FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
O FC Porto cedeu mais dois pontos na luta pelo título, ao empatar no Dragão frente ao Gil Vicente, desperdiçando simultaneamente a oportunidade de alargar a vantagem na liderança na prova, face ao empate do 2º classificado, nesta jornada.
O técnico portista, sem poder contar com Pepe, Matheus Uribe e Marko Grujic, por castigo, operou 4 substituições no onze principal, relativamente ao jogo anterior frente à Lázio. Bruno Costa, Pepe, Matheus Uribe e Toni Martínez, deram os seus lugares a João Mário, Fábio Cardoso, Stephen Eustaquio e Evanilson.
Na tentativa de alargar a vantagem pontual em relação ao 2º classificado, que empatara no dia anterior com o Marítimo, os Dragões cedo se lançaram no ataque, com Evanilson a ser travado em falta, quando tentava isolar-se para ficar na cara do guardião contrário, logo aos 2 minutos do jogo. O árbitro Manuel Mota agiu correctamente exibindo o cartão vermelho ao prevaricador Vítor Carvalho, deixando o Gil Vicente em inferioridade numérica muito cedo.
Aparentemente estava facilitada a tarefa portista, mas por incrível que pareça não foi isso que aconteceu. A equipa não conseguiu tirar partido dessa vantagem, praticando um futebol ofensivo precipitado, sem discernimento, pouco lúcido e muito trapalhão a contrastar com a manutenção da postura, da boa organização defensiva, da coerente troca de bola e sobretudo da audácia na procura do golo, de que nunca abdicou, do Gil Vicente.
A primeira parte dos Dragões foi lastimável. Pouca velocidade, pouca criatividade, algum desgaste e pouca capacidade para criar espaços para o remate, pelo que o intervalo chegou sem quaisquer oportunidades de golo.
No segundo tempo a equipa transfigurou-se e então sim, já se viu um futebol mais agressivo, capaz de fazer mossa no adversário. As oportunidades para inaugurar o marcador foram sendo desperdiçadas, ora por Taremi, ora por Vitinha.
E foi mesmo o Gil Vicente a molhar a sopa primeiro, numa jogada bem construída e melhor finalizada, com F. Navarro a enganar os dois centrais e aparecer isolado frente ao desprotegido Diogo Costa (62').
Ainda há clubes que se queixam quando jogam em inferioridade numérica. Que ponham os olhinhos nesta equipa de Barcelos.
Mesmo a perder, o FC Porto não baixou os braços e continuou a forçar o ataque, criando mais algumas oportunidades e numa das raras jogadas de entendimento perfeito, Taremi ofereceu o golo a Evanilson que só teve de empurrar (66').
Bem, depois foi um autêntico massacre à baliza contrária, mas o golo da vitória foi constantemente negado, umas vezes por mérito do adversário, outras por inépcia dos portistas e ainda outras por alguma falta de sorte. A bola beijou por duas vezes os ferros da baliza de Andrew e também por isso o resultado não sofreu mais alterações.
Sem comentários:
Enviar um comentário