terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

RANKING GOLEADORES PORTISTAS (ACTUALIZAÇÃO)

Com o propósito de manter actualizado o registo dos melhores marcadores de golos do plantel desta temporada (2016/17), em conjugação com o ranking dos goleadores portistas de todos os tempos, que vem sendo apresentado semanalmente nesta rubrica e se encontra no patamar dos 7 golos marcados, passarei a editar no final de cada mês o quadro respectivo.

Começo pois com o relativo ao mês que termina hoje, onde sobressai a saída de Silvestre Varela, por já não pertencer ao Clube e a entrada de Danilo Pereira



















André Silva continua a sua caminhada ascensional, subindo 10 lugares em relação ao quadro apresentado em 17 do mês passado, face aos 2 golos que entretanto apontou. Jesús Corona subiu 7 lugares com mais um golo da sua lavra, Hector Herrera baixou um lugar enquanto Óliver Torres e Miguel Layún mantiveram as suas posições, tal como Brahimi, confortavelmente instalado na 79ª posição, sendo agora o líder dos actuais jogadores portistas.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

EM JOGO SUADO, SOARES RESOLVEU

















FICHA DO JOGO






























O FC Porto saiu vencedor no derby portuense, hoje disputado no Estádio do Bessa, num jogo muito disputado em que a raça e a ambição portista foram determinantes para voltar a reduzir para um ponto a sua distância da liderança e manter bem viva a chama do Dragão.

Sem poder contar com Felipe (castigado) e Herrera (lesionado) o técnico azul e branco Nuno E. Santo, voltou a apresentar um onze com algumas mexidas. Boly rendeu o central brasileiro e regressaram André André, Óliver Torres e Jesús Corona, trio que tinha ficado no banco frente à Juventus.























Entrada muito boa no jogo com os Dragões, a imporem o seu futebol pressionante e eminentemente ofensivo e com Óliver Torres a abrir as hostilidades num remate intencional, logo no primeiro minuto, a obrigar o guardião contrário a uma intervenção aparatosa.

Na sequência dessa entrada autoritária, o mesmo Óliver serviu Corona, no lado direito, o mexicano entrou na área e na passada cruzou para a zona nevrálgica onde surgiu o codícioso e oportunista Soares, entre os centrais a emendar para a baliza, inaugurando o marcador, estavam decorridos apenas 7 minutos.























Em vantagem no marcador, os azuis e brancos, hoje de amarelo, foram perdendo o fulgor, permitindo que o Boavista equilibrasse o jogo e até ameaçassem  de alguma forma a baliza de Casillas que teve de se aplicar com determinação e muita classe, aos 29 minutos a um remate com selo de golo de Anderson Carvalho.

Este lance fez despertar a equipa portista que voltou a acelerar o jogo, criando mais três claras situações de golo.  A primeira num trabalho individual de Brahimi, passando por vários adversários até chegar perto do poste esquerdo, optando por um cruzamento curto para trás, interceptado «in extremis» por um defensor contrário, sobrando a bola para Soares, que na passada atirou forte para uma defesa espectacular de Vagner com a recarga de Óliver Torres a encontrar o corpo do avançado portista (33'). A segunda numa excelente recuperação de bola de André André, a meio campo, perto do circulo central, avançando rápido no terreno, libertando para a entrada de Brahimi que fez um passe a rasgar para a entrada de Soares. O avançado portista tentou o chapéu mas não foi feliz, perdendo uma flagrante oportunidade de dilatar o marcador (35'). A terceira em mais um ataque rápido conduzido por Brahimi. O argelino serviu André André, perto da meia-lua, este lançou mais à direita para a entrada de Corona, que por sua vez cruzou para a entrada da pequena área onde surgiu Brahimi com uma recepção defeituosa a estragar um lance de bola corrida muito promissora.

Perto do intervalo Corona sofreu uma entrada assassina, por trás, do defesa boavisteira Talocha, merecedora de cartão vermelho, mas atendendo às cores das camisolas foi benevolentemente transformado em amarelo pelo artista do apito. Corona teve de ser assistido, jogando os últimos minutos em evidente inferioridade física.

Já depois do apito para o intervalo, o atleta mexicano ainda levou o amarelo por ter reagido com alguma impetuosidade com o seu agressor, gerando-se um sururu, que terminou com a expulsão de Nuno E. Santo e de um arruaceiro do Boavista de nome Alfredo.

A segunda parte prometia um jogo ainda mais intenso e por ventura mais disputado. A rivalidade, o clima quente do términos da primeira parte e a vantagem mínima do FC Porto eram sem dúvida os condimentos certos para que tal acontecesse.

Os Dragões tiveram então de ser pragmáticos, despir o fato de gala, arregaçar as mangas, impor a sua habitual e já famosa organização defensiva, sem nunca perder a noção da baliza adversária. Aos 75 minutos, André André, servido por Soares, livre de adversários e em posição central para a baliza, na meia lua encheu o pé e rematou forte, fazendo a bola passar muito perto da barra com o guarda-redes batido, perdendo-se mais uma ocasião de ouro para matar o jogo.

Até ao último apito do «craque» Veríssimo, Maxi Pereira ainda viu o segundo amarelo seguido de vermelho, ficando mais uma vez claro que jogar de Dragão ao peito não lhe garante a mesma impunidade de que gozou durante oito temporadas com o emblema da equipa do regime.

Vitória justa da equipa mais ambiciosa e competente, num jogo bastante complicado, num estádio onde o apoio de cerca de dez mil vibrantes portistas foi fundamental.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

SUPERIORIDADE ITALIANA CONFIRMADA

















FICHA DO JOGO































Hoje o FC Porto terá hipotecado as suas aspirações de poder eliminar a forte formação da Juventus, que afinal apenas se limitou a confirmar a sua real superioridade, num jogo quase sem história, principalmente depois da expulsão de Alex Telles, a partir do minuto 27.

Nuno E. Santo mexeu no onze titular, como era espectável, fazendo regressar Danilo Pereira, Herrera e Brahimi, mas mantendo algo surpreendentemente Rúben Neves.























Num estádio quase lotado de vibrantes e entusiastas 49.229 espectadores, com muito azul e branco numa coreografia digna dos grandes jogos, a equipa do FC Porto entrou com grande confiança e ambição, conseguindo fazer recuar até ao seu último reduto o categorizado adversário. Foram cerca de dez minutos muito prometedores mas que não tiveram, nem consequência nem sequência.





















A Juventus, servida por jogadores de classe e experiência, depois desse período tomou conta das operações não dando quaisquer chances de oposição satisfatória e para piorar a situação, Alex Telles cometeu a insensatez de fazer duas faltas para amarelo, num curto espaço de dois minutos, deixando a sua equipa em inferioridade numérica e obrigando o seu treinador a mexer na equipa.





















Nuno teve então de abdicar de um avançado, tirando André Silva para meter Layún, refazendo assim a linha defensiva. A estratégia passou por recuar no terreno, permitindo aos italianos mais espaço e mais posse de bola. Até ao intervalo, os portistas tiveram de sofrer e viram o seu adversário criar algumas boas situações, especialmente a protagonizada por Higuain, desfeita por Casillas e por Dybala, desfeita pelo poste.

Estava na cara que a equipa da casa teria de trazer dos balneários a lição bem estudada para poder contrariar a inferioridade numérica, correndo os menores riscos possíveis. Para tal teria de trocar bem a bola, furtá-la o mais possível ao adversário, baixar o ritmo de jogo e ter a matreirice para fazer correr o tempo.

Era naturalmente pedir demasiado a um conjunto de jogadores sem muita experiência e que me pareceu não trazerem o guião adequado às circunstâncias.

O treinador portista não pareceu disposto a abandonar os seus princípios de jogo e ao invés de reforçar o meio campo, preferiu tirar Rúben Neves para introduzir Corona, quiçá na expectativa de recuperar alguma profundidade atacante, mas sem resultados práticos. A Juve dominava como queria e o golo seria uma questão de tempo.

Brahimi ainda deu o seu lugar a Diogo Jota, mas a troca não só não resultou como enfraqueceu, pois o argelino foi sempre muito mais esclarecido que o jovem português.

Depois aconteceu o inevitável. Dois golos sofridos num espaço de dois minutos. Duas falhas defensivas pouco comuns, mas diga-se em abono da verdade que os transalpinos construíram oportunidades suficientes para merecerem este resultado.

Resta dizer que o árbitro da partida também mereceu as duas monstruosas assobiadelas (no intervalo e no fim do encontro) pela gritante dualidade de critérios no aspecto disciplinar, sempre duro contra o FC Porto e benevolente para a Juventus. Esteve bem na expulsão limitando-se a aplicar as leis do jogo, mas a avaliar pela sua actuação, se as duas faltas tivessem sido cometidas por um qualquer jogador da equipa adversária certamente outro galo cantaria.

A Juventus mereceu a vitória, não teve culpa das infantilidades portistas nem da permissividade do árbitro, confirmando o seu natural favoritismo para seguir na prova.




















terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 181













JUAN QUINTERO - Goleador Nº 181

Apontou 7 golos em 64 participações com a camisola do FC Porto, na equipa principal, durante as duas temporadas em que fez parte do plantel (2013/14 e 2014/15).

Juan Fernando Quintero Paniagua, nasceu no dia 18 de Janeiro de 1993 em Medelin, Colômbia.

Dado tratar-se de um jogador internacional, enquanto jogador do FC Porto, a sua carreira desportiva foi já abordada neste blogue, na rubrica «INTERNACIONAIS PORTISTAS», editado em 23 de Julho de 2014, onde se encontram as principais incidências, até então e que poderão ser recordadas clicando aqui.

Por esse motivo procurarei complementar com informações mais actualizadas.

























Quintero estreou-se oficialmente, de Dragão ao peito, no dia 10 de Agosto de 2013, no Estádio Municipal de Aveiro, frente ao Vitória de Guimarães, em jogo da final da Supertaça Cândido de Oliveira, com vitória portista, por 3-0. O jovem médio colombiano foi chamado ao jogo, para substituir Defour, aos 76 minutos, já os azuis e brancos tinham marcado os seus três golos.

O seu primeiro golo, ao serviço do FC Porto, foi obtido oito dias mais tarde, no Estádio do Bonfim, frente ao Vitória de Setúbal, em jogo da 1ª jornada da Liga Zon Sagres. Quintero saiu do banco, aos 59 minutos para render Defour e marcou no minuto seguinte, o terceiro golo da equipa, fechando a contagem do resultado que se cifrou numa vitória por 3-1.

Já a sua estreia como titular aconteceria em 14 de Setembro, no 5º jogo da temporada, mais precisamente na 4ª jornada da Liga Zon Sagres, no Estádio do Dragão, frente ao Gil Vicente, com vitória portista por 2-0. Quintero esteve em campo 77 minutos, dando o seu lugar a Ricardo Pereira. É deste jogo a imagem da equipa, que se segue.
























Quintero sempre se mostrou bastante promissor mas demasiado imaturo e com algumas deficiências na reacção à perda da bola. O técnico Paulo Fonseca tentou insistir com ele, utilizando-o regularmente como suplente utilizado, mas o médio colombiano nunca conseguiu convencer.

Na sua segunda temporada, com Julen Lopetegui as coisa não foram diferentes.

Fez menos jogos (34/30), mas curiosamente jogou mais minutos (1065/1282). Também marcou menos (4/3).









À terceira época, o técnico espanhol decidiu que o atleta deveria sair para «crescer» e foi emprestado ao Rennes, de França, onde as suas performances se mantiveram aquém das expectativas, Participou em 13 jogos e marcou 1 golo tendo regressado antes de terminar a época, por incompatibilidade com o seu treinador.

Nuno Espírito Santo chamou-o para realizar a pré-época, mas não ficou convencido e acabou emprestado ao Indepiendiente de Medelin, da Colômbia, até Dezembro de 2017. O curioso da questão é que antes de partir, viu o seu vinculo com o FC Porto ser prolongado até 2021.

Em termos de selecção, Quintero tem agora 13 internacionalizações.

Palmarés ao serviço do FC Porto (1 título):

1 Supertaça Cândido de Oliveira (2012/13)

Fontes: Arquivo do Blogue e Zerozero.pt

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

FALHAR TANTOS GOLOS CANTADOS E MESMO ASSIM GOLEAR
















FICHA DO JOGO






























O FC Porto cumpriu a sua obrigação com uma goleada, frente a um adversário que foi capaz de complicar em alguns momentos, num jogo que deu para tudo, desde ter de se aplicar em termos defensivos, marcar quatro magníficos golos, desperdiçar de forma pornográfica outros tantos e ainda se dar ao luxo de fazer gestão de plantel. Numa palavra, SURREAL.

Embora Nuno E. Santo tenha feito crer que só pensaria na Juventus depois deste jogo, a verdade é que procedeu a três alterações no onze titular, deixando de fora, em relação ao jogo anterior, Danilo Pereira (nem foi convocado), Herrera e Óliver Torres (ambos estiveram no banco), em detrimento de Rúben Neves, Otávio e Corona.
























Entrada forte dos azuis e brancos, com uma ocasião de golo superiormente negada pelo guarda-redes contrário, a remate de cabeça intencional e com selo de golo, de Soares, logo aos 4 minutos. André Silva (19') e Otávio (26'), bem colocados para fazer balançar as redes, também não conseguiram desfeitear o endiabrado Cláudio Ramos.

O Tondela, quiçá contagiados pelo seu guarda-redes, lá ia conseguindo trocar bem a bola, ligar com critério o seu futebol, obrigando a equipa da casa a uma maior concentração. Criou alguns bons lances de ataque, mas apenas um com relativo perigo a obrigar Casillas a uma defesa mais aparatosa, aos 38 minutos.

O jogo começou a simplificar-se no momento em que Soares foi travado em falta na área do Tondela, pelo central Osório nas barbas do árbitro da partida que não hesitou, apontando a marca de grande penalidade.

André Silva encarregou-se de dar o melhor seguimento ao lance com uma cobrança irrepreensível (bola para um lado, guarda-redes para o outro).






















Na jogada seguinte os Dragões voltaram a acercar-se da área do Tondela com perigo, André André serviu Soares, o avançado portista recebeu e tocou a bola para a frente, deixando o seu opositor sem hipóteses de disputar o lance, recorrendo à falta para evitar a sua progressão rumo à baliza. O juiz da partida limitou-se a aplicar as leis do jogo, apitando a falta com exibição do 2º amarelo, seguido do vermelho. Logo a seguir veio o intervalo.

A vencer e a jogar contra 10, a segunda parte do FC Porto transformou-se num massacre com o Tondela a abrir brechas por todos os lados e os jogadores azuis e brancos a deslumbrarem-se com tantas facilidades, a ponto de falharem golos cantados. Foi assim aos 46' com Soares, na cara de Cláudio Ramos a atirar rente ao poste e também com André Silva, no minuto seguinte, sem oposição a não conseguir acertar com a baliza, na sequência de um passe açucarado de Corona.

A supremacia territorial haveria de dar os seus frutos. Rúben Neves aos 54 minutos fez os mais de 32.000 espectadores pularem da cadeira, com um remate portentoso de meia distância, sem hipóteses de defesa.






















A equipa do FC Porto não estava ainda satisfeita e continuou a explorar os espaços que o Tondela iam concedendo. Otávio teve o terceiro golo nos pés, aos 56 minutos, mas fez o mais difícil, atirou para fora, mas o terceiro golo apareceria logo a seguir pelo inevitável Soares, num lance concluído com com muita classe.






















A vencer confortavelmente e sem grande oposição do adversário, completamente desbaratado, Nuno E. Santo começou a refrescar a equipa lançando no jogo Óliver Torres e Diogo Jota e pouco depois Miguel Layún, para as saídas de Otávio, Soares e Maxi Pereira.

O ritmo baixou mas os Dragões nunca deixaram de procurar dilatar a vantagem e como consequência viriam a almejar o quarto golo em mais uma bomba, agora de Diogo Jota, numa triangulação com Óliver Torres e André Silva.






















Vitória natural da equipa mais forte perante um adversário que deu a réplica possível.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 180













STEVEN DEFOUR - Goleador Nº 180

Apontou 7 golos em 113 participações com a camisola do FC Porto, durante as três temporadas ao seu serviço (2011/12 a 2013/14).

Steven Arnold Defour, nasceu no dia 15 de Abril de 1988, em Mechelen, na Bélgica. Tendo em conta tratar-se de um atleta internacional, que representou o seu país enquanto jogador do FC Porto, foi já objecto de apreciação individual neste espaço, na rubrica «INTERNACIONAIS PORTISTAS», editada em 21 de Janeiro de 2013, onde constam as principais incidências da sua carreira, que pode recordar clicando aqui, razão pela qual apenas vou aproveitar esta ocasião para completar a informação então elaborada.

























Defour contava então com apenas 62 participações e 3 golos marcados, para além de 37 internacionalizações, sete das quais como atleta do FC Porto. Daí para cá alguma coisa se alterou.

O médio belga fez a sua estreia como titular (a estreia oficial tinha acontecido na jornada anterior), com a camisola azul e branca, no dia 9 de Setembro de 2011, no Estádio do Dragão, frente ao Vitória de Setúbal, em jogo da 4ª Jornada da Liga ZON Sagres 2011/12, com vitória portista por 3-0. É desse jogo a imagem da equipa titular que se segue:

























O seu primeiro golo de Dragão ao peito foi obtido na goleada de 8-0, frente ao Pêro Pinheiro, em jogo a contar para a 3ª eliminatória da Taça de Portugal, realizado no Parque de Jogos Pardal Monteiro, em 15 de Outubro de 2011 e o último, frente ao Atlético, também para a Taça de Portugal (oitavos-de-final), no Estádio do Dragão, com nova goleada, agora por 6-0.

Este prometedor médio belga conviveu, no Dragão, com três treinadores e com nenhum deles conseguiu ser titular indiscutível.

Na primeira temporada, com Vítor Pereira, participou em 37 jogos, mas apenas começou a jogar de início em 19 e somou os 90 minutos em 9. 

Na temporada seguinte (2012/13) fez um pouco melhor. Dos 40 jogos em que participou, 25 foram como titular. 

Na última época de azul e branco, acabou vítima da instabilidade que se abateu na equipa. Começou com Paulo Fonseca e terminou com Luís Castro. Participou em 36 jogos, 30 dos quais como titular e só 15 o tempo inteiro.









No final da temporada Defour regressou ao seu país para envergar a camisola do Anderlecht onde esteve duas temporadas (2014/15 e 2015/16).

Em Agosto de 2016, assinou pelos ingleses do Burnley, recém promovidos à Premier League, com um contrato de 3 temporadas, tornando-se na contratação mais cara do clube (8,7 milhões de euros).

Entretanto, ao nível da selecção, Defour aumentou o seu número de internacionalizações para 51 (somando 2 pelo Genk, 28 pelo Standard de Liège, 15 pelo FC Porto, 3 pelo Anderlecht e 3 pelo Burnley).

Palmarés ao serviço do FC Porto (4 títulos):

2 Campeonatos nacionais (2011/12 e 2012/13)
2 Supertaças Cândido de Oliveira (2011/12 e 2012/13)

Fontes: Arquivo do Blogue, ZeroZero.pt e European Football National Teams.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

TRIUNFO SABOROSO MANTÉM DRAGÕES NA LUTA PELO TÍTULO

















FICHA DO JOGO






























Ao vencer na cidade berço, o FC Porto mantém o sonho de se tornar campeão nacional, num jogo bastante difícil, como são todos frente ao Vitória local, face à réplica de muita qualidade proporcionada pela equipa minhota, tornando este triunfo ainda mais saboroso.

O técnico portista, Nuno E. Santo voltou a mexer na equipa, operando duas alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior. Óliver Torres e Jesús Corona ficaram no banco em detrimento de André André e Herrera.
























A primeira parte do jogo caracterizou-se pelo respeito mútuo, com as duas equipas muito obstinadas em roubar espaços, resultando um futebol muito táctico, a proporcionar muitas perdas e recuperações de bola, muita dificuldade em ligar o jogo e por isso poucas chances de criação de lances perigosos junto às balizas.

A primeira possibilidade de ligar o jogo aconteceu por volta dos sete minutos quando Danilo teve oportunidade de avançar no terreno com algum espaço e perto da grande área desmarcou Maxi Pereira com um passe a rasgar a defesa contrária. O defesa uruguaio correspondeu da melhor maneira, com o pé direito simulou o remate, tirando do seu caminho o defesa e de imediato rematou com o pé contrário, mas demasiado fraco, para uma defesa fácil de Douglas.

Na resposta, Rafael Guerreiro, aproveitando uma das raras ocasiões para rematar à vontade, viu o seu forte remate sair um pouco ao lado, com Casillas a controlar.

Dentro destas características, o golo portista chegaria ao minuto 36. Alex Telles logrou avançar quase à linha de cabeceira, cruzou fazendo a bola descrever um arco, Herrera, perto da pequena área, amorteceu de cabeça para André Silva, que em rotação parece ter querido rematar, acabando por fazer uma assistência para o bem colocado, atento e oportuno Soares bater Douglas sem apelo nem agravo.






















O Vitória tentou reagir, mas a defensiva portista foi conseguindo impedir o perigo na sua baliza, com excepção de um remate de Raphinha, em cima dos 45 minutos, intencional e muito perigoso, felizmente para fora, com Casillas já batido.

Na segunda metade os minhotos entraram com a disposição de chegar rapidamente à igualdade, manifestando mais atrevimento e mais intensidade, obrigando o FC Porto a um maior trabalho e concentração defensiva, mas pertenceu aos Dragões, hoje de preto, a melhor oportunidade de golo, num livre na direita, apontado por Alex Telles para o coração da área, ganho de pé esquerdo na pequena-área, sob o lado esquerdo por Marcano, assistindo Felipe que na passada quase fazia golo.

De resto e apesar do maior atrevimento vimaranense continuou a ser a equipa portista a estar mais perto de aumentar a vantagem do que a ver anulada, especialmente depois das substituições operadas por Nuno E. Santo.

As trocas de André André André por Jesús Corona, primeiro e de Brahimi por Diogo Jota, depois, deram ao FC Porto o domínio do meio-campo, pois passou a actuar em 4x3x3. Desta forma a equipa conseguiu dar ao seu futebol maior profundidade e largueza, com Diogo Jota a sobressair. O jovem avançado, depois de dar o aviso em duas jogadas muito bem delineadas, concluídas com dois belos remates plenos de intencionalidade, o primeiro superiormente defendido por Douglas e o segundo em arco que saiu rasar o poste, à terceira não falhou.  Erro do guardião minhoto na reposição da bola, Alex Telles, no circulo central do relvado, recolheu com o peito, avançou rápido no terreno, de cabeça levantada viu a progressão de Diogo Jota, meteu-lhe a bola em profundidade e a corrida decidida para a área, adicionada com a capacidade rematadora, coloriram o resultado final.





















Estavam assim dissipadas as dúvidas que eventualmente ainda pudessem pairar sobre a justa vitória do FC Porto.

Destaques para a capacidade defensiva portista, para o pé quente de Soares, para a união de toda a equipa e também é justo referir para o apoio espectacular e incansável das claques portistas.