FICHA DO JOGO
EQUIPA TITULAR
Da esquerda para a direita, em cima: Helton, Fernando, Mangala, Jackson Martinez, Danilo e Otamendi; Em baixo: Quintero, Licá, Josué, Lucho Gonzalez e Alex Sandro.
Os árbitros não acertam. Agora foi Pedro Proença a influenciar o resultado do jogo, restituindo ao FC Porto o que Rui Silva tinha tirado no Estoril. Mas vamos ao jogo.
Em vésperas de aniversário, com as bancadas engalanadas a preceito, os Dragões subiram ao relvado com duas novidades no onze inicial, Quintero para o lugar de armador de jogo, fazendo com que Lucho Gonzalez actuasse mais recuado e Josué a dividir-se entre o meio campo e as alas, ora à direita, ora à esquerda, em constantes trocas com Licá.
Os azuis e brancos, hoje com o equipamento alternativo (todo branco com pormenores dourados), comemorativo dos 120 anos do Clube, entraram bem, assumindo o comando do jogo, desta vez com grande qualidade de passe e boas desmarcações, conseguindo jogadas de excelente recorte técnico a que só a finalização não correspondeu, apesar das quatro soberbas oportunidades para marcar. Aos 5 minutos Mangala serviu na perfeição Jackson, à entrada da área, com o avançado a recolher e a controlar bem a bola, atirando forte contra o poste; Aos 16 minutos Otamendi rematou à meia volta, obrigando Douglas a defender com a ponta da luva, a bola ressaltou para Lucho que de pronto disparou, mas contra o corpo do guardião; Aos 22 minutos Jackson abriu a rasgar para Lucho que apareceu na cara de Douglas, mas mais uma vez atirou contra o seu corpo; E aos 27 minutos Licá rematou forte cruzado, fazendo a bola sair rente ao poste mais distante de Douglas.
Foi assim durante toda a primeira parte com os atletas a demonstrarem as suas qualidades e a fazer esquecer as fracas exibições de jogos anteriores.
O nulo do resultado ao fim da primeira parte era imensamente injusto face à esmagadora superioridade patenteada em todos os capítulos do jogo.
No segundo tempo tudo se alterou, principalmente a partir do golo aos 51 minutos, nascido de uma grande penalidade inventada pelo árbitro Pedro Proença, por pretensa falta de Luís Rocha sobre Quintero. Em minha opinião, a falta não existe, porque é o jogador portista que promove o contacto.
Josué, com toda a serenidade, inaugurou o marcador, golo que assinalou o retrocesso na qualidade do futebol portista. Do meio campo para a frente o FC Porto nunca mais conseguiu ser consistente nem foi capaz de controlar o jogo. A equipa entrou num espiral de passes perdidos, de lances confusos, de recepções de bola deficientes, de incapacidade de construir e de chegar à baliza contrária com perigo. Lembro-me apenas de um remate cruzado de Josué, aos 89 minutos, que obrigou Douglas a uma defesa espectacular.
Valeu à equipa nesse período o maior acerto de toda a defesa, que em bloco, foi evitando o maior assédio vimaranense à sua baliza, não dando quaisquer hipóteses de êxito.
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