segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

COM GALO OU SEM ELE, VOARAM MAIS DOIS PONTOS!

 















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto cedeu mais dois pontos na luta pelo título, ao empatar no Dragão frente ao Gil Vicente, desperdiçando simultaneamente a oportunidade de alargar a vantagem na liderança na prova, face ao empate do 2º classificado, nesta jornada. 

O técnico portista, sem poder contar com Pepe, Matheus Uribe e Marko Grujic, por castigo, operou  4 substituições no onze principal, relativamente ao jogo anterior frente à Lázio. Bruno Costa, Pepe, Matheus Uribe e Toni Martínez, deram os seus lugares a João Mário, Fábio Cardoso, Stephen Eustaquio e Evanilson.





















Na tentativa de alargar a vantagem pontual em relação ao 2º classificado, que empatara no dia anterior com o Marítimo, os Dragões cedo se lançaram no ataque, com Evanilson a ser travado em falta, quando tentava isolar-se para ficar na cara do guardião contrário, logo aos 2 minutos do jogo. O árbitro Manuel Mota agiu correctamente exibindo o cartão vermelho ao prevaricador Vítor Carvalho, deixando o Gil Vicente em inferioridade numérica muito cedo.

Aparentemente estava facilitada a tarefa portista, mas por incrível que pareça não foi isso que aconteceu. A equipa não conseguiu tirar partido dessa vantagem, praticando um futebol ofensivo precipitado, sem discernimento, pouco lúcido e muito trapalhão a contrastar com a manutenção da postura, da boa organização defensiva, da coerente troca de bola e sobretudo da audácia na procura do golo, de que nunca abdicou, do Gil Vicente.

A primeira parte dos Dragões foi lastimável. Pouca velocidade, pouca criatividade, algum desgaste e pouca capacidade para criar espaços para o remate, pelo que o intervalo chegou sem quaisquer oportunidades de golo.

No segundo tempo a equipa transfigurou-se e então sim, já se viu um futebol mais agressivo, capaz de fazer mossa no adversário. As oportunidades para inaugurar o marcador foram sendo desperdiçadas, ora por Taremi, ora por Vitinha.

E foi mesmo o Gil Vicente a molhar a sopa primeiro, numa jogada bem construída e melhor finalizada, com F. Navarro a enganar os dois centrais e aparecer isolado frente ao desprotegido Diogo Costa (62').

Ainda há clubes que se queixam quando jogam em inferioridade numérica. Que ponham os olhinhos nesta equipa de Barcelos.

Mesmo a perder, o FC Porto não baixou os braços e continuou a forçar o ataque, criando mais algumas oportunidades e numa das raras jogadas de entendimento perfeito, Taremi ofereceu o golo a Evanilson que só teve de empurrar (66').

Bem, depois foi um autêntico massacre à baliza contrária, mas o golo da vitória foi constantemente negado, umas vezes por mérito do adversário, outras por inépcia dos portistas e ainda outras por alguma falta de sorte. A bola beijou por duas vezes os ferros da baliza de Andrew e também por isso o resultado não sofreu mais alterações.




sábado, 26 de fevereiro de 2022

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

A odisseia portista na Europa proporcionou mais dois golos para o pecúlio dos nossos atletas, que chegaram para garantir a qualificação do FC Porto para os oitavos-de-final da Liga Europa

Mehedi Taremi e Matheus Uribe foram os protagonistas da façanha.

O avançado iraniano apontou o primeiro golo portista frente à Lázio, aos 31 minutos, de penalty, restabelecendo a igualdade (1-1) e fazendo regressar os Dragões à vantagem na eliminatória (3-2). O árbitro alemão Deniz Aytkin começou por exibir o cartão amarelo a Taremi, por considerar simulação de falta, mas alertado pelo VAR, foi ver as imagens, corrigindo de seguida. Verificou o pisão cometido por Milinkovic-Savic e apontou a marca de penalty. Mehdi Taremi rematou rasteiro, junto ao poste esquerdo e apesar do guarda-redes Strakosha se ter lançado para o lado certo, não foi capaz de evitar que a bola beijasse as redes da sua baliza.





















O avançado portista atinge a marca dos 15 golos, esta temporada, (12 na Liga Portugal, 1 na Taça da Liga, 1 Na Liga dos Campeões e 1 na Liga Europa) e acumula 38 golos de Dragão ao peito, subindo 1 lugar, de 68º para 67º, agora na companhia de Vital (1948/49 a 1951/52 - 58 jogos).







































Matheus Uribe apontou o segundo golo portista, à passagem do minuto 68. O médio portista tocou para Otávio e este para Taremi. O avançado atraiu os centrais e picou a bola para a desmarcação de Uribe, que vindo de trás sem marcação, recebeu no peito e de primeira rematou fazendo um golaço, consumando a reviravolta no marcador (1-2).


Foi o seu 4º golo da temporada (1 na Liga Portugal, 2 na Taça de Portugal e 1 na Liga Europa) e o 10º com a camisola do FC Porto, subindo para a 173ª posição deste ranking, na companhia de Francisco Castro (1929/30 a 1934/35 - 27 jogos), Yanko Daucik (1959/60 - 10 jogos), Rodolfo Reis (1971/72 a 1983/84 - 331 jogos), Albertino (1979/80 a 1981/82 - 57 jogos), Stéphan Paille (1990/91 - 27 jogos), Carlos Secretário (1993/94 a 2003/04 - 309 jogos), César Peixoto (2002/03 a 2005/06 - 56 jogos), João Moutinho (2010/11 a 2012/13 - 140 jogos), Nicolás Otamendi (2010/11 a 2013/14 - 126 jogos), Cristian Tello (2014/15 e 2015/16 - 57 jogos) e Zé Luís (2019/20 - 32 jogos).





(Clicar nas imagens e quadros para ampliar).

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

EMPATE EM ROMA GARANTE OITAVOS DA LIGA EUROPA

 


















FICHA DO JOGO






























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto garantiu a presença nos oitavos-de-final da Liga Europa, ao empatar em Roma, Frente à Lázio, depois da magra vitória conseguida no Dragão, na 1ª mão.

Foram 4 as alterações no onze principal, operadas por Sérgio Conceição, em relação ao jogo anterior frente ao Moreirense (João Mário, Fábio Cardoso, Fábio Vieira e Evanilson, sentaram-se no banco de suplentes, sendo rendidos por Bruno Costa, Pepe, Pepê e Toni Martínez), mas se compararmos com o jogo da 1ª mão, apenas 3 (João Mário, Marko Grujic e Fábio Vieira, deram lugar a Bruno Costa, Vitinha e Mehdi Taremi).





















Esperava-se obviamente um jogo muito competitivo e complicado para as cores azuis e brancos, face a uma vantagem tangencial que não dava grandes garantias.

Talvez por isso a entrada portista no jogo foi cautelosa, com tentativa de guardar a bola e esperar pelo momento certo para ferir o adversário.

A estratégia parecia estar a dar certo, mas três erros crassos seguidos, colocaram a defesa em sobressalto. Vitinha, Zaidu e Pepe, ofereceram a bola aos adversários e o pânico  alastrou até à baliza de Diogo Costa. Se nas primeiras duas os erros não tiveram consequências, já na terceiro foi fatal. Immobile agradeceu a oferta e com a classe que se lhe reconhece bateu Diogo Costa (19'), sem apelo nem agravo, estimulando a equipa para uma reviravolta na tendência da eliminatória.

Os Dragões tiveram de se aplicar para evitar males maiores, defendendo com unhas e dentes o assalto à sua baliza.

Só depois da meia hora de jogo os portistas deram um ar da sua graça. Mehdi Taremi foi pisado, dentro da área italiana e o árbitro primeiro assinalou simulação, mas visionando as imagens corrigiu a mandou marcar a grande penalidade. Taremi não perdoou (31').





















Golo esse que teve o condão de acalmar o onze portista e simultaneamente provocar uma menor capacidade à equipa adversária.

Depois do intervalo o FC Porto europeu mostrou a sua raça.  Subiu linhas, foi para cima dos italianos e mostrou que era possível ganhar este jogo. As oportunidades de golo apareceram, a defesa da Lázio tremeu e o golo aconteceu ao cair do minuto 68. Taremi assistiu Uribe e o colombiano na cara de Strakosha, não falhou.

A vencer, os Dragões tentaram controlar o resultado, mas sem grande qualidade. Voltaram a baixar linhas e a tentar suster o último folego da Lázio. Os minutos finais foram sofridos, com os italianos a criarem boas oportunidades de golo que haveria de aparecer no penúltimo minuto dos descontos (95').

Este empate qualifica o FC Porto para os oitavos-de-final da prova, com um  acumulado favorável de 4-3.




terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

A deslocação a Moreira de Cónegos rendeu apenas um golo, suficiente no entanto para garantir a vitória e os respectivos 3 pontos, que mantem o FC Porto na liderança isolada, com os mesmos 6 pontos de vantagem.

Foi aos 40 minutos do jogo que Evanilson concretizou o golo solitário da vitória, com a assistência de Mehdi Taremi. Bola recuperada pelo avançado iraniano, a meio campo com colaboração de Vitinha e sobra para Fábio Vieira que em rotação lançou pela esquerda Taremi. O avançado portista galgou terreno, venceu a oposição de Artur Jorge, invadiu a área atraindo sobre si três defesas contrários. No momento certo libertou atrasado para a entrada pelo centro de Evanilson que só teve de empurrar para as redes desertas.


Trata-se do 14ª golo de Evanilson na temporada (8 na Liga Portugal e 6 na Taça de Portugal) e o 18ª de Dragão ao peito, que o faz subir 3 lugares neste ranking (de 124º para 121º), agora na companhia de Joaquim Machado (1945/46 a 1954/55 - 202 jogos), Júlio (1971/72 a 1982/83 - 77 jogos), Vital (1977/78 a 1979/80 - 57 jogos), Jorge Couto (1989/90 a 1995/96 - 181 jogos), Aloísio (1990/91 a 2000/01 - 474 jogos) e Costinha (2001/02 a 2004/05 - 164 jogos).




















segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

DRAGÃO ULTRAPASSA DIFICULDADES E MERECIA RESULTADO MAIS DILATADO

 
















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto foi a Moreira de Cónegos conquistar os três pontos que o mantém na liderança isolada, com os 6 pontos de avanço.

Depois do jogo frente à Lázio, na passada Quinta-feira, para a Liga Europa, Sérgio Conceição procedeu a 4 alterações no onze titular (1 obrigatória e 3 por opção técnica). Pepe castigado deu lugar a Fábio Cardoso e Marko Grujic, Toni Martínez e Pepê, ficaram no banco de suplentes, dando os seus lugares a Vitinha, Evanilson e Mehdi Taremi.
























Num campo tradicionalmente difícil, os Dragões entraram fortes e dominadores, empurrando desde logo o seu adversário para o último terço do relvado, numa missão de muita paciência para inventar espaços de penetração, capazes de garantir remates perigosos e com selo de golo.

Nesse particular não estiveram nada mal, pois a intensidade e dinâmica foram suficientes para criar esses desequilíbrios e aparecerem em zonas de finalização por diversas vezes durante a primeira parte e se o resultado foi para o intervalo com uma vantagem de um golo solitário, deve-se sobretudo à  menor eficácia na finalização.

Foram 4 oportunidades desperdiçadas, com Taremi a protagonizar duas delas (16' e 17'), Fábio Vieira (19') e Evanilson (32'), antes de inaugurarem o marcador, aos 40', pelo mesmo Evanilson, após assistência em bandeja de ouro, de Mehdi Taremi.

No segundo tempo o FC Porto voltou com as mesmas intenções, mas com mais cautelas para não ser surpreendido. Taremi voltou a desperdiçar uma bela oportunidade de dilatar o resultado (71') e só depois da expulsão de Marko Grujic (79'), que curiosamente tinha substituído Matheus Uribe (65'), para o proteger de um segundo amarelo e expulsão, é que o Moreirense deu um  ar da sua graça.

A expulsão de Steven Vitória aos 84 minutos voltou a reequilibrar a partida, mas ainda assim a equipa da casa conseguiu duas jogadas de muito perigo que poderiam ter modificado o resultado, com uma bola na barra e uma grande defesa de Diogo Costa a evitar o golo da igualdade.

Vitória difícil mas justa, da equipa que mais oportunidades criou para garantir os três pontos.

A arbitragem esteve no nível geral do que se pratica em Portugal, com um chorrilho de asneiras técnicas e disciplinares. Perdoou penaltys ao Moreirense, aos 5 minutos (empurrão claro de Steven Vitória a Evanilson),  aos 30 minutos um braço na bola de Matheus Silva e aos 61 minutos, carga de Pasinato sobre Fábio Vieira . Aos 47 minutos perdoou o segundo amarelo a Matheus Silva, por entrada negligente sobre Otávio e o vermelho directo a Steven Vitória aos 65 minutos por entrada de pitons sobre o calcanhar de Evanilson. Para além destes erros o VAR corrigiu o que seria o pior de todos eles, transformando bem a pretensa grande penalidade de Uribe sobre Yan Matheus, em falta cometida por esse jogador sobre Fábio Cardoso, ligeiramente antes.

Já a expulsão tardia de Steven Victória teve a ver com a insistência nos protestos que o atleta alimentou depois de ter visto com justiça o amarelo por falta sobre Otávio.

Mehdi Taremi foi considerado o homem do jogo e Evanilson arrecadou o prémio Mérito e Valores Porto.



































sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

Toni Martínez foi o herói improvável do embate frente à Lázio, ao concretizar os dois golos da vitória tangencial, após reviravolta do marcador, que garante uma ligeira vantagem para o jogo da 2ª mão deste play-off da Liga Europa.

O avançado portista apareceu com alguma surpresa no onze titular (a vez anterior datava de 15 de Dezembro de 2021 e não marcava desde 15 de Outubro do mesmo ano).

Dois golos muito parecidos, com o avançado espanhol a atacar a bola no momento exacto, o primeiro de cabeça (37') e depois de pé direito, antecipando-se aos marcadores directos e na sequência de cruzamentos de João Mário.
































Toni Martínez soma 6 golos esta temporada (3 no Campeonato, 1 Na Taça de Portugal e 2 na Liga Europa) acumulando 14 golos de Dragão ao peito, que o faz guindar ao 135º lugar deste ranking, na companhia de Bernardo da Velha (1964/65 a 1968/69 - 72 jogos).











































De referir por último que com estes dois golos, foi eleito  pela UEFA o jogador da semana da Liga Europa.

VANTAGEM CURTA DEIXA TUDO EM ABERTO



















FICHA DO JOGO


























SISTEMA TÁCTICO























O FC Porto ganhou uma pequena vantagem para a 2ª mão da Liga Europa, ao vencer os italianos da Lázio, pela diferença mínima (2-1), num jogo em que começou a perder e teve de correr atrás do prejuízo.

Foram três as alterações efectuadas por Sérgio Conceição no onze titular, relativamente ao jogo anterior.  Grujic, Toni Martínez e Pepê foram os eleitos  em detrimento de Vitinha, Taremi e Evanilson. Recorde-se que Marchesín e Wendell não estavam disponíveis por estarem a cumprir castigo e Wilson Manafá ainda não recuperou da lesão.

























O jogo começou com a surpresa no escalonamento do onze principal, com a presença no banco de suplentes de 3 elementos que têm vindo a ser influentes na manobra da equipa. Vitinha, Taremi e Evanilson, foram preteridos em favor de Grujic, Toni Martínez e Pepê.

Os azuis e brancos começaram com pressão alta, na tentativa de condicionar a construção do jogo da Lázio, insistentemente a sair desde o guarda-redes para os seus defesas, no primeiro terço do relvado.

Apesar de algumas asneiras,  a equipa transalpina acabou por tirar partido desse sistema, trocando bem a bola e ganhando espaço na zona intermediária, aparecendo com  algum perigo na área portista.

Foi num lance de bola parada que os italianos se adiantaram no marcador. Canto do lado direito cobrado de forma estudada e concluída com toque de classe por Zaccagni (23').

Os Dragões reagiram bem, com Toni Martínez (26') e Pepê (28'), a estarem perto do golo.

Golo esse que viria a surgir por Toni Martínez a concluir de cabeça, um cruzamento de João Mário (37').

No segundo tempo o técnico portista fez alterações, deixando no balneário, Grujic e Fábio Vieira, para as entradas de Vitinha e Galeno.

O FC Porto transfigurou-se, corrigiu alguns dos defeitos iniciais, deixou a pressão alta, a equipa ficou mais junta e os italianos ficaram sem espaço, passando a sentir grandes dificuldades para construir o seu jogo.

O segundo golo foi fruto dessas alterações com Toni Martínez a voltar a corresponder com êxito a novo cruzamento de João Mário, desta vez de pé direito num remate espontâneo, sem hipóteses de defesa.

Até final do encontro, o FC Porto tentou dilatar o marcador, mas a falta de eficácia acabou por deixar o resultado inalterável.



















 

domingo, 13 de fevereiro de 2022

RANKING GOLEADORES PORTISTAS

O último clássico, frente aos calimeros de Portugal, proporcionou mais dois golos para os nossos atletas, que assim vão evoluindo e subindo posições neste ranking de goleadores portistas.

O jovem e promissor Fábio Vieira voltou a estar em destaque, apontando o primeiro golo dos azuis e brancos, aos 38 minutos, mas também colaborou no segundo ao assistir com um cruzamento bem medido, o avançado Mehdi Taremi, aos 78 minutos.

Apesar do domínio territorial do FC Porto, desde o apito inicial, os Dragões acabaram surpreendidos em dois lances de contra ataque, definidos com grande eficácia pelo adversário.

A perder por 0-2 ainda bem cedo, era necessário manter a toada atacante, mas também ser mais esclarecido no momento do remate.

O primeiro golo portista surgiu de uma jogada envolvente e em progressão pela esquerda. Zaidu libertou para Evanilson, este tocou curto para Vitinha, o médio deu três passos para o centro em direcção à área, colocou em Fábio Vieira que teve de recuar para lançar à esquerda para Taremi, enquanto acompanhava a jogada, o avançado portista, recebeu, levantou a cabeça e percebendo o movimento do seu companheiro, cruzou rasteiro para Fábio Vieira aplicar o remate certeiro na passada, reduzindo o marcador.


Fábio Vieira alcançou o terceiro golo da época (2 no Campeonato e 1 na Taça) e acumula 6 golos pela equipa principal, ocupando por agora o 216º lugar (um salto de 18 posições), na companhia de Romão (1944/45 a 1051/52 - 162 jogos), Virgílio (1947/48 a 1962/63 - 436 jogos), Ivan (1960/61 e 1961/62 - 63 jogos), Rolando (1963/64 a 1974/75 - 313 jogos), Valdemar (1965/66 a 1973/74 - 230 jogos), Lisboa (1967/68 a 1969/70 - 41 jogos), Laurindo (1973/74 e 1974/75 - 24 jogos), Murça (1974/75 a 1979/80 - 203 jogos), Gabriel (1974/75 a 1982/83 - 250 jogos), Eurico (1982/83 a 1985/86 - 130 jogos), Lipcsei (1995/96 - 28 jogos), Doriva (1997/98 e 1998/99 - 40 jogos), Chainho (1998/99 a 2000/01 - 109 jogos), Rúben Micael (2009/10 a 2011/12 - 55 jogos), Fernando Reges (2008/09 a 2013/14 - 236 jogos)  e Evandro (2014/15 a 2016/17 - 58 jogos).









































O golo do empate acabou por surgir aos 78 minutos, depois de várias oportunidades desperdiçadas. Jogada de insistência de Fábio Vieira pela esquerda, a desenvencilhar-se de vários adversários, a ir à linha cruzar com peso, conta e medida para o coração da área onde surgiu Mehdi Taremi a voar sobre os centrais e a cabecear para as redes, com êxito total.


Décimo quarto golo da temporada para o avançado iraniano (12 no Campeonato, 1 na Taça da Liga e 1 na Champions League) e o 37º de Dragão ao peito, que o coloca na 68ª posição deste ranking (subida de 2 lugares), na companhia de Semedo (1983/84 a 1995/96 - 311 jogos).




















sábado, 12 de fevereiro de 2022

CIRCO NO DRAGÃO, COM LAGARTIXAS SELVAGENS E SEU VETERINÁRIO FANFARRÃO

 
















FICHA DO JOGO





























SISTEMA TÁCTICO























O FC Porto mantem a vantagem de seis pontos ao empatar contra o segundo classificado, num jogo em que começou a perder, contra a corrente, mas que ainda foi capaz de recuperar e deixar tudo como antes.

Com três alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior, Sérgio Conceição fez regressar João Mário, Pepe e Taremi.























As expectativas relativamente a este encontro eram enormes, pois estavam presentes as duas melhores equipas nacionais, precisamente as duas primeiras classificadas da Liga. Tinha tudo para ser um belo jogo de futebol, mas a verdade foi bem diferente.

Os azuis e brancos entraram com o conforto de seis pontos a seu favor, mas com a ambição de alargar para nove, por isso os primeiros minutos foram demolidores com duas belas oportunidades para fazerem funcionar o marcador.

Mas pela frente tiveram um adversário que demonstrou logo no primeiro minuto ao que vinha. Matheus Reis agrediu ostensivamente Fábio Vieira e a equipa de arbitragem acusou desde logo falta de pulso e personalidade, mostrando o cartão errado.

Depois de meia dúzia de minutos prometedores, o FC Porto começou a patentear grandes dificuldades para ultrapassar a organização defensiva do adversário, sempre muito baixa e pressionante, obrigando ao jogadores portistas a incorrer em passes transviados, futebol lateralizado e com pouca profundidade.

Para agravar permitiu dois lances fatais na sua área que redundaram em dois golos bem trabalhados, ainda que contra a corrente do jogo (8' e 34').

Apesar das dificuldades, os Dragões conseguiram responder, reduzindo o marcador por Fábio Vieira (38'). 

A equipa forasteira que mantinha o bloco muito baixo, passou a acrescentar o anti-jogo e a palhaçada, simulando lesões, atirando-se para chão a qualquer encosto e a reclamar cartões, com o árbitro completamente desorientado a apitar cada vez que algum se aninhava no relvado.

Obviamente que se tornou tarefa muito complicada explanar o futebol fluído e bem elaborado que o FC Porto costuma exibir.

O segundo tempo ficou marcado pela expulsão de Coates aos 49 minutos e pelo futebol de sentido único portista que teve de lidar com as atitudes selvagens dos jogadores adversários, durante e no final do jogo, como que a confirmar que são os reis da selva.

Depois de uma série de oportunidades mal aproveitadas, Taremi lá encontrou o caminho da baliza, fazendo o golo da igualdade aos 78 minutos.

Empate frustrante contra uma equipa que veio para não perder,  que esteve a ganhar por dois zero, com três remates à baliza, mas que bem poderia ter começado a perder se os artistas do apito tivessem a coragem de cumprir com os regulamentos e marcado penalty sobre Evenilson aos 10 minutos da primeira parte.

Já mesmo no último lance da partida, Palhinha cometeu jogo perigoso dentro da pequena área sobre Pepe e mais uma vez a arbitragem fez vista grossa.

As incidências do final do encontro foram deploráveis, com alguns jogadores portistas a deixarem-se envolver de forma degradante pelas provocações, estupidez e selvajaria dos adversários.

Uma referência muito especial para o projecto de presidente do clube adversário que não passa de um veterinário foleiro e que mais ano menos ano levará o caminho dos seus antecessores. Para ele o meu sentimento de desprezo.

Fábio Vieira foi considerado o melhor homem em campo.