Ainda sob a alçada da UEFA, por via do fair-play financeiro, a obrigar a realização de mais valias, o FC Porto teve ainda contra si as consequências nefastas da pandemia mundial, causada pelo vírus COVID-19, que obrigou entre outras determinações, a alteração dos calendários competitivos e obviamente a época de transferências, arrastando-a para o mês de Outubro.
O início da temporada começou a 19 de Setembro e a janela de transferências encerrou a 5 de Outubro, pelo que as grandes movimentações, no que ao FC Porto diz respeito, aconteceram nos últimos dias antes do fecho.
Alguns dos seus activos foram «sacrificados». Fábio Silva saiu para o Wolverhampton, a troco de 40 milhões de euros e Alex Telles para o Manchester United, por 15 milhões e euros. Danilo Pereira, de imediato rendeu 4 milhões, pelo empréstimo ao PSG com cláusula obrigatória de compra de 20 milhões. Zé Luís saiu para o Lokomotiv de Moscovo por 7 milhões e Soares para o Tianjin Teda, por 5,4 milhões.
Foram também cedidos definitivamente atletas que se encontravam emprestados, como Osório para o Parma, por 4 milhões e Jorge Fernandes para o Vitória de Guimarães, por 250 mil euros, contribuindo para uma receita de 75,65 milhões de euros.
Nestas contas não estão contabilizados os 20 milhões de euros que o clube vai receber pela transferência para o Wolverhampton, de Vítor Ferreira, nem os restantes 16 milhões da venda de Danilo Pereira.
Para suprir estas saídas, o FC Porto foi ao mercado, com incidência em atletas de equipas que disputam as provas nacionais e alguns de clubes estrageiros, a título de empréstimo.
Carraça e Cláudio Ramos vieram a custo 0, Zaidu custou 4 milhões, Taremi 6 milhões, Toni Martinez 3,5 milhões e Nanu por valores abaixo dos 4 milhões. Do mercado externo chegaram Evanilson por 8 milhões e os três restantes por empréstimo.
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