sábado, 12 de fevereiro de 2022

CIRCO NO DRAGÃO, COM LAGARTIXAS SELVAGENS E SEU VETERINÁRIO FANFARRÃO

 
















FICHA DO JOGO





























SISTEMA TÁCTICO























O FC Porto mantem a vantagem de seis pontos ao empatar contra o segundo classificado, num jogo em que começou a perder, contra a corrente, mas que ainda foi capaz de recuperar e deixar tudo como antes.

Com três alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior, Sérgio Conceição fez regressar João Mário, Pepe e Taremi.























As expectativas relativamente a este encontro eram enormes, pois estavam presentes as duas melhores equipas nacionais, precisamente as duas primeiras classificadas da Liga. Tinha tudo para ser um belo jogo de futebol, mas a verdade foi bem diferente.

Os azuis e brancos entraram com o conforto de seis pontos a seu favor, mas com a ambição de alargar para nove, por isso os primeiros minutos foram demolidores com duas belas oportunidades para fazerem funcionar o marcador.

Mas pela frente tiveram um adversário que demonstrou logo no primeiro minuto ao que vinha. Matheus Reis agrediu ostensivamente Fábio Vieira e a equipa de arbitragem acusou desde logo falta de pulso e personalidade, mostrando o cartão errado.

Depois de meia dúzia de minutos prometedores, o FC Porto começou a patentear grandes dificuldades para ultrapassar a organização defensiva do adversário, sempre muito baixa e pressionante, obrigando ao jogadores portistas a incorrer em passes transviados, futebol lateralizado e com pouca profundidade.

Para agravar permitiu dois lances fatais na sua área que redundaram em dois golos bem trabalhados, ainda que contra a corrente do jogo (8' e 34').

Apesar das dificuldades, os Dragões conseguiram responder, reduzindo o marcador por Fábio Vieira (38'). 

A equipa forasteira que mantinha o bloco muito baixo, passou a acrescentar o anti-jogo e a palhaçada, simulando lesões, atirando-se para chão a qualquer encosto e a reclamar cartões, com o árbitro completamente desorientado a apitar cada vez que algum se aninhava no relvado.

Obviamente que se tornou tarefa muito complicada explanar o futebol fluído e bem elaborado que o FC Porto costuma exibir.

O segundo tempo ficou marcado pela expulsão de Coates aos 49 minutos e pelo futebol de sentido único portista que teve de lidar com as atitudes selvagens dos jogadores adversários, durante e no final do jogo, como que a confirmar que são os reis da selva.

Depois de uma série de oportunidades mal aproveitadas, Taremi lá encontrou o caminho da baliza, fazendo o golo da igualdade aos 78 minutos.

Empate frustrante contra uma equipa que veio para não perder,  que esteve a ganhar por dois zero, com três remates à baliza, mas que bem poderia ter começado a perder se os artistas do apito tivessem a coragem de cumprir com os regulamentos e marcado penalty sobre Evenilson aos 10 minutos da primeira parte.

Já mesmo no último lance da partida, Palhinha cometeu jogo perigoso dentro da pequena área sobre Pepe e mais uma vez a arbitragem fez vista grossa.

As incidências do final do encontro foram deploráveis, com alguns jogadores portistas a deixarem-se envolver de forma degradante pelas provocações, estupidez e selvajaria dos adversários.

Uma referência muito especial para o projecto de presidente do clube adversário que não passa de um veterinário foleiro e que mais ano menos ano levará o caminho dos seus antecessores. Para ele o meu sentimento de desprezo.

Fábio Vieira foi considerado o melhor homem em campo.







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