sábado, 5 de dezembro de 2020

DEFENSIVA SONOLENTA OBRIGA ATAQUE A SUPERAR-SE

 















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto recebeu e bateu o Tondela, num jogo incaracterístico, principalmente por culpa de uma defesa sonolenta e de um adversário terrivelmente eficaz na hora do remate, que quase conseguia roubar pontos no Dragão.

Depois de um embate interessante e muito competitivo frente aos multimilionários ingleses do Manchester City (orçamento de 1,159 M € versus 204 M €), o técnico Sérgio Conceição regressou ao seu esquema habitual, ainda que sem Corona por se encontrar condicionado e com a nuance de jogar com a dupla atacante, Marega - Taremi.




















Entrada muito forte e competente no jogo por parte dos campeões nacionais, a deixar transparecer facilidades que não se vieram a confirmar, com o primeiro golo a surgir logo aos 4 minutos, pelo surpreendente Zaidu.

Marega teve o segundo golo à sua mercê, mas falhou quase escandalosamente. O Tondela trazia a lição bem estudada, privilegiando as transicções rápidas e directas, explorando com eficiência as falhas que a equipa portista ia cedendo. Foi assim que o resultado sofreu a cambalhota no marcador entre os 20 e os 33 minutos, em lances que deixaram a defensiva portista descompensada mas também pouco competente.

Após alguns momentos de entorpecimento, os Dragões voltaram a pegar na partida e aos 36 minutos, Marega redimiu-se do falhanço anterior, restabelecendo a igualdade (2-2), com que o jogo chegaria ao intervalo. 

No reatamento o FC Porto voltou a entrar forte e em 11 minutos construiu uma vantagem de 2 golos. Marega (48') e Taremi (56') pareciam ter resolvido a questão, até porque o assalto à baliza contrária não ficaria por aqui, ainda que sem consequência no marcador face à ineficácia dos remates de Sérgio Oliveira (57', 60' e 62') e Taremi (59').

A vantagem era realmente confortável, isto se a defensiva portista se portasse como na Liga dos Campeões, o que infelizmente não foi o caso. Os beirões acabariam por chegar ao golo (73') e relançar o jogo, para quinze minutos sofridos, período em que Uribe viu o 2º amarelo e foi expulso e já perto do apito final da partida, Marchesín tenha visto a bola esbarrar com estrondo na sua barra.

Vitória certa mas mais sofrida do que seria de prever, face a uma defesa de manteiga e um Tondela super eficaz (3 golos em 5 remates).

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