FICHA DO JOGO
EQUIPA TITULAR
Da esquerda para a direita, em cima: Helton, Fernando, Maicon, Mangala, Jackson Martinez e Danilo; Em baixo: Quaresma, Carlos Eduardo, Lucho Gonzalez, Alex Sandro e Silvestre Varela.
O FC Porto regressou às vitórias no Campeonato nacional, como se previa, ao derrotar de forma justa, clara e tranquila a acessível equipa do Vitória de Setúbal, que se dispôs a praticar o futebol de que é capaz, ao invés de enveredar pela atitude sarrafeira, que marcou o jogo da 1ª volta, muito ao jeito do então treinador José Mota.
Paulo Fonseca apresentou o onze previsto, com Maicon a regressar ao eixo da defesa, em detrimento de Otamendi que tinha alinhado na Luz, com Quaresma na ala direita e Varela na esquerda.
O futebol portista mostrou-se mais consistente e com mais ligação, na sequência de muito menos passes errados.
Os Dragões dominaram durante todo o jogo, com maior preponderância na primeira parte, já que na segunda entrou numa fase de controle e gestão de esforço, nunca deixando no entanto de manter o domínio.
O golo aos 11 minutos contribuiu para uma maior tranquilidade. O lance começou numa boa abertura de Fernando para Silvestre Varela que foi à linha cruzar largo. A bola sobrevoou a área até à direita onde Ricardo Quaresma, na tentativa de remate pronto eu sem preparação, acabou por fazer uma assistência perfeita para Jackson Martinez, que na passada, concretizou o seu 50º golo de dragão ao peito.
Os tricampeões nacionais continuaram a exercer a sua superioridade e aos 28 minutos quase voltavam a marcar, num bom trabalho de Quaresma que colocou a bola redondinha na cabeça de Varela, mas Kieszek defendeu com os pés. Porém aos 35 minutos Varela conseguiu dilatar o marcador. O Drogba da Caparica fez uma jogada e um golo à incrível Hulk! O avançado portista ganhou a bola entre o grande círculo e a grande área sadina, arrancou em velocidade, evitou dois adversários, descaiu ligeiramente para a esquerda e disparou uma bomba que só parou no fundo das malhas.
Até final do primeito tempo os azuis e brancos continuaram a praticar um futebol simples e agradável.
Depois do intervalo os setubalenses aproveitaram a intenção mais controladora dos jogadores portistas, ocupando melhor os espaços e contrariando com mais alguma eficácia as investidas contrárias.
Os campeões nacionais foram gerindo o jogo, dando apenas alguns safanões no jogo, especialmente quando Quaresma pegava na bola. E num desses momentos de magia, o «Harry Potter» entrou na área pelo flanco direito, sentou o adversário e quase sem ângulo de remate tentou a sua famosa trivela, falhando por muito pouco.
A três minutos do fim o terceiro golo. Kelvin, que entrara a substituir o «Mustang», cruzou do lado esquerdo, Nélson Cardoso cortou de cabeça para a entrada da área, onde surgiu Carlos Eduardo a disparar forte e colocado, num remate sem preparação de belo efeito.
O FC Porto sem realizar uma exibição de encher o olho, fez no entanto uma exibição segura, tranquila, dominadora e eficaz, perante um adversário que apenas ameaçou a baliza de helton em apenas uma ocasião, cumprindo a sua obrigação de se manter na corrida pelo título.
Neste jogo houve muita regularidade na actuação de todos os elementos da equipa pelo que o destaque vai para a qualidade dos golos obtidos e de alguns momentos de magia de Quaresma.
Rui :
ResponderEliminar..."Neste jogo houve muita regularidade na actuação de todos os elementos da equipa "...
Regularidade ?
Abraço