FICHA DO JOGO
A Taça da Liga continua a ser para o FC Porto o troféu impossível de conquistar. Primeiro porque, numa primeira fase, foi sendo desvalorizada e até rejeitada, depois, especialmente na era de Sérgio Conceição, porque umas vezes faltou sorte no próprio jogo umas vezes, outras nas arbitragens.
Desta vez, nos Açores, conjugaram-se uma série de factores decisivos para uma derrota quase anunciada, tendo em conta as 10 alterações registadas no onze inicial, com a utilização de elementos que por menos utilizados, denunciaram falta de ritmo, de ligação e sobretudo de confiança, que os tornou em jogadores banais, incapazes de competirem com o mínimo de competência.
A derrota de hoje frente ao Santa Clara, manifestou uma confiança exagerada de Sérgio Conceição em alguns elementos que colocou a jogar e que ficaram muito longe do que deles se esperava. Nanú, Manafá e Corona foram as maiores nódoas, entre outros, numa equipa que tentou remar contra a maré, mas teve sempre contra si a incompetência, com falhas incríveis, quer defensivas como ofensivas.
As substituições ao intervalo, com as entradas de Sérgio Oliveira, Otávio e Luis Díaz, deram à equipa uma maior desenvoltura ofensiva, mas não resolveram a falta de eficácia no remate nem a instabilidade defensiva, esta para mim a principal causadora da derrota.
Só com a entrada de Taremi aos 64 minutos, os Dragões chegaram ao golo (82') que haviam falhado em várias ocasiões, mas já era tarde demais, porque o Santa Clara mostrou-se sempre competente e sobretudo eficaz na exploração dos erros portistas.
Derrota merecida e inequívoca que castiga a exibição medíocre da equipa e o excesso de confiança do treinador em jogadores que não mereceram nem de longe nem de perto a oportunidade que lhes foi concedida.
Sem comentários:
Enviar um comentário