que esteve à altura do emblema que enverga: Lucho Gonzalez, pois claro.

sábado, 21 de setembro de 2013

TORNAR FÁCIL O DIFÍCIL








De regresso às lides de carácter nacional, os Tricampeões nacionais vão deparar-se com uma deslocação que se adivinha complicada e onde os Dragões costumam ter imensas dificuldades. Trata-se de defrontar o Estoril, equipa que se encontra a disputar a Liga Europa, dotada de argumentos suficientes para vender cara a derrota.

Para segurar a liderança isolada, o FC Porto tem de colocar em campo o melhor do futebol que é capaz de produzir e de que tem andado arredado, nos últimos encontros, apesar de contar por vitórias todos os jogos disputados até ao momento.






















A chamada do médio internacional belga Steven Defour, que esteve ausente por castigo na jornada europeia, é a principal nota de destaque na lista de convocados do técnico Paulo Fonseca, que regista ainda as saídas de Fucile e Izmaylov, relativamente à anterior convocatória para o jogo de Viena.

Maicon continua indisponível e a recuperar da entorse no tornozelo esquerdo, contraída frente ao Gil Vicente.

LISTA COMPLETA DOS CONVOCADOS




















EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: Liga Zon Sagres 2013/14 - 5ª Jornada
PALCO DO JOGO: Estádio António Coimbra da Mota - Estoril
DATA E HORA DO JOGO: Domingo, 22 de Setembro de 2013, às 20:15 h
ÁRBITRO NOMEADO: Rui Silva - A.F. Vila Real
TRANSMISSÃO: SportTtv1

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

PLANTEL 2013/14

Fechadas as contas do mercado com saldo positivo e casos pendentes resolvidos, os Dragões arrumaram a casa para enfrentar, pelo menos até Dezembro, altura em que se abre nova janela de transferências, assumindo um plantel de 25 atletas:













































































Abdoulaye e Tiago Rodrigues foram emprestados ao Vitória de Guimarães, Iturbe ao Hellas Verona e Djalma ao Konyaspor.

Sereno rescindiu e Kléber foi colocado na equipa B.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

VENCER SEM CONVENCER















FICHA DO JOGO


























O FC Porto cumpriu a sua obrigação, vencendo aquela que parece ser a equipa mais fraca do seu grupo, ainda que com uma exibição a roçar o miserável e onde só a jogada que deu o golo foi das poucas positivas que os Dragões conseguiram construir.

Paulo Fonseca fez subir ao relvado molhado e escorregadio do Hernst Happel a equipa que era prevista, com Josué no lugar do castigado Defour.

A equipa portista entrou lenta, desconcentrada e complicativa, raras vezes acertando o último passe, perdendo frequentemente na luta directa e sem argumentos para contrariar a melhor organização adversária. 

Nunca conseguiu ascendente e viveu toda a primeira parte a perder bolas, a tentar suster a contra-ataque austríaco e a conceder facilidades perto da sua área.

A equipa era uma sombra de si própria. Parecia jogar sem raça, sem determinação, sem talento, sem inspiração e sem ambição. O empate parecia ser o resultado que lhe agradava, não justificando o favoritismo que previamente lhe era dado. Só a ineficácia no remate da equipa da casa lhe garantiu sair para o intervalo com as suas redes incólumes.

No segundo tempo verificou-se uma melhoria pouco acentuada, especialmente pela acção mais esclarecida de «El Comandante» que conseguiu finalmente alguns pormenores de luxo, entre os quais a finalização da única jogada com princípio, meio e fim e que garantiu a vitória no jogo.





















Muita parra e pouca uva, numa exibição preocupante, a confirmar o decréscimo de rendimento já verificado na segunda parte do último jogo do campeonato.

Lucho Gonzalez foi o homem do jogo pelo excelente golo que marcou e por me parecer ter sido o único que tentou remar contra a maré.



ENTRAR COM COMPETÊNCIA E AMBIÇÃO








Vai começar a competição mais importante da Europa de Clubes. O FC Porto mais uma vez vai estar presente com a ambição de sempre, lutar pela melhor performance possível, o que quer dizer, passar a fase de grupos e depois seja o que Deus quiser.

Nas últimas temporadas os Dragões não têm conseguido ultrapassar os oitavos-de-final e só em 2008/2009 conseguiram chegar aos quartos-de-final. Muito dificilmente esta bitola será ultrapassada.

Incluído num grupo muito equilibrado, os tricampeões nacionais vão ter de apresentar argumentos para fazerem boa figura. Apesar das saídas de Moutinho e James, a equipa parece ter ficado mais equilibrada, pelo acerto que aparentemente terá feito nas aquisições efectuadas. Ora esta competição é o palco perfeito para aferir com toda a propriedade dessa justeza.

Desde já, o técnico Paulo Fonseca surpreendeu com as escolhas efectuadas dos atletas para este jogo. Diego Reyes e Izmaylov foram chamados e constituem as principais novidades na lista dos convocados.

O jovem central mexicano beneficia da lesão sofrida por Maicon frente ao Gil Vicente, enquanto o médio russo faz a sua estreia esta época entre os eleitos do técnico portista.

Para além de Maicon, também Defour não está disponível devido a castigo que transita da época passada, quando foi expulso em Málaga.

LISTA COMPLETA DOS CONVOCADOS




















EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: Champions League - Fase de Grupos - 1ª Jornada - Grupo G
PALCO DO JOGO: Estádio Ernst Happel - Viena - Áustria
DATA E HORA DO JOGO: Quarta-feira, 18 de Setembro de 2013, às 19:45 h
ÁRBITRO NOMEADO: Craig Thomson - Escócia
TRANSMISSÃO: SportTv1