ÉPOCA 2003/04 - PARTE 1
A época de ouro que acabara de ficar para trás mantinha as expectativas altas, com José Mourinho cada dia mais confiante no trabalho desenvolvido.
Ciente das responsabilidades acrescidas e nas dificuldades crescentes que os seus adversários lhe iriam colocar, o treinador encetou algumas alterações ao plantel, de onde tinham saído Hélder Postiga (Tottenham), Capucho (Glasgow Rangers), Cândido Costa (Derby County) e Clayton (Sporting). Assistiu-se então ao regresso de Sérgio Conceição (ex-Lázio) que se juntou aos novos reforços, Bosingwa (ex-Boavista), Ricardo Fernandes (ex-Sporting), Pedro Mendes (ex-Guimarães), Bruno Moraes (ex-Santos), B. McCarthy (ex-Celta de Vigo), Evaldo (ex-Atlético Pr.), Bruno Vale (equipa B) e mais tarde, em Janeiro, Maciel (ex-U. Leiria) e Carlos Alberto (ex-Fluminense).
A nova época abriu oficialmente em 10 de Agosto com a disputa da Supertaça Cândido de Oliveira, frente à União de Leiria, em jogo disputado no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães. Os Dragões entraram mais fortes e foram os que criaram mais oportunidades de golo, tiveram mais posse de bole e maior caudal ofensivo. A vitória por 1-0, com golo de Costinha, aos 54 minutos, não traduz essa real superioridade, mas foi suficiente para garantir o 13º Troféu, em 25 edições desta prova.
O Campeonato nacional, designado por Super Liga, iniciou-se nas Antas frente ao Braga, com o triunfo portista por 2-0. McCarthy foi o primeiro a marcar neste campeonato e curiosamente haveria de ser o último, ao apontar os três golos com que o FC Porto brindou o Paços de Ferreira, no encerramento da prova.
Os Dragões cedo deram mostras de querer repetir as performances da época anterior, goleando o Sporting por 4-1, na 3ª jornada. Derlei, Jankauskas, Maniche e McCarthy foram os autores dos golos, de um jogo em que o Porto esteve imparável a dominar, a controlar e a marcar. Na 5ª jornada recebeu e bateu o Benfica por 2-0, num início de campeonato exigente, tanto mais pela competições europeias que se alternaram num ritmo sufocante (Supertaça Europeia e Liga dos Campeões), obrigando Mourinho a um exercício de gestão do plantel, sem perda de consistência e eficácia.
A 7 de Fevereiro de 2004, o Estádio do Dragão passou a ser o palco oficial dos sonhos portistas. Depois de inaugurado numa cerimónia especialmente preparada que teve como epílogo um jogo frente ao Barcelona.
Coube ao União de Leiria estrear o bonito e moderno anfiteatro, em provas oficiais. Foi o jogo da 21ª jornada da Super Liga que os azuis e brancos ganharam, por 2-1. O estado lamentável do relvado terá prejudicado a equipa mais tecnicista reflectindo-se no resultado final. Relvado que viria a ser substituído dez dias depois. Para trás tinham ficado os empates em Alvalade e na Luz, ambos por 1-1.
Os Dragões cedo deram mostras de querer repetir as performances da época anterior, goleando o Sporting por 4-1, na 3ª jornada. Derlei, Jankauskas, Maniche e McCarthy foram os autores dos golos, de um jogo em que o Porto esteve imparável a dominar, a controlar e a marcar. Na 5ª jornada recebeu e bateu o Benfica por 2-0, num início de campeonato exigente, tanto mais pela competições europeias que se alternaram num ritmo sufocante (Supertaça Europeia e Liga dos Campeões), obrigando Mourinho a um exercício de gestão do plantel, sem perda de consistência e eficácia.
A 7 de Fevereiro de 2004, o Estádio do Dragão passou a ser o palco oficial dos sonhos portistas. Depois de inaugurado numa cerimónia especialmente preparada que teve como epílogo um jogo frente ao Barcelona.
Coube ao União de Leiria estrear o bonito e moderno anfiteatro, em provas oficiais. Foi o jogo da 21ª jornada da Super Liga que os azuis e brancos ganharam, por 2-1. O estado lamentável do relvado terá prejudicado a equipa mais tecnicista reflectindo-se no resultado final. Relvado que viria a ser substituído dez dias depois. Para trás tinham ficado os empates em Alvalade e na Luz, ambos por 1-1.
Já no novo e espectacular tapete proveniente da Holanda, colocado por uma empresa inglesa especialista na substituição de relvados, o FC Porto recebeu e goleou o V. Guimarães por 3-0.
O título foi festejado no hotel, antes dos jogadores entrarem em campo para defrontar o Alverca, na 32ª jornada. O Sporting perdera pontos com o Leiria e deixara o FC Porto a uma distância matemática impossível de igualar. Por isso, a equipa subiu ao relvado do Dragão com pose de bicampeão. Venceu por 1-0 com golo de Bosingwa, num jogo que ficou marcado também pelo regresso de Derlei à competição, após prolongada lesão.
Equipa titular que entrou no Dragão já campeão, na 32ª jornada, para defrontar o Alverca. Da esquerda para a direita, em cima: Benny McCarthy, Deco, Nuno Valente, Nuno E. Santo, Pedro Emanuel e Ricardo Carvalho; em baixo: Maniche, Paulo Ferreira, Bosingwa, Maciel e César Peixoto.
A apoteose aconteceu no Dragão onde os campeões bateram o Paços de Ferreira por 3-1, com os golos já referenciados do melhor marcador do campeonato, o sul-africano Beny MacCarthy. Os jogadores apresentaram-se de caras pintadas e contribuíram para mais uma festa inesquecível. Foi o 20º título de campeão nacional.
Equipa titular, no último jogo do Campeonato. Da esquerda para a direita, em cima: Vítor Baía, Ricardo Costa, Benny McCarthy, Pedro Emanuel e Bosingwa; em baixo: Secretário, Pedro Mendes, Sérgio Conceição, Mário Silva, Alenitchev e Maciel.
O FC Porto, ao fim dos 34 jogos, somou 82 pontos resultantes de 25 vitórias, 7 empates e 2 derrotas. Marcou 63 golos (melhor ataque) e sofreu 19 (melhor defesa). Benny McCarthy venceu a Bola de Prata (melhor marcador do campeonato) ao apontar 20 golos.
O segundo classificado (Benfica) ficou a 8 pontos e o terceiro (Sporting) a 9.
Na Taça de Portugal, o bom desempenho portista levou a equipa até ao Jamor, para medir forças com o rival Benfica. Para lá chegar, os Dragões deixaram pelo caminho, o Boavista, que nas Antas foi derrotado por 1-0; o Maia, da II Divisão, derrotado, também nas Antas, por 3-0; o Vilafranquense, ainda nas Antas, por 4-0
Equipa titular, frente ao Vilafranquense. Da esquerda para a direita, em cima: Jankauskas, Mário Silva. Ricardo Costa, Pedro Emanuel, Pedro Mendes e Nuno E. Santo; em baixo: Carlos Alberto, Sérgio Conceição, Alenitchev, Marco Ferreira e Secretário.
Seguiu-se o Rio Ave, em Vila do Conde, com vitória portista, por 1-2 e o Braga, no estádio 1º de Maio, com novo triunfo, por 1-3.
Na final do estádio do Jamor, disputada em 16 Maio, dez dias antes da final da Liga dos Campeões, o FC Porto apresentou-se cauteloso mas algo desconcentrado. Marcou primeiro, por Derlei, aos 44 minutos, mas o Benfica empataria quinze minutos depois, levando o jogo para prolongamento.
Mais fresco e em superioridade numérica, desde o minuto 71, altura em que Jorge Costa viu o 2º amarelo seguido de cartão vermelho, o adversário imprimiu um ritmo ainda mais ofensivo acabando por virar o resultado a seu favor, com novo golo aos 104 minutos. Derrota 1-2 que não chegou para retirar o brilhantismo de mais uma época para recordar com orgulho.
(Continuação amanhã)
Fontes: Baú de Memórias, de Rui Anjos; Revista Dragões; Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar.
O título foi festejado no hotel, antes dos jogadores entrarem em campo para defrontar o Alverca, na 32ª jornada. O Sporting perdera pontos com o Leiria e deixara o FC Porto a uma distância matemática impossível de igualar. Por isso, a equipa subiu ao relvado do Dragão com pose de bicampeão. Venceu por 1-0 com golo de Bosingwa, num jogo que ficou marcado também pelo regresso de Derlei à competição, após prolongada lesão.
Equipa titular que entrou no Dragão já campeão, na 32ª jornada, para defrontar o Alverca. Da esquerda para a direita, em cima: Benny McCarthy, Deco, Nuno Valente, Nuno E. Santo, Pedro Emanuel e Ricardo Carvalho; em baixo: Maniche, Paulo Ferreira, Bosingwa, Maciel e César Peixoto.
A apoteose aconteceu no Dragão onde os campeões bateram o Paços de Ferreira por 3-1, com os golos já referenciados do melhor marcador do campeonato, o sul-africano Beny MacCarthy. Os jogadores apresentaram-se de caras pintadas e contribuíram para mais uma festa inesquecível. Foi o 20º título de campeão nacional.
Equipa titular, no último jogo do Campeonato. Da esquerda para a direita, em cima: Vítor Baía, Ricardo Costa, Benny McCarthy, Pedro Emanuel e Bosingwa; em baixo: Secretário, Pedro Mendes, Sérgio Conceição, Mário Silva, Alenitchev e Maciel.
O FC Porto, ao fim dos 34 jogos, somou 82 pontos resultantes de 25 vitórias, 7 empates e 2 derrotas. Marcou 63 golos (melhor ataque) e sofreu 19 (melhor defesa). Benny McCarthy venceu a Bola de Prata (melhor marcador do campeonato) ao apontar 20 golos.
O segundo classificado (Benfica) ficou a 8 pontos e o terceiro (Sporting) a 9.
Na Taça de Portugal, o bom desempenho portista levou a equipa até ao Jamor, para medir forças com o rival Benfica. Para lá chegar, os Dragões deixaram pelo caminho, o Boavista, que nas Antas foi derrotado por 1-0; o Maia, da II Divisão, derrotado, também nas Antas, por 3-0; o Vilafranquense, ainda nas Antas, por 4-0
Equipa titular, frente ao Vilafranquense. Da esquerda para a direita, em cima: Jankauskas, Mário Silva. Ricardo Costa, Pedro Emanuel, Pedro Mendes e Nuno E. Santo; em baixo: Carlos Alberto, Sérgio Conceição, Alenitchev, Marco Ferreira e Secretário.
Seguiu-se o Rio Ave, em Vila do Conde, com vitória portista, por 1-2 e o Braga, no estádio 1º de Maio, com novo triunfo, por 1-3.
Na final do estádio do Jamor, disputada em 16 Maio, dez dias antes da final da Liga dos Campeões, o FC Porto apresentou-se cauteloso mas algo desconcentrado. Marcou primeiro, por Derlei, aos 44 minutos, mas o Benfica empataria quinze minutos depois, levando o jogo para prolongamento.
Mais fresco e em superioridade numérica, desde o minuto 71, altura em que Jorge Costa viu o 2º amarelo seguido de cartão vermelho, o adversário imprimiu um ritmo ainda mais ofensivo acabando por virar o resultado a seu favor, com novo golo aos 104 minutos. Derrota 1-2 que não chegou para retirar o brilhantismo de mais uma época para recordar com orgulho.
(Continuação amanhã)
Fontes: Baú de Memórias, de Rui Anjos; Revista Dragões; Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar.
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