quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

DRAGÃO ADORMECIDO, ACORDOU A TEMPO

 

















FICHA DO JOGO



























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto voltou a vencer em Vizela, agora para a Taça de Portugal, num jogo bastante diferente, em que a equipa da casa conseguiu uma réplica mais sustentada, apesar das ausências forçadas pelo Covid.

O técnico Sérgio Conceição previu as dificuldades e por isso procedeu apenas à alteração  do guarda-redes, chamando Marchesín para o lugar de Diogo Costa, relativamente ao jogo frente ao Estoril.


























Apesar de ter chegado cedo ao golo (8'), por Matheus Uribe, a primeira parte portista não foi melhor que sofrível. Lentidão de movimentos, ritmo fraco, pouca intensidade, pouca ligação, perdas de bola em locais proibitivos e falhas defensivas primárias, estiveram na base da igualdade ao intervalo.

O segundo tempo foi bem diferente para melhor, ainda que sem conseguir atingir os índices habituais. Para isso contribuíram as substituições do Corona por Fábio Vieira e Taremi por Pepê. O mexicano voltou a não justificar a chamada, ele que há muito parece estar com a cabeça noutras paragens, e Taremi talvez tenha sido poupado, em função do amarelo com que foi brindado aos 34 minutos.

O futebol portista passou a ser mais objectivo e a bola andou mais perto e com mais perigo da baliza adversária. O resultado obviamente teve de funcionar. Fábio Vieira construiu a jogada de que resultou a grande penalidade que o próprio cobrou com êxito (65') e Evanilson também marcou o ponto, ele que já tinha marcado em todas as eliminatórias anteriores, aos 89 minutos, garantindo de vez a vitória, já que o Vizela nunca se deu por vencido, valorizando ainda mais o triunfo portista.

Vitória mais difícil do que o resultado pode sugerir, muito por culpa de um adormecimento inexplicável dos Dragões, mas também pela boa réplica do adversário.

As meias finais serão disputadas em duas mãos, frente ao Sporting.

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