domingo, 13 de dezembro de 2020

MAIS UMA VITÓRIA TREMIDA, SEM NECESSIDADE



FICHA DO JOGO



SISTEMA TÁCTICO



O FC Porto qualificou-se para os oitavos-de-final da Taça de Portugal, ao receber e bater o Tondela, num jogo mais uma vez não muito bem conseguido, mas ainda assim capaz de justificar a vitória.

Neste frenesim de jogos a que a equipa tem estado sujeita, foram naturais as 5 alterações operadas por Sérgio Conceição no onze titular, isto se compararmos com o do jogo anterior, da passada Quarta-feira, frente ao Olympiakos, para a Liga dos Campeões. Manafá, Sérgio Oliveira, Corona, Taremi e Marega foram as novidades.

Primeira parte com bons nacos de futebol, com a equipa portista a adiantar-se bem cedo no marcador, por intermédio de Taremi, num lance feliz, tendo em conta os dois momentos da conclusão (primeiro remate intencional que encontrou o corpo do guarda-redes e na sequência o ressalto no avançado portista fez a fazer a bola encaminhar-se para o fundo das redes (4').

Parecia estar aberto o caminho para um jogo mais tranquilo, porém a equipa voltou a pôr-se a jeito e na sequência de um canto a seu favor,  onde meteu quase toda a gente na área adversária, o Tondela ganhou o lance e aproveitando o adiantamento de toda a defensiva azul e branca desferiu o contra-ataque rápido e letal, para chegar à igualdade. Diogo Costa ainda fez uma defesa espectacular, mas na recarga nada pode fazer. Imprudência absoluta!

A resposta não se fez tardar. O assalto à baliza do Tondela intensificou-se e numa bonita combinação entre Marega e Otávio, o maliano com um gesto técnico refinado introduziu a bola nas redes adversárias, repondo a vantagem (24'). Já um pouco antes Taremi tinha desperdiçado uma excelente ocasião.

Só aos 40 minutos o Tondela voltou a criar perigo, muito bem desfeito pelo guardião portista Diogo Costa.

O segundo tempo começou com mais uma perdida flagrante de Marega, na cara de Trigueira, mas a partir daí os Dragões baixaram o bloco, principalmente depois de perderem Zaidu, por lesão (52'), tentaram gerir o resultado, nem sempre da melhor maneira.  Sérgio Conceição mexeu na equipa, mas a verdade é que o Tondela era dono e senhor da bola. O FC Porto chegou a ter momentos de não conseguir sair a jogar do seu meio campo. Perdia a bola com facilidade, por precipitação e incapacidade.

Uma ou outra tentativa de dilatar o resultado saíram frustradas por má definição e mesmo a acabar o encontro permitiu uma incursão na sua área com Souleymane a aparecer isolado a cabecear... para fora.

A vitória acaba por assentar tendo em conta o maior número de oportunidades e especialmente pela primeira parte em que os campeões nacionais foram mais dominadores.

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