quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

 












MEHDI TAREMI - Goleador Nº 212

Apontou 6 golos em 18 participações oficiais com a camisola da principal equipa do FC Porto.

Mehdi Taremi é o primeiro iraniano e o terceiro asiático a envergar a camisola do FC Porto. Nascido em Bushehr, no dia 18 de Julho de 1992, o dianteiro iniciou a sua carreira futebolística num dos clubes da cidade, o Shanin, antes de se transferir para o vizinho Iranvajan.

Os 12 golos em 22 jogos na campanha de 2013/14 foram o cartão de visita ideal para o Persepolis.

Passou 3 anos na capital Teerão e em 2017 teve a primeira experiência além-fronteiras. Em duas épocas ao serviço do Al-Gharafa, do Qatar, atingiu sempre os dois dígitos de remates certeiros. Os números de Mehdi nos clubes por onde passou e na selecção iraniana (46 jogos/22 golos), deram-no a conhecer à Europa do futebol.

Na época de estreia no Rio Ave (2019/20), assinou 21 golos e 5 assistências, em 37 participações, que lhe garantiram o «sonho de jogar na Liga dos Campeões e em grandes clubes» ao concretizar a transferência para o FC Porto.


A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 19 de Setembro de 2020, no Estádio do Dragão, frente ao SC Braga, em jogo da 1ª jornada do Campeonato nacional (Liga NOS 2020/21). Foi, por assim dizer, uma estreia simbólica, já que foi chamado ao jogo aos 87 minutos a substituir Marega, na vitória portista, por 3-1.

Tal como a maioria dos atletas, Taremi tem passado por um período de adaptação, para conhecer os cantos à casa e assimilar as ideias do seu treinador.

Regista à data, 21 convocatórias, todas as possíveis, e só em 3 não foi utilizado. Foi 7 vezes titular mas nunca a tempo inteiro e saiu do banco em 11 jogos.

Um avançado distingue-se por marcar golos e Taremi já começa a evidenciar essa sua característica, somando ao momento 6 concretizações, estreando-se no dia 8 de Novembro deste ano, no Estádio do Dragão, frente ao Portimonense, em jogo da 7ª jornada do Campeonato nacional, na vitória por 3-1. Taremi saiu do banco aos 31 minutos a render Matheus Uribe, apontando o 2º golo portista no primeiro minuto da segunda parte (2-1).

Voltaria a marcar no jogo seguinte, frente ao Fabril do Barreiro, para a Taça de Portugal, na vitória por 2-0, fechando o marcador aos 51 minutos. É desse jogo a imagem da equipa que se segue:






















Taremi começa a ganhar a confiança do técnico, conseguindo mais 4 golos, contra o Tondela por duas vezes (para o Campeonato e para a Taça de Portugal) e recentemente frente ao Vitória de Guimarães, bisando nessa partida.







Esperam-se naturalmente muitos mais para ajudar a vencer títulos.

PS.: Clicar nasfotos e quadro para ampliar e obter imagens legíveis.

Fontes: Site oficial do FC Porto (parte do texto) e arquivo do blogue.

TRIUNFO CATEGÓRICO NUM JOGO ELECTRIZANTE

 
















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto saiu vitorioso da sua difícil deslocação a Guimarães, num jogo muito competitivo que chegou a ter bons momentos de futebol espectáculo, coloridos com 5 golos de belo efeito.

Impedido de utilizar os habituais titulares Mbemba (lesionado) e Otávio (castigado), o técnico portista foi forçado a mexer no onze, elegendo Diogo Leite e Romário Baró, as duas novidades em relação ao jogo anterior, para a Supertaça.


























Deslocação de alto risco que obrigava a empenho especial, tanto mais que os rivais contavam já com os 3 pontos da ordem e também por isso só o triunfo importava.

O FC Porto teve uma noite trabalhosa porque o seu adversário adiantou-se no marcador por duas vezes, apontando as duas únicas oportunidades que criou, a primeira das quais após uma má entrega de Uribe, bem aproveitada por Rochinha que ainda teve a felicidade de ver o seu remate desviado por Diogo Leite, retirando a Marchesín a hipótese de tentar defender.

Ao contrário, logo no início do jogo, uma falha da defesa minhota (atraso imprudente de um defesa, que obrigou o seu guarda-redes a afastar a bola de cabeça, de forma defeituosa), não foi aproveitada por Corona, que com a baliza à sua mercê, atirou para fora.

Os campeões nacionais refinaram as suas manobras ofensivas e Taremi (37') e Luis Díaz (40'), que tinha substituído Baró dez minutos antes, desperdiçaram boas oportunidades de empatar.

Tamanho caudal ofensivo haveria de ser premiada à passagem do minuto 42, por Taremi após boa combinação com Marega.

Depois do intervalo os portistas voltaram a criar perigo e a construir boas ocasiões para fazer a reviravolta no marcador, mas foi o Vitória que logrou voltar a adiantar-se, numa boa jogada concluída por Oscar (63').

A resposta não se fez esperar e 2 minutos depois Taremi bisou, restabelecendo a igualdade, na sequência de uma jogada envolvente. Sérgio Oliveira conduziu a bola, lançando na esquerda Luis Díaz. O colombiano cruzou atrasado, rasteiro, aparecendo Taremi a corresponder com um remate pronto e colocado (65').

Marega (73') teve o 3º à sua disposição, mas o cabeceamento saiu à figura do guarda-redes contrário. Contudo, a vitória acabaria por chegar num gesto técnico de grande gabarito de Luís Díaz, numa recepção à Corona e remate vitorioso (80').

Os minutos finais foram de controlo do jogo e do resultado, de uma vitória saborosa e bem conseguida.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

DRAGÃO ESTURRICOU ÁGUIAS, TOUPEIRAS E CARTILHEIROS

 
















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO
























O dia mais aguardado por uma turbilhão de espécimes pouco recomendados (aves de rapina, toupeiras e cartilheiros), que pululam por este pequeno país à beira mar plantado e se espalham pelos vários sectores da vida nacional, redundou em mais um fracasso às garras de um Dragão devorador e faminto de justiça.

Foi um FC Porto com caracter, personalidade, competência, ambição e classe que evoluiu no relvado do Estádio Municipal de Aveiro e construiu uma exibição quanto baste para conquistar mais um troféu, muito apreciado, o 22º da história desta competição e o 11º sobre este mesmo adversário.

Com duas alterações no onze principal, Wilson Manafá e Pepe, nos lugares de Nanú e Diogo Leite, relativamente ao jogo anterior frente ao Nacional, os azuis e brancos entraram cautelosos, a medir o pulso ao adversário.






















Numa das jogadas mais perigosas da primeira vintena de minutos, o avançado Taremi apareceu estatelado na grande área contrária, derrubado por Vlachodimos. A equipa de arbitragem preparava-se para assinalar um pretenso fora de jogo do avançado portista, para sonegar a infracção evidente do guardião benfiquista, mas o visionamento pelo VAR, colocou os pontos nos is e a grande penalidade foi finalmente assinalada.

Sérgio Oliveira com a frieza e classe que lhe reconhecemos enviou a bola para um lado e o guarda-redes para o outro (25').

A vencer, os campeões nacionais mostraram grande capacidade de controlo e uma vontade forte de dilatar o resultado, mas foi Marchesín, que com uma estirada portentosa, evitou o golo do empate.

No segundo tempo, o FC Porto continuou a mostrar-se mais perigoso e competente, evitando por um lado, grandes veleidades (excepto uma bola na barra de livre directo) e ameaçando novo golo por mais que uma vez.

O golo da confirmação chegaria em cima dos 90 minutos, por Luis Díaz, na sequência de uma incursão pela esquerda e remate de angulo apertado, num gesto técnico de pura classe.

Vitória insofismável da melhor equipa sobre o relvado e mais um troféu para o Museu.





























domingo, 20 de dezembro de 2020

TRIUNFOS SÃO O MOTOR DA CONFIANÇA. UMA FINAL JÁ A SEGUIR

 















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto mantem a sua trajetória positiva concluindo com a décima vitória nos últimos 11 jogos em que registou também 1 empate, prosseguindo com entusiasmo a perseguição aos rivais melhores classificados.

Face à densidade de jogos, nesta fase do ano desportivo, Sérgio Conceição operou 6 alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior, frente ao Paços de Ferreira, fazendo regressar Marchesín, Mbemba, Zaidu, Otávio, Marega e Taremi.






















Partida muito disputada com o FC Porto sempre no comando das operações, a tentar resolver cedo a contenda para poder gerir o esforço.

A equipa insular mostrou-se sempre aguerrida obrigando os jogadores portistas a empenharem-se para não sofrerem surpresas. Nesse particular, os campeões nacionais cumpriram em pleno, não dando espaço para grandes veleidades.

Em termos ofensivos a inspiração não esteve nos seus melhores dias, mas ainda assim a equipa produziu lances suficientes para garantir uma vitória mais ou menos tranquila, já que o golo inaugural apareceu no minuto 21, por Sérgio Oliveira de grande penalidade a castigar derrube sobre Taremi.

A partir de então os Dragões baixaram um pouco o ritmo, procurando jogar mais pela certa, evitando correr riscos desnecessários, que em jogos anteriores tem valido golos na sua baliza.

A verdade é que o Nacional não conseguiu criar perigo para a baliza de Merchesín, enquanto o FC Porto conseguiu dilatar a vantagem à passagem do minuto 39, por Marega, após uma boa combinação com Taremi.

Apesar do ritmo mais baixo, a equipa madeirense nunca pode abandonar o seu bloco mais baixo, para evitar mais golos na sua baliza.

Depois do intervalo os azuis e brancos entraram numa fase de gestão e o espectáculo acabou por se ressentir, com as condições meteorológicas a darem o seu contributo, adicionando muito frio e chuva.

Vitória justa e tranquila, antes de uma final que o FC Porto quer muito vencer.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

TRIUNFO GARANTE A FINAL FOUR DA TAÇA DA LIGA

 















FICHA DO JOGO





























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto recebeu e bateu o Paços de Ferreira, garantindo a qualificação para a final four da Taça da Liga, a disputar em Leiria, a 19 de Janeiro de 2021.

Em relação à vitória sobre o Tondela (2-1), para a Taça de Portugal, Nanu, Pepe, Malang Sarr, Matheus Uribe, Felipe Anderson, Luis Díaz e Toni Martínez, rendem Wilson Manafá, Mbemba, Zaidu, Marko Gruijic, Otávio, Marega e Mehdi Taremi na equipa portista.

Sem fazer um jogo de encher o olho, os campeões nacionais puxaram dos galões e lideraram a partida durante toda a primeira parte, sem no entanto conseguirem ferir de morte o seu valoroso adversário, que se apresentou no Dragão com uma defensiva muito bem organizada, a criar imensas dificuldades às acções ofensivas dos azuis e brancos.

O intervalo chegou sem alterações no marcador porque Luis Díaz e Toni Martínez perderam boas oportunidades de resolver mais cedo a partida.

O segundo tempo não foi muito diferente com o FC Porto à procura da vantagem no marcador, mas a ineficácia do remate voltaria a adiar o objectivo. Toni Martínez viu a barra devolver um remate intencional (63').

A persistência haveria de dar os seus frutos e ao minuto 73, Malang Sarr quebrou o enguiço, na sequência de um lançamento da linha lateral, Pepe desviou ao primeiro poste, o guardião Jordi  afastou para a marca de grande penalidade onde apareceu com oportunidade o defesa francês a rematar com precisão para abrir o activo (73').

Os Dragões foram à procura de dilatar o resultado e após algumas boas iniciativas lá conseguiram acertar de novo com as redes dos castores. Corona lançou Nanú pelo seu corredor, o lateral portista foi à linha, cruzou atrasado para a entrada da área para a entrada fulgurante de Luis Díaz que com remate imparável colocou a equipa a vencer por 2-0 (80').

Seguiram-se alguns momentos de reacção dos pacenses  que conseguiram reduzir, aos 82' e já em período de compensação ainda mandaram uma bola à trave.

Vitória certa da equipa que mais dominou e criou as oportunidades mais flagrantes.

domingo, 13 de dezembro de 2020

MAIS UMA VITÓRIA TREMIDA, SEM NECESSIDADE



FICHA DO JOGO



SISTEMA TÁCTICO



O FC Porto qualificou-se para os oitavos-de-final da Taça de Portugal, ao receber e bater o Tondela, num jogo mais uma vez não muito bem conseguido, mas ainda assim capaz de justificar a vitória.

Neste frenesim de jogos a que a equipa tem estado sujeita, foram naturais as 5 alterações operadas por Sérgio Conceição no onze titular, isto se compararmos com o do jogo anterior, da passada Quarta-feira, frente ao Olympiakos, para a Liga dos Campeões. Manafá, Sérgio Oliveira, Corona, Taremi e Marega foram as novidades.

Primeira parte com bons nacos de futebol, com a equipa portista a adiantar-se bem cedo no marcador, por intermédio de Taremi, num lance feliz, tendo em conta os dois momentos da conclusão (primeiro remate intencional que encontrou o corpo do guarda-redes e na sequência o ressalto no avançado portista fez a fazer a bola encaminhar-se para o fundo das redes (4').

Parecia estar aberto o caminho para um jogo mais tranquilo, porém a equipa voltou a pôr-se a jeito e na sequência de um canto a seu favor,  onde meteu quase toda a gente na área adversária, o Tondela ganhou o lance e aproveitando o adiantamento de toda a defensiva azul e branca desferiu o contra-ataque rápido e letal, para chegar à igualdade. Diogo Costa ainda fez uma defesa espectacular, mas na recarga nada pode fazer. Imprudência absoluta!

A resposta não se fez tardar. O assalto à baliza do Tondela intensificou-se e numa bonita combinação entre Marega e Otávio, o maliano com um gesto técnico refinado introduziu a bola nas redes adversárias, repondo a vantagem (24'). Já um pouco antes Taremi tinha desperdiçado uma excelente ocasião.

Só aos 40 minutos o Tondela voltou a criar perigo, muito bem desfeito pelo guardião portista Diogo Costa.

O segundo tempo começou com mais uma perdida flagrante de Marega, na cara de Trigueira, mas a partir daí os Dragões baixaram o bloco, principalmente depois de perderem Zaidu, por lesão (52'), tentaram gerir o resultado, nem sempre da melhor maneira.  Sérgio Conceição mexeu na equipa, mas a verdade é que o Tondela era dono e senhor da bola. O FC Porto chegou a ter momentos de não conseguir sair a jogar do seu meio campo. Perdia a bola com facilidade, por precipitação e incapacidade.

Uma ou outra tentativa de dilatar o resultado saíram frustradas por má definição e mesmo a acabar o encontro permitiu uma incursão na sua área com Souleymane a aparecer isolado a cabecear... para fora.

A vitória acaba por assentar tendo em conta o maior número de oportunidades e especialmente pela primeira parte em que os campeões nacionais foram mais dominadores.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

NA CHAMPIONS ATÉ OS PLANETAS CINTILARAM

 
















FICHA DO JOGO



SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto foi ao Pireu vencer pela primeira vez o Olympiakos, campeão em título da Grécia, com uma equipa formada à base das chamadas segundas linhas, numa demonstração clara da real valia deste plantel.

Já com a qualificação garantida, Sérgio Conceição optou por dar mais uma oportunidade a atletas menos utilizados, constituindo um onze titular onde apenas resistiram Mbemba, Zaidu e Otávio, dos habituais consagrados. Outra particularidade que deve ser destacada com bastante enfase, é o facto de a equipa inicial contar com 4 jogadores portugueses, todos da formação do clube, coisa rara em Portugal, que se tivesse acontecido lá mais a Sul, a Comunicação Social amestrada teria tido um intenso orgasmo.























Os Dragões entraram no jogo com bastante confiança e logrou levar o pânico à área adversária logo à passagem do sétimo minuto, na sequência de um canto cobrado por Otávio, Filipe Anderson atirou contra a barra, a bola bateu na linha de golo, deixando algumas dúvidas se não o teria ultrapassado. O certo é que na revisão da jogada, o árbitro alemão verificou uma irregularidade de um defesa da equipa grega que desviou a bola com o braço, assinalando a respectiva grande penalidade. Otávio não perdoou.

Os campeões nacionais mantiveram uma atitude controladora e foram anulando uma ou outra investida do seu adversário, que continuava a alimentar o objectivo da qualificação para a Liga Europa.

O intervalo chegou sem alteração no resultado.

No segundo tempo, a equipa portista aprimorou a gestão do jogo, mas não foi capaz de evitar um ou dois lances que poderiam ter causado dissabores, não fora a péssima finalização dos avançados do Olympiakos.

Numa altura de menor fulgor, Sérgio Conceição chamou ao jogo Luis Díaz e Uribe, dupla colombiana que estaria na construção e conclusão do lance que mataria o jogo, com o médio a apontar o 2º golo do desafio (77').

Com a expulsão de Rúben Semedo, dois minutos depois, o Olympiakos não mais foi capaz de importunar a defensiva dos campeões nacionais.

Vitória inequívoca, a quarta nesta fase, mais 2,7 milhões de euros para os cofres portistas e prestígio internacional consolidado.

O FC Porto terminou o grupo na 2ª posição, atrás dos multimilionários do Manchester City.

sábado, 5 de dezembro de 2020

DEFENSIVA SONOLENTA OBRIGA ATAQUE A SUPERAR-SE

 















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto recebeu e bateu o Tondela, num jogo incaracterístico, principalmente por culpa de uma defesa sonolenta e de um adversário terrivelmente eficaz na hora do remate, que quase conseguia roubar pontos no Dragão.

Depois de um embate interessante e muito competitivo frente aos multimilionários ingleses do Manchester City (orçamento de 1,159 M € versus 204 M €), o técnico Sérgio Conceição regressou ao seu esquema habitual, ainda que sem Corona por se encontrar condicionado e com a nuance de jogar com a dupla atacante, Marega - Taremi.




















Entrada muito forte e competente no jogo por parte dos campeões nacionais, a deixar transparecer facilidades que não se vieram a confirmar, com o primeiro golo a surgir logo aos 4 minutos, pelo surpreendente Zaidu.

Marega teve o segundo golo à sua mercê, mas falhou quase escandalosamente. O Tondela trazia a lição bem estudada, privilegiando as transicções rápidas e directas, explorando com eficiência as falhas que a equipa portista ia cedendo. Foi assim que o resultado sofreu a cambalhota no marcador entre os 20 e os 33 minutos, em lances que deixaram a defensiva portista descompensada mas também pouco competente.

Após alguns momentos de entorpecimento, os Dragões voltaram a pegar na partida e aos 36 minutos, Marega redimiu-se do falhanço anterior, restabelecendo a igualdade (2-2), com que o jogo chegaria ao intervalo. 

No reatamento o FC Porto voltou a entrar forte e em 11 minutos construiu uma vantagem de 2 golos. Marega (48') e Taremi (56') pareciam ter resolvido a questão, até porque o assalto à baliza contrária não ficaria por aqui, ainda que sem consequência no marcador face à ineficácia dos remates de Sérgio Oliveira (57', 60' e 62') e Taremi (59').

A vantagem era realmente confortável, isto se a defensiva portista se portasse como na Liga dos Campeões, o que infelizmente não foi o caso. Os beirões acabariam por chegar ao golo (73') e relançar o jogo, para quinze minutos sofridos, período em que Uribe viu o 2º amarelo e foi expulso e já perto do apito final da partida, Marchesín tenha visto a bola esbarrar com estrondo na sua barra.

Vitória certa mas mais sofrida do que seria de prever, face a uma defesa de manteiga e um Tondela super eficaz (3 golos em 5 remates).

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

PRAGMATISMO, SORTE E ESTRELA DE MARCHESÍN

 
















FICHA DO JOGO































SISTEMA TÁCTICO
























Foi com pragmatismo, alguma sorte e a estrela de Marchesín a brilhar como nunca, que o FC Porto saiu incólume do embate contra o todo poderoso Manchester United, garantindo desde logo a qualificação para os oitavos-de-final da prova rainha da Europa.

Ciente das dificuldades que é defrontar uma equipa, hoje em dia considerada uma dos «tubarões» do futebol mundial, Sérgio Conceição esquematizou a sua turma da mesma forma que o fizera em Inglaterra, ou seja, num 5x4x1, com bloco muito descido e o mais compacto possível, procurando suster a previsível avalanche ofensiva contrária e a partir daí tentar explorar as falhas que o adversário poderia cometer, para lançar a profundidade e velocidade de Marega.























Tal esquema permitiu que a bola não andasse muito perto da baliza portista quase toda a primeira parte, período em que as oportunidades foram escassas e bem resolvidas.

O City fazia circular a bola, controlava, mas quase sempre no meio campo azul e branco, apenas com uma ou outra perfuração, enquanto a equipa portuguesa sentia imensas dificuldades para a conquistar e consequentemente poder organizar o seu sistema ofensivo. Alguma precipitação e pouco discernimento ocasionaram rápidas perdas de bola e impossibilitaram saídas organizadas para o contra-ataque.

No segundo tempo o City entrou com a intenção de resolver de uma vez o encontro, intensificando o assalto ao último reduto portista e foi então que a estrela de Marchesín brilhou intensamente com um punhado de defesas monumentais, quase impossíveis, a deixar os ingleses à beira de um ataque de nervos. O homem estava imparável, intransponível, salvando o FC Porto de mais uma derrota expressiva.

Empate lisonjeiro frente a uma equipa de outros campeonatos, graças aos três factores que o título desta crónica assinala.

O resultado final serviu por inteiro às ambições do FC Porto que segue mais uma vez em frente, a uma jornada do fim.