Seguindo o sistema britânico «association», a época de 1934/35 inaugurou em Portugal os campeonatos em sistema de competição de todos contra todos, com a atribuição de dois pontos por vitória e um ponto por empate.
Designou-se de I Liga, para o primeiro escalão nacional e II Liga para o escalão secundário.
A I Liga começou a ser disputado por oito equipas (FC Porto, Académico do Porto, Académica de Coimbra, Benfica, Sporting, Belenenses e V. de Setúbal), correspondentes aos primeiros dois classificados dos diversos campeonatos regionais e o primeiro vencedor foi (adivinhem)... o FC Porto, pois claro.
Já lá vão 78 edições e os Dragões conquistaram 26, que lhe garante o 2º lugar no ranking da prova, logo atrás do Benfica que conquistou 32, o Sporting é 3º, com 18 títulos, Belenenses e Boavista têm 1/cada.
Os azuis e brancos acumulam 2.168 jogos com 4.825 golos marcados (inclui 89 golos de adversários que marcaram na própria baliza).
Foram 315 os atletas portistas que registaram o seu nome na lista dos marcadores de golos nesta prova.
Fernando Gomes foi o mais certeiro, comandando com 288 golos, vantagem bem confortável que não será fácil de igualar.
Tanto mais quanto é certo que os atletas, hoje em dia, ficam poucas épocas no Clube e, dos actuais do plantel, Hulk com 52 golos marcados é o 15º e Lucho Gonzalez, com 32 golos é o 48º.
O FC Porto viu também 14 dos seus atletas consagrados como melhores marcadores do campeonato nacional por 22 vezes, com destaque, mais uma vez para Fernando Gomes que coleccionou 6 bolas de prata.
É por estas e por outras que eu continuo sem perceber porque razão Vítor Pereira não só não encorajou Hulk a tentar mais um triunfo, como também lhe negou essa possibilidade, remetendo-o para o banco de suplentes no último jogo do campeonato, quando o objectivo colectivo estava já garantido.
(Continua)
PARTE IV - TAÇA DE PORTUGAL
Sem comentários:
Enviar um comentário