sexta-feira, 31 de outubro de 2014

HORA DE UNIÃO, CONTRA TUDO E CONTRA TODOS









Recuperados três preciosos pontos em relação à liderança, o que deixa o FC Porto agora a apenas 1 ponto de distância, os Dragões vão receber a «besta negra», que mais dissabores causou ao conjunto azul e branco no seu Estádio, o Nacional da Madeira. 

Trata-se por isso de um jogo que vai requerer cuidados especiais, avisados que estão os jogadores portistas, bem como a equipa técnica, das proezas deste adversário.

Lopetegui, na conferência de Imprensa para lançamento deste jogo, deixou expressas as dificuldades que a equipa terá de superar, incitando à união dos associados, adeptos e simpatizantes com a equipa, no sentido de uma luta tenaz contra todas as adversidades, contra as perseguições, contra a maledicência e principalmente contra a alienação crónica de uma grande parte dos meios de Comunicação Social.

Face ao bom resultado e agradável exibição frente ao Arouca e pelo facto de não haver indisponibilidades assinaláveis, o técnico portista optou por manter os mesmos 18, na lista de convocados para este jogo.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS



















Como em equipa que ganha não se deve mexer, acredito que Julen Lopetegui, vai desta vez apresentar o mesmo onze titular que fez alinhar no jogo anterior.

EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: PRIMEIRA LIGA 2014/15 - 9ª JORNADA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO DO DRAGÃO - PORTO
DATA E HORA DO JOGO. SÁBADO, 1 DE NOVEMBRO DE 2014, ÀS 20:15 H
ÁRBITRO NOMEADO: NUNO ALMEIDA - A. F. ALGARVE
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SPORT TV1

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 78












NORMAN HALL - Goleador Nº 78

Apontou 25 golos com a camisola do FC Porto, em 26 jogos, durante as 11 temporadas em que esteve ao seu serviço (1919/20 a 1930/31).

Poderá parecer estranho que em tantas épocas a fio, este atleta tenha tido um número reduzido de participações, mas a explicação é muito simples. Nessa altura apenas se disputavam duas provas, os Campeonatos Regionais, que determinavam quem tinha lugar na prova nacional, o Campeonato de Portugal, prova precursora da actual Taça de Portugal, disputada por eliminatórias e que teve o seu inicio a partir da temporada de 1921/22.

Norman Hall nasceu no dia 12 de Outubro de 1897, em Inglaterra, fixando-se na cidade do Porto, com os pais, aos oito anos de idade. Terá por isso feito os seus primeiros contactos com a bola de futebol, no clube onde iria construir uma carreira de avançado, tão elegante quanto eficaz e que, com Velez Carneiro, formaria uma dupla de grande classe.

Como acima referi, o comportamento nos Campeonatos Regionais era determinante para o acesso à prova nacional. Ora, Norman Hall, foi também nessa prova, um verdadeiro matador, contribuindo para a consolidação do FC Porto, como potência Regional, apontando 33 golos, em 46 jogos.





















A sua estreia oficial com a camisola do FC Porto, em provas nacionais, aconteceu no dia 17 de Junho de 1923, em Coimbra, frente ao Sporting, em jogo das meias-finais do Campeonato de Portugal, com derrota portista, por 3-0, que ditou a eliminação da prova, embora a sua inscrição, como atleta do FC Porto, tenha sido realizada muito antes, mais concretamente no dia 20 de Dezembro de 1919, a meio dessa época desportiva (1919/20).

Até lá, participou em jogos particulares, com destaque para o confronto com o Benfica, disputado na Palhavã (Lisboa), no dia 4 de Abril de 1920, que terminou com a vitória portista, por 3-2, constituindo a primeira vitória sobre esse rival. Para além dos particulares, Norman Hall foi-se exibindo em jogos do Campeonato Regional.

Palmarés ao serviço do FC Porto (1 título):
1 Campeonato de Portugal (1924/25)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar; FC Porto 100 Anos de História, de Álvaro Magalhães e Manuel Dias

sábado, 25 de outubro de 2014

MÃO CHEIA DE GOLOS EM JOGO TRANQUILO
















FICHA DO JOGO



























Num jogo que se esperava bem difícil, tendo em conta as dificuldades com os rivais da 2ª circular tinham vencido o Arouca, o FC Porto, sustentado numa exibição bem conseguida, chegou à goleada, inicialmente impensável.

Julen Lopetegui apenas fez uma alteração no onze titular, colocando Ivan Marcano em vez de Maicon, tendo como consequência a deslocação de Martins Indi para o lado direito do eixo da defesa.























Os Dragões entraram a tentar impor o seu jogo de posse e circulação de bola e até ao primeiro golo sentiu algumas dificuldades de penetração. Mas aos 24 minutos, num remate de longe de Quintero, que ainda desviou nas pernas de um defesa, a bola foi-se anichar nas redes contrárias, inaugurando o marcador.




















Dois minutos depois, numa jogada excelente de Brahimi, a romper na área, sobre a esquerda. levantou a cabeça e ofereceu o golo a Jackson Matinez que só teve de tocar para as redes.






















O FC Porto passou então a dominar com autoridade e a criar várias situações de golo, muito por acção de um meio campo, hoje muito criativo e inspirado, com destaque para Herrera e Quintero.

O Arouca perdeu a sua organização defensiva e os azuis e brancos não tardariam a marcar o terceiro. Assim, na sequência de um canto, do lado direito do ataque portista, C. Tello colocou a bola na área e Casemiro saltou mais alto cabeceando com êxito. Tudo muito fácil.























No segundo tempo os Dragões continuaram a desenvolver um futebol agradável, às vezes brilhante, com excelentes pormenores técnicos de alguns atletas, que aproveitaram a folga do resultado para se recrearem e emprestarem ao jogo alguma beleza estética. Brahimi, Herrera, Quintero e Jackson Martinez estiveram em grande destaque.

Pedro Emanuel ainda tentou uma reacção com a colocação de Roberto no eixo do seu ataque e o Arouca podia ter reduzido por duas ocasiões, mas Fabiano também em grande, garantiu a inviolabilidade da sua baliza com duas defesas de alto nível.

Os Dragões queriam mais e não descansaram enquanto não conseguiram dilatar o marcador. Aos 60 minutos Cristian Tello fugiu pela direita, entrou na área e serviu de bandeja para a entrada vitoriosa de Jackson a bisar na partida.




















O quinto e último golo foi construído por dois elementos que tinham saído do banco: Quaresma e Aboubakar.  Combinação perfeita entre os dois, sempre em progressão, Quaresma a dar a bola, no momento exacto e Aboubakar a corresponder com um remate por entre as pernas de Goicoechea.




















Vitória robusta, tranquila e justa, numa exibição muito agradável, ainda que na parte inicial Marcano e Alex Sandro tenham cometido dois erros, que no Dragão dariam certamente direito a assobios, pela desconcentração e infantilidade dos mesmos.

A volumosa vitória acabou por esbater a arbitragem tão habilidosa como medíocre, de Carlos Xistra, uma figura triste, incompetente e por isso a mais no futebol. Ainda falta muito para esta besta se aposentar?

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

PRIORIDADE É GARANTIR OS TRÊS PONTOS









Embalados pela vitória frente ao Athlétic Bilbao, o FC Porto vai a Arouca com um pouco mais de confiança, para tentar garantir os três pontos em disputa e assim não se atrasar ainda mais na luta pelo título nacional.

Todos sabemos que a tarefa não será pacífica, exigindo enorme concentração no sentido de se evitar cometer os erros habituais, que em alguns casos têm posto em causa o que de melhor este conjunto de atletas tem produzido e que tem conduzido a algum mal estar no seio de uma parte dos adeptos portistas, sublinhado por assobios e impropérios perfeitamente dispensáveis e que em nada contribuem para a harmonia desejada.

Julen Lopetegui, também ele alvo dessa impaciência, parece no entanto firme nas suas convicções e apostado em levar por diante a sua filosofia, ciente que o trabalho desenvolvido acabará por dar os seus frutos.

A sua lista de convocados reflecte isso mesmo já que as únicas novidades, relativamente ao jogo anterior, são a saída de Evandro e Ricardo, reduzindo a lista aos habituais 18 atletas.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS



















A confirmar-se a tendência do técnico para mexer no onze titular, tudo leva a crer que as principais novidades serão no meio campo e linha atacante. Interessa manter a solidez defensiva e manter o guarda-redes com os 4 elementos mais utilizados, será certamente a aposta mais aconselhável. Daí para a frente as opções são mais que muitas e todas elas (ou quase) de boa qualidade, dependendo do que Lopetegui pretender para este jogo. Se dar mais solidez defensiva ou privilegiar mais incisão atacante.

EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: PRIMEIRA LIGA 2014/15 - 8ª JORNADA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO MUNICIPAL DE AROUCA - AROUCA
DATA E HORA DO JOGO: SÁBADO, 25 DE OUTUBRO DE 2014; ÀS 20:15H
ÁRBITRO NOMEADO: CARLOS XISTRA - A.F. CASTELO BRANCO
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SPORTV1

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 77












ADEMIR - Goleador Nª 77

Apontou 26 golos com a camisola do FC Porto, em 68 jogos, durante as três temporadas em que esteve ao seu serviço (1975/76 a 1977/78).

Ademir Vieira nasceu no dia 21 de Outubro de 1951 em São Paulo, Brasil. Antes de chegar ao FC Porto actuou no Esporte Clube Santo André,  Clube da cidade brasileira com o mesmo nome, do Estado de São Paulo, onde se terá tornado profissional, jogando como avançado.

Veio para Portugal com destino ao Sporting CLube Olhanense, na temporada de 1972/73, onde permaneceu durante duas épocas.

As suas performances no clube algarvio despertaram a atenção de vários emblemas nacionais ( Benfica, Sporting, Vitória de Guimarães e Boavista, entre outros), mas optou por assinar pelo FC Porto.

Estreou-se oficialmente de Dragão ao peito, no dia 7 de Setembro de 1975, no Estádio das Antas, frente ao União de Tomar, em jogo da 1ª jornada do Campeonato nacional da I Divisão, quando o treinador jugoslavo Branko Stankovic, o fez entrar aos 73 minutos, tirando o defesa Gabriel, numa altura em que os azuis e brancos venciam já por 4-1. O resultado seria alargado para os 6-1 finais.























Mas as duas primeiras épocas não foram fáceis para Ademir se impor e jogar com  a regularidade pretendida, face à concorrência de Cubillas, António Oliveira, Séninho e Fernando Gomes.

Na sua última temporada de azul e branco, José Maria Pedroto experimentou-o como médio ofensivo e foi nessa posição que o brasileiro mais deu nas vistas, pela sua capacidade técnica, visão de jogo e facilidade de remate de longa distância. Foi aliás com um desses remates que o FC Porto alcançou o golo do empate, nas Antas, contra o Benfica, na penúltima jornada do campeonato e que valeu a conquista do título nacional, 19 anos depois.

Ademir, antes da época terminar, tinha já assinado um compromisso com o Boavista, sem o conhecimento dos responsáveis portistas, que logo que tomaram conhecimento tudo tentaram para o demover, mas o médio brasileiro não quis faltar à sua responsabilidade, fazendo questão de cumprir com a sua palavra.










Curiosa e enigmaticamente não foi o Boavista o seu destino seguinte, mas sim o Celta de Vigo, de Espanha, clube que defendeu durante 4 temporadas, no fim das quais regressou ao Algarve, para jogar no SC Olhanense (1983/84 e 1984/85), no Louletano (1985/86) e finalmente no Imortal de Albufeira (1986/87 e 1987/88).

Palmarés ao serviço do FC Porto (2 títulos):
1 Campeonato nacional (1977/78)
1 Taça de Portugal (1976/77)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e ZeroaZero.pt

terça-feira, 21 de outubro de 2014

NOS PÉS DE QUARESMA A REDENÇÃO DE MAIS UM ERRO DE MENINOS















FICHA DO JOGO



























EQUIPA TITULAR

























Era imperioso vencer este desafio para recuperar a confiança perdida pela derrota recente, em casa, para a Taça de Portugal, mas também para manter a liderança no seu Grupo da CL, dar um passo de gigante para o apuramento à fase seguinte e ainda amealhar mais uma  verba importante que muito jeito vai fazer aos cofres do Clube.


Julen Lopetegui apostou num onze inicial bastante consensual e mais equilibrado, já que tinha à sua disposição um lote de jogadores para poder apresentar-se na máxima força.

Esperava-se um jogo bastante complicado, perante o adversário mais difícil da época, no dizer do técnico portista, e a verdade é que o FC Porto teve de suar muito para sair do Dragão com os três pontos.

Para além dos problemas colocados pela equipa basca, os azuis e brancos ainda tiveram que lutar contra os seus próprios erros,  alguns irritantes, irracionais e indesculpáveis, mesmo em atletas da formação, quanto mais a atletas de alta competição, pagos a peso de ouro.

O FC Porto entrou forte, dinâmico e ambicioso na procura de chegar o mais depressa possível à vantagem no marcador. Herrera, Quintero e Brahimi desdobraram-se em jogadas de rotura, nem sempre bem delineadas, mas algumas a tirar partido da velocidade de Tello que fizeram perigar a baliza contrária. Foi porém a de Fabiano a primeira a ser seriamente ameaçada por um remate de fora da área que foi esbarrar no ferro.

Os Dragões conseguiram alguma jogadas perigosas mas a falta de objectividade no remate fez tardar o golo que só chegaria quase em cima do intervalo, numa jogada de combinação perfeita na acção ofensiva portista, com Quintero a colar na direita para Tello, perto da linha da grande área, o extremo a devolver e este a desmarcar para o interior, a entrada oportuna de Herrera, que com frieza rematou escolhendo o lado para introduzir a bola na baliza à guarda de Iraizoz, dando a sequência lógica a uma das jogadas mais bonitas do encontro. Logo a seguir veio o intervalo.





















No segundo tempo a equipa do Atlético de Bilbau, regressou ao relvado com duas alterações, que lhe proporcionou adiantar mais as suas linhas, provocando maior pressão nos jogadores portistas, roubando-lhes espaços e tempo para pensar e executar. Obviamente, a equipa azul e branca sentiu muitas mais dificuldades para organizar o seu jogo e os erros começaram a suceder-se . Foi pois num desses erros inconcebíveis que a turma basca chegou à igualdade no marcador. Passe desastrado de Herrera para Casemiro, a meio campo, a que o brasileiro não conseguiu chegar, bola interceptada pelo adversário com imediato lançamento do contra-ataque, rápido, eficaz e letal, com os centrais e guarda-redes portistas ludibriados pela capacidade técnica do marcador do golo, G. Fernández.

A equipa portista estremeceu mas, inconformada foi à procura da vitória. A entrada de Ricardo Quaresma foi o talismã que funcionou às mil maravilhas. O Harry Potter, quatro minutos depois de entrar em campo, recebeu um passe de Brahimi, sob a esquerda, entrou na área flectindo para o centro, ganhou espaço e posição para rematar e não se fez rogado. Atirou uma bomba fazendo a bola saltar na frente do guardião espanhol e passar-lhe por debaixo do corpo, provocando mais uma grande explosão de alegria nas bancadas do Dragão.
























Até final o resultado ainda podia ter funcionado para os dois lados, mas ficou inalterável por ineficácia dos rematadores.

Vitória justa quanto difícil de alcançar, mais uma vez e sobretudo pelos erros de meninos que não deviam acontecer.

Os meus destaques vão para as exibições de Quintero, Herrera (a espaços), Brahimi (na parte final do encontro) e Cristian Tello (enquanto teve pulmão).

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

POR FAVOR, SEM ABÉBIAS!









É na ressaca da eliminação precoce da Taça de Portugal que o FC Porto vai reencontrar um adversário histórico, dado ter sido o primeiro que lhe calhou em sorte, na sua já muito longa caminhada europeia, mais precisamente o Athlétic Club, de Bilbau, na temporada de 1956/57 e que, curiosamente, não mais se voltaram a encontrar, nas provas da UEFA.

Nessa altura, as capacidades dos dois emblemas eram bem diferentes e apesar da boa réplica portista, os espanhóis venceram os dois encontros da eliminatória.

Actualmente e em teoria, o FC Porto, jogando em casa, reúne uma maior percentagem de favoritismo, que obviamente será necessário provar em campo.

Aos Dragões interessa corrigir os erros do passado recente, lutar com muito mais empenho e competência pela vitória e consequentemente pela manutenção da liderança do Grupo, dando assim mais um passo importante para a consolidação do apuramento à fase seguinte.














Julen Lopetegui fez algumas alterações na lista dos convocados para este jogo, desde logo porque Diego Reys e José Ángel, não estando inscritos para esta prova, não são opções, sendo inclusivamente as únicas saídas do lote dos escolhidos, que conta com os regressos de Martins Indi, Alex Sandro, Evandro e Ricardo, elevando para 20, o número de atletas disponíveis, sendo certo que dis deles verá o jogo da bancada.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS


















Apontar a equipa provável, tendo em conta a rotatividade que o técnico já afirmou não ir abandonar, é sempre uma incógnita, no entanto parece haver alguma lógica na aposta nos regressos à titularidade de Fabiano, Martins Indi e Alex Sandro. Creio que na linha mais recuada não haverá surpresas. Daí para a frente, só mesmo o técnico terá já (?) certezas. Ainda assim:

EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: CHAMPIONS LEAGUE 2014/15 - 3ª JORNADA - GRUPO H
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO DO DRAGÃO - PORTO
DATA E HORA DO JOGO: TERÇA-FEIRA, 21 DE OUTUBRO DE 2014, ÀS 19:45 H
ÁRBITRO NOMEADO: DAMIR SKOMINA - ESLOVÉNIA
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: TVI

sábado, 18 de outubro de 2014

FALHANÇO EM TODA A LINHA
















FICHA DO JOGO


























EQUIPA TITULAR


























Depois das provocações veio a humilhação com que certamente nenhum portista esperava. O que realmente se esperava e ambicionava era uma resposta categórica em campo, demonstrativa da maior capacidade técnica e táctica que o plantel deixa sugerir, mas que o FC Porto, neste jogo, jamais foi capaz de pôr em prática.

A equipa adversária, mais personalizada, mais organizada, mais ambiciosa e mais pragmática, mostrou ao que vinha, atirando a bola ao poste, no primeiro remate do jogo, ainda decorria o primeiro minuto. Com o seu meio campo bem montado e a fazer pressão alta, numa repetição clara da primeira parte do jogo de Alvalade, começou a baralhar e a tornar desconfortável a construção do jogo portista, provocando a atrapalhação, quer na recepção da bola como na sua colocação, razão pela qual os Dragões perderam muitos passes, algumas em zonas comprometedoras, que estiveram na base de dois dos três golos sofridos, de forma tão escandalosa quanto imperdoável.




















Como se não bastasse ter oferecido o primeiro golo, os portistas ainda se deram ao luxo de facilitar os dois restantes e ainda de falhar uma grande penalidade. Foi aquilo a que se pode chamar de falhanço em toda a linha.

Mesmo nos melhores momentos, os azuis e brancos foram sempre desastrados na finalização e assim fica impossível lutar por um bom resultado.

Ao Sporting bastou ter uma boa atitude e aproveitar os falhanços de principiante do seu adversário, para construir um resultado confortável e justo.

Começo a ficar decepcionado com o treinador Julen Lopetegui, cujo estado de graça tem vindo a esfumar-se. Vítima de erros primários dos seus comandados, o técnico não tem sabido corrigir a maioria dos defeitos. Privilegia a posse de bola, como se isso por si só fosse suficiente para ganhar um jogo. Ainda por cima uma posse infrutífera, baseada no jogo para trás e para os lados, até perder a bola de forma indecente, que já custou uma série de golos na sua baliza. Disse o Alex Sandro que ele era adepto do Tiki-Taka. Pois, mas essa forma de jogar requer muita movimentação, muita certeza de passe, muita capacidade física e muita inteligência, que estes jogadores parecem não saber executar.

Bem, depois, a aposta em Adrián López começa a ser anedótica. O atleta até pode ser um craque, mas a verdade é que sempre que é chamado porta-se como um peso morto, como se a equipa estivesse a jogar com menos um, só Lopetegui ainda não percebeu e Quintero numa ala só se for para o queimar. Todos sabem que o colombiano é bem mais útil no meio campo. Foi nessa posição que desmarcou de forma exemplar o seu compatriota para o golo de honra portista. Para quê insistir neste atentado ao bom futebol?






















A Taça de Portugal já era e agora vamos ver até que ponto esta derrota não afectou a confiança da equipa. Terça-feira teremos a resposta.

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

PROVOCAÇÕES RESPONDEM-SE EM CAMPO








De regresso às competições de clubes, depois de um interregno para compromissos das selecções, o FC Porto vai receber no seu Estádio um dos rivais de Lisboa, em jogo da 3ª eliminatória da Taça de Portugal, primeira em que intervêm clubes do escalão principal do futebol nacional.

Trata-se de um clássico  e por conseguinte sem lugar a grandes favoritismos, com apenas dois resultados possíveis, vitória ou derrota (o empate levará o jogo para prolongamento e no limite para a decisão nas grandes penalidades).

Julen Lopetegui só teve todos os jogadores disponíveis no treino desta tarde, em função da chegada a conta gotas dos  internacionais. Acresce que depois deste jogo, os Dragões vão estar envolvidos em mais uma jornada da Liga dos Campeões. Foi pois neste cenário que o técnico portista teve de equacionar as suas escolhas, deixando de fora da lista dos convocados Martins Indi, Alex Sandro e Evandro. Diego Reyes, José Angel e Casemiro são as alternativas.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS


















São muitas as dúvidas quanto à composição do onze titular para este jogo, uma vez que se trata da primeira participação de Julen Lopetegui, nesta competição. O normal seria a aposta no segundo guarda-redes e em mais alguns dos jogadores menos utilizados, se bem que, em jogos frente a adversários mais complicados, não tenha sido sempre assim.

Lógicas parecem as inclusões de Marcano e José Angel, em função das ausências já referidas, mas não serão de desprezar outras alterações. Casemiro, recuperado de lesão, tem vindo a trabalhar com a equipa e não teve o desgaste do seu concorrente Rúben Neves, que por seu lado pode estar motivado pelo desempenho no jogo contra a Holanda.

Enfim, tendo em conta todos estes factores mais a qualidade do plantel, a lógica pode ser baralhada.

EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: TAÇA DE PORTUGAL - 3ª ELIMINATÓRIA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO DO DRAGÃO - PORTO
DATA E HORA DO JOGO: SÁBADO, 18 DE OUTUBRO DE 2014, ÀS 17:00
ÁRBITRO NOMEADO: JORGE SOUSA - A.F. PORTO
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SPORTTV1

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

PERFORMANCE PORTISTA NAS SELECÇÕES (II PARTE)

Ficou ontem concluída a participação dos doze atletas portistas envolvidos nos compromissos das suas selecções, deste mês de Outubro.

Dez jogos, 8 vitórias e duas derrotas, foi o balanço desta operação que contou com quatro golos marcados por atletas portistas.














































O primeiro a entrar em cena foi o mexicano Hector Herrera, um dos indiscutíveis na sua selecção,  mais uma vez titular, no amigável frente ao Panamá, tendo actuado durante a primeira parte. Vitória mexicana por 1-0 e actuação normal do médio portista que foi protagonista de uma fantástica finta que, pela sua criatividade, mereceu honras na Internet (procurar em finta de Herrera);
























Martins Indi foi um dos atletas portistas que conheceu o amargo sabor da derrota. A jogar em Reykiavik, a Holanda saiu derrotada no seu confronto contra a Islândia, por 2-0, dando assim um passo atrás na tentativa de qualificação para a fase final do Euro/2016. O central holandês cumpriu os 90 minutos com a habitual competência;

Seguiu-se a contribuição dos brasileiros Danilo e Kelvin. O defesa direito portista como titular da equipa principal do Brasil, jogou durante toda a primeira parte, no amigável frente ao Japão, jogado em Singapura, que terminou com uma goleada de 4-0. Kélvin assistiu do banco à vitória da equipa Olímpica do Brasil, por 3-0, em jogo particular, frente aos Sub-21 dos EUA;

As três presenças portistas nos play-off de apuramento para o Euro/2015 - Sub-21 tiveram sortes diferentes. Desde logo, Rúben Neves e Ricardo Pereira, contribuíram de forma decisiva para a vitória portuguesa (5-4) sobre a Holanda que garantiu o apuramento, num jogo frenético e atípico, quer na emotividade, quer no evoluir do resultado. Os dois portistas estiveram em evidência, contribuindo com 3 golos. Rúben Neves marcou o 2º golo português (2-1) e Ricardo, o 3ª golo (3-2) e o 4ª golo (4-3). Ambos foram titulares, mas enquanto o médio portista jogou o tempo todo, o avançado saiu aos 80 minutos; Óliver Torres foi suplente utilizado no confronto entre a Espanha e a Sérvia, que os espanhóis perderam por 2-1, ficando assim eliminados da fase final do Euro, da categoria;























Seguiu-se a vez de Quaresma. Chamado ao jogo no minuto 84, entrou para ser determinante na vitória portuguesa sobre a Dinamarca, ao ser protagonista do cruzamento que acabaria em golo duma vitória que já ninguém acreditava ser possível;























Os colombianos Jackson Martinez e Juan Quintero começaram no banco, o jogo amigável entre O Canadá e a Colômbia, sendo chamados aos 67 e 71 minutos, respectivamente. O desafio terminou com a vitória tangencial, por 1-0;

Finalmente, os africanos Aboubakar e Brahimi, envolvidos nos jogos de qualificação para a fase final da CAN/2015, que se vai disputar em Marrocos, entre os dias 17 de Janeiro e 8 de Fevereiro, viram as suas selecções somarem vitórias. O Camarões venceu a Serra Leoa, por 2-0, mas sem o contributo do avançado portista, que não saiu do banco, estando assim muito perto do apuramento, já que lidera o seu grupo com 4 pontos de vantagem.

Brahimi abriu o marcador, logo aos 2 minutos, na vitória da Argélia (3-0) sobre o Malawi, garantindo desde já o respectivo apuramento, que deixa adivinhar a ausência dos dois atletas africanos, nos trabalhos da equipa portista, durante o período de duração do referido torneio.



terça-feira, 14 de outubro de 2014

QUARESMA CRUZOU, RONALDO MARCOU

















FICHA DO JOGO

























EQUIPA TITULAR
























A Selecção nacional redimiu-se da derrota caseira contra a Albânia, indo vencer no estádio do adversário que teoricamente irá discutir a liderança do grupo de apuramento para a fase final do Euro/2016.

Agora, sob a orientação de Fernando Santos, Portugal parece querer entrar na linha e portar-se mais de acordo com a sua posição no ranking.

O «engenheiro do penta» possui muito mais conhecimentos e competências para dirigir a Selecção e por isso é natural que a equipa venha a recuperar algum do prestígio que tem vindo a perder.

Outras concepções de jogo, outros jogadores e outra mentalidade foram os suportes de uma vitória complicada, trabalhosa, feliz e, porque não?, justa.

Num jogo muito equilibrado em que ambas as equipas tiveram algumas boas ocasiões para marcar, Portugal foi mais afortunado. Cristiano Ronaldo conseguiu tirar mais um coelho da cartola e oferecer a vitória, quase no encerrar da partida. Cruzamento do lado direito, com peso, conta e medida, de Quaresma, que tinha entrado aos 84 minutos, a que Cristiano Ronaldo correspondeu com um golpe de cabeça certeiro.

«Joguei com Quaresma algum tempo e sempre disse que ele era um jogador importante. Ele fez um bom cruzamento, percebi que a bola ia cair ali e só tive de fazer o golo».