terça-feira, 1 de outubro de 2013

TESTE NÃO SUPERADO!















FICHA DO JOGO

























EQUIPA TITULAR


Da esquerda para a direita, em cima: Helton, Fernando, Mangala, Jackson Martinez, Danilo e Otamendi; Em baixo: Defour, Lucho Gonzalez, Alex Sandro, Josué e Silvestre Varela.


O FC Porto falhou o primeiro grande teste da época. Esta é a principal conclusão a retirar do resultado desta noite.

Foi mais um jogo em que a equipa portista voltou a pôr em evidência as duas facetas que tem sido as suas exibições desta temporada, salvo raríssimas excepções.

Na primeira parte a equipa actuou ao nível da CL, foi uma equipa para consumo externo, evidenciando raça, ambição, competência, qualidade, enfim, todas as qualidades que obrigaram o adversário a portar-se como uma equipa vulgar, tal foi o domínio exercido, em todos os capítulos do jogo. Exibição soberba, atrevo-me a considerar, o melhor futebol apresentado pela equipa, nesta temporada, que apesar de tudo apenas rendeu um golo, logo aos 16 minutos. Livre à entrada da área, conquistada por Josué, que o próprio apontou, para Jackson Martinez, de cabeça, atirar para o golo.





















A equipa continuou embalada no ataque, com determinação e sobretudo com muita eficiência. Ganhava todos os lances, trocava bem a bola, era incisiva e pressionante não permitindo ao adversário quaisquer tipo de veleidades. Porém, face à imensa preocupação defensiva adversária, não era fácil conquistar situações de finalização.

No segundo tempo a equipa transfigurou-se. Seria pedir muito à equipa portista, nesta altura, que mantivesse o mesmo ritmo, a mesma capacidade, a mesma organização, mas descer tanto talvez não estivesse já nas previsões.  A equipa passou do nível europeu para o nível nacional, assim, num estalar de dedos. Tudo passou a ser pior. Menor velocidade, menor qualidade de passe, menor organização e muito maior propensão para o erro. Disso se aproveitou o Atlético de Madrid, para em duas falhas clamorosas da defensiva portista construir o resultado que mais lhe convinha, a vitória.

No final o resultado até pode parecer injusto, mas castiga a incompetência, a este nível inadmissível, de uma equipa de duas faces.

Não vou crucificar ninguém, embora haja responsáveis bem identificados nesta derrota, por isso também não vou fazer destaques.

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