domingo, 22 de setembro de 2013

ÁRBITRO DO AVIÁRIO ESCREVE CERTO POR LINHAS TORTAS















FICHA DO JOGO

























O FC Porto cedeu os primeiros pontos na sempre complicada deslocação ao Estoril, mantendo-se ainda assim na liderança isolada do campeonato.

Paulo Fonseca apresentou o onze titular que se previa, com Defour a ocupar o seu lugar no meio campo, como tem sido habitual.

Era necessário descomplicar o jogo mas os tricampeões nacionais nunca mostraram argumentos para o fazer. É evidente a perda gradual de rendimento, que vem afectando o nível exibicional da equipa, que a torna numa equipa lenta, previsível e pouco inspirada. O seu futebol é inconsistente  com muitos atrasos de bola, pouca qualidade de passe, problemas na recepção da bola, originando imensas dificuldades de ligação de jogo.

Frente a um adversário organizado e ambicioso, os azuis e brancos passaram por enormes sustos, durante toda a partida. O Estoril acabou por ser a equipa a desperdiçar as melhores oportunidades do encontro. Nesse particular, Luís Leal foi um autêntico quebra cabeças para os defensores portistas.

Mas foram os Dragões os primeiros a chegar à vantagem, por Licá, que aproveitou da melhor maneira uma fífia de um defensor contrário, que ao falhar a recepção de bola a deixou à mercê do oportuno avançado portista.

Nove minutos depois, Rui Silva, o árbitro de aviário nomeado para a direcção deste jogo decidiu fazer justiça no resultado, apontado uma grande penalidade, por falta de Otamendi cometida claramente fora da área. Evandro não se fez rogado e a igualdade no marcador estava reposta.

O jogo partiu-se com os estorilistas sempre mais perigosos na abordagem da área.

Depois do intervalo, a futebol portista melhorou um pouco, especialmente pelo melhor ritmo e velocidade e em mais uma assistência de luxo, Lucho Gonzalez colocou a bola redondinha para Jackson Martinez facturar.























Esperava-se, com esta nova vantagem, que o FC Porto tomasse definitivamente conta do jogo, mas surpreendentemente ou talvez não, o que aconteceu foi uma nova investida do Estoril que voltou a empatar, num lance em que a posição do endiabrado Luís Leal, é no mínimo duvidosa. Porém, mais uma vez, o empate era imensamente merecido. 

O FC Porto voltou a passar por dificuldades e o terceiro golo rondou a sua baliza. No final empate lisonjeiro, num jogo em que o árbitro de aviário foi figura de proa.

O meu destaque vai para o único jogador que esteve à altura do emblema que enverga: Lucho Gonzalez, pois claro.

1 comentário:

  1. Acho que é uma análise realista e fiel do que aconteceu na Amoreira, onde o FC Porto não esteve, claramente; à altura do estatuto de superioridade em relação ao adversário, contribuindo este mau comportamento para um agravamento das expectativas que os adeptos alimentam quanto à força da equipa, nesta época.

    DRAGÃO, SEMPRE!

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