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quarta-feira, 16 de abril de 2014

ANEDÓTICO DESCALABRO















FICHA DO JOGO

























Sabia-se que não ia ser fácil segurar a magra vantagem de 1 golo, alcançada no Dragão. Sabia-se que a equipa portista teria de apelar às suas melhores qualidades para conseguir sair da Luz com um resultado capaz de assegurar a presença no Jamor. Sabia-se também que esta equipa do FC Porto continua numa onda de más prestações. O que não era fácil de imaginar era esta tendência para um descalabro tão anedótico.

Luís Castro que tinha poupado alguns dos jogadores considerados nucleares para poder contar com eles, em pleno, para este jogo, fez alinhar aqueles que considera serem os mais capazes, neste momento. 





















Só que este grupo de jogadores está muito longe de poder formar uma equipa, na verdadeira acepção do seu significado. «Aquilo» que deambulou no relvado escorregadio da Luz, equipado de azul e branco, não passou de um grupo à deriva, sem Norte, sem comando, sem a mínima noção do que fazer com a bola, sem carácter, sem capacidade, sem competência, sem garra, sem chama, sem ambição, sem ponta por onde se pegue. Uma nulidade a roçar o ridículo, o anedótico.

«Aquela coisa», equipada de azul e branco entrou em campo assustada, encolhida, atrofiada, por vezes displicente e incapaz de pôr a inteligência a funcionar. Futebol sem ligação, como quase sempre esta época, incapacidade para organizar as acções ofensivas e, perdas de bola constantes a provocarem contra-golpes a que se somaram as habituais «abébias» defensivas.

Logo aos 3 minutos, uma perda de bola a meio-campo originou uma acção atacante do adversário, com Danilo adiantado a obrigar o central mexicano Diego Reyes a tentar, sem êxito, cobrir o buraco. Cruzamento efectuado para o 1º poste, com Sálvio a aparecer como uma flecha, a rematar ao lado, perante a passividade de Mangala, que se deixou antecipar.

Seguiram-se uma série de cantos sucessivos (creio que 7), ainda que em metade deles Jardel tenha carregado Fabiano, com a complacência do «querido» Pedro Proença.

Os Dragões experimentaram imensas dificuldades para sacudir a pressão benfiquista e neste quadro, a perda da vantagem conseguida no Dragão foi fácil e rapidamente anulada à passagem do minuto 17. Ataque pela esquerda, cruzamento para o 2º poste e golo, assim com toda a facilidade. Ninguém a tentar evitar o cruzamento e depois Alex Sandro, ligeiramente atrasado, preferiu abordar o lance com o pé quando deveria tentar com a cabeça e Fabiano a ser surpreendido e algo mal batido.






















O FC Porto tentou reagir mas sempre de forma inconsistente, até que aos 28 minutos o defesa Siqueira viu o duplo amarelo seguido do cartão vermelho, por ter «ceifado» Quaresma.

Pensava-se que a partir desse momento os azuis e brancos teriam todas as condições para voltar a ganhar vantagem. A verdade é que conseguiram travar o ímpeto atacante do adversário, passou a ter mais a bola, mas sem capacidade para criar jogadas de perigo efectivo na área dos lisboetas, pelo que o intervalo surgiu sem mais alterações no resultado.

No reatamento o FC Porto continuou na sua tentativa de criar perigo, mas a bola passou de pé para pé, para os lados e para trás, sem criatividade, sem imaginação, sem lances de ruptura e portanto sem perigo.

O golo do empate surgiria aos 52 minutos num trabalho magnífico e individual de Varela, culminando com um remate certeiro pelo meio das pernas de Artur (talvez a única coisa positiva da equipa portista em todo o jogo).


















A jogar com mais um elemento, conseguido o empate e com o adversário a necessitar de marcar dois golos para seguir em frente, parecia o cenário ideal para garantir um lugar no Jamor. Seria se «aquela coisa» que equipou de azul e branco fosse realmente uma equipa coesa, solidária, organizada, competente e ambiciosa.

Assim, o que se assistiu a seguir foi a um colapso, a um anedótico descalabro. É verdade que começou por ter o dedo do «querido» Pedro Proença que se deixou «comer» pelo teatro de Sálvio, assinalando uma grande penalidade inexistente, que os benfiquistas aproveitaram, voltando ao comando no marcador.

Nada estaria perdido se «aquela coisa» de azul e branco vestida fosse uma equipa. Assim, o festival do anedotário nacional continuou pujante e ridículo até ao golo de André Gomes, que fez o que quis dos alegadamente defesas portistas, fazendo levantar o estádio.

A partir daqui acabou o futebol para se entrar na fase do desespero de uns e da matreirice dos outros. O «querido» Proença ainda quis ser figura mais preponderante, expulsando Jesus, Luís Castro e Quaresma.

Derrota e eliminação merecidas numa época para esquecer onde a culpa não pode morrer solteira.

Fica a faltar a Taça da Liga e a defesa do 3º lugar do Campeonato. Quanto ao primeiro destes dois objectivos, eu quero que se lixe a Taça, embora gostasse que «aquela coisa» que vestiu de azul e branco, ainda tivesse alguma réstia de orgulho para vencer este mesmo adversário e se apresentasse na final, o que reputo de pouco provável. Quanto ao último objectivo seria escandaloso não consegui-lo.  

terça-feira, 15 de abril de 2014

QUE SEJAM VERDADEIROS DRAGÕES








Em período prolongado de jogos ao meio e ao fim da semana, o FC Porto quase não tem tempo para recuperar e preparar o jogo seguinte, e o próximo é no estádio da Luz, onde a equipa portista vai tentar avançar para a final da Taça de Portugal.

Já afastado do título nacional e da Liga Europa, as migalhas que ainda sobram são as duas taças (de Portugal e da Liga), que não salvarão a época, mas atenuariam de algum modo o descalabro.

A vantagem é de apenas 1 golo, margem presumivelmente insuficiente que obrigará os Dragões a terem uma atitude positiva perante o jogo e o adversário.

Falta saber se em termos emocionais a equipa já digeriu o escândalo de Sevilha e se estará à altura de enfrentar com ambição e competência os próximos campeões nacionais.

Luís Castro tem gerido com alguma coragem e competência os esforço do plantel, nesta fase de acumulação de jogos e oxalá os atletas poupados saibam corresponder da melhor forma à confiança neles depositada.

Assim, são naturais os regressos à lista dos convocados, de Danilo, Diego Reyes, Herrera e Quaresma, alguns dos quais apontados ao onze titular. De fora ficaram desta vez, Víctor Garcia, Abdoulaye e Kelvin.

QUADRO COMPLETO DO CONVOCADOS




















EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: Taça de Portugal - Meias-finais - 2ª Mão
PALCO DO JOGO: Estádio da Luz - Lisboa
DATA E HORA DO JOGO: Quarta-feira, 16 de Abril de 2014, às 20:45 h
ÁRBITRO NOMEADO: Pedro Proença - A.F. Lisboa
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SportTv1

terça-feira, 25 de março de 2014

MOMENTO PARA MOSTRAR A FORÇA DO DRAGÃO








Completamente afastado da discussão do título nacional, resta ao FC Porto lutar pela conquista das outras provas em que ainda é candidato. A Taça de Portugal é apenas uma delas e por isso espera-se dos ainda tricampeões nacionais muita determinação, empenho, inteligência e competência para abordar o próximo jogo com maior confiança e ambição.

Esta fase da prova vai ser discutida em duas mãos pelo que se aguardam dois jogos complexos e de algum equilíbrio.

De regresso ao lote dos convocados, depois de cumprir castigos, estão Danilo, Fernando e Quaresma, três importantes reforços, nucleares na manobra portista. São de resto as alterações em relação à convocatória anterior, ficando de fora Mikel, Josué e Kelvin.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS




















EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: Taça de Portugal - Meias-finais - 1ª Mão
PALCO DO JOGO: Estádio do Dragão - Porto
DATA E HORA DO JOGO: Quarta-feira, 26 de Março de 2014, às 21:00 H
ÁRBITRO NOMEADO: Marco Ferreira - A. F. Madeira
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SportTv1

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

VITÓRIA COM FUTEBOL SEM QUALIDADE















FICHA DO JOGO

























EQUIPA TITULAR






















Da esquerda para a direita, em cima: Fabiano, MAngala, Diego Reyes, Herrera, Jackson Martinez e Danilo; em baixo: Quaresma, Defour, Licá, Carlos Eduardo e Alex Sandro.

O FC Porto cumpriu a sua tarefa de seguir em frente na Taça de Portugal, num jogo de mau futebol em que os defeitos patenteados ao longo desta época foram quase uma constante.

Paulo Fonseca apostou num onze titular com algumas alterações, como se previa, chamando ao onze os pouco habituais Diego Reyes, Herrera e Licá, não falando do guardião Fabiano, que vem sendo utilizado sistematicamente nesta prova. Os Dragões entraram no jogo com a desorganização que já vem sendo habitual, permitindo que o seu adversário controlasse o jogo até próximo do minuto 70.

Até lá, o FC Porto teve sempre muitas dificuldades para ligar o seu jogo, afundando-se na mediocridade que vem sendo a imagem de marca desta época, falhando consecutivamente nas acções mais básicas do futebol: Recepção e domínio da bola, passe, colocação, ocupação de espaços, visão de jogo, rapidez de pensamento e execução, enfim, em tudo aquilo que faz a diferença entre uma boa equipa de outra vulgar. Os azuis e brancos interpretaram a vulgaridade.

O Estoril, bem mais organizado e competente, criou as melhores oportunidades, marcou primeiro, controlou e impôs o ritmo de jogo que mais lhe convinha.

O empate surgiu numa jogada de insistência, com cruzamento de Herrera, sob a esquerda a solicitar a entrada de Jackson que falhou, creio que tocado em falta por um defensor estorilista, a bola sobrou para o guarda-redes que não foi capaz de a segurar, surgindo então Quaresma a rematar para as redes. Lance numa primeira fase bem congeminada pelo médio mexicano, mas depois com concretização algo feliz.




















A igualdade ao intervalo era ainda assim um resultado bastante lisonjeiro para os azuis e brancos, que ainda tiveram o azar de perder Carlos Eduardo aos 21 minutos, por lesão.

A segunda metade não foi muito diferente e, como já referi, só a partir do minuto 70, os jogadores portistas despertaram verdadeiramente para o jogo, começando então a ser mais rápidos, mais criativos, mais perigosos, mas muito precipitados e perdulários.

A bola passou a rondar com maior frequência a área adversária e então sim, o público que perdera a paciência, com a péssima exibição portista, passou a acreditar e a incitar a equipa.

Foi o melhor período do futebol portista que ainda assim pecou pelas constantes más opções, fruto da ansiedade para chegar ao golo. Jackson, nesse particular, esteve desastrado.

O golo salvador haveria de chegar pelos pés do argelino Ghilas, que 4 minutos depois de ter entrado a render Quaresma e quando o prolongamento parecia ser inevitável, apareceu com toda a oportunidade ao segundo poste, a emendar um cruzamento de Alex Sandro.




















Estava consumada a reviravolta no resultado e o consequente apuramento para as meias-finais da prova.

A equipa escusava de ter passado pelas dificuldades que enfrentou se tivesse tido, durante todo o jogo a mesma atitude que teve nos últimos 20 minutos.

Uma coisa é certa, a jogar desta forma o FC Porto arrisca-se a fazer um resto de época desolador, com consequências previsivelmente nefastas.

Em termos colectivos a equipa foi um fracasso quase completo. A defesa voltou a comprometer, o meio campo esteve quase sempre complicativo, sem organização nem criatividade e o ataque muito precipitado e perdulário. Em termos individuais, os laterais têm obrigação de render muito mais. Os centrais, hoje Reyes e Mangala, falta ao mexicano a agressividade que sobra ao francês. Na linha média Defour andou perdido, Carlos Eduardo pouco criativo, Josué algo precipitado e Herrera foi, para mim, um dos poucos que remou contra a maré, com um trabalho positivo, apesar de alguns erros naturais de quem ainda não tem confiança e ritmo. Na linha avançada Quaresma está uma sombra do que já foi. Lento a pensar e a executar, mas ainda muito útil dentro desta bandalheira. Jackson fez o papel de «martelão», quero dizer, de avançado desengonçado, mau tecnicamente na recepção, no tempo de desmarcação e no remate. Licá foi esforçado mas inconsistente e Ghilas, em tão pouco tempo fez um golo à ponta-de-lança.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

JOGUEM À PORTO, CARAGO!








A atravessar uma crise de identidade no seu futebol, os tricampeões nacionais vão ter amanhã, mais uma oportunidade para tentar dissipar o mau momento que atravessam.

O jogo caseiro frente ao Estoril Praia, para a Taça de Portugal, não deixa de ser mais um teste exigente, tendo em conta todas as vicissitudes em que os azuis e brancos se deixaram mergulhar e que vem transformando o jogo seguinte numa crescente incógnita, por mais fácil que antecipadamente possa parecer.

Estou consciente que não vai ser possível assistir a uma exibição portista muito diferente das últimas, que nos deixaram desanimados e preocupados, mas espero naturalmente que os atletas se tentem superar e sejam, pelo menos, capazes de garantir a vitória indispensável para continuar na prova. O contrário seria incompreensível e inaceitável.

A chamada do médio nigeriano Mikel, da equipa B constitui a única novidade na lista de convocados elaborada pelo técnico Paulo Fonseca,  deixando de fora  Kelvin.

É de crer que um ou outro dos jogadores menos utilizados possam figurar no onze inicial para este jogo, desde logo o guarda-redes Fabiano.


QUADRO COMPLETO DOS JOGADORES CONVOCADOS






















EQUIPA PROVÁVEL























COMPETIÇÃO: Taça de Portugal - Quartos-de-final
PALCO DO JOGO: Estádio do Dragão - Porto
DATA E HORA DO JOGO: Quarta-feira, 5 de Fevereiro de 2014, às 21:00 h
ÁRBITRO NOMEADO:
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SportTvLive

sábado, 4 de janeiro de 2014

NOS QUARTOS, COMO SE IMPUNHA















FICHA DO JOGO


























EQUIPA TITULAR






















Da esquerda para a direita, em cima: Fabiano, Kelvin, Ricardo, Jackson Martinez, Diego Reyes e Otamendi; Em baixo: Defour, Josué, Lucho Gonzalez, Alex Sandro e Silvestre Varela.


O FC Porto qualificou-se hoje, ao fim da tarde, de forma natural, para os quartos de final da Taça de Portugal ao derrotar com uma goleada a frágil equipa do Atlético, que não apresentou quaisquer argumentos para oferecer uma réplica mais condigna dos pergaminhos do Clube de Alcântara.

Paulo Fonseca apresentou um onze titular mesclado de jogadores habituais (4) e outros menos utilizados.

Para evitar surpresas, os Dragões entraram decididos a tomar conta do jogo e a tentar ganhar vantagem no resultado. Cedo se percebeu a fragilidade da turma lisboeta para estender o jogo no campo todo, acantonando-se no último terço do relvado de forma a tentar evitar a óbvia tendência ofensiva portista.

A resistência durou até aos 24 minutos, altura em que Silvestre Varela, dentro da área decidiu rematar forte, com o guardião contrário numa primeira fase a oferecer o corpo à bola mas de seguida a cometer uma fífia, deixando escapar a bola para o interior da sua baliza. Antes já Jackson Martinez tinha rematado forte contra a barra e Kelvin desperdiçado outra boa ocasião, atirando muito por alto.





















A exibição portista sem ser brilhante era no entanto bastante ofensiva, face à fraca oposição contrária que ia acumulando alguns erros. 

O segundo golo chegou de forma mais natural. Kelvin foi à linha cruzar curto e Defour, antecipando-se ao guarda-redes, desviou a bola para as redes.




















Os azuis e brancos dominavam e controlavam a partida a seu belo prazer, numa toada de treino, sem grande esforço e foi com a vantagem de dois golos que se atingiu o intervalo.

No segundo tempo Alex ficou no balneário e em seu lugar surgiu Danilo. O golo não se fez esperar. Varela cruzou da direita, Jackson e Kelvin não conseguiram desviar, a bola bateu no corpo do defesa  Marinheiro e seguiu para dentro da baliza, enganando o seu guarda-redes.

A turma lisboeta sentiu muito este golo, foi perdendo frescura física e os Dragões aproveitaram para intensificar o seu domínio e dilatar o marcador. Os golos que se seguiram foram na sequência lógica de uma maior facilidade portista para chegar ao último reduto lisboeta. Otamendi, Varela e Kelvin concretizaram os três restantes, fechando o marcador com uma goleada das antigas.




















Resultado certo, num jogo fácil, sem história, jogado frente a uma equipa muito modesta, que deu para manter até ao fim um ritmo de treino. Por isso não vou fazer destaques individuais.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

ATITUDE, PROFISSIONALISMO E COMPETÊNCIA, É O QUE ESPERAMOS








O Atlético CP é o próximo adversário a pisar o relvado do Dragão, no âmbito dos oitavos-de-final da Taça de Portugal, prova que o FC Porto ambiciona vencer.

Frente a uma equipa que sendo do escalão inferior não deve ser desconsiderada, os campeões nacionais reúnem uma maior margem de favoritismo desde que encarem o jogo de forma profissional e responsável. A equipa deve estar avisada para as vicissitudes da prova, que frequentemente gera surpresas. Aliás, este adversário provocou já, em pleno Estádio do Dragão, uma dessas surpresas, na temporada de 2006/07, quando eliminou os Dragões, vencendo por 0-1.

Ora então recomenda-se concentração, respeito pelo adversário, atitude, ambição e competência.

Ainda assim, é muito provável que elementos menos utilizados tenham a sua oportunidade para mostrarem os seus argumentos no sentido de provarem que o treinador pode contar com eles.

Paulo Fonseca desta vez convocou 19 atletas, sendo as novidades em relação à anterior convocatória, a presença de Diego Reyes, Ricardo Quaresma (a mais recente aquisição) e Ricardo, ficando de fora Carlos Eduardo (castigado) e Maicon (por opção). Fernando e Ghilas, tocados no jogo frente ao Sporting, encontram-se aptos e também integram esta lista.

LISTA COMPLETA DOS CONVOCADOS




EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: Taça de Portugal 2013/14 - Oitavos-de-final
PALCO DO JOGO: Estádio do Dragão - Porto
DATA E HORA DO JOGO: Sábado, 4 de Janeiro de 2014; às 18:00 h
ÁRBITRO NOMEADO: 
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SportTvLive

domingo, 10 de novembro de 2013

MISSÃO CUMPRIDA NO ESSENCIAL















FICHA DO JOGO


























Sem fazer uma exibição perfeita, longe disso, o FC Porto cumpriu no essencial a sua missão, vencendo de forma quase serena, o Vitória de Guimarães, que esteve muito aquém do que dele se esperava, apesar da sua juventude e de ter tido um jogo complicado a meio da semana.

Num relvado pesado, mas não tanto como se esperava, caso tivesse chovido, Paulo Fonseca fez alinhar a equipa mais representativa, desta época, com a novidade de Fabiano na baliza (não no que diz respeito a esta prova), conforme aliás sugeria a sua convocatória.


























Da esquerda para a direita, em cima: Fabiano, Fernando, Danilo, Jackson Martinez, Mangala e Otamendi; Em baixo: Defour, Josué, Lucho Gonzalez, Alex Sandro e Silvestre Varela.



Os Dragões entraram decididos a tomar conta das operações e durante toda a primeira parte conseguiram o domínio completo do jogo e praticar, em alguns períodos, futebol fluído e ligado. Conseguiu marcar dois bons golos e construir mais três ocasiões para dilatar o resultado, sem que os vimaranenses tivessem hipóteses de ripostar.

Com Fernando e Lucho a pautarem o jogo portista, a bola apareceu jogável, desta vez com mais frequência, ainda que se verificassem um sem número de passes mal efectuados (ora com força insuficiente, ora com demasiada), algumas más recepções e perdas de bola, opções erradas (remates quando se pedia assistência e vice versa), enfim, alguma confusão naquelas cabeças ainda pouco confiantes.

Fernando finalmente descobriu que jogar para a frente é o caminho mais curto para o golo, golo esse de se tirar o chapéu, numa jogada de combinação com Lucho (o trinco portista passou a bola a El Comandante, desmarcou-se em progressão, recebeu mais à frente e sob a direita, à entrada da área, levantou a cabeça e atirou cruzado, fazendo a bola sobrevoar Assis, para um golo de belo efeito.























Na primeira oportunidade o golo. Já Jackson não foi tão feliz nas suas tentativas de marcar. Por duas vezes, em dois bons remates a bola fugiu das redes, como o diabo da cruz. Mangala também experimentou um remate de bicicleta que passou rente ao ferro. Mas haveria de fazer o gosto ao pé numa jogada corrida do ataque portista, com Defour a lançar para a entrada de Lucho Gonzalez e este a servir mais à esquerda, de forma magistral o avançado colombiano que na passada atirou certeiro.  Estava feito o segundo golo que o FC Porto fez por merecer. A seguir veio o intervalo e com ele a perda do interesse desta partida.























É que na segunda metade o jogo caiu numa mediocridade pouco comum, principalmente para uma equipa que ostenta as insígnias de bicampeão nacional. Sei que tiveram um jogo exigente no meio da semana, que as condições do terreno do D. Afonso Henriques não eram as melhores, mas que diabo, baixar o nível daquela maneira é coisa para equipas de outro estatuto.

A vulgaridade tomou conta dos jogadores portistas, afinal os mais responsáveis pela prática do melhor futebol, e foi penoso ver atletas tão talentosos ter atitudes perfeitamente dispensáveis e muito pouco recomendáveis. Provocar cartões amarelos, por queimar tempo? (Fabiano, Defour e Josué). Ser expulso por mera ingenuidade? (Mangala). Enfim, algo que julgava ser possível apenas em equipas e jogadores sem ambição nem vergonha. Nesta conjuntura, as oportunidades dadas por Paulo Fonseca a Kelvin e Carlos Eduardo, no decorrer da segunda parte, acabaram diluídas nesta confusão, sem honra nem glória e sem possibilidades para se aferir o que quer que seja.

























O Guimarães aproveitou este período de indefinição portista para aparecer mais um pouco em jogo, mas diga-se em abono da verdade, sempre com mais raça que talento. Aliás a equipa minhota foi uma autêntica desilusão. Mesmo em vantagem numérica nunca foi capaz de criar uma verdadeira ocasião de golo.

A vitória final acaba por premiar o melhor desempenho da primeira parte, altura em que Fernando voltou a ser o Polvo e Lucho o maestro. 

sábado, 9 de novembro de 2013

DIFICULDADE MÁXIMA EXIGE A MELHOR EQUIPA








O FC Porto vai confrontar-se com novo desafio de dificuldade considerável, acrescida com o fraco estado do relvado do D. Afonso Henriques. Tendo em conta que a conquista da Taça de Portugal é um dos objectivos para esta época, convém não facilitar.

Os Dragões continuam a passar por um período complicado, com um futebol ainda pouco consolidado, com muitas falhas e algumas hesitações, que têm provocado alguns dissabores inusitados, como se sabe.

Paulo Fonseca não mexeu muito na convocatória para este jogo, onde a maiores novidades são a inclusão do guarda-redes Bolat e do jovem Kelvin. Para além destes, e em relação ao jogo contra o Zenit, há ainda a registar os regressos de Herrera e Carlos Eduardo (ambos impedidos, por razões diferentes, para esse jogo). De fora ficaram Helton, Reyes, Mikel e Licá.

Tudo leva a crer que o técnico portista apostará na constituição do onze mais rotinado, para evitar surpresas desagradáveis, e se a marcha do marcador proporcionar, poderá então dar oportunidades a três dos menos utilizados, primeiro pela previsível competitividade do adversário e depois porque vai seguir-se um interregno nas competições, razão pela qual não faz sentido grandes poupanças.

LISTA COMPLETA DOS CONVOCADOS




















EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: Taça de Portugal - 4ª Eliminatória
PALCO DO JOGO: Estádio D. Afonso Henriques - Guimarães
DATA E HORA DO JOGO: Domingo, 10 de Novembro de 2013, às 19:30 h
ÁRBITRO NOMEADO: Jorge Sousa - A. F. Porto
TRANSMISSÃO: SportTvLive

sábado, 19 de outubro de 2013

MEU DEUS, QUE «TENRINHOS»!















FICHA DO JOGO


























EQUIPA TITULAR




















Da esquerda para a direita: Fabiano, Maicon, Ghilas, Fernando, Danilo e Diego Reyes; Em baixo, Carlos Eduardo, Quintero, Ricardo, Víctor García e Silvestre Varela.

Era expectável que Paulo Fonseca operasse algumas modificações no onze titular, como aliás a convocatória sugeria, mas confesso que excedeu as minhas expectativas, já que o técnico portista optou por incluir no onze titular apenas 3 dos habituais titulares (Danilo, Fernando e Varela), com a novidade da troca de posição de Danilo, desviado para a lateral contrária (!).

Tanta modificação haveria de trazer a natural falta de ligação e consequentemente uma exibição cinzentona (mais uma), a reflectir-se no resultado final.

Perguntava eu, na antevisão deste jogo, quem queria mostrar o que vale? Ora a resposta foi arrasadora: NINGUÉM.

Apesar da estatística deste jogo demonstrar uma superioridade absoluta, a verdade é que tal não passou de improfícua. A equipa, constituída por outros jogadores, incorreu nos mesmos erros. Pouca velocidade, ritmo baixo, incapacidade para jogar entre linhas, dificuldade de progressão, falta de criatividade e mais um conjunto de incapacidades técnicas (má recepção de bola, deficiente direcção do remate e excesso de passes falhados).

Os atletas portistas demonstraram que não estão convenientemente preparados para defrontar equipas muito modestas, que recorrem a um bloco muito baixo, roubando espaços, opondo-se com facilidade à previsibilidade do futebol portista.

Ora sem velocidade, sem criatividade, sem movimentação e sem talento, dificilmente se conseguem oportunidades. Ainda assim, na primeira metade do encontro, o FC Porto conseguiu criar três soberanas situações de golo, nas raras vezes em que os seus jogadores despacharam a bola no sítio certo e no momento exacto. A primeira, aos 17 minutos, Ghilas muito bem posicionado para fazer o golo, na entrada da área, recebe um passe magistral de C. Eduardo, mas a péssima recepção de bola, impediu-lhe o remate; Depois, aos 25 minutos, de novo C. Eduardo colocou bem a bola em Varela, que recebeu bem, rodou e disparou a contar, obtendo um golo de belo efeito e finalmente aos 31 minutos, Ricardo entrou pela direita, junto à linha, cruzou atrasado, Ghilas junto à marca de grande penalidade, na passada encostou o pé direito, rematando contra Tiago que evitou o golo. Foram os melhores momentos até ao intervalo.





















O golo de Varela

No regresso, Paulo Fonseca deixou Danilo no balneário e lançou Alex Sandro. A exibição portista, no entanto não registou qualquer melhoria. Bem pelo contrário. Ao desnorte atacante somaram-se então duas paragens cerebrais defensivas que poderiam ter tido outras consequências, não fora a fraca pontaria dos avançados contrários.

Paulo Fonseca ainda lançou Defour para substituir a desilusão chamada Quintero, mas sem qualquer melhoria e mais tarde Kelvin, para o lugar de Varela, e este sim veio espevitar um pouco mais o jogo.

Na parte final, a equipa acabou a atrasar a bola ao guarda-redes para guardar a vantagem, comportando-se como uma equipa vulgar, esquecendo que estava a defrontar o último classificado da II Liga. Tal atitude valeu-lhe uns merecidos e estridentes assobios.

Nesta amalgama de «tenrinhos» e numa exibição, para mim medíocre, destaque pela positiva para Carlos Eduardo, o mais inconformado e para Kélvin, pela irreverência e velocidade que, nos poucos minutos, trouxe ao jogo.
































Desfasado esteve mais uma vez o técnico portista que, na flash interview fez afirmações deveras preocupantes:  «partida interessante...», «resposta excelente...», «vitória que nos vai moralizar...». Por amor de Deus! Que raio de jogo é que este homem viu?