FICHA DO JOGO
Num jogo em que o FC Porto tinha tudo para se qualificar para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões (um empate chegava para atingir esse objectivo), voltou a claudicar em termos de eficácia, com a agravante de se deixar enredar pela matreirice do adversário e falhar ainda mais estrondosamente em termos defensivos.
Sérgio Conceição operou três alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior frente ao Portimonense, promovendo o regresso de João Mário e Pepe, bem como a incorporação de Marko Grujic, para os lugares de Wilson Manafá, Fábio Cardoso e Matheus Uribe.
Foi ainda assim, a primeira a criar uma boa oportunidade para marcar, por volta dos 22 minutos, mas Diogo Costa conseguiu resolver. A partir de então os azuis e brancos começaram a aparecer com relativo perigo para marcar. Tal como nos jogos anteriores, a ineficácia do remate começava a fazer mossa. O golo não aparecia, o adversário ganhava mais confiança e a equipa começava a entrar em stress, apesar de ir para o intervalo com a sensação de que com um pouco mais de calma e o remate mais afinado, tudo se resolveria.
O inicio do segundo tempo foi mais do mesmo. FC Porto a jogar, a criar e a falhar clamorosamente boas situações de marcar.
Ora quem muito falha arrisca-se a sofrer. Foi precisamente o que aconteceu aos 56 minutos, na sequência de um canto com várias falhas de marcação seguidas de um balde de água fria.
O jogo praticamente acabou aí, em termos de futebol. Os espanhóis optaram pela matreirice, recorrendo ao anti jogo primário, com a conivência do medíocre árbitro francês, que apesar de ter expulso Carrasco aos 67 minutos, não teve pulso para segurar as imensas incidências que se foram gerando.
A somar a tudo isto, os jogadores portistas enredaram-se nessa teia e foi com alguma ingenuidade que Wendell foi expulso e os seus colegas caíram como passarinhos na armadilha que os levaram a cometer erros de palmatória permitindo que o adversário marcasse mais dois golos e tornasse impossível qualquer tipo de recuperação.
O jogo terminou com uma grande penalidade, por alegada falta sobre Evanilson, cobrada com êxito por Sérgio Oliveira, mas que sinceramente me pareceu exagerada e muito menos evidente que uma anterior sobre o mesmo jogador, durante a primeira parte, que nem o «apitador», nem o VAR assinalaram.
Derrota frustrante mas merecida face à ingenuidade e incompetência demonstradas.
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