FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
O FC Porto voltou a vencer em Vizela, agora para a Taça de Portugal, num jogo bastante diferente, em que a equipa da casa conseguiu uma réplica mais sustentada, apesar das ausências forçadas pelo Covid.
O técnico Sérgio Conceição previu as dificuldades e por isso procedeu apenas à alteração do guarda-redes, chamando Marchesín para o lugar de Diogo Costa, relativamente ao jogo frente ao Estoril.
Apesar de ter chegado cedo ao golo (8'), por Matheus Uribe, a primeira parte portista não foi melhor que sofrível. Lentidão de movimentos, ritmo fraco, pouca intensidade, pouca ligação, perdas de bola em locais proibitivos e falhas defensivas primárias, estiveram na base da igualdade ao intervalo.
O segundo tempo foi bem diferente para melhor, ainda que sem conseguir atingir os índices habituais. Para isso contribuíram as substituições do Corona por Fábio Vieira e Taremi por Pepê. O mexicano voltou a não justificar a chamada, ele que há muito parece estar com a cabeça noutras paragens, e Taremi talvez tenha sido poupado, em função do amarelo com que foi brindado aos 34 minutos.
O futebol portista passou a ser mais objectivo e a bola andou mais perto e com mais perigo da baliza adversária. O resultado obviamente teve de funcionar. Fábio Vieira construiu a jogada de que resultou a grande penalidade que o próprio cobrou com êxito (65') e Evanilson também marcou o ponto, ele que já tinha marcado em todas as eliminatórias anteriores, aos 89 minutos, garantindo de vez a vitória, já que o Vizela nunca se deu por vencido, valorizando ainda mais o triunfo portista.
Vitória mais difícil do que o resultado pode sugerir, muito por culpa de um adormecimento inexplicável dos Dragões, mas também pela boa réplica do adversário.
As meias finais serão disputadas em duas mãos, frente ao Sporting.
Sem comentários:
Enviar um comentário