segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

A TODOS UM BOM NATAL






















QUALIFICAÇÃO DE FORMA NATURAL

















FICHA DO JOGO






























SISTEMAS TÁCTICOS



























O FC Porto garantiu a terceira qualificação consecutiva para a Final Four da Taça da Liga ao bater o G.D. Chaves, num jogo em que os azuis e brancos necessitavam apenas de um empate, mas foram muito mais além adiantando-se cedo no marcador que aos 26 minutos já registava 3 golos sem resposta.

Em virtude de um calendário bastante apertado, Sérgio Conceição optou por fazer 7 alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior frente ao Santa Clara, para a Taça de Portugal. Diogo Costa, Wilson Manafá, Nakajima e Jesús Corona foram os repetentes.

























Uma entrada forte no jogo, determinada, consistente e eficaz, fizeram desequilibrar o marcador a favor dos Dragões com 3 golos em 26 minutos (dois golpes de cabeça de Soares e uma recarga, também de cabeça de Marega, na sequência de uma grande penalidade que o maliano falhou e reverteu com alguma felicidade), marcaram de forma decisiva este embate.

Foi talvez o melhor período do FC Porto, que após os golos baixou o ritmo e em alguns momentos os índices de concentração, permitindo ao adversário algumas veleidades, principalmente na segunda parte, onde os erros defensivos custaram dois golos perfeitamente evitáveis.

Nesse período, os Dragões preferiram tentar controlar o jogo e o resultado. Após sofrer o primeiro golo (3-1), reagiram com o quarto golo, da autoria de Luís Diáz (80'), que tinha entrado a substituir Corona, após jogada de entendimento com Fábio Silva, substituto de Marega.

O jogo perdeu qualidade e arrastou-se até final numa toada de treino, com o Chaves a conseguir novo golo em mais uma falha defensiva.

Vitória relativamente fácil frente a um adversário que não teve argumentos para assustar a melhor equipa, apesar dos golos conseguidos. A vitória portista nunca foi posta em causa.

O FC Porto garantiu a liderança do Grupo D, com 9 pontos, à frente de Chaves (6 pontos), Casa Pia (3 pontos e Santa Clara (0 pontos).

O adversário das meias-finais será o Vitória de Guimarães, jogo que será disputado em Braga no mês de Janeiro.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2019

FUTEBOL NA PRIMEIRA E CHUTÃO NA SEGUNDA PARTES

















FICHA DO JOGO






























SISTEMAS TÁCTICOS



























O FC Porto deu mais um passo em frente na luta pela conquista da Taça de Portugal, ao eliminar o Santa Clara, por um golo sem resposta, num jogo em que apenas foi possível praticar futebol de qualidade, na primeira parte, já que a insistente chuva que fustigou a cidade do Porto durante todo o dia e principalmente ao longo do encontro, acabou por tornar o relvado quase impraticável.

O técnico portista Sérgio Conceição, operou 4 alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior contra o Tondela. Diogo Costa, Wilson Manafá, Diogo Leite e Zé Luís, foram os eleitos em detrimento de Marchesín, Ivan Marcano, Marega e Soares.
























No seguimento do jogo anterior, os Dragões rubricaram uma primeira parte bastante agradável, dando a ideia que a pior fase já ficou para trás. 

Apenas conseguiu um golo (muito contestado pelos açorianos), mas criou mais pelo menos três boas oportunidades para marcar (Zé Luís aos 5', Pepe aos 8' e de novo Zé Luís aos 17'), exibindo um futebol consistente, lúcido, com algumas jogadas de belo recorte técnico, próprias de atletas ambiciosos, competentes e focados no jogo. Faltou apenas melhor definição no remate para que a exibição ficasse perfeita.

O japonês Nakajima, pela segunda vez titular, foi o autor do único golo (29'), aparecendo com oportunidade, no sítio e timing certos, a fazer a emenda a uma assistência de Corona, estreando-se a marcar de Dragão ao peito.

O segundo tempo foi caracterizado pela degradação do relvado que se tornou quase impraticável, onde a bola travava constantemente nas poças de água, mudando aleatoriamente de trajectória ou ganhando velocidade inesperada. 

Nestas condições deixou de haver futebol para passar a haver chutão para o ar e fé em Deus. O Santa Clara conseguiu adaptar-se melhor a este tipo de jogo mas sem criar uma única ocasião de golo. Apesar disso pertenceram ao FC Porto as melhores tentativas, frustradas pela imponderabilidade  do comportamento da bola no terreno.

Vitória justa e escassa da melhor equipa e da que dispôs das únicas ocasiões para marcar e respectiva qualificação para os quartos-de-final da prova.




terça-feira, 17 de dezembro de 2019

FINALMENTE UMA EXIBIÇÃO AGRADÁVEL!
















FICHA DO JOGO





























SISTEMAS TÁCTICOS



























O FC Porto recebeu e bateu o Tondela num jogo com exibição bem agradável e com performances interessantes de que resultaram 3 golos sem resposta e mais algumas boas situações para dilatar o marcador.

A surpresa no onze titular foi a ausência de Danilo Pereira (poupado para recuperar de inferioridade física) e a entrada de Nakajima.
























Os Dragões assumiram o comando do jogo desde o primeiro minuto, sufocando o adversário com pressão alta, impedindo-o de ter bola, obrigando-o a baixar o bloco para o seu último terço do relvado.

Foi uma toada ofensiva avassaladora, mas bem contrariada pelo muro do Tondela que no entanto acabou por abrir uma brecha no décimo minuto, na sequência de um cruzamento  bem dirigido de Corona que foi encontrar Soares no coração da área, livre de marcação, a cabecear com direcção, fazendo a bola beijar pela primeira vez as malhas à guarda de Cláudio Ramos.

Apesar da intensa toada ofensiva, os azuis e brancos só voltaram a criar verdadeiro perigo à passagem do minuto 32. Corona cobrou um canto, Marega saltou mais alto desviando para o segundo poste onde apareceu o oportuno Soares a encaminhar a bola para a baliza, bisando na partida.

No minuto seguinte, o Tondela, aproveitando alguma desconcentração da equipa portista, ainda sob o efeito da alegria do segundo golo, conseguiu criar a sua única situação de golo, com João Pedro a fazer a bola passar muito próxima do poste mais distante de Marchesín.

Até ao intervalo o FC Porto continuou dono e senhor da partida, mas numa toada mais calma e pensada.

Sérgio Conceição deixou Marega no balneário fazendo entrar Wilson Manafá, originando o adiantamento de Corona para o seu lugar natural.

O FC Porto subiu de produção, o jogo tornou-se mais fluído e consistente, atingindo mesmo momentos de bom recorte técnico a que só faltou melhor definição no remate.

O terceiro golo aconteceu aos 51 minutos, numa jogada muito bonita, com finalização de Otávio a condizer. Vale a pena rever o lance várias vezes no respectivo resumo abaixo.

Sérgio Oliveira e Fábio Silva renderam Otávio e Luís Diáz, respectivamente, mantendo o mesmo brilho.

Vitória justa, bem construída mas que peca por escassa. Vamos ver se esta exibição catapulta a equipa para um resto de época bem mais positiva.

domingo, 8 de dezembro de 2019

INCAPACIDADE DE LUTA CONTRA O SISTEMA E NÃO SÓ

















FICHA DO JOGO





























SISTEMAS TÁCTICOS



























O FC Porto voltou a ceder pontos e a atrasar-se na luta desigual pelo título, no sempre difícil confronto com o Belenenses, desta vez jogado no Jamor e apitado pelo famoso padre de Braga, um tal de João Pinheiro.

Todos sabemos que o nosso Clube tem que estar bem preparado para lutar contra tudo e contra todos. Este lema já é bem mais velho que o Constantino (famosa e antiga bebida branca). Tenho 50 anos de associado e nunca o FC Porto disputou qualquer prova que não tivesse que ser muito superior aos seus adversários para garantir os títulos nacionais que constam do seu palmarés.

Ora o que aconteceu hoje no Jamor foi a constatação de que esta equipa não está devidamente apetrechada para poder fazer face ao sistema que inquina a verdade desportiva e não só. 

A exibição de hoje foi manifestamente confrangedora, imprópria de um candidato ao título e muito menos de uma equipa que é obrigada a defrontar dois adversários em cada jogo.

Sérgio Conceição voltou ao onze titular constituído pelos jogadores mais utilizados, depois do interregno para a taça da liga.


























A equipa portista estava avisada de que teria de entrar forte, decidido e competente para poder ambicionar conquistar os três pontos. Os primeiros minutos deixaram transparecer essa atitude, mas também ficou claro que a maioria dos seus jogadores apresentavam incapacidades técnicas, pouca capacidade para apresentar um futebol adulto, esclarecido e eficaz. Alguns até bastante desastrados, a dar sinais de ausência de lucidez, a perder lances atrás de lances, por vezes de forma caricata.

O técnico portista fartou-se de berrar, de tentar corrigir movimentos, fazer chamadas de atenção, mas a equipa parecia pouco concentrada, pouco inspirada e disso se aproveitou o adversário para fazer um jogo mais tranquilo, organizando-se bem no último terço e sempre que podia ir até à frente tentar a sua sorte.

Chegou primeiro ao golo (14') numa jogada ferida de morte que nem árbitro nem VAR consideraram ( mão de um jogador do Belenenses no início da jogada) e poucos minutos depois poderiam até ter dilatado o marcador num lance em que Licá viu Marchesín negar-lhe o golo com uma defesa espectacular.

O FC Porto poucas vezes conseguiu construir com lucidez, mas numa dessas jogadas acabou por ser feliz, quando o árbitro decidiu bem (face à conjuntura até podia ter fechado os olhos) assinalar a grande penalidade sobre Corona, que acabaria por ser concretizada superiormente por Alex Telles (32'), restabelecendo a igualdade com que as equipas recolheram aos balneários.

A segunda parte foi ainda mais frustrante que a anterior. Esperava-se que o FC Porto arrepiasse caminho e praticasse o futebol demolidor que está ao seu alcance, com ou sem padres, toupeiras, mafiosos, corruptos ou quejandos. Infelizmente não foi isso que aconteceu. A equipa continuou a manifestar falta de classe e incapacidade para construir e produzir futebol de qualidade. 

O jogo tornou-se previsível, feio, de uma vulgaridade atroz, vulgaridade que se transmitiu ao adversário, que à medida que o tempo ia avançando começou a recorrer ao anti-jogo primário, tornando o espectáculo ainda mais degradante.

No final o «padralheco» do apito, depois de tantas paragens forçadas, decidiu dar 5 minutos de descontos! Não sei qual foi o medo, pois bem poderia ter dado 15 ou 20, que da forma como o FC Porto estava a jogar, pouca ou nenhuma diferença faria.

Para a história fica mais uma desilusão pela forma como a equipa actuou, colocando-se a jeito, para que a acostumada organização mafiosa tivesse motivos para ficar feliz.

Confesso que começo a ficar sem paciência e a ficar enojado com a forma como as Instituições deste País permitem tanta falta de vergonha.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

VITÓRIA GARANTIDA SEM BRILHO
















FICHA DO JOGO






























SISTEMAS TÁCTICOS


























O FC Porto venceu o Casa Pia na 2ª jornada do Grupo D, da Taça da Liga, colocando-se em situação privilegiada para se qualificar para a final-four da prova, faltando disputar a 3ª jornada em Chaves, clube com quem partilha a liderança do grupo, com os mesmos 6 pontos mas com vantagem na diferença de golos, 4-0 versus 2-0, primeiro critério de desempate em caso de igualdade pontual.

Sérgio Conceição promoveu 10 alterações no onze titular, mantendo apenas Wilson Manafá, relativamente ao jogo anterior, enquanto Rui Duarte, treinador do Casa Pia, praticamente sem hipóteses de qualificação preferiu fazer 7 alterações.

Foi um jogo sem grande história ,com a equipa mais forte a comandar do princípio ao fim, sem passar por grandes calafrios face à gritante diferença de nível.

Ainda assim, a equipa portista não conseguiu rubricar uma exibição aceitável já que patenteou quase sempre falta de entrosamento, fraca qualidade de passe, dificuldades de recepção da bola, insistência na jogada individual com resultados frustrantes, precipitação na tomada de decisões, especialmente no último terço do relvado e uma incapacidade gritante para criar lances de perigo.

As excepções foram as jogadas dos 3 golos e mais duas ou três que denotaram falta de eficácia no remate, com destaque para Soares que aos 31 minutos, na cara do guarda-redes atirou para fora.

O Casa Pia, apesar de desfalcado, deixou boa impressão, especialmente pela qualidade de passe e critério de jogo, claudicando de forma quase ingénua na zona ofensiva, não conseguindo chegar com perigo à baliza de Diogo Costa.

Saravia abriu a contagem no minuto 50, numa antecipação de cabeça e na sequência de um passe magistral de Sérgio Oliveira, estreando-se como marcador de golos com a camisola do FC Porto. O segundo pertenceu a Luís Díaz, com um remate colocado de pé direito a fazer a bola contornar o guarda-redes e entrar junto ao poste. O último foi da autoria de Soares que com toda a frieza, recebeu um ressalto, dominou a bola, simulou o remate, sentando o guarda-redes contrário, para atirar de seguida para as redes desertas.

Vitória inequívoca da equipa mais forte, numa exibição fraquinha, mas mais que suficiente para justificar a vitória frente a um adversário modesto que no entanto teve o mérito de conseguir resistir toda a primeira parte sem sofrer golos.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

A FORÇA DA TÉCNICA
















FICHA DO JOGO





























SISTEMAS TÁCTICOS



























O FC Porto recebeu e venceu o Paços de Ferreira, num jogo competitivo em que foi visível alguma dificuldade portista na fase de construção, em função da pressão alta do adversário  que  adicionou boa organização defensiva e qualidade na troca de bola.

No onze titular, Sérgio Conceição fez apenas uma alteração relativamente ao jogo anterior em Berna, frente ao Young Boys: Mbemba cedeu o lugar a Wilson Manafá.


























Esperava-se um jogo difícil com o Paços de Ferreira muito recuado a roubar espaços para as tentativas ofensivas do FC Porto. Se é verdade que os Dragões mantiveram o domínio em quase todo o jogo, foi a equipa que criou as únicas verdadeiras oportunidades para construir um resultado ainda mais dilatado, também não deixa de ser verdade que o adversário surpreendeu pelas qualidades já apontadas acima.

Os azuis e brancos tiveram assim dificuldades de construção, perdendo muitos lances, especialmente nos passes longos, sendo obrigado muitas vezes a jogar para trás e para os lados e ainda a ter cuidados especiais para não permitir veleidades ofensivas ao seu adversário, sempre muito perspicaz e lúcido no desdobramento defesa/ataque.

Obviamente que a maior desenvoltura técnica acabaria por fazer a diferença. Mamadou Loum  que rubricou uma exibição muito equilibrada, foi premiado com a obtenção dos seu primeiro golo com a camisola azul e branca, dando seguimento a um canto cobrado por Alex Telles (18'), concretizando a melhor oportunidade até então.

Só aos 35 minutos o FC Porto voltou a ter oportunidade de marcar, por Marega, que lançado por Otávio atirou ao ferro.

O Paços nunca abdicou de tentar responder, sempre com qualidade mas raras vezes com perigo e o resultado foi para intervalo com a vantagem mínima portista.

O segundo tempo não foi muito diferente. O FC Porto manteve o domínio, manteve dificuldades na construção, muito por mérito do adversário e acabaria por ser Zé Luís, saído do banco aos 37 minutos a substituir Aboubakar, outra vez lesionado, a dilatar o marcador com um gesto técnico espectacular (pontapé de bicicleta) que fez levantar o estádio (76').

Vitória justa, algo escassa em função das oportunidades ainda assim criadas. Ricardo Ribeiro esteve excepcional a evitar dois ou três golos na sua baliza e a dupla árbitro/VAR lá conseguiram sonegar mais uma grande penalidade clara sobre Otávio.

sexta-feira, 29 de novembro de 2019

ACORDAR A TEMPO PARA ACABAR EM GRANDE

















FICHA DO JOGO




























SISTEMAS TÁCTICOS



























Foi com um herói improvável que o FC Porto levou de vencida os suíços Young Boys, mantendo o sonho da qualificação para a fase seguinte da Europa League.

A equipa portista tinha necessariamente de vencer para se manter no objectivo e continuar a depender de si próprio. O técnico Sérgio Conceição acabou por surpreender no escalonamento do onze titular, procedendo três alterações, relativamente ao ultimo jogo para o Campeonato nacional (Boavista), ou se preferirem quatro, relativamente ao jogo anterior, para a Taça de Portugal. Assim, fez regressar o guardião Marchesín (afastado temporariamente por motivos disciplinares internos), Pepe (recuperado de lesão) e Aboubakar (depois de um afastamento interminável, por lesão seguida de recuperação do ritmo de jogo) e na segunda hipótese o regresso de Ivan Marcano (ausente no jogo da Taça).

























A entrada portista no jogo não foi a mais ajustada, manifestando grandes dificuldades de adaptação ao piso sintético, especialmente nos primeiros 25 minutos em que o seu futebol ofensivo foi quase nulo, pela falta de ligação. Muitos passes mal dirigidos (curtos ou demasiado longos), pouca lucidez, muita precipitação e alguma desconcentração. Para juntar ao naipe, numa gritante falha defensiva sofreu o golo logo aos 6 minutos, cenário que terá ajudado a esse período cinzento.

A partir do minuto 25, os dragões ressuscitaram, assentaram o jogo, foram para cima do adversário, criaram as duas melhores oportunidades da primeira parte. Primeiro foi Marega a aparecer na cara de de Von Ballmoos, não conseguindo desfeiteá-lo por muito pouco e depois foi Aboubakar a desperdiçar, falhando a direcção do cabeceamento, quando em boa posição para acertar com a baliza à sua mercê.

O resultado desfavorável ao intervalo era já muito penalizador, tendo em conta o que se passara nesse período.

O segundo tempo pertenceu quase por inteiro à equipa portuguesa que tudo fez para reverter o marcador. Fosse a eficácia mais perfeita e a arbitragem do húngaro Tamás Bognár suficientemente competente e a reviravolta teria sido conseguida muito mais cedo. Corona, por duas vezes e Marega falharam boas situações para marcar e o árbitro, para além de outras falhas disciplinares graves, sonegou duas grandes penalidades (um derrube a Marega e um empurrão pelas costas a Aboubakar), numa «arbitragem à portuguesa», com toda a carga negativa que isso implica.

Mas desta vez os «deuses» não estavam loucos nem a dormir e em dois momentos de frieza, classe e determinação, ABOUBAKAR acertou com as redes da baliza suíça e fez saltar de alegria os milhares de apoiantes que se deslocaram a Berna, bem como todo o banco portista (76' e 79').
























Estava concretizada a reviravolta no resultado, de forma justa e categórica, contra tudo, contra todos e contra os tolos.

A vencer e com a equipa algo fustigada pelo esforço, o técnico portista optou por reforçar a defesa com a troca de Corona pelo central Diogo Leite (84'), permitindo aos suíços um ultimo assédio à baliza de Marchesín. Foi já em tempo de descontos que a felicidade bateu à porta do FC Porto, quando um excelente remate de Fassnacht fez a bola embater no poste, garantindo a vitória azul e branca.

Os Dragões subiram ao 2º lugar com 7 pontos, menos 1 que o Rangers, faltando-lhe defrontar no Dragão os holandeses do Feyenoord (12/Dezembro).