domingo, 25 de outubro de 2020

VITÓRIA DIFÍCIL MAS JUSTA

 















FICHA DO JOGO




























SITEMA TÁCTICO
























De regresso ao campeonato nacional, o FC Porto recebeu e bateu o Gil Vicente, pela margem mínima, obtendo o golo aos 41 minutos da primeira parte.

Depois da deslocação a Manchester na Quarta-feira passada, Sérgio Conceição não teve grande tempo para recuperar os seus atletas nem de preparar este encontro. Surpreendeu quer pelo sistema táctico apresentado como pelos jogadores eleitos para o interpretar, fazendo 4 alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior. Malang Sarr, Sérgio Oliveira, Marega e Luis Díaz (este lesionado), foram preteridos em favor de Wilson Manafá, Nakajima, Evanilson e Toni Martinez, dispostos no relvado em 3x5x2, conforme o esquema acima.

Os campeões nacionais começaram desde logo a sentir grandes dificuldades para chegar à área minhota, em função da forma como o seu adversário se fechava, com um bloco muito baixo, tentando explorar o adiantamento portista, especialmente quando interceptavam passes errados, para lançarem contra-ataques, alguns deles bem perigosos. 

Foram cerca de 30 minutos muito complicados com os azuis e brancos com dificuldades de ligação do seu jogo, a perder muitos passes e a ter que correr muito para se recolocar na defesa.

Depois desse período o FC Porto lá conseguiu ligar melhor, criando em muito pouco tempo 3 boas ocasiões para inaugurar o marcador, por Toni Martínez, Manafá e Evanilson, este a fazer a bola esbarrar na barra. Foi por assim dizer o pronúncio do golo que apareceria numa combinação entre Zaidu e Nakajima, com o nipónico a centrar rasteiro para o Evanilson encostar na passada para um golo muito bem construído (41'). Logo a seguir veio o intervalo.

Toni Martínez ficou no balneário e para o seu lugar entrou Romário Baró, tornando a equipa mais homogénea e perigosa, com mais controlo da partida e mesmo com mais oportunidades para dilatar o resultado, a mais flagrante das quais na sequência de uma grande penalidade , só assinalada depois do árbitro ter ido visionar as imagens, mas que Uribe não conseguiu transformar em golo.

A bola teimava em não voltar a encontrar as redes do Gil Vicente, a diferença mínima continuava a vigorar, tornando o jogo cada vez mais intenso. À passagem do minuto 73, numa disputa de bola, o árbitro da partida decidiu mostrar o 2º cartão amarelo a Zaidu, seguido do vermelho.

A jogar em inferioridade numéria, Sérgio Conceição viu-se obrigado a fazer ajustes na equipa. Entraram Sarr e Taremi a render Nakajima e Evanilson. A equipa voltou a equilibrar-se, agora com maiores cuidados defensivos, sem nunca perder a noção da baliza contrária.

Fábio Vieira e Corona deram os seus lugares a Sérgio Oliveira e Marega e o segundo golo portista só não aconteceu por falta de eficácia.

Vitória dificílima, frente a um adversário bem organizado na defesa, aguerrido e sempre muito focado no jogo, perante mais uma arbitragem fraquinha, especialmente no aspecto disciplinar, onde actuou com dualidade de critérios. Sérgio Oliveira sofreu uma entrada violenta de João Afonso e só viu o amarelo. No lance do penalty, o guardião já estava adiantado e a área já estava invadida por defesas do Gil Vicente, pelo que deveria ser repetida, como noutro estádio que nós sabemos.

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