domingo, 29 de abril de 2018

VITÓRIA NOS BARREIROS DEIXA DRAGÕES A UM PONTO DO TÍTULO

















FIXA DO JOGO






























Esta deslocação à Madeira revestia-se de redobrada expectativa, mesmo depois da derrota do rival dos e-mails, pelas dificuldades que a equipa  do Marítimo costuma colocar em sua casa.

A equipa portista apresentou-se com apenas uma alteração no onze titular, relativamente à jornada anterior (Otávio em vez de Corona).























Ciente das dificuldades que iam enfrentar, os Dragões cedo tentaram controlar o jogo e partir para a ofensiva, na tentativa de marcar cedo. Porém, alguma ansiedade e nervosismo iniciais, provocaram um futebol menos esclarecido, algo precipitado, especialmente nas acções ofensivas, pelo que durante toda a a primeira parte foram escassos os lances de perigo junto da baliza insular. A jogada de Soares que levou à justa expulsão do guarda-redes Amir (40') terá sido o lance mais promissor dos azuis e brancos.

Em termos defensivos a equipa azul e branca não passou por sobressaltos, apesar das tentativas do Marítimo que a meio do primeiro tempo foi conseguindo equilibrar a partida.

A igualdade sem golos ao intervalo é assim perfeitamente aceitável.

A jogar em inferioridade numérica durante toda a segunda parte, a equipa insular teve de recuar no terreno e abdicar quase por completo do ataque, permitindo uma avalanche ofensiva do FC Porto que haveria de dar os seus frutos.

Depois de muitas tentativas de chegar ao golo, quase sempre falhadas por deficiente definição das jogadas, em cima dos 89 minutos, Marega introduziu a bola nas redes maritimistas, numa cabeçada certeira, na sequência de um pontapé de canto cobrado por Alex Telles.






















A partir de então o FC Porto passou a controlar o jogo e a aproveitar algum adiantamento dos jogadores da equipa da casa para lançar venenosos contra-ataques.

Foi na sequência de um desses lances que Rúben Ferreira viu o cartão vermelho, por travar ilegalmente Gonçalo Paciência que se preparava para correr isolado para a baliza.

Vitória importante num estádio difícil que coloca os Dragões a 1 ponto do título. 

quarta-feira, 25 de abril de 2018

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 221 (ACTUALIZAÇÃO)













Hoje nesta rubrica, impõe-se uma actualização de última hora, em função do golo marcado na passada Segunda-feira, pelo lateral portista, Alex Telles, que lhe proporcionou uma subida meteórica de 25 posições, ganhando o direito de aparecer desde logo neste ranking de goleadores portistas.

ALEX TELLES - Goleador Nº 221

Já leva na sua conta pessoal 5 remates certeiros com a camisola do FC Porto, em 87 jogos oficiais, durante as cerca de duas temporadas ao seu serviço (2016/17 e 2017/18).

Alex Nicolao Telles, nasceu no dia 15 de Dezembro de 1992, em Caxias do Sul, no Estado brasileiro de Rio Grande do Sul. Começou a sua formação no modesto Juventude, clube no qual brilhou a ponto de despertar a cobiça do Grémio de Porto Alegre, que o contratou no início de 2013. Nesse ano, além do prémio de melhor lateral, Alex Telles venceu o prémio revelação do Campeonato brasileiro, escancarando as portas da Europa, aonde chegou através do Galatasaray. Na Turquia conquistou quatro troféus em época e meia, jogando como lateral ou médio esquerdo.

No início de 2015/16, Alex Telles seguiu para o Inter de Milão por empréstimo, mas o clube italiano acabou por não accionar a opção de compra, apesar de ter sido regularmente utilizado.

Bom para o FC Porto que o contratou em Julho de 2016. O brasileiro trouxe força, técnica e velocidade ao corredor esquerdo portista. Aos 23 anos, o melhor lateral do Brasileirão de 2013 tornou-se Dragão para se continuar a afirmar no futebol europeu e  entrar no rico historial do FC Porto no que diz respeito a laterais esquerdos de nível mundial.

























A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 12 de Agosto de 2016, no estádio dos Arcos, em Vila do Conde, frente ao Rio Ave, com vitória portista, por 3-1, em jogo da 1ª jornada do campeonato nacional. Não foi uma estreia feliz, pois Alex viria a ser expulso, por acumulação de cartões amarelos. É desse jogo a imagem que se segue:























Viria a pegar de estaca, sendo um dos jogadores mais utilizados do plantel.

Alex Telles não é um lateral com propensão para o golo, tendo marcado apenas 1 golo na sua primeira época de azul e branco. Foi em 23 de Setembro de 2016, no Estádio do Dragão, frente ao Boavista, em jogo da 6ª jornada do campeonato nacional, com vitória azul e branca, por 3-1. O defesa portista apontou o 3ª golo aos 86 minutos.























Na época seguinte, a actual, Alex tem vindo a confirmar toda a sua classe e influência na equipa, conseguindo mais 4 golos para o seu pecúlio (3 para o campeonato e 1 para a Liga dos Campeões).










Fontes: Site oficial do FC Porto e dados estatísticos do blogue.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

DRAGÃO DEMOLIDOR RESOLVEU CEDO
















FICHA DO JOGO





























Foi com uma goleada que o FC Porto respondeu à eliminação da Taça de Portugal, na Quarta-feira passada.

Completamente focado no objectivo de ser campeão nacional, Sérgio Conceição apresentou o onze titular que considera ser o mais forte de momento, fazendo duas alterações, em relação ao jogo da Taça. Sérgio Oliveira e Marega regressaram à titularidade e Ricardo Pereira voltou ao seu lugar de defesa lateral direito. De fora ficaram Maxi Pereira, Óliver Torres (ambos foram chamados ao jogo na segunda parte) e Otávio impossibilitado  por acumulação de cartões amarelos.






















A entrada arrasadora da equipa portista rendeu três golos de rajada (6', 12' e 16'), lançando a equipa para um jogo fácil e tranquilo.

Foi um período em que os azuis e brancos imprimiram ao seu futebol, intensidade, velocidade, determinação e eficácia e também alguma sorte, desbaratando por completo a aturdida defensiva sadina.

O primeiro nasceu de um cruzamento da esquerda de Alex Telles. Soares saltou mais alto, cabeceou com força, Cristiano defendeu com dificuldade, fazendo a bola ressaltar para junto do seu poste direito onde apareceu Marega, muito oportuno a empurrar a bola para as malhas.























O segundo, na marcação de um canto, pelo inevitável Alex Telles. Felipe foi mais expedito a ganhar o lance, cabeceando forte, o guarda-redes voltou a ter que sacudir, a bola sobrou para Marcano, que de costas para a baliza desferiu um pontapé de bicicleta, fazendo a bola anichar-se na baliza setubalense.























O terceiro, num lançamento longo, em profundidade para a arrancada de Marega sob a direita. O maliano entrou na área, acossado por um defesa foi à linha, cruzou atrasado, Brahimi acompanhou o lance, recolheu e dominou a bola, levantou a cabeça e com todo o virtuosismo que o caracteriza, aplicou um remate colocado, batendo o guardião sadino, impotente para deter o remate do argelino.

Estavam decorridos apenas 16 minutos e o FC Porto tinha praticamente aproveitado todas as oportunidades criadas para marcar, num ritmo infernal.

Havia pois que abrandar e gerir o resultado. O Setúbal agradeceu e num momento de desconcentração (Herrera tinha saído para ser assistido, provocando alguma distracção), aproveitou para reduzir a diferença.

Os Dragões, já em modo de gestão, não deixaram de tentar marcar mais golos. Foram forçando, ainda que com menor intensidade, chegando mesmo a dilatar o marcador, ainda durante a primeira parte.

Triangulação perfeita, ao primeiro toque e em progressão, entre Marcano, Marega e Ricardo Pereira, com o lateral portista a surgir solto sobre a direita, a entrar na área e a cruzar bastante recuado, dando a ideia inicial que o lance se ia perder. Mas não, Corona bastante atento acorreu à bola e em cima da linha de grande área rematou forte, fazendo com alguma sorte o quarto golo portista. A bola ainda resvalou nos calcanhares de um defesa, antes de entrar, estavam decorridos 35 minutos de jogo.























Aos 36 minutos a bonita homenagem aos 36 anos de presidência de Pinto da Costa, sublinhada com um cântico e um cartaz.





















Com a goleada no marcador, os azuis e brancos encararam a segunda metade com maior descontracção e foram gerindo o esforço, nunca abandonando no entanto a possibilidade de dilatar o marcador.

Foram desperdiçadas algumas boas oportunidades (Soares aos 48' e Brahimi aos 50'), até que aos 72 minutos Alex Telles estabeleceu o resultado final, de livre directo.























Resultado volumoso e justo num jogo que se tornou fácil face à atitude demolidora da equipa do FC Porto.

Ficam a faltar três finais.

quarta-feira, 18 de abril de 2018

SANGUE, SUOR E LÁGRIMAS
















FICHA DO JOGO





























O FC Porto falhou a sua passagem à final da Taça de Portugal, saindo derrotado, primeiro nos noventa minutos regulamentares, obrigando ao prolongamento de 30 minutos, sem alteração do resultado e finalmente na marcação das grandes penalidades, onde os jogadores leoninos foram exemplares, concretizando todas elas, ao contrário dos do FC Porto que falharam logo o primeiro.

Houve SANGUE, de Maxi Pereira (ferido na nuca), SUOR, de Herrera e Ricardo Pereira (principalmente) e LÁGRIMAS, dos adeptos portistas que mereciam (estes muito mais) estar no Jamor.

Foi com duas alterações no onze titular, em relação ao jogo anterior, que os Dragões abordaram este jogo da segunda mão, das meias-finais da Taça de Portugal. Maxi Pereira e Óliver Torres foram opções em vez de Sérgio Oliveira e Marega.
























Depois do resultado favorável conseguido no Dragão, os azuis e brancos entraram cautelosos mas muito pressionantes, numa tentativa de evitar um ritmo de jogo muito acelerado e intenso. A pouco e pouco a equipa portista foi ganhando o meio campo conseguindo controlar o jogo como desejava, durante a primeira parte. Teve também ascendente defensivo, mas foi pouco esclarecido em termos de ataque, apesar de lhe ter pertencido a melhor oportunidade de abrir o activo aos 19 minutos por Otávio.

Na segunda parte o Sporting foi bem mais ofensivo e perigoso, como se esperava. Battaglia apareceu na cara de Casillas aos 59 minutos, mas o guardião portista fez a mancha e resolveu bem.

Depois, Sérgio Conceição começou a mexer na equipa e desta vez não foi feliz. Primeiro tirou Soares, que ainda procura o melhor ritmo depois da lesão, metendo Aboubakar que está em forma lastimável, perdendo assim profundidade e mesmo a já de si pouca capacidade ofensiva. É caso para perguntar se Gonçalo Paciência ou Warris estão ainda pior? Depois saiu Otávio e entrou Sérgio Oliveira. O brasileiro vinha a perder capacidade física e a substituição pareceu-me acertada. Já a terceira, saída de Óliver Torres e entrada de Diego Reyes, suou a medo, precaução e retranca, uma mensagem de alarme «defendam como puderem». Então critica-se o Rui vitória por ter cometido esse erro no clássico de Domingo e incorre-se no mesmo? Quem tenta defender o empate não fica mais próximo de perder? O que se passou na cabeça do treinador portista para mudar radicalmente de posição?

A verdade é que o Sporting, dois minutos depois marcou e empatou a eliminatória. Golo na sequência de uma bola parada, com a colaboração de Marcano que falhou o alívio, permitindo o remate fatal e feliz de Coates (a bola bateu no poste e entrou junto ao contrário, atravessando toda a baliza).

No prolongamento, os leões voltaram a ser superiores, na procura do golo que lhe garantisse a ida à final, apesar de só terem construído uma situação clara, desperdiçada por Gelson Martins. Estavam rápidos e ambiciosos. O FC Porto pouco mais fez que defender e lançar algumas bolas lá para a frente, mas quase sempre sem critério nem lucidez, à excepção de um último remate de Brahimi que falhou o golo por muito pouco.

O jogo teve então de ser decidido na marca das grandes penalidades e aí o Sporting voltou a ser mais competente concretizando todas ao contrário do FC Porto que falhou logo a primeira, por Marcano que acertou no poste.


























Por terra fica mais um objectivo da temporada, deixando o Campeonato como única hipótese de ser feliz.

terça-feira, 17 de abril de 2018

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 238













BRUNO MORAES - Goleador Nº 238

Concretizou 4 golos em 27 participações oficiais com a camisola da principal equipa do FC Porto, ao longo das quatro temporadas ao seu serviço (2003/04 e 2005/06 a 2007/08).

Bruno dos Santos Moraes, nasceu no dia 7 de Julho de 1984 na cidade de Santos, Brasil.

O seu primeiro contacto com a modalidade foi no clube A. A. Portuários, da sua cidade natal. As suas qualidades cedo despertaram a atenção dos «olheiros» do Santos, clube que passou a representar a partir do ano de 2001, jogando então pelos sub-17. Dois anos mais tarde passou a fazer parte do plantel da equipa principal, mas não teve muitas oportunidades de jogar.

Surgiram alguns convites da Europa e foi aí que apareceu o interesse do FC Porto, pelas mãos de José Mourinho.

























A sua estreia oficial com a camisola do FC Porto aconteceu no dia 13 de Setembro de 2003, no Estádio Municipal da Marinha Grande, casa emprestada ao União de Leiria, em jogo da 4ª jornada do Campeonato nacional, com vitória portista por 3-1. Bruno saiu do banco aos 78 minutos para render Jankauskas.

Avançado de boa técnica individual, boa presença na área, móvel e razoável jogo de cabeça, não foi no entanto muitas vezes utilizado, mas sempre que era chamado mostrava as suas qualidades.

O seu primeiro golo foi alcançado no dia 11 de Fevereiro de 2004, no Estádio dos Arcos, em Vila do Conde, frente ao Rio Ave, em jogo dos quartos-de-final da Taça de Portugal, com vitória portista por 2-1. O avançado brasileiro apontou o 2º golo, aos 39 minutos, mas acabaria substituído por Benni McCarthy, aos 65 minutos.

Foi o único golo conseguido na temporada de 2003/04, onde apenas participou em 8 jogos, apenas 3 como titular, tendo sido substituído em todos eles.

A pouca utilização a somar a alguns problemas físicos levaram os responsáveis portistas a dispensá-lo por empréstimo durante a época de 2004/05. Representou então o Vitória de Setúbal, onde pode finalmente jogar com mais regularidade e mostrar as suas reais potencialidades (28 jogos/9 golos).

Regressou na temporada seguinte (2005/06), mas um calvário de lesões impediram-no de fazer qualquer jogo.

Já sob a orientação técnica de Jesualdo Ferreira (2006/07), Bruno Moraes pode finalmente dar um ar da sua graça. Foi mais vezes utilizado, quase sempre a partir do banco de suplentes (foi 2 vezes titular substituído) e logrou marcar por mais 3 ocasiões.

A primeira dessas três ficou memorável por ter sido contra o Benfica, num jogo em que o jogo parecia estar destinado ao empate (2-2). Bruno Moraes, que entrara aos 83 minutos, acabou por resolver a contenda, aos 92 minutos com um golpe de cabeça, fazendo a plateia do Dragão saltar de entusiasmo (28 de Outubro de 2006).





















Uns dias depois, mais precisamente no dia 1 de Novembro de 2006, haveria de repetir a proeza ao apontar o 3º golo portista, no Arena de Hamburgo, frente à equipa local, em jogo da 4ª jornada da fase de grupos da Champions League. Bruno saiu do banco aos 70 minutos para fixar o resultado final (3-1), favorável ao FC Porto, aos 87 minutos.

O último golo de Moraes, de Dragão ao peito, aconteceu no dia 11 de Dezembro de 2006, na Choupana, frente ao Nacional da Madeira, em jogo da jornada 13 do campeonato nacional, com vitória azul e branca, por 2-1. O avançado foi chamado para fazer toda a segunda parte, a substituir Raúl Meireles, quando o FC Porto perdia por 1-0, desde o minuto 37. Bruno igualou a partida aos 74 minutos, catapultando o FC Porto para mais uma vitória, confirmada por Lucho Gonzalez, aos 88 minutos.

A foto que se segue, uma das poucas possíveis a ilustrar a titularidade de Bruno Moraes, não é de boa memória. Ela é do dia 7 de Janeiro de 2007, colhida no Estádio do Dragão, antes do jogo contra o Atlético, em que o FC Porto saiu derrotado (0-1) e eliminado prematuramente da prova, constituindo a principal surpresa da 4ª eliminatória da Taça de Portugal:



Terminada a temporada com a conquista do Campeonato, para além da Supertaça, Bruno Moraes voltou a conhecer dias difíceis com novas lesões que provocaram uma longa paragem, inviabilizando a sua utilização durante a época de 2007/08.

Seguiram-se dois empréstimos sucessivos (V. Setúbal/2008/09 e Rio Ave/2009/10) e a desvinculação com a saída para a Roménia, defendendo as cores do Gloria Bistrita.

Depois foi o périplo por vários emblemas. Naval (2010/11), União de Leiria (2011/12), Újpest, da Hungria (2012/13), Gil Vicente (2013/14), Portuguesa dos Desportos, do Brasil (2014), Varzim (2015/16), ENP, do Chipre (2016/17) e finalmente o clube actual, Sp. Espinho (2017/18).

Palmarés ao serviço do FC Porto (3 títulos):

2 Campeonatos nacionais (2003/04 e 2006/07)
1 Champions League (2003/04)

Fontes:Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Zeroazero.pt

domingo, 15 de abril de 2018

NO TOUPEIRAL MANDOU O DRAGÃO

















FICHA DO JOGO






























A deslocação da equipa FC Porto ao seu salão de festas preferencial, redundou em mais uma vitória meritória que a recolocou na liderança isolada do Campeonato, após duas jornadas de interregno, a ver vamos se definitivamente, a 4 jornadas do fim.

O regresso de Marega, finalmente recuperado da lesão que o afastou demasiado tempo, foi a única alteração de Sérgio Conceição no onze titular, em detrimento de Aboubakar.























Como não assisti ao jogo «in loco» (dá-me náuseas aquele espaço)  e também como não me encontro disponível para contribuir directamente para  a estabilidade financeira de um canal televisivo onde abunda a estupidez, limitei-me a seguir o jogo via rádio, não vou naturalmente comentá-lo.

Já vi o resumo possível no Porto Canal, este sim um canal que me merece todo o respeito e admiração e a ideia com que fiquei foi que os Dragões fizeram um bom jogo e alcançaram uma vitória, golo de Herrera, tão justa quanto importante.
























Agora é preciso não embandeirar em arco e encarar os 4 jogos finais com a ambição, competência e concentração que os mesmos recomendam.

Força Porto!

quarta-feira, 11 de abril de 2018

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 237













JORGINHO - Goleador Nº 237

Apontou 4 golos em 56 participações oficiais com a camisola do FC Porto, durante 2 temporadas ao seu serviço (2005/06 e 2006/07).

Jorge Luiz Pereira de Souza, nasceu no dia 6 de Maio de 1977 em Goiânia, Brasil. Começou a sua carreira de futebolista no clube da sua terra natal, o Goiatuba Sport Clube (1994), tendo passado depois pelo Atlético Paranaense, onde esteve durante 5 anos (1995 a 1999). Envergou ainda as camisolas do Santo André (por empréstimo), do Gama (2000) e do Goiânia (2001).

Chegou a Portugal na temporada de 2001/02, para defender as cores do Vitória Futebol Clube (Setúbal), clube que representou durante 4 temporadas (2001/02 a 2004/05), tornando-se um atleta valioso quer como médio ofensivo, ou como extremo esquerdo, destacando-se pela forma como aparecia em zonas de finalização, conseguindo 42 golos em 141 participações pela equipa sadina.

Foi assim que despertou o interesse de Sporting e FC Porto, logrando tornar-se Dragão na temporada de 2005/06, sob o comando técnico do holandês Co Adrieense.

























A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 21 de Agosto de 2005, no Estádio do Dragão, frente ao Estrela da Amadora, em jogo de abertura do Campeonato nacional, com vitória portista, por 1-0.

Não foi uma adaptação fácil porque parece ter acusado o peso da responsabilidade de defender um clube que joga sempre para ganhar e com grande intensidade. Talvez por isso, raras vezes tenha conseguido atingir a bitola que o fez notado em Setúbal, marcando muito menos golos do que se esperava.

Na primeira temporada fez  3 golos e na última apenas 1. A estreia a marcar aconteceu no dia 24 de Setembro de 2005, no Estádio do Dragão, frente ao Belenenses, em jogo da jornada 5 do Campeonato nacional, com vitória portista, por 2-0. Jorginho foi titular e foi o autor do 2º golo, aos 56 minutos.

Nesta mesma época voltaria a marcar por mais duas vezes e em ambas ocasiões fora de casa. Contra o Vitória de Guimarães, na jornada 16, em 22 de Dezembro de 2005. Jorginho saiu do banco para cumprir toda a segunda parte, apontando o 2º golo portista, aos 58 minutos, golo que fechou o resultado (2-0). 

O terceiro golo da temporada haveria de ser histórico e decisivo para a conquista do título. Disputava-se então a 30ª jornada, com a deslocação a Alvalade. Jogo muito importante na decisão do título, pois o FC Porto dispunha apenas de dois pontos de vantagem sobre os leões e uma derrota significaria troca de líder. O golo do brasileiro, aos 84 minutos, com um remate vitorioso que ainda fez a bola tocar no poste direito da baliza de Ricardo, fez a diferença. Vitória por 1-0 que lançou definitivamente os Dragões para a conquista do título.























Duas jornadas após, o FC Porto confirmaria esse título, em Penafiel, com  vitória por 1-0, a duas do fim. É desse jogo a imagem que se segue, que ilustra uma das várias titularidades de Jorginho:























Esteve também presente no último jogo da temporada, a final da Taça de Portugal, disputada no dia 14 de Maio de 2006, no Estádio Nacional, frente ao Vitória de Setúbal. Jorginho começou no banco e entrou aos 67 minutos para render Quaresma e saborear o triunfo por 1-0, golo de Adriano (40').

Na temporada seguinte, a mudança de treinador determinou uma menor utilização e consequente menor rendimento. 

Apenas um golo em 20 participações, conseguido no dia 6 de Abril de 2007, no Estádio do Dragão, frente ao Vitória de Setúbal, em jogo da 24ª jornada do Campeonato nacional, na goleada portista por 5-1. Coube a Jorginho inaugurar o marcador, aos 4 minutos, tendo jogado só a primeira parte. Anderson jogou no seu lugar no segundo tempo.










Face ao menor rendimento e alguma desilusão, o FC Porto prescindiu do seu concurso e dispensou-o ao Braga, onde realizou duas temporadas (2007/08 e 2008/09) com performances pouco satisfatórias.

Seguiram-se duas épocas na Turquia (2009/10 e 2010/11), na defesa do emblema da equipa do Gaziantepspor, para regresso posterior a Portugal, desta vez para o Rio Ave (2011/12), numa época pouco inspirada (11 jogos/0 golos).

O fim da carreira foi já no Brasil (2014) com a camisola do Grêmio Anápolis.

Palmarés ao serviço do FC Porto (4 títulos):

2 Campeonatos nacionais (2005/06 e 2006/07)
1 Taça de Portugal (2005/06)
1 Supertaça Cândido de Oliveira (2005/06)