domingo, 4 de outubro de 2020

CASTIGADOS PELA INEFICÁCIA
















FICHA DO JOGO





























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto saiu derrotado em sua própria casa, frente ao Marítimo, num jogo em que a ineficácia e a precipitação foram determinantes para o surpreendente desfecho.

Sérgio Conceição procedeu a duas alterações no onze titular, uma obrigatória em função da lesão do guardião argentino Marchesín, durante a semana, substituído pelo jovem Diogo Costa e a outra por opção técnica, Luis Díaz em vez do seu compatriota Uribe.


























Os campeões nacionais abordaram o jogo com alguma lucidez, pelo menos nos primeiros 15 minutos, tentando contrariar o bloco defensivo insular, constituído por 5 defesas apoiados em 4 médios com alguma ajuda até do elemento mais avançado. Viram-se jogadas bem elaboradas e criativas, mas cedo se percebeu grandes dificuldades para a criação de espaços para o remate. As raras ocasiões em que eles surgiram, não foram aproveitadas com eficácia.

O Marítimo apercebendo-se do adiantamento portista, procurou tirar partido disso mesmo, com inteligência e capacidade técnica, aproveitamento as falhas alheias, para levar o perigo à área azul e branca.

Foi assim que aos 12 minutos numa jogada de contra-ataque, aproveitando a defeituosa colocação de Manafá construíram a jogada mais perigosa do encontro, até essa altura, fazendo a bola beijar as malhas de Diogo Costa. Não valeu porque felizmente, o jogador do Marítimo estava adiantado 9 cm, de acordo com a análise do VAR, que invalidou o golo.

Estava no entanto dado o lamiré que não foi convenientemente assimilado pela turma do FC Porto de tal maneira que 12 minutos depois, em novo contra-ataque, Rodrigo Pinho  foi lançado em profundidade, surgindo à vontade no espaço concedido pelos centrais portistas, evitou Mbemba que vindo de trás, ficou facilmente fora do lance, concluindo completamente solto, com um remate certeiro (24').

Em desvantagem no resultado frente a um adversário muito bem organizado na sua defesa e com capacidade para uma ou outra vez colocar a defensiva azul e branca em sentido, os campeões nacionais viram-se em maiores dificuldades, para ultrapassar o muro adversário.

Tentaram-no de várias maneiras, nem sempre com a competência exigida e nas poucas jogadas mais incisivas lá estava o guardião do Marítimo para as anular com alguma espetacularidade, ou então qualquer dos seus companheiros sempre no momento exacto.

Foi na sequência da marcação de um canto que os campeões nacionais lograram chegar à igualdade, num mergulho de Pepe que de cabeça fez balançar as redes de Amir (42').

O empate surgiu em cima do intervalo, altura em que Sérgio Conceição aproveitaria certamente para fazer algumas considerações e corrigir alguns defeitos.

Mas o futebol também vive de alguns imponderáveis e aos 52 minutos, na sequência de um livre directo, a bola embateu na barreira portista, voltou para o mesmo jogador que de pronto rematou violentamente fazendo a bola esbarrar na barra e ressaltar para a direcção de Rodrigo Pinho, apanhando-o solto para cabecear com eficácia. Pode dizer-se que estava no sitio certo na hora certa.

Se desfazer a igualdade já estava a ser um trabalho quase inglório, que dizer de novo atraso?

Sérgio Conceição fez de imediato a primeira alteração fazendo sair Luis Díaz para a entrada de Taremi, mas o ferrolho intensificou-se, Amir continuou a evitar tudo, o tempo cada vez mais a escassear bem como a capacidade portista para acertar com a baliza, nem mesmo quando aos 87 minutos, Alex Telles na marca de grande penalidade permitiu a defesa do guarda-redes maritimista.

O destino parecia traçado e ainda pior ficou quando já sem Mbemba (o técnico portista tinha posto toda a carne disponível no assador) e em novo contra-ataque Nanu, com um tiro soberbo fez o 1-3 (94').

O FC Porto nunca deixou de lutar e viria ainda a atenuar a derrota, no cair do pano, num remate de Otávio que ainda raspou num defesa antes de beijar as malhas.

Derrota inesperada a castigar a ineficácia do remate num jogo complicado e que teve lances de arbitragem bastante polémicos, desde logo uma bola que aparentemente terá ultrapassado completamente a linha de golo e não foi considerado e no lance do penalty, Amir adiantou-se antes da bola partir.




























3 comentários:

  1. E já agora, um pênalti inexistente, já que o defesa corta primeiro a bola... E quanto às bola sobre a linha, apesar de estar mesmo no limite, a verdade é que as regras dizem que tem de estar 100% depois da linha, e vê se que, mesmo por uma nesga, isso não acontece.

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  2. Não faz mal...depois dos 12 minutos do prolongamento ainda vai a penaltis.
    Falar no guarda redes depois daquele penalti...vai la vai!!! O outro pretenso caso, a bola (que é redonda) tem que passar na totalidade a linha, sendo que quando tal acontece automaticamente um dispositivo sonoro assinala o golo.
    Não jogaram foi um caracol

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  3. A tecnologia da linha de golo não está implementada em Portugal. Caso estivesse surgiria no ecrã o resultado dessa análise, tal qual as linhas do fora de jogo.

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