FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
O FC Porto voltou a receber e a vencer de forma categórica as papoilas saltitantes, num jogo marcado por mais uma arbitragem desastrosa, especialmente protectora do futebol sarrafeiro de que mais uma vez a equipa mais fraca beneficiou. Tal protecção a somar a outros erros clamorosos terão evitado um resultado bem mais desnivelado. Mudou a prova, mudou a equipa de arbitragem, mas manteve-se a tendência para atenuar a derrota anunciada.
Depois da injusta expulsão de Evanilson, no jogo da Taça, Sérgio Conceição viu-se confrontado com a impossibilidade de utilizar Luis Díaz, por ter testado positivo à Covid-19. Teve por isso de fazer as respectivas alterações, promovendo as entradas no onze inicial de Fábio Vieira e Pepê, para além do regresso do guarda-redes Diogo Costa, o eleito para defender na Liga Portugal Bwin, como se sabe.
Sendo certo que os lampiões quase marcavam, contra a corrente do jogo, num lance em que Diogo Costa teve de se aplicar, a verdade é que na resposta, Fábio Vieira inaugurou o marcador com um belo golo (34').
Não foi necessário esperar muito para que o resultado se dilatasse, pois três minutos após, Pepê atacou a bola, num cruzamento de Otávio, cabeceando para o sítio certo, em mais um belo golo.
Entretanto, as baratas tontas dedicavam-se ao sarrafo, com a complacência dos incompetentes árbitro e VAR. André Almeida, Gilberto, Vertonghen e João Mário, iam distribuindo sarrafada a torto e a direito, que os ditos cujos eram ceguinhos.
No segundo tempo os Dragões entraram um pouco adormecidos, face a tantas facilidades, e numa falha defensiva viram o resultado encurtado (46'). Porém, dois minutos depois, Hugo Miguel não teve coragem de escamotear o 2º amarelo, há muito reivindicado por André Almeida, para castigar mais uma entrada assassina.
A jogar em superioridade numérica, o FC Porto parece ter perdido o fulgor, permitindo que o seu adversário se aproximasse da sua baliza com algum perigo. O empate chegou a estar próximo de acontecer, não fora Zaidu afastar para canto, um remate perigoso.
Essa menor concentração foi Sol de pouca dura porque desde então os azuis e brancos tomaram definitivamente conta do jogo, chegaram aos 3-1, por Taremi (69') e não foram mais além por pura displicência, em mais que uma vez. A última então foi de bradar aos Céus. Otávio, na cara do guarda-redes, fez o mais difícil, não acertar com a baliza.
Vitória justa, clara e escassa, que mantém os Dragões na liderança partilhada.
Otávio e Matheus Uribe foram os distinguidos com os prémios de Melhor homem em campo e Mérito e Valores Porto, respectivamente.
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