sábado, 28 de novembro de 2015

FRAQUINHO, FRAQUINHO, FRAQUINHO!
















FICHA DO JOGO


























O FC Porto voltou a sentir grandes dificuldades frente a uma equipa primo-divisionária, rubricando uma exibição tão má que fizeram parecer os jogadores do Tondela umas estrelas. Valeu o golo mágico de Brahimi, a meter a bola na gaveta, e a defesa de Casillas de uma grande penalidade, a salvar os Dragões de mais um escândalo.

Julen Lopetegui fez alinhar Herrera no meio-campo (em vez de Imbula),  A. Bueno no meio-campo, em apoio a Aboubakar e ainda André André encostado na ala.

Os azuis e brancos, hoje da cor de chocolate (estragado), entraram relativamente bem na partida, mas a denotar grandes dificuldades de chegar à área contrária, com jogo confuso (Herrera e Brahim protagonizaram um lance caricato na área do Tondela, tropeçando um no outro, perdendo-se um lance que poderia ser perigoso). Mas aos 28 minutos o argelino tirou da cartola a magia do lance que deu o golo da vitória. Bueno em progressão lançou a bola sobre a direita para Brahimi, o argelino recebeu, retirou dois adversários do caminho flectido para o centro e de pé esquerdo disparou colocado, enfiando o esférico no canto superior direito do guarda-redes Cláudio Ramos que apenas se limitou a seguir com o olhar a espectacular trajectória da bola.






















Deveria ser o lenitivo para a equipa portista assentar o seu jogo e desenvolver uma exibição tranquila, mas qual quê, a pouco e pouco foi-se intranquilizando, permitido ao seu adversário controlar sem grandes dificuldades a sua baliza. 

Os jogadores portistas não estão animicamente bem. Uma manifesta falta de confiança tolhe os movimentos dos mais influentes, falhando demasiados passes, alguns mesmo de forma anedótica. Tudo sai mal e uns contagiam os outros. Hoje chegou a parecer o concurso de quem consegue fazer pior.

Para cúmulo até o treinador foi expulso (aparentemente sem razão), deixando a equipa ainda mais atarantada.

André André e Aboubakar, mesmo a terminar a primeira parte dispuseram de boas oportunidades para dilatar o marcador, mas não foram felizes. O médio portista entrou bem na área mas encontrou o guardião contrário muito decidido a defender-lhe o remate, enquanto o avançado, magistralmente servido por Bueno, atirou de pronto mas ao lado.

Depois do intervalo nada se alterou, continuando o jogo confuso do FC Porto. O Tondela aproveitou para estender o jogo a aparecer com mais perigo perto da área de Casillas.

Pior ficou quando Marcano, já amarelado e a falhar muitos passes, foi substituído por Rúben Neves, passando Danilo para central. Sinceramente não entendo este tipo de substituição com a equipa em vantagem no marcador. Esta é daquelas que só em desespero faz algum sentido ou quando, por lesão, o treinador não tem outra alternativa. A verdade é que, por isso ou não, Romário Baldé, aos 70 minutos, ludribiou Danilo e ficou com tudo para fazer o empate, valendo a falta de eficácia do seu remate.

A seguir, Lopetegui emendou a mão fazendo entrar Maicon, tirando Brahimi, fazendo Danilo regressar à sua posição, e avançando de novo André André para a ala, em resposta a Rui Bento,  que duma assentada tinha introduzido no jogo os três avançados que tinha no banco.

Acabaria por ser o próprio Maicon, ainda sem ritmo depois da lesão, a provocar uma grande penalidade clara que o árbitro Manuel Mota prontamente assinalou.

O avançado espanhol Chamorro que tinha entrado uns minutos antes, foi chamado a marcar e Casillas conseguiu defender evitando o empate, redimindo-se de alguma forma do frango de Terça-feira passada.






















Até final, os jogadores portistas continuaram a patentear falta de inspiração e nos minutos finais decidiram mesmo segurar a bola para fazer correr os minutos.

Vitória feliz numa exibição fraquinha, fraquinha, fraquinha.

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

VENCER PARA ESQUECER









O próximo compromisso do FC Porto vai ser a deslocação a Aveiro para defrontar a equipa do Tondela. Vai ser um teste ao momento anímico da equipa, depois do desaire inesperado, na passada Terça-feira, frente ao Dínamo de Kiev.

O adversário não sendo dos mais qualificados da competição, pode em todo o caso, causar mossa, se os jogadores do FC Porto não se conseguirem libertar da letargia patenteada no desaire referido, factor que será obviamente explorado.

Os Dragões têm a obrigação de, com maior ou menor dificuldade, ultrapassar todos os obstáculos e somar os três pontos em disputa, já que os argumentos que possuem são  infinitamente incomparáveis.

Julen Lopetegui dispensou das suas opções para este jogo Imbula e Corona, fazendo regressar Maicon, finalmente recuperado de lesão e Varela.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS



















EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: LIGA NOS 2015/16 - 11ª JORNADA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO MUNICIPAL DE AVEIRO - AVEIRO
DATA E HORA DO JOGO: SÁBADO, 28 DE NOVEMBRO DE 2015, ÀS 20:45 H
ÁRBITRO NOMEADO: MANUEL MOTA - A.F. BRAGA
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SPORT.TV1

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 126













ELÓI - Goleador Nº 126

Apontou 12 golos em 28 jogos com a camisola do FC Porto, durante as duas temporadas ao seu serviço (1985/86 e 1986/87).

Francisco Chagas Eloia (Elói), nasceu no dia 17 de Fevereiro de 1955, em Andralina, Estado de São Paulo, Brasil. Começou e consolidou a sua carreira em clubes da sua terra natal, na Portuguesa de São Paulo (1976), passando o ano seguinte no Juventus, regressando em 1978. Foi evoluindo no Inter de Limeira (1979, 1980 e 1981), até representar o Santos, ainda em 1981. Mudou-se seguidamente para o Estado do Rio de Janeiro, onde representou o América (1982) e o Vasco da Gama (1983), clube onde atraiu o interesse dos italianos do Genoa que o contrataram por duas temporadas (1983/84 e 1984/85).

Na equipa transalpina Elói não foi muito feliz, decidindo voltar ao Brasil para jogar no Botafogo, ainda durante o ano de 1985.

A sua ligação ao FC Porto nasceu precisamente nesse ano, numa altura em que o clube brasileiro veio fazer um estágio na Europa, tendo defrontado os azuis e brancos. Elói deu nas vistas e, apesar dos seus 30 anos de idade, Artur Jorge, treinador de então manifestou interesse no seu concurso.

























A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 24 de Novembro de 1985, em Portimão, frente ao Portimonense, em jogo a contar para a 11ª Jornada do Campeonato Nacional, com derrota portista, por 1-0.

Nunca se afirmou como titular indiscutível, ainda por cima porque tinha a forte concorrência de Frasco, esse sim o senhor do lugar na organização do jogo. No entanto foi um atleta com um futebol interessante, boa técnica e autor de alguns golos bonitos e importantes.

A imagem que se segue ilustra a sua titularidade no jogo disputado a 1 de Dezembro de 1985, a contar para a 12ª jornada do campeonato nacional 1985/86, que o FC Porto venceu, por 4-2, frente ao Marítimo, no Estádio das Antas:
























Nas duas temporadas apenas alinhou em 28 jogos dos 87 que o Clube disputou. Elói tinha muita vontade de jogar e por isso começou a perder a paciência com a sua utilização irregular no onze titular, pelo que em Abril de 1987 rescindiu o contrato com o FC Porto, sem imaginar que ia perder a possibilidade de estar presente na épica final europeia de Viena, ele que contribuíra com 1 golo logo na 1ª eliminatória, frente ao Rabat Ajax.

Foi a maior imbecilidade do seu trajecto desportivo, como haveria de reconhecer uns anos mais tarde. Antes das meias-finais contra o Dínamo de Kiev, decidiu voltar ao Brasil para representar o América, falhando as finais de Viena e Tóquio.










Meses depois voltaria a Portugal, à cidade do Porto, mas para representar o Boavista na temporada de 1988/89, realizando 21 jogos com 4 golos da sua lavra.

Depois voltou ao Brasil para terminar a sua carreira de jogador, tendo passado por diversos clubes, Campo Grande, do Rio de Janeiro (1991 e 1992), Fluminense (1992), Fortaleza (1993), Ceará (1994) e Nacional-AM (1996).

Actualmente vive no Rio de Janeiro e é agente de jogadores. Foi treinador durante alguns anos, treinando clubes como o Anapolina-GO, Ceará, XV de Jaú e América-RJ.

Palmarés ao serviço do FC Porto (3 títulos):
1 Campeonato Nacional (1985/86)
1 Supertaça Cândido de Oliveira (1985/86)
1 Taça dos Campeões Europeus (1986/87)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar; ZeroaZero.pt e Maisfutebol.pt.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

PRIMEIRA DERROTA DA ÉPOCA COMPLICA CONTAS DO APURAMENTO















FICHA DO JOGO




























O futebol tem destas coisas, apenas um mau resultado fez esboroar-se a vantagem pontual conseguida nas 4 jornadas anteriores, transformando-a numa mera possibilidade aritmética, pouco provável em termos teóricos e quase inviável em termos práticos, isto se considerarmos que a decisão final terá lugar em Stamford Bridge, frente ao poderoso Chelsea, de José Mourinho, que parece ter encontrado o caminho das vitórias, estádio onde o FC Porto conta por derrotas os três jogos lá realizados (3-1 em 29 de Setembro de 2004, 2-1 em 6 de Março de 2007 e 1-0 em 15 de Setembro de 2009.

A necessitar apenas de um empate para garantir o apuramento para a fase seguinte, Julen Lopetegui fez regressar ao onze principal a maior parte dos internacionais, poupados no jogo da Taça de Portugal, com a excepção surpreendente de André André, que ficou no banco dos suplentes.
























O jogo antevia-se complicado mas perfeitamente ao alcance desta equipa do FC Porto que no seu Estádio e perante o seu público costuma agigantar-se mesmo perante equipas de maior envergadura, que saíram vergadas a derrotas, algumas bem humilhantes.

Porém, a noite de hoje, não foi de feição. Tudo correu mal, mesmo tudo, desde a ausência de criatividade e inspiração (atletas e treinador), passando pela falta de sorte em alguns lances (duas bolas nos ferros) e terminando na dualidade de critérios do árbitro espanhol, no julgamento de dois lances de grande penalidade, um em cada uma das áreas.

Apesar disso e em abono da verdade, devo confessar que outro resultado que não a derrota dos Dragões, seria demasiado benevolente para a paupérrima exibição, durante quase todo o tempo do jogo, exceptuando os 19 minutos, logo após o intervalo, em que a equipa mostrou algum querer e algum arreganho para contrariar o maior ascendente dos ucranianos. Foi nesse período que a sorte virou as costas aos azuis e brancos, com a bola a esbarrar nos ferros por duas vezes, em vez de beijar as malhas.

Desde o apito inicial do árbitro da partida que ficou evidente o apagão nas capacidades dos jogadores azuis e brancos, primeiro em termos ofensivos, incapazes de ultrapassar a boa organização do adversário, sempre muito bem colocados, anulando com facilidade todas as tentativas portistas, diga-se sempre muito previsíveis. Como se isso não bastasse, a pouco e pouco a equipa do Dínamo começou a ganhar o meio-campo e a aparecer com alguma facilidade em zonas de finalização. Derlis González, Júnior Moraes, Garmash e Yarmolenko, levaram o terror à área portista. Por duas vezes Casillas evitou o golo com outras tantas defesas espectaculares e a oportunidade mais flagrante, foi salva, no primeiro momento pelo poste da sua baliza e no segundo, pela má abordagem do avançado contrário, que com a baliza escancarada fez a recarga para fora.

Julen Lopetegui esbracejou muito mas, perante tal cenário, deixou tudo na mesma e o inevitável acabou por acontecer, num lance perfeitamente evitável, em que Imbula, muito displicentemente derrubou o seu adversário, no limite da grande área, provocando uma grande penalidade num lance aparentemente fácil de anular e sem perigo eminente.

A perder e ainda com dez minutos para jogar até ao intervalo, o FC Porto não foi capaz de encontrar soluções para mudar o rumo dos acontecimentos. Falta de espaço e ausência de inspiração foram os principais factores que influenciaram a má exibição portista.

Para o segundo tempo o treinador azul e branco arriscou uma substituição que fez mexer com a estrutura da equipa de uma forma pouco usual  e diria eu, pouco prudente. Tirou Maxi Pereira, provocando um conjunto de deslocações de lugar. Miguel Layún foi para a direita, Martisn Indi para a esquerda e Danilo Pereira para central. Assim só duma penada, mexeu em 4 posições!

A entrada de André André para o meio-campo era mais que necessária. O médio português é hoje em dia um elemento imprescindível nesta equipa, como mais uma vez demonstrou, não havendo qualquer teoria que suporte a sua presença no banco durante toda a primeira parte. André veio dar à equipa o que ela estava necessitando: raça, querer, força, ambição e capacidade para jogar perto e dentro da área adversária. Foi ele o responsável pelos duas bolas nos ferros e foi também ele o protagonista no lance mal ajuizado na área dos ucranianos.

Foi no tal período dos 19 minutos em que o FC Porto mais se aproximou daquilo a que nos tem habituado. Porém, mais uma falha inconcebível, acabaria por deitar por terra qualquer tentativa de recuperação. Brahimi em terrenos que deveriam ser de Danilo (o homem não pode estar em dois lados em simultâneo), perdeu infantilmente a bola, provocando um contra-ataque demolidor que só acabou no fundo das redes, com a colaboração do categorizado Iker Casillas que como ficou provado, também não está imune aos «frangos».

Julen Lopetegui ainda lançou no jogo Pablo Osvaldo e Jesus Corona, para os lugares de Brahimi e Tello, mas nenhum dos dois veio acrescentar algo de positivo à má exibição portista.

Rude golpe para as pretensões portistas e quiçá rombo inesperado no orçamento que forçará os responsáveis a ter de juntar mais uma das suas pérolas, nas habituais vendas obrigatórias para equilibrar as contas. A ver vamos.

Pese embora a má prestação portista, quero fazer justiça ao bom momento do médio português André André, que foi de longe, o único que não merecia perder este jogo. A minha homenagem.



segunda-feira, 23 de novembro de 2015

GARANTIR EM DEFINITIVO A QUALIFICAÇÃO










O Estádio do Dragão vai ser o palco de mais uma jornada europeia que se espera gloriosa para as cores azul e branca, pois a conquista de um ponto garantirá em definitivo a passagem aos oitavos-de-final da Champions League. Porém, jogar em casa, responsabiliza a equipa portista para uma luta titânica dos três pontos da vitória, que a acontecer, colocará o FC Porto muito perto de garantir o primeiro lugar no seu grupo.

Julen Lopetegui fez regressar ao lote dos convocados os cinco internacionais que dispensara para o jogo da Taça de Portugal, deixando de fora, João Costa, Victor García, Lichnovsky, José Angel, Sérgio Oliveira e Silvestre Varela.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS



















EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: CHAMPIONS LEAGUE 2015/16 - GRUPO G - 5ª JORNADA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO DO DRAGÃO - PORTO
DATA E HORA DO JOGO: TERÇA-FEIRA, 24 DE NOVEMBRO DE 2015, ÀS 19:45 H
ÁRBITRO NOMEADO: CARLOS V. CARBALLO - ESPANHA
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: RTP1

sábado, 21 de novembro de 2015

TRIUNFO ÓBVIO DAS SEGUNDAS LINHAS
















FICHA DO JOGO


























O FC Porto cumpriu a sua obrigação de derrotar o Angrense, clube de escalão inferior, e qualificar-se para os oitavos-de-final da Taça de Portugal.

Num jogo tranquilo e sereno os Dragões impuseram a lei do mais forte construindo uma vitória fácil, sem grandes correrias, mas intenso quanto baste, obrigando o seu adversário a defender quase todo o tempo.

Julen Lopetegui aproveitou para apresentar um onze titular composto pelas chamadas segundas linhas, ou seja, jogadores menos utilizados, conforme aliás a lista dos convocados sugeria. Apenas Marcano e Imbula se mantiveram na equipa.

Tantas mudanças influíram evidentemente nas movimentações da equipa, mas os atletas chamados procuraram sempre, uns melhor que outros, corresponder ao que lhes era exigido.

Alberto Bueno esteve particularmente em evidência ao apontar os dois golos que coloriram o resultado final, mas também na desenvoltura demonstrada, com boas assistências, boa visão de jogo e bons apontamentos técnicos. Grande sentido de baliza e oportunismo no primeiro golo, na sequência de um cruzamento da esquerda, executado por José Angel para a entrada da pequena área, aparecendo o avançado espanhol a antecipar-se de cabeça ao guardião contrário.























Gesto técnico perfeito e excelente de técnica, no segundo golo, ao receber a bola no peito de forma orientada, deixando cair para rematar com suavidade para o fundo das malhas.

A vencer por dois a zero, o FC Porto baixou o ritmo de jogo, principalmente na segunda metade, mas sempre com o jogo controlado. O Angrense apenas conseguiu incomodar em duas ocasiões. Na primeira numa falha de Victor García, ainda na primeira parte e a segunda num cruzamento que acabou no fundo das malhas de Helton, mas impelida pela mão do avançado açoriano, prontamente anulado pela equipa de arbitragem.

A vitória poderia ter sido mais dilatada se Silvestre Varela, por duas vezes e Pablo Osvaldo tivessem sido mais eficazes.

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

OPORTUNIDADE PARA SEGUNDAS LINHAS








Treze dias depois do último encontro, a equipa portista volta a ser chamada às competições nacionais, desta vez para a Taça de Portugal, com a deslocação aos Açores, para defrontar a equipa do Angrense, amanhã, na cidade de Angra do Heroísmo.

Apesar de se encontrar em escalão secundário (Campeonato de Portugal), o adversário não pode nem deve ser subestimado, porque tudo quererá fazer para tentar anular o favoritismo portista.

Apesar disso, Julen Lopetegui vai certamente aproveitar para dar minutos de jogo a elementos menos utilizados, como é normal nestas circunstâncias.

Alguns dos habituais titulares nem sequer seguiram para a Ilha, pelo que a equipa inicial vai sofrer uma revolução.

Assim sendo, são seis as novidades das opções do técnico portista, com destaque para a inclusão de dois atletas da equipa B, o guarda-redes João Costa que já tem aparecido noutras convocatórias e o defesa direito Victor García, este sim em estreia absoluta esta época. Lichnovsky, José Angel, Sérgio Oliveira e Alberto Bueno, completam o naipe. Maxi Pereira, Miguel Layún, Danilo Pereira, André André e Jesus Corona, foram os dispensados.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS



















EQUIPA PROVÁVEL (OU TALVEZ NÃO)






















COMPETIÇÃO: TAÇA DE PORTUGAL 2015/16 - 4ª ELIMINATÓRIA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO JOÃO PAULO II - ANGRA DO HEROÍSMO - AÇORES
DATA E HORA DO JOGO: SÁBADO, 21 DE NOVEMBRO DE 2015, ÀS 18:00 H
ÁRBITRO NOMEADO: LUÍS FERREIRA - A.F. BRAGA
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SPORT.TV2

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 125













LIMA PEREIRA - Goleador Nº 125

Apontou 12 golos em 264 jogos, com a camisola do FC Porto, ao longo das onze temporadas ao seu serviço (1978/79 a 1988/89).

António José Lima Pereira nasceu no dia 1 de Fevereiro de 1952, na Póvoa de Varzim. Fez toda a sua formação no principal clube da sua terra natal, o Varzim SC, tendo transitado para o FC Porto na temporada de 1978/79.

A sua estreia oficial de Dragão ao peito, aconteceu no dia 13 de Setembro de 1978, em Atenas, frente ao AEK, em jogo a contar para a 1ª mão da 1ª Eliminatória da Taça dos Campeões Europeus, com uma desoladora derrota, por 6-1, que acabaria por ditar o afastamento prematuro da competição, já que no Estádio da Antas, a vitória por 4-1, foi insuficiente. Nesse malfadado jogo de Atenas, Lima Pereira só foi utilizado no segundo tempo, deixando nas cabines o titular Vieira, já o resultado se cifrava nuns claros 4-1. Foi uma noite para esquecer.

Passou naturalmente por um  período de adaptação e crescimento, especialmente nas duas primeira épocas, até se afirmar definitivamente como um dos defesas centrais de referência que o havia de catapultar para uma carreira brilhante, com a conquista de vários títulos e a presença na selecção nacional, cuja contribuição poderá recordar aqui.

























A imagem abaixo, ilustra a sua participação como titular na célebre final da Taça das Taças, disputada em Basileia, no dia 15 de Maio de 1984, frente à fortíssima Juventus, com derrota por 2-1:





































Depois de deixar o FC Porto, no final da época 1988/89, Lima Pereira ainda representou o Maia, na altura a disputar a II Divisão nacional.

Actualmente faz parte da estrutura de Scouting do FC Porto.

Palmarés ao serviço do FC Porto (12 títulos):
4 Campeonatos nacionais (1978/79, 1984/85, 1985/86 e 1987/88)
2 Taças de Portugal (1983/84 e 1987/88)
3 Supertaças Cândido de Oliveira (1980/81, 1982/83 e 1983/84)
1 Taça dos Campeões Europeus (1986/87)
1 Supertaça Europeia (1986/87)
1 Taça Intercontinental (1987)

Fonte: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar

terça-feira, 10 de novembro de 2015

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 124













MAICON - Goleador Nº 124

Apontou até ao momento 13 golos em 177 participações com a camisola do FC Porto, durante as sete temporadas que leva já ao seu serviço (de 2009/10 até agora).

Maicon Pereira Roque nasceu no dia 14 de Setembro de 1988, em Barretos, São Paulo, Brasil. Fez a sua formação no Cruzeiro, de Belo Horizonte, com passagem esporádica pelo AD Cabofriense.

Chegou a Portugal na temporada de 2008/09, com destino ao Nacional da Madeira, onde começou a despertar a cobiça de outros emblemas. 

Um deles foi o FC Porto, cujos responsáveis acreditaram que este brasileiro era detentor de qualidades para evoluir ao mais alto nível.

Imperial no jogo aéreo, rápido e eficaz no desarme, boa colocação da bola a longa distância e bom pontapé na marcação de livres directos, foram estes os atributos que mais impressionaram.

A sua estreia oficial com a camisola do FC Porto, aconteceu no dia 17 de Outubro de 2009, no Estádio do Dragão, frente ao Sertanense, em jogo da 3ª eliminatória da Taça de Portugal, com vitória portista, por 4-0.

É desse jogo a foto abaixo:























Fez apenas 4 jogos na Liga na sua primeira época, mas aos poucos tem vindo a afirmar-se em pleno. Pena que algumas lesões o tenham afastado e em algumas inibido de poder actuar com mais regularidade, como é o caso actual. Maicon começou a época a titular e uma lesão muscular frente ao Belenenses, na 7ª jornada, afastou-o até agora da competição.

Este defesa brasileiro, com dupla nacionalidade, pode aspirar a ser recordado como mais um grande defesa central, na linhagem da escola do FC Porto, que já  "adoptou" compatriotas como Aloísio, Celso e Geraldão. Maicon ganhou já inclusivamente o estatuto de capitão da equipa.


































Palmarés ao serviço do FC Porto (9 títulos):
3 Campeonatos nacionais (2010/11, 2011/12 e 2012/13)
2 Taças de Portugal (2009/10 e 2010/11)
3 Supertaças Cândido de Oliveira (2009/10, 2010/11 e 2011/12)
1 Liga Europa (2010/11)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar; ZeroaZero.pt; FC Porto on.line e Arquivo do Blogue

domingo, 8 de novembro de 2015

TANTO DOMÍNIO E TANTAS OPORTUNIDADES SÓ RENDERAM DOIS GOLOS
















FICHA DO JOGO



























Uma vez mais, a avalanche do futebol ofensivo do FC Porto não se reflectiu convenientemente no resultado final, em função de uma onda de ineficácia no remate que teima em perseguir a equipa.

Julen Lopetegui procedeu a apenas uma alteração no onze inicial, em relação à equipa que jogou em Tel-Aviv. Brahimi, recuperado de lesão, recuperou o seu lugar na ala esquerda, deixando no banco André André.























O Setúbal apresentou-se no Dragão com a intenção de discutir o jogo no campo todo, apoiado num bloco baixo e organizado, o que foi conseguido no primeiro quarto de hora e na parte final do encontro, altura em que os Dragões decidiram descansar da autêntica cavalgado em que transformaram a segunda parte, já com a vitória garantida.
Depois dessa fase inicial, os azuis e brancos puxaram dos galões e partiram desenfreadamente à procura do golo que por diversas razões teimava em não aparecer.  As acções ofensivas iam sendo bem delineadas, algumas até com brilhantismo, mas falhava sempre algum pormenor que impedia a equipa de chegar à vantagem no marcador. As tentativas foram mais que muitas e em alguns casos, os falhanços soaram a desastrados, a verdade é que os sadinos chegaram ao intervalo, sem criar perigo mas sem sofrer golos.

Na segunda metade Rúben Neves deu o lugar a André André e o assalto às redes setubalenses tornou-se num verdadeiro massacre. As ocasiões repetiram-se de forma quase constante e a bola parecia não querer encontrar o caminho das redes.

O público desesperava mas não faltou com o seu entusiasmo a puxar pela equipa. Julen Lopetegui voltou a mexer lançando Pablo Osvaldo para a saída de Evandro, tornando a equipa ainda mais agressiva e ousada. O golo tinha de aparecer e apareceu mesmo à passagem do minuto 70. André Ándré dentro da área sob a esquerda atrasou para Miguel Layún, o mexicano levantou a cabeça, cruzou com peso conta e medida para o coração da área onde apareceu Aboubakar livre de marcação, a cabecear, dando o caminho certo para as redes, provocando uma imediata explosão de alegria. O camaronês nem parecia acreditar que depois de tantas e boas tentativas tinha finalmente feito o que mais gosta.























Os Dragões não se deram por satisfeitos e continuaram o massacre e 14 minutos depois seriam brindados com novo golo. Jogada bem conduzida aproveitando a ocasional desorganização defensiva do Setúbal, com Maxi Pereira a entrar no último reduto sadino e já perto da pequena área a cruzar atrasado para a meia lua onde surgiu Miguel Layún com todo o seu oportunismo a desferir um remate certeiro e indefensável, de pé direito, sentenciando mais uma vitória incontestável.






















Apesar de ter baixado a intensidade, o FC Porto ainda tentou ampliar o resultado, com alguns bons disparos de Tello e Imbula, mas o 2-0 não se alterou.

Boa exibição da equipa em geral que só pecou pela excessiva ineficácia na finalização e mais uma grande partida de mexicano Miguel Layún que pegou de estaca.