As finanças do FC Porto ainda vão apresentando desequilíbrios que têm de ser atenuados com a venda de activos importantes, que em circunstâncias diferentes poderiam ser evitados.
A nega do Wolverhampton na opção de compra de Vitinha (20 milhões de euros), no defeso passado e o afastamento prematuro da Champions League, determinaram a obrigatoriedade do Clube exercitar o recurso a mais valias, nesta janela de transferências, para poder cumprir o fair-play financeiro da UEFA e evitar assim o afastamento das provas europeias durante os próximos três anos.
Luis Díaz, o jogador mais influente desta temporada, foi o alvo preferencial da concorrência, que se aproveitou das fragilidades portistas para garantir o atleta bem abaixo da clausula de rescisão, pagando por ele uma verba de 45 milhões de euros que poderá chegar aos 60 milhões, em função de objectivos.
Sérgio Oliveira, que esteve para sair no inicio da temporada, saiu agora, por empréstimo, mas com uma clausula de opção de compra, estabelecida em 13 milhões de euros.
Jesús Corona, em fim de contrato e desligado emocionalmente do Clube, saiu também a preço de saldo, por cerca de 3 milhões de euros.
Nanú foi emprestado ao Dallas FC da MLS, por um ano e com opção de compra, cujo valor não foi revelado.
Estes valores ainda estão longe dos necessários, pelo que no final da temporada vamos ter de dizer adeus a outros elementos promissores.
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