FICHA DO JOGO
O FC Porto ganhou uma pequena vantagem para a 2ª mão da Liga Europa, ao vencer os italianos da Lázio, pela diferença mínima (2-1), num jogo em que começou a perder e teve de correr atrás do prejuízo.
Foram três as alterações efectuadas por Sérgio Conceição no onze titular, relativamente ao jogo anterior. Grujic, Toni Martínez e Pepê foram os eleitos em detrimento de Vitinha, Taremi e Evanilson. Recorde-se que Marchesín e Wendell não estavam disponíveis por estarem a cumprir castigo e Wilson Manafá ainda não recuperou da lesão.
O jogo começou com a surpresa no escalonamento do onze principal, com a presença no banco de suplentes de 3 elementos que têm vindo a ser influentes na manobra da equipa. Vitinha, Taremi e Evanilson, foram preteridos em favor de Grujic, Toni Martínez e Pepê.
Os azuis e brancos começaram com pressão alta, na tentativa de condicionar a construção do jogo da Lázio, insistentemente a sair desde o guarda-redes para os seus defesas, no primeiro terço do relvado.
Apesar de algumas asneiras, a equipa transalpina acabou por tirar partido desse sistema, trocando bem a bola e ganhando espaço na zona intermediária, aparecendo com algum perigo na área portista.
Foi num lance de bola parada que os italianos se adiantaram no marcador. Canto do lado direito cobrado de forma estudada e concluída com toque de classe por Zaccagni (23').
Os Dragões reagiram bem, com Toni Martínez (26') e Pepê (28'), a estarem perto do golo.
Golo esse que viria a surgir por Toni Martínez a concluir de cabeça, um cruzamento de João Mário (37').
No segundo tempo o técnico portista fez alterações, deixando no balneário, Grujic e Fábio Vieira, para as entradas de Vitinha e Galeno.
O FC Porto transfigurou-se, corrigiu alguns dos defeitos iniciais, deixou a pressão alta, a equipa ficou mais junta e os italianos ficaram sem espaço, passando a sentir grandes dificuldades para construir o seu jogo.
O segundo golo foi fruto dessas alterações com Toni Martínez a voltar a corresponder com êxito a novo cruzamento de João Mário, desta vez de pé direito num remate espontâneo, sem hipóteses de defesa.
Até final do encontro, o FC Porto tentou dilatar o marcador, mas a falta de eficácia acabou por deixar o resultado inalterável.
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