sábado, 12 de outubro de 2013

RUI, O PATRÍCIO DE ISRAEL















FICHA DO JOGO


























Num jogo em que era suposto Portugal querer ganhar, o comportamento da equipa deixou transparecer que estavam já plenamente convencidos que esperar uma eventual escorregadela da Rússia seria um daqueles milagres que só acontecem de 10 em 10 séculos, pelo que toca de fazer os serviços mínimos para garantir o pontito que carimbava a presença no tão esperançoso play-off.

Diga-se em abono da verdade que Israel se mostrou um adversário à medida, tendo em conta a sua menor valia e nenhuma ambição, também eles mais que certos da impossibilidade de se qualificarem, por isso toca de se acantonarem bem lá atrás para desfazerem as fracas tentativas portuguesas de chegarem com êxito às suas redes.

Ainda assim, foram duas vezes à grande área nacional espalhar o pânico. Na primeira tentativa a bola saiu cruzada rente ao poste mais distante de Rui, um Patrício, sempre muito aplaudido pela farta plateia, que retribuiu a simpatia com uma displicência digna de estridentes assobios, que só não aconteceram, por não ser do FC Porto. Tal displicência, do tamanho do Cristo Rei de Almada, valeu a perda de dois pontos, naquilo que dizem ser a caminhada para a fase final no Brasil (!).

De resto o jogo esteve longe de ser interessante, com futebol sem grande ligação, quase sempre mal jogado, mas ainda assim com mais perdidas da parte de Portugal que podia ter ampliado a vantagem em mais, pelo menos dois lances. Não o tendo conseguido expôs-se ao brinde do Patrício de Israel.

Apenas destaco como positivo o facto de Josué ter tido, finalmente, a oportunidade de se estrear na selecção principal, ainda que jogando apenas 21 minutos, tornando-se no 166º internacional portista.


1 comentário:

  1. Por culpa do seleccionador e, também , do artista Rui Patrício
    e do ( convencido- que- é -bom ) Nelson Oliveira !

    Abraço

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