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quarta-feira, 25 de setembro de 2019

RANKING GOLEADORES PORTISTAS













CELSO - Goleador portista Nº 299

Apontou dois golos em 87 jogos oficiais, pela equipa principal do FC Porto, ao longo de 4 temporadas ao seu serviço (1972/73, 1973/74 e 1976/77, 1977/78).

Celso Luís de Matos, nasceu no dia 1 de Agosto de 1947, no Rio de Janeiro, Brasil.

Chegou a Portugal por intermédio dos responsáveis do Boavista, no ano de 1969, tendo feito parte do plantel principal durante três temporadas (1969/70 a 1970/71), jogando com regularidade.

Médio defensivo possante fisicamente e de uma entrega ao jogo impressionante, não deixou de causar boa impressão aos responsáveis do FC Porto que o contrataram para integrar o plantel de 1972/73, sob o comando técnico do chileno Fernando Riera.

























A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 10 de Setembro de 1972, no Estádio das Antas, frente ao Sporting, em jogo da 1ª jornada do Campeonato nacional, com derrota por 0-1.

Apesar da temporada incaracterística, com altos e baixos, o médio brasileiro ganhou o lugar e esteve em 33 jogos do FC Porto, dos 39 possíveis nas diversas competições.

A sua posição no terreno não lhe permitia aparecer com frequência em zonas de finalização, pelo que apenas apontou dois golos, o primeiro dos quais no dia 11 de Março de 1973, no Estádio Municipal de Guimarães, frente ao Vitória local, em jogo da 23ª jornada do Campeonato nacional, que terminou com um empate a um golo. Celso repôs a igualdade aos 60 minutos, evitando a derrota portista.

O seu segundo golo e último enquanto atleta do FC Porto, aconteceu no dia 10 de Junho de 1973, no Estádio das Antas, frente ao União de Coimbra, em jogo da 30ª jornada e última do Campeonato nacional, que terminou com a vitória portista, por 3-0. Celso apontou o 2º golo do encontro, aos 43 minutos.

Na temporada seguinte (1973/74), com a mudança do comando técnico (Riera deu o seu lugar ao húngaro Bela Guttmann), Celso não conseguiu convencer o novo treinador, sendo apenas utilizado em sete partidas.

Segue-se uma imagem que ilustra uma das poucas titularidades de Celso nessa temporada, esta no dia 9 de Setembro de 1973, no Estádio do Restelo, frente ao Belenenses, em jogo a contar para a 1ª jornada do Campeonato nacional:
























No final da temporada deixou o FC Porto, regressando ao Boavista, então treinado pelo «mestre» José Maria Pedroto, para fazer duas temporadas de sonho que culminaram com a conquista de duas Taças de Portugal.

Ora na temporada de 1976/77, Jorge Nuno Pinto da Costa aceitou o cargo de Director do Departamento de futebol com a missão de contratar o seu amigo e treinador que tão competentemente dirigia a equipa do Bessa, missão que cumpriu escrupulosamente.

Pedroto regressava a uma casa que conhecera muito bem com jogador, trazendo consigo o também ele regressado Celso.

O atleta fez duas temporadas em bom estilo, venceu títulos nacionais (ver abaixo palmarés), naturalizou-se português e representou a Selecção nacional, também treinada por Pedroto (clicar aqui).













Na época de 1978/79 regressou ao Boavista, depois de uma arreliadora lesão, onde quase não jogou para ir acabar a carreira no Brasil ao serviço do Goiás (1980).

Palmarés ao serviço do FC Porto (2 títulos):

1 Taça de Portugal (1976/77)
1 Campeonato nacional (1977/78)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Zeroazero.pt.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ANOS 70) - II PARTE

Fernando Gomes - 45º internacional: Estreou-se pela Selecção nacional A em 9 de Março de 1975, com uma vitória por 2-1, frente à Selecção de Goiás, um Estado brasileiro, num jogo particular disputado na Goiânia. Representou a Selecção Portuguesa por 48 vezes, ao serviço da qual marcou 13 golos. Fez parte da Selecção que participou na fase final do Campeonato do Mundo de 1986, no México.

Atleta proveniente das camadas jovens, cedo começou a vestir de azul e branco. O seu nome está associado a alguns dos maiores feitos do FC Porto, o Clube que ama e serviu (ainda serve, agora noutras funções) com devoção.

Goleador dos mais talentosos que pisaram os relvados mundiais, emérito cabeceador, mas também exímio rematador com ambos os pés, possuidor de sentido de oportunidade e posicional, frieza, espontaneidade no remate e capacidade técnica raros, fizeram dele um dos melhores pontas de lança de todos os tempos do futebol português.

Para além dos Dragões, representou ainda o Sporting de Gijon (Espanha) e o Sporting Clube de Portugal.

No F.C. Porto foi campeão nacional por cinco vezes, tendo ganho ainda uma Taça dos Campeões Europeus, uma Supertaça Europeia, uma Taça Intercontinental e três Taças de Portugal.

Marcou 318 golos no campeonato português, 288 dos quais pelo FC Porto, sendo o maior goleador de sempre e uma das mais populares figuras deste Clube. Ganhou seis vezes o troféu de melhor marcador nacional e foi por duas vezes o melhor marcador europeu, ganhando por isso a alcunha de «Bi-Bota de Ouro».

Octávio Machado - 46º internacional: Vestiu a camisola portuguesa por 20 vezes (10 pelo Vitória de Setúbal e 10 pelo FC Porto). Jogava no Vitória quando se estreou pela Selecção nacional, em 21 de Novembro de 1971, frente à Bélgica, com um empate (1-1), em Lisboa, jogo a contar para o Campeonato da Europa.

Vinculado ao FC Porto desde 1975/76, continuou na Selecção nacional, tendo realizado o seu primeiro jogo, em 12 de Novembro de 1975, frente à Checoslováquia, no Porto, com idêntico resultado ao da estreia (1-1).

O «Palmelão» acompanhou as grandes mudanças no Clube, protagonizadas por Pinto da Costa e José Maria Pedroto, participando na conquista da Taça de Portugal (1976/77) e na quebra do longo jejum do título nacional, ao fim de 19 anos (1977/78).



Arsénio Rodrigues Jardim (Seninho) - 47º internacional: Quatro vezes internacional, estreou-se frente à Itália, com derrota por 3-1, num jogo amigável disputado em Turim, a 7 de Abril de 1976.

Angolano de nascença, ingressou no FC Porto em 1969, acabaria por ser prejudicado por uma comissão militar obrigatória, que cumpriu na terra onde nasceu. Regressou em 1974, constituindo a «arma secreta» do treinador brasileiro Aymoré Moreira e o «talismã» de Pedroto.

Foi um dos principais responsáveis por uma surpreendente e fantástica eliminação do Manchester United, da Taça dos vencedores das Taças. O protagonismo aí evidenciado valeu-lhe um contrato milionário para jogar no lendário Cosmos, dos E.U.A.

Venceu a Taça de Portugal em 1976/77 e os Campeonatos nacionais de 1977/78 e 1978/79.

Luís de Matos (Celso) - 48º internacional: Três vezes internacional, realizou o jogo de estreia em 16 de Outubro de 1976, no Porto, frente à Polónia, com derrota por 2-0, em jogo de qualificação para o Campeonato do Mundo.

Foi o primeiro jogador brasileiro a naturalizar-se para jogar na nossa Selecção. Considerado um dos melhores trincos do futebol português, Pedroto trouxe-o do Boavista para representar o FC Porto, no ano em que ambos transitaram para o nosso Clube.

Foi campeão nacional em 1977/78.

(Continua)
Fontes: European Footeball; História oficial do FC Porto, de Alfredo Barbosa; FC Porto - Figuras e Factos 1893-2005, de J.Tamagnini Barbosa e Manuel Dias.