sábado, 5 de maio de 2012

MAIS UMA VITÓRIA EM FESTA BONITA

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)

Em noite de gala no mais belo Estádio do Mundo, recheado de uma multidão entusiasta e vibrante, o criativo e bonito colorido das bancadas começou por dar o tom do que seria mais uma jornada gloriosa dos já bicampeões nacionais.

As coreografias das claques e as bandeiras e cartolinas azuis e brancas espalhadas pelos lugares do anfiteatro ajudaram a construir o ambiente ideal de mais uma consagração. 

A entrega do toféu, antes do jogo, foi o segundo grande motivo de êxtase, logo a seguir à entrada das equipas em campo. Hulk também teve o seu merecido momento de glória ao receber o prémio de melhor jogador do campeonato do mês de Abril (mais um).

Os jogadores azuis e brancos apareceram engalanados com pinturas azuis e brancas na cabeça (não digo cabelos já que alguns têm a cabeça rapada), como mais um motivo para a festa. Festa que se desejava perfeita em ambiente tão impregnado de fervor clubista, que é como quem diz, ilustrada com uma bela vitória.

O jogo começou repousado, ainda que logo na primeira jogada a defesa portista tenha facilitado e permitido um ameaço desfeito «in-extremis» pelo pendular Maicon. Os jogadores azuis e brancos, sem qualquer pressão que não fosse o de tentar impor os galões, começaram por controlar o adversário, optando por uma toada lenta caracterizada por posse de bola e passes curtos, de jogador para jogador, na tentativa de inventar espaços para surpreender a organização defensiva do adversário. Conseguiram criar duas ou três situações de ruptura que não foram devidamente aproveitadas, pela demasiada preocupação de adornar os lances e jogar para o espectáculo. 

Por sua vez os «leões» jogavam no contra golpe, apostando sobretudo no aproveitamento dos erros alheios, que aconteceram por diversas vezes, mas também foram mal aproveitados. Foi este, em síntese,  o filme da primeira metade do encontro.

No arranque da segunda parte, Polga causou algum «frisson» ao acertar no ferro da baliza de Helton, no que seria o canto do cisne verde branco, neste período do jogo.

Os Dragões empertigaram-se e partiram para uma exibição de domínio territorial,  provocando uma série de faltas dos jogadores adversários que culminou com a expulsão do defesa Onyewu, por acumulação de amarelos.  Se os campeões nacionais já estavam determinados na procura da vantagem no marcador, a vantagem numérica acelerou o processo e as ocasiões foram-se multiplicando até Polga «ceifar» James Rodríguez, dentro da área, provocando falta máxima e respectiva exclusão do jogo.

Hulk chamado a marcar não falhou, terminando assim com a resistência leonina. O «Incrível», que até nem estava muito feliz, perdendo algumas jogadas perigosas com preciosismos escusados, não deixou no entanto de cometer as suas habituais diabruras, pondo a cabeça dos defensores contrários em água.

Foi dos seus pés que saiu a sentença final, numa correria infernal até às redes, deixando para trás, sucessivamente, Pereirinha, Elias e... Rui Patrício.

O jogo estava no seu final mas o «apitador de serviço» ainda teve tempo para expulsar Fernando que abandonou o terreno de jogo numa dança estranha de celebração!

Vitória justa num jogo sem grande brilhantismo, com uma arbitragem «habilidosa» de Proença que lhe valeu vários coros de assobiadelas monstras.
Apesar de algum individualismo e algumas más decisões, Hulk voltou a ser decisivo, contribuindo para ampliar  o registo de jogos sem perder no Dragão para o campeonato (57 jogos) e cimentar a sua conta pessoal, na liderança de golos marcados neste belo anfiteatro portista (43 golos), cotando-se como o melhor jogador em campo.

4 comentários:

  1. Azul de festa com chama de Dragão!
    O jogo, em que Hulk destroçou o coração do Leão, serviu de intróito a uma linda festa vestida de azul e branco e com chama de Dragão. Para não deslustrar a festa, hoje não comento o jogo. Comentários para quê? O PORTO É O MELHOR, BIBÓ PORTO CAMPEÃO!
    Os parabéns a toda a estrutura do Clube: dirigentes, equipa médica, equipa técnica, jogadores. E realce para Vítor Pereira (bato-lhe palmas porque julguei que não conseguiria o título) e para Pinto da Costa (o pai de todas as vitórias há 30 anos para cá).
    BIBA, BIBÓ PORTO BICAMPEÃO!

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  2. Bom dia,

    Ontem para além da justa vitória alcançada, assistimos a uma linda festa da família portista.

    Foi magnifico e épico.
    Após uma época difícil, ontem os jogadores e equipa técnica tiveram a justa homenagem dos seus adeptos.

    Somos o melhor clube português, o clube que mais ganha no século, o clube que mais títulos oficiais têm em Portugal, e consegue essa marca histórica que é ter o dobro dos títulos oficiais europeus do que todos os clubes Portugueses.

    Abraço e bom fim de semana

    Paulo

    pronunciadodragao.blogspot.pt

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  3. Voltei ontem a ser campeão no sofá (lá teve de ser)...e gostei de ver a reportagem do Porto Canal, antes e depois, bem completa desta vez. Escusando necessitar de acrescentar muito mais, pois todos vimos e sentimos o mesmo. Continuamos em grande, felizmente, com estas vitórias e toda a vivência que isto de ser Portista continua a proporcionar!
    Abraço.

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  4. Um estádio cheio, a maior enchente da época, 50.212 espectadores, um público vibrante, belíssimas coreografias, uma festa linda, antes, durante e no fim do jogo. Isto é o F.C.Porto, indiscutivelmente o melhor clube português... o resto é inveja típica dos perdedores.

    Foi um Porto já campeão, em festa, mas sério e sem descurar as suas obrigações profissionais, aquele que se apresentou esta noite no Dragão e venceu com toda a justiça. Frente a um Sporting forte, que lutava pela vaga na 3ª pré-eliminatória da Champions e por isso discutiu o jogo, O F.C.Porto foi competente, teve qualidade, fez pela vida e mereceu os 3 pontos. A réplica leonina, deu ainda mais brilho à festa e à vitória portista.

    A primeira-parte foi equilibrada, sem grandes lances de perigo, mais posse e mais domínio do Bi-Campeão, mas a que o Sporting respondeu sempre bem, a partir de um bloco baixo, bem organizado e com saídas rápidas para o ataque. Tudo somado, resultado justo, partida entretida e correcta.

    A segunda e até à primeira expulsão, indiscutível, de Onyew, foi muito parecida com a primeira. O jogo continuou equilibrado, a ser mais disputado no meio-campo, os guarda-redes continuaram tranquilos, com a excepção a ser um remate de ressaca de Polga que bateu no poste da baliza de Helton e que daria um injusto 0-1.
    Apesar de já se notar um ligeiro ascendente da equipa treinada por Vítor Pereira, só depois da saída do central leonino é que o jogo ficou desequilibrado, quase só teve um sentido e como consequência surgiu o golo - penalty claro e expulsão justa de Polga, sobre James, com Hulk a transformar. Em vantagem e o Sporting reduzido a 9, acabou o jogo e só a falta de pontaria, alguma displicência e azelhice na hora de finalização, retardaram o segundo golo, que só viria a acontecer, novamente por Hulk, já perto do minuto 90.
    Em resumo, na festa do Campeão ganhou bem o Dragão e por números certos. Arbitragem sem qualquer influência no resultado, embora tratando-se dos calimeros, nunca se saiba, mesmo que durante o jogo e em particular na primeira-parte, Proença tivesse errado mais contra o F.C.Porto.

    Abraço

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