FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
O FC Porto isolou-se no comando da Liga Portugal Bwin, ao vencer no Estoril, num jogo bastante difícil, que obrigou a uma reviravolta no marcador, consequência de uma primeira parte menos conseguida e de uma segunda de melhor nível.
Sérgio Conceição ficou muito limitado na escolha dos seus atletas para este jogo, tendo em conta as lesões de João Mário, Wilson Manafá, Pepe e Ivan Marcano, bem como das ausências de Nanu e Zaidu, por estarem a competir ao serviço das suas selecções.
Nestas circunstâncias, o técnico portista optou por realizar 4 alterações, relativamente ao jogo anterior, coma as entradas de Corona, Wendell, Luis Díaz (recuperado do COVID) e Evanilson (recuperado de castigo), nos lugares de João Mário, Zaidu, Pepê e Fábio Vieira.
Depois de vencidos os argumentos dos fundamentalistas que durante toda a semana tentaram comparar a recusa do FC Porto em adiar o jogo, face à eventual impossibilidade do Estoril poder apresentar o seu melhor onze, por motivos de Covid, situação que acabou por não se confirmar, com a atitude, essa sim escandalosa, do atentado à verdade desportiva que constituiu o jogo entre a B-SAD e o Benfica, este jogo no Estoril mostrou que a estrutura portista foi responsável, competente e honesta, não se deixando impressionar por argumentos bacocos, desonestos e ridículos, percebendo que o que estava em causa era o branqueamento do tal jogo da vergonha.
O FC Porto até não entrou tão mal assim no jogo, procurando a baliza contrária com alguma persistência, criando dois lances promissores, com Taremi e Luis Díaz a não serem felizes, face ao acerto defensivo do adversário. A partir dos 30 minutos o Estoril espevitou, apareceu mais subido no terreno, conseguindo tirar partido dos erros defensivos concedidos pelos azuis e brancos. Foi assim que se adiantaram no marcador aos 38 minutos, depois de uma falha de Corona, numa abordagem displicente que permitiu a fuga pela sua área de acção, de Arthur que rematou intencionalmente, mas à vontade, beneficiando ainda de um ressalto em Mbemba, suficiente para bater Diogo Costa. E cinco minutos depois, dilatar o resultado, de grande penalidade, na sequência de outra falha grosseira, desta vez de Wendell, numa entrada imprudente por trás, depois de se deixar bater em velocidade por Chiquinho.
Desvantagem de dois golos, frente a um adversário tradicionalmente difícil em sua casa, parecia tudo decidido, mas a verdade é que o intervalo foi uma bênção do Céu.
O segundo tempo começou praticamente com o primeiro golo dos Dragões, que apareceram bem mais determinados e agressivos. Taremi, aos 49 minutos, no sitio certo, aproveitou a recarga de um remate de Evanilson, para reduzir e renovar a esperança da reviravolta.
O FC Porto intensificou o assédio à baliza contrária, Sérgio Conceição fez alterações tirando defesas (Corona e Fábio Cardoso), introduzindo Pepê e Francisco e e as oportunidades começaram a aparecer. Depois de alguns desperdícios, Luis Díaz, ao seu estilo fez o empate (84') e a temperatura subiu exponencialmente. Sim, era possível fazer a cambalhota no marcador.
O golo redentor apareceu no minuto 89. Luis Díaz apareceu desmarcado à esquerda, venceu a oposição do adversário, cruzando para a entrada vertiginosa de Francisco Conceição, que de primeira não perdoou. Estava alcançada uma vitória sofrida mas muito merecida, sobretudo pela enorme segunda parte portista.
Lectura muito lúcida dos acontecimientos.O Porto nao entrou mal e debería ter anotado primero.Mais alem dos erros grosseiros dos laterais ,a vantagem de 2 do Estoril ao intervalo era manifiestamente exagerada.O golo cedo na segunda parte foi a pedra de toque, tao importante como o tercero.
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