FICHA DO JOGO
SISTEMA TÁCTICO
O FC Porto saiu derrotado do Estádio Capital do Móvel, num jogo em que a equipa não teve arte nem engenho para contrariar a maior capacidade do adversário que se mostrou muito mais prático e esclarecido, justificando uma vitória quiçá mais contundente.
Afectado pela ausência de Zaidu, a cumprir castigo, e da impossibilidade de última hora de Pepe, Sérgio Conceição teve de improvisar o quarteto defensivo, deslocando Corona para a lateral direita e Manafá para a esquerda, surgindo Diogo Leite a fazer parelha de centrais com Mbemba. A terceira novidade foi a titularidade de Marko Grujic em detrimento de Fábio Vieira.
O técnico portista tinha previsto encontrar grandes dificuldades e uma réplica muito criteriosa, mas não foi capaz de encontrar antídotos para as contrariar. A equipa mostrou-se muito desconfortável, pouco ou nada inspirada e impotente para travar a maior lucidez, organização, garra e ambição do seu adversário que rubricou uma exibição quase a roçar a eficácia.
O resultado até poderá pecar por defeito, não fora as magníficas intervenções de Marchesín, a negar mais dois ou três possibilidades bastante perigosas.
O técnico portista demorou a fazer as alterações devidas, ele que bem cedo deu sinais de insatisfação, colocando alguns suplentes a aquecerem ainda durante a primeira parte.
As entradas de Nakajima e Luis Díaz, só depois do intervalo e mais tarde de Taremi e Fábio Vieira, demonstraram que todos estes deveriam ter sido titulares.
Enfim, derrota merecida frente a um adversário que neste jogo foi superior e justificou a vitória.
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