quarta-feira, 30 de março de 2016

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 144













FRANCISCO CASTRO - Goleador Nº 144

Apontou 10 golos em 27 jogos oficiais, de carácter nacional (disputou vários jogos e marcou muitos golos no campeonato regional, que não entram neste ranking), com a camisola do FC Porto, durante as seis temporadas em que esteve ao seu serviço.

Francisco Pinto de Castro, nasceu no dia 1 de Abril de 1910, na cidade do Porto. Iniciou a sua actividade no SC Salgueiros, onde se estreou pela equipa principal na temporada de 1927/28.

Chegou ao FC Porto na temporada seguinte (1928/29) onde fez emergir as suas qualidades, ao ponto de ter sido considerado um dos melhores extremos esquerdos nacionais, que o levaria de resto, a representar a selecção nacional por duas vezes (ver aqui).

























Numa época em que as competições nacionais de futebol começavam a ganhar forma e organização, Castro disputou com regularidade os campeonatos regionais, que davam acesso às provas nacionais, sendo campeão em todas as épocas que jogou de azul e branco.

Nas provas nacionais, conquistou o Campeonato de Portugal de 1931/32 e o Campeonato nacional, chamado da 1ª Liga, em 1934/35.

A foto que se segue, ilustra precisamente o plantel que conquistou esse campeonato nacional de 1934/35:









































Palmarés ao serviço do FC Porto (2 títulos):
1 Campeonato de Portugal (1931/32)
1 Campeonato nacional (1934/35)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e ZeroaZero.pt

quarta-feira, 23 de março de 2016

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 143













KLÉBER - Goleador Nº 143

Apontou 11 golos em 43 participações oficiais com a camisola do FC Porto, durante as duas temporadas ao seu serviço, na equipa principal (2011/12 e 2012/13).

Kléber Laube Pinheiro, nasceu no dia 2 de Maio de 1990, em Estância Velha, Brasil.

Ponta-de-lança internacional pelo seu país, foi já objecto de apreciação individual neste blogue, na rubrica «INTERNACIONAIS PORTISTAS», editado em 4 de Fevereiro de 2013, onde constam as principais incidências da sua carreira até então e que poderá recordar aqui.

Para não repetir tudo o que ficou registado nessa ocasião, vou apenas actualizar os dados mais importantes.

























A imagem que se segue é referente ao jogo de estreia oficial de Kléber, em jogo da final da Supertaça Cândido de Oliveira, realizado no dia 7 de Agosto de 2011, em Aveiro, frente ao Vitória de Guimarães, com triunfo portista, por 2-1:






























Na pré-temporada de 2013/14, a sua transferência para o Sporting foi abortada à última hora, acabando por determinar o seu empréstimo ao clube brasileiro Palmeiras, onde apenas alinhou em 11 jogos e obteve 1 golo.

Regressou na temporada seguinte (2013/14) mas Paulo Fonseca, o treinador principal de então, também não contou com ele pelo que foi relegado para a equipa B, tendo a oportunidade de participar em 15 jogos e concretizar 3 golos.

Na época seguinte (2014/15) foi emprestado ao Estoril, onde participou em 30 jogos, registando 12 golos. 

No início da temporada seguinte, desvinculou-se definitivamente do FC Porto, assinando contrato com a equipa chinesa do Beijing Guoan, clube que ainda representa.

Fontes: Arquivo do Blogue e ZeroaZero.pt

sábado, 19 de março de 2016

DRAGÃO INCONSEQUENTE GARANTE O ESSENCIAL
















FICHA DO JOGO





























O FC Porto manteve a tradição de vencer em Setúbal, num jogo em que entrou ameaçador, a jogar relativamente bem, mas a complicar na zona de finalização, ficando a dever a si próprio a magreza do resultado e uns minutos finais de alguma instabilidade e tremedeira, que, com alguma sorte, acabou por não ter consequências nefastas. No final ficou a sensação de uma vitória que poderia ter sido tranquila, se tivesse sido construída na base da inteligência e eficácia e se ficou pela garantia do essencial, a conquista dos três pontos.

Peseiro voltou a ter de mexer obrigatoriamente no onze titular em função das limitações conhecidas, apostando na inclusão óbvia de Martins Indi no eixo da defesa, fazendo dupla com o jovem Chidozie, proporcionando a colocação de M. Layún no seu lugar de defesa esquerdo. Danilo Pereira, outro dos regressados, foi o trinco, relegando para o banco Rúben Neves enquanto os outros dois lugares no meio campo não sofreram alteração com a manutenção de Sérgio Oliveira e Herrera. A linha avançada  manteve-se inalterável em relação aos elementos que alinharam na jornada anterior.


























Os azuis e brancos entraram bem na partida, a dominar, a construir com alguma facilidade as suas acções ofensivas e a controlar com competência as tímidas tentativas do Setúbal

A primeira jogada de perigo foi criada logo aos dois minutos e meio, numa incursão de Brahimi pela esquerda, entrando perigosamente na área, rodeado de adversários e com ângulo de remate diminuto, preferiu rematar para defesa apertada de Raeder, a bola ressaltou para a frente com Sérgio Oliveira a surgir para a recarga muito por alto.

Aos seis minutos, numa excelente jogada pelo lado direito, Maxi entrou na área, foi à linha cruzar curto para Corona, o mexicano colocou mais atrás para a entrada da área, assistindo Sérgio Oliveira, que mandou uma bomba que o guardião sadino desviou para canto.

Aos 36 minutos Brahimi conduziu a bola até perto da área, em posição frontal, assistiu para a entrada de Aboubakar, o camaronês deixou fugir a bola mas não desistiu do lance, o guarda-redes do Setúbal sacudiu para os pés do avançado portista que surpreendido com a oferta não teve a arte nem o engenho para fazer o golo, permitindo a Raeder redimir-se do erro cometido.

Era claramente o melhor período do FC Porto, com um futebol escorreito, bem trabalhado mas mal aproveitado em termos de concretização. O Vitória de Setúbal, apenas por uma vez conseguiu atirar à baliza com algum perigo, num remate bem defendido por Casillas. Fora isso e só a partir dos 17 minutos conseguiu ganhar alguns cantos mas sem conseguir criar problemas.

O golo portista surgiu em cima do intervalo por Sérgio Oliveira, à bomba. Mais uma entrada na área de Maxi Pereira, a ir à linha cruzar atrasado, Brahimi na passada rematou contra um defesa, a bola sobrou para a frente com Sérgio Oliveira a surgir rápido a disparar forte, colocado e certeiro, dando finalmente alguma justiça ao resultado, que ainda assim pecava por escasso.























No segundo tempo os Dragões surgiram menos intensos e mais complicados, mas aos 62 minutos Corona desperdiçou um excelente oportunidade de dilatar o marcador, depois de um bom trabalho dentro da área, a evitar o defesa e aplicar o remate de pé esquerdo, ao lado. A acertar com a baliza seria mais um belo golo.

Com o marcador sem mais alteração, os azuis e brancos começaram a intranquilizar-se, a perder algumas bolas e a permitir que o adversário aparecesse mais vezes perto da área portista.

Aos 86 minutos Casillas foi posto à prova, defendendo com os pés um remate intencional e já em tempo de compensação, numa jogada confusa dentro da área portista, numa altura em os Dragões já só defendiam o magro resultado, a bola rematada por Vasco Costa foi travada por Maxi na pequena área sobrando para Pacheco, que por sorte atirou para fora, perdendo a oportunidade mais flagrante do Vitória para marcar.

Ficam os três pontos preciosos conquistados, numa exibição com altos e baixos, algumas performances muito abaixo do exigível (Aboubakar e Brahimi, entre outros, estiveram demasiado tempo a estragar jogo) e outras de plano mediano (Sérgio Oliveira divergiu entre o bom e o menos bom, Herrera algo cansado e menos influente, tal como Layún). Melhor estiveram Corona e Maxi Pereira.


sexta-feira, 18 de março de 2016

LUTAR PELO QUE AINDA PARECE SER POSSÍVEL









Numa tentativa desesperada de ainda chegar pelo menos ao segundo lugar, posição que garante a entrada directa na Uefa Champions League, o FC Porto vai  tentar conquistar os três pontos na  deslocação a Setúbal frente ao Vitória local. 

Pela frente, para além das dificuldades que as duas equipas adversárias lhes colocarão (a do Setúbal e a da arbitragem), os Dragões terão também de voltar a superar as mexidas constantes no seu onze titular, motivadas desta vez apenas por arreliadoras lesões, que impedem jogadores como Marcano e André André de darem o seu contributo.

Em contra partida, José Peseiro já poderá contar com Martins Indi e Danilo Pereira (ambos cumpriram um jogo de castigo na jornada anterior). São estas as principais novidades na lista dos convocados para este jogo, que ditou também o afastamento de dois dos 4  atletas da equipa B, Verdasca e Graça.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS





















EQUIPA PROVÁVEL
























COMPETIÇÃO: LIGA NOS 2015/16 - 27ª JORNADA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO DO BONFIM - SETÚBAL
DATA E HORA DO JOGO: SÁBADO, 19 DE FEVEREIRO DE 2016, ÀS 20:45 H
ÁRBITRO NOMEADO: MANUEL MOTA - A.F. BRAGA
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SPORT.TV1

quarta-feira, 16 de março de 2016

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 142













MARIANO GONZALEZ - Goleador Nº 142

Apontou 11 golos em 121 participações oficiais com a camisola do FC Porto, durante as 4 temporadas ao seu serviço (2007/08 a 2010/11).

Mariano Nicolás Gonzalez, nasceu no dia 5 de Maio de 1981, em Tandil, na Argentina.

Tendo em conta que este atleta foi já alvo de apreciação individual, neste blogue, na rubrica «INTERNACIONAIS PORTISTAS», editado em 12 de Novembro de 2012, onde constam as principais ocorrências da sua carreira, não as vou repetir, convidando os estimados leitores a recordá-lo aqui

























A foto que se segue foi captada no Estádio nacional do Jamor, no dia 31 de Maio de 2009, no jogo da final da Taça de Portugal, contra o Paços de Ferreira, com vitória portista por 1-0. Mariano Gonzalez foi titular, tendo sido substituído por Tomás Costa aos 69 minutos.
































Fonte: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Arquivo do Blogue

domingo, 13 de março de 2016

PASSAR DA TRANQUILIDADE AO DESESPERO E RESPIRAR DE ALÍVIO
















FICHA DO JOGO





























O FC Porto esteve a um pequeno passo de voltar a perder pontos, num jogo que chegou a parecer perfeitamente controlado e resolvido com a vantagem de dois golos aos 50 minutos, mas uma surpreendente intranquilidade defensiva permitiu o empate ao débil adversário, desfeita a quatro minutos do fim, por Corona, curiosamente um dos mais apagados jogadores azuis e brancos. O outro foi Brahimi.

José Peseiro não tem tido a sorte de poder contar com o mesmo quarteto defensivo dois jogos seguidos. As lesões e os castigos tem-no obrigado a modificar o onze titular, seguramente muito mais do que desejaria e o sector defensivo é o que mais tem sofrido. Isso não é bom para a sincronização de movimentos nem para o desempenho e segurança desejáveis. Mais uma vez Miguel Layún teve de ser adaptado ao centro da defesa com a companhia do jovem Chidozie, enquanto José Angel recuperou o lugar na esquerda. Na falta de Danilo Pereira, a escolha do técnico portista recaiu logicamente em Rúben Neves, manteve Herrera e a terceira posição do meio campo foi confiada a Sérgio Oliveira.


























Com o pensamento exclusivo na conquista dos três pontos, os Dragões lançaram-se desde o apito inicial do árbitro à procura da vantagem no marcador perante o bloco mais baixo dos insulares. Ainda assim o golo só surgiu aos 24 minutos, numa desmarcação exemplar de Sérgio Oliveira que abriu na direita para a entrada de Maxi Pereira, que num gesto técnico perfeito e oportuno assistiu para a entrada à matador de Aboubakar que se limitou a encostar. O mérito do avançado africano foi o de acompanhar a jogada, aparecer solto de marcação na zona de finalização e não perdoar.

























Até ao final da primeira parte Aboubakar teve uma boa oportunidade para dilatar o marcador, mas não foi tão eficaz.

No início da segunda parte o FC Porto voltou a entrar bastante forte e como corolário chegou aos 2-0, aos 50 minutos. Uma boa combinação entre Corona e Aboubakar, em zona frontal da área adversária, a bola sobrou para Herrera, mais descaído sobre a esquerda, recebeu e evitou um defensor e disparou certeiro, sem hipóteses de defesa. belo golo. A tranquilidade do jogo portista estendia-se também ao marcador. 

























Pelo decorrer da patida parecia tudo resolvido. Herrera teve até a oportunidade de fazer o 3-0, numa espectacular jogada individual, mas o remate foi contra o guarda-redes.

A equipa azul e branca adormeceu nas facilidades e teve de passar por um pesadelo perfeitamente escusado. Num lapso de seis minutos sofreu dois golos e viu a vida a andar para trás.

O jogo ficou partido, Peseiro tirou Rúben Neves e meteu Suk, numa tentativa desesperada para voltar à vantagem que acabaria por chegar, a 4 minutos dos 90, por Corona que acabou por se redimir de mais uma exibição para esquecer.

























Vitória certa mas sofrida em função de desacertos nos processos defensivos, quiçá pelas constantes alterações a que o «mister» tem sido obrigado.

sexta-feira, 11 de março de 2016

FAVORITISMO, SEM DESCULPAS









Aparentemente reduzida à luta apenas pela segunda posição da tabela da Liga NOS, para não dizer lutar pela manutenção do terceiro posto, o FC Porto vai receber a equipa insular do União da Madeira, que ao contrário da semana passada, vem imbuída de uma repentina ambição (gosto mais deles competitivos do que amorfos e coniventes) de colocar as maiores dificuldades nem que seja para fazer anti-jogo.

Os Dragões continuam o seu calvário de lesões e castigos que os impedirão de apresentar-se na máxima força, mas ainda assim são de facto os favoritos a vencer esta partida. As ausências não poderão servir de desculpas, face à diferença de qualidade inquestionável de planteis.

Danilo Pereira e André André cumprem um jogo de suspensão por acumulação de cartões amarelos, Martins Indi, expulso em Braga, está indisponível e Ivan Marcano e Evandro estão entregues ao Departamento médico. São efectivamente muitas baixas simultâneas que obrigarão Peseiro a encontrar as soluções mais adequadas para apresentar uma equipa suficientemente competente e que garanta os três pontos em disputa.

O defesa direito Victor García, o defesa central Verdasca e os médios Francisco Ramos e João Graça, todos da equipa B constituem as principais novidades no lote dos convocados pelo técnico portista para este jogo.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS



















EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: LIGA NOS 2015/16 - 26ª JORNADA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO DO DRAGÃO - PORTO
DATA E HORA DO JOGO: SÁBADO, 12 DE MARÇO DE 2016, ÀS 20:45 H
ÁRBITRO NOMEADO: MANUEL OLIVEIRA - A.F. PORTO
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SPORT.TV1

quarta-feira, 9 de março de 2016

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 141












SÉRGIO CONCEIÇÃO - Goleador Nº 141

Apontou 11 golos em 89 participações em jogos oficiais, com a camisola do FC Porto, durante as três temporadas ao seu serviço (1996/97, 1997/98 e 2003/04).

Sérgio Paulo Marceneiro Conceição, nasceu no dia 15 de Novembro de 1974, em Coimbra. Terminou a sua formação nas escolas do FC Porto e quando passou a sénior foi sendo emprestado até atingir a maturidade necessária para fazer parte do plantel principal do FC Porto.

Tendo em conta que foi já objecto de apreciação individual neste blogue, na rubrica «INTERNACIONAIS PORTISTAS», editado em 15 de Agosto de 2011, onde constam as principais incidências da sua carreira, que poderá recordar aqui, vou apenas acrescentar uns pequenos detalhes.






















A sua estreia oficial na equipa principal do FC Porto aconteceu no dia 18 de Agosto de 1996, no Estádio das Antas, frente ao Benfica, em jogo da 1ª Mão da Supertaça Cândido de Oliveira, que terminou com vitória portista, por 1-0. Sérgio saiu do banco aos 66 minutos para substituir Edmilson. 

O seu primeiro golo foi obtido no dia 11 de Fevereiro de 1997, no Estádio das Antas, frente ao Varzim, em jogo da 5ª eliminatória da Taça de Portugal, com vitória portista por 4-0. Sérgio Conceição foi o autor do último golo da partida, aos 55 minutos.

O último foi também  no Estádio das Antas, no dia 21 de Janeiro de 2004, frente ao Vilafranquense, em jogo dos oitavos-de-final da Taça de Portugal, com goleada por 4-0. Sérgio marcou o terceiro golo do jogo, aos 65 minutos, na conversão de uma grande penalidade.

A foto abaixo refere-se ao jogo da final da Taça de Portugal da temporada 1997/98, com vitória do FC Porto, por 3-1, frente ao SC Braga, efectuada no Jamor, no dia 24 de Maio de 1998.



































Palmarés ao serviço do FC Porto (5 títulos):
3 Campeonatos Nacionais (1996/97, 1997/98 e 2003/04)
1 Taça de Portugal (1997/98)
1 Supertaça Cândido de Oliveira (1995/96)

Fonte: Almanaque fo FC Porto, de Rui Miguel Tovar

domingo, 6 de março de 2016

XISTRA, MARCANO E CASILLAS, OS ESTRATEGAS DE UMA DERROTA INCONVENIENTE
















FICHA DO JOGO


























O FC Porto voltou a claudicar de forma inconveniente, desaproveitando mais uma vez uma escorregadela do anterior líder da Liga NOS, voltando a comprometer, agora provavelmente de forma definitiva a ambição de lutar pelo título até final.

Para tal, é bom que se diga abertamente, começou por ter que enfrentar mais uma arbitragem completamente enviesada, tendenciosa e desonesta, perpetrada  por um aborto do apito ao serviço de de interesses insondáveis, mais conhecido por Xistrema, mas que também contou com a colaboração desastrada de Marcano e Casillas que «ofereceram» dois golos aos arsenalistas de Braga.

Sem margem para qualquer erro, José Peseiro apresentou o onze titular, que de momento, maior garantias oferecia para levar a bom porto esta frágil nau cujo comando teve a ousadia de aceitar, contra ventos e marés.

























Os Dragões entraram bem na partida, chamaram a si as despesas do jogo e durante cerca de vinte e cinco minutos secaram o seu categorizado adversário, obrigando-o a baixar o seu bloco, retirando-lhe qualquer iniciativa de ataque.

Suk esteve perto do golo aos 6 minutos, proporcionando a Marafona uma espectacular intervenção, desviando a bola para canto. Aos 15 minutos o sul-coreano entrou na área, foi derrubado por Ricardo Ferreira e Carlos Xistra mandou seguir! Antes já tinha perdoado alguns cartões amarelos a jogadores do Braga por entradas violentas, mas logo a seguir, na primeira falta de André André, não se inibiu de ir ao bolso buscar a cartolina (critérios óbvios para inclinar o relvado).

Aos 23 minutos Brahimi atirou ao poste, na sequência de um livre directo, por falta grosseira de Ricardo Ferreira (seria o segundo se Xistra tivesse marcado a grande penalidade). Era o melhor período do FC Porto em toda a partida.





















Aos poucos o Braga foi equilibrando o domínio do jogo, aparecendo mais perto da área de Casillas. Rafa, aos 27 minutos deu o primeiro sinal, aparecendo em posição frontal a rematar sobre a barra.

Aos 33 minutos mais uma Xistralhada. Danilo, na sequência de uma entrada faltosa de Hassan (derrube pelas costas), ignorada pelo apitador de serviço, perdeu a bola a meio campo, Luiz Carlos foi por ali abaixo, assistiu o avançado bracarense que aproveitou a saída de Casillas para lhe aplicar um chapéu que foi beijar o poste, ressaltando a bola para Rafa que disparou de pronto contra Maxi Pereira, novo ressalto agora para Hassan e novo corta de Indi e depois de Rúben Neves, a evitar o golo.

Entretanto José Peseiro protestou com toda a razão pela falta de punição a Hassan pelo derrube sobre Danilo, saiu da sua zona restrita e por isso foi expulso (há outor que até podem invadir o terreno de jogo sem consequências!). Xistra na demonstração da arte de bem cumprir os desígnios para que foi incumbido.



















O intervalo chegou com o resultado em branco, demasiado castigador para o melhor desempenho das três equipas em presença, o FC Porto, obviamente.

A segunda parte começou com mais um lance polémico na área bracarense. Protagonistas, Suk e Ricardo Ferreira. O defesa bracarense perdeu a posição e com o seu braço direito empurrou o avançado portista deixando-o sem possibilidades de prosseguir.

Os Dragões sentiram o campo inclinado e terão entrado em descrença, perdendo de forma gradual intensidade, objectividade, organização, permitindo que a equipa da casa crescesse ainda mais no jogo. 

Para piorar o cenário, aos 71 minutos Marcano completamente à vontade falhou o corte de um cruzamento de Djavan, a bola sobrou para Hassan que só teve de encostar para batr Casillas.

Oito minutos depois, novo lance polémico na área bracarense com a bola a tocar no braço de Hassan, mas como equipava de vermelho, siga a marinha.

Face às incidências do jogo, os jogadores azuis e brancos ter-se-ão convencido ser impossível lutar contra duas equipas e na ânsia de procurar o golo do empate, abriram espaços e permitira que o Braga criasse muito perigo. Rafa esteve perto de aumentar a contagem aparecendo em zona de remate, completamente solto, mas atirou ao ferro.

Os Dragões, num último esforço ainda chegaram ao empate, num lance em que Brahimi viu dois colegas soltos na área contrária (Marega e Herrera), fez a assistência primorosa, o mexicano. melhor colocado recebeu e sem olhar disparou contra o corpo de Marafona, a bola sobrou para Maxi Pereira, que de cabeça restabeleceu a igualdade no marcador.

A equipa portista voltou a acreditar ser possível reverter o resultado a seu favor, nos cinco minutos finais, abriu ainda mais espaços e o Braga aproveitou com inteligência para marcar. Contra-ataque do lado esquerdo, defesa portista desorganizada, bola a viajar para o lado contrário a solicitar a entrada de Rafa, livre de marcação e golo inevitável. Machada final nas aspirações portistas que acusaram e de que maneira nova desvantagem no marcador.

Os minutos finais transformaram-se num pesadelo. Martins Indi viu o segundo amarelo e foi expulso e logo a seguir Casillas abandonou os postes despropositadamente, na tentativa de cortar um lançamento longo, Alan foi mais expedito, ganhou facilmente o lance e atirou para a baliza deserta fazendo o 3-1.

Derrota que se aceita pelo maior desacerto portista, oferecer dois golos não combina com uma equipa que ambiciona chegar ao título, mas que teve a influência clara e desavergonhada da equipa de arbitragem (mais uma), no seguimento de uma tendência que vem fazendo escola de há três épocas para cá.

VIVA A TRANSPARÊNCIA TÃO APREGOADA PELOS ARAUTOS DA VERDADE.

sábado, 5 de março de 2016

A PRIMEIRA DE ONZE FINAIS









A difícil deslocação a Braga é a próxima etapa de uma luta que pode ou não ficar comprometida, de acordo com a capacidade que a equipa apresentar.

Os Dragões já demonstraram serem capazes do melhor (Luz) e do pior (Guimarães), falta saber o que vão fazer em Braga.

A vitória é o único resultado que manterá a equipa no trilho da luta pelo título e é bom que os atletas tenham isso em mente e sejam capazes de dar a resposta que os seus apaniguados desejam.

Depois da gestão no jogo para a Taça de Portugal, José Peseiro fez regressar ao lote dos convocados os jogadores considerados mais influentes para poder apresentar  os melhores argumentos, sem desculpas.

QUADRO COMPLETO DOS CONVOCADOS



















EQUIPA PROVÁVEL






















COMPETIÇÃO: LIGA NOS 2015/16 - 25ª JORNADA
PALCO DO JOGO: ESTÁDIO MUNICIPAL DE BRAGA
DATA E HORA DO JOGO: DOMINGO, 6 DE MARÇO DE 2016, ÀS 20:30 H
ÁRBITRO NOMEADO: CARLOS XISTRA - A. F. CASTELO BRANCO
TRANSMISSÃO TELEVISIVA: SPORT.TV1

sexta-feira, 4 de março de 2016

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 140












GRZEGORZ MIELCARSKI - Goleador Nº 140

Apontou 11 golos em 56 participações oficiais com a camisola do FC Porto, durante as quatro temporadas ao seu serviço (1995/96 a 1998/1999).

Grzegorz Mielcarski nasceu no dia 19 de Março de 1973, em Chelmno, na Polónia.

Avançado alto e muito agressivo, com bom jogo aéreo e bom domínio de bola com os pés, foram os argumentos que convenceram o técnico Boby Robson a pedir a sua contratação, para reforçar o ataque portista, no Verão de 1995.






















Tendo em conta que foi já objecto de apreciação individual, neste blogue, na rubrica «INTERNACIONAIS PORTISTAS», editado em 25 de Junho de 2012, onde consta todo o percurso da sua carreira, convido os leitores a recordá-lo aqui.

A foto abaixo refere-se a um dos vários jogos da pré-época da temporada de 1995/96, disputado contra o Desportivo da Corunha, para o Torneio Cidade Invicta, realizado no Estádio das Antas, com vitória portista, por 4-2, golos de Domingos (3) e Mielcarski.
























Palmarés ao serviço do FC Porto (6 títulos):
4 Campeonatos nacionais (1995/96, 1996/97, 1997/98 e 1998/99)
1 Taça de Portugal (1997/98)
1 Supertaça Cândido Oliveira (1998/99)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar; Revista Dragões Nºs 124 e 125