quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - MÊS DE FEVEREIRO 2018

Terminado o mês de Fevereiro é tempo de fazer uma retrospectiva ao desempenho goleador dos atletas portistas, neste período.

Os Dragões disputaram sete encontros (5 para o Campeonato, 1 para a Taça de Portugal e 1 para a Liga dos Campeões), que resultaram em 6 vitórias e 1 derrota. Marcaram-se 21 golos e sofreram-se 8.

Neste segundo mês do ano,  destaque para Soares que só à sua conta facturou 8 golos. Seguiram-se Marega (5), Sérgio Oliveira (3) e Diego Reyes, Aboubakar, Alex Telles, Otávio e Brahimi, todos com 1 golo.

Na tabela do Ranking, no que diz respeito aos actuais atletas do plantel, Aboubakar continua a ser o melhor goleador, subindo apenas uma posição na tabela geral e logo atrás Brahimi que também ganhou uma posição.

As maiores subidas pertencem naturalmente a Soares (era no final do mês passado o 125º classificado, escalando 34 lugares!) e também a Marega (era o 114º, subiu 18 lugares, tendo sido ultrapassado por Soares).

Destaque para as entradas nesta lista, de Sérgio Oliveira e Otávio, por terem ultrapassado o patamar da apresentação semanal, que como sabem ainda continua nos atletas com 4 golos marcados. 


terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 220 (ACTUALIZAÇÃO)













OTÁVIO - Goleador Nº 220 (actualização)

Nesta tabela dinâmica que é o ranking dos goleadores portistas, Otávio, com o golo alcançado no último jogo frente ao Portimonense, é não só o senhor que se segue neste desfile, ao alcançar o quinto golo de Dragão ao peito, em 46 participações oficiais, na equipa principal, em uma época e meia (2016/17 e a que está a decorrer) que leva ao serviço do FC Porto, mas também ultrapassa uma série de atletas (11) que tinham já sido apresentados nesta rubrica, mais os 12, em lista de espera e à sua frente, com a marca de 4 golos. 

Otávio Edmilson da Silva Monteiro, nasceu no dia 9 de Fevereiro de 1995 (23 anos), em João Pessoa, cidade costeira próxima da foz do rio Paraíba, no leste do Brasil.

Frequentou as escolas de formação do Internacional de Porto Alegre, clube onde viria a cumprir toda a sua carreira profissional no Brasil (62 jogos e 7 golos), sendo considerado uma das maiores promessas do futebol do país irmão. Foi um dos destaque da antiga equipa em 2013, quando o emblema do Sul do Brasil passou por uma época atribulada, evitando a descida de divisão apenas na última jornada. Estreou-se contra o Santos, no Brasileirão de 2012, com apenas 17 anos e já tem no seu currículo dois campeonatos gaúchos (2013 e 2014).

Futebolista que se destaca pela técnica e pela criatividade, Otávio gosta de jogar solto no apoio ao ataque, caindo tanto para a direita como para a esquerda, definindo-se como um jogador com «raça, bastante velocidade e poder de drible». Este desequilibrador nato, que foi chamado à selecção Sub-21 do Brasil, foi contratado pelo FC Porto, em 2014, com apenas 19 anos, passando por algumas dificuldades de adaptação na equipa B, foi emprestado depois ao Vitória de Guimarães, na segunda metade de 2014/15 e na temporada seguinte (2015/16), onde teve o ensejo de trabalhar então com Sérgio Conceição.

Regressou ao FC Porto na temporada passada (2016/17), começando como titular, com a sua estreia oficial a coincidir com o arranque do Campeonato nacional.

























Foi precisamente no dia 12 de Agosto de 2016, no Estádio dos Arcos, em Vila do Conde, frente ao Rio Ave, com vitória portista, por 3-1. É desse jogo a foto da equipa portista que se segue:
























A sua estreia a marcar aconteceu no dia  14 de Setembro de 2016, no Estádio do Dragão, frente aos dinamarqueses do FK Kobenhavn, em jogo a contar para a 1ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, com empate a 1 golo.

Foi utilizado regularmente como titular, mas uma arreliadora lesão prejudicou o seu rendimento na segunda metade da época.

Esta temporada, de novo sobe a orientação técnica de Sérgio Conceição, tem sido utilizado pontualmente, tendo sido titular em 6 jogos e apenas em 2 a tempo inteiro.

Assume-se no entanto como um elemento a somar para a conquista dos objectivos ainda possíveis de alcançar (Campeonato nacional e Taça de Portugal).










Fonte: Site oficial do FC Porto.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

DRAGÃO IMPARÁVEL GOLEIA EM PORTIMÃO

















FICHA DO JOGO





























Foi um Dragão demolidor e imparável que pisou hoje o relvado do Municipal de Portimão, goleando com toda a ambição e classe, uma equipa tida à partida como bastante difícil e competitiva.

Sem poder contar com o rei das assistências, Alex Telles e também com Corona, ambos por por lesão, Sérgio Conceição apostou no jovem promissor Diogo Dalot e Otávio para ocupar os seus lugares, no onze titular, mantendo todos os outros, relativamente ao jogo anterior





















Com uma entrada forte, boa dinâmica e intensidade, o FC Porto, hoje de laranja, esmagou a equipa do Portimonense, tal o caudal ofensivo, quase asfixiante, imposto desde o primeiro apito do árbitro.

Depois de algumas ameaças, os golos foram aparecendo como justo prémio para esta atitude portista. Otávio no circulo central, lançou Soares na esquerda, o avançado brasileiro recebeu, progrediu, levantou a cabeça e colocou a bola com um passe magistral para a entrada de Marega, que em posição frontal rematou na passada, batendo o guardião Ricardo. Estavam decorridos apenas 10 minutos, mas já se sentia o golo a cada momento.






















Seis minutos depois os Dragões dilatariam o resultado em mais uma jogada pela esquerda. Dalot trabalhou bem no seu flanco, lançou Brahimi mais à frente, este por sua vez fez um passe a rasgar para a entrada de Marega, cruzando atrasado para a entrada de Otávio rematar forte, fazendo a bola bater ainda no guarda-redes contrário e anichar-se na sua baliza.






















O ritmo e intensidade da equipa do FC Porto faziam adivinhar mais golos. Antes do intervalo surgiria o terceiro a premiar uma jogada corrida e de bom entendimento dos Dragões. Brahimi, Soares, Maxi Pereira, cruzamento, remate na passada de Marega e bola no fundo das redes. Até parece fácil.






















Primeira parte intensa, demolidora e eficaz, duma equipa que só pensa em ganhar.

Na segunda metade o FC Porto manteve o comando do jogo, mas já em ritmo mais calmo, impondo a cadência, ora acelerando, abrindo brechas na defensiva contrária, ora abrandando, a seu belo prazer.

Digamos que controlou mais, gerindo o jogo, o plantel e o resultado. Mesmo assim não faltaram as oportunidades de ampliar o resultado e aos 59 minutos, Soares cabeceou vitorioso, na sequência de um cruzamento da esquerda do novato Diogo Dalot.





















Sete minutos depois, de novo Dalot a combinar de forma impecável com Brahimi, com o argelino a desviar a bola para a baliza algarvia. Estava consumada mais uma goleada.






















Já em tempo de desconto o Portimonense apontou o golo de honra.

Vitória categórica do FC Porto, demonstrativa da força e ambição desta equipa.

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 230













PAULO RICARDO - Goleador Nº 230

Concretizou 4 golos em 14 participações oficiais com a camisola do FC Porto, durante as duas temporadas ao seu serviço (1985/86 e 1986/87).

Paulo Ricardo dos Santos, nasceu no dia 9 de Maio de 1960, em Canoas, Brasil.

Avançado de respeitável estampa física, chegou a Portugal na temporada de 1982/83, para defender o emblema do Vitória S.C. de Guimarães, clube onde militou até à época de 1984/85.

Na temporada seguinte foi aposta do treinador Artur Jorge que o escolheu para fazer parte do plantel principal do FC Porto.

























Apesar das suas qualidades, Paulo Ricardo nunca foi capaz de rivalizar com Fernando Gomes e Mike Walsh, pelo que a sua utilização não foi mais que episódica, somando apenas 4 titularidades e uma delas incompleta, dos 14 jogos em que participou.

A sua estreia oficial aconteceu no dia 31 de Agosto de 1985, no Campo Engº Vidal Pinheiro, no Porto, frente ao Salgueiros, em jogo a contar para a 2ª jornada do Campeonato nacional, com empate a 1 golo. Paulo Ricardo foi chamado ao jogo a partir do minuto 35, a render Frasco.

Na sua primeira época de azul e branco vestido, obteve dois golos. O primeiro obtido aos 55 minutos, no Estádio das Antas, frente ao Estrela de Portalegre, em jogo dos 32 avos da Taça de Portugal, com goleada por 10-1. Paulo Ricardo saiu do banco aos 34 minutos, para a saída de Fernando Gomes.

O outro seria apontado frente ao Boavista, também no Estádio das Antas, no dia 16 de Março de 1986, em jogo a contar para a jornada 25, do Campeonato nacional, que terminou empatado a 1 bola. Paulo Ricardo foi titular, marcou aos 12 minutos, inaugurando o marcador, tendo sido substituído por Jaime Magalhães aos 60 minutos.

Voltaria a repetir a dose na época seguinte, com menos 2 jogos. Foi no dia 21 de Setembro de 1986, no Estádio das Antas, frente ao Salgueiros, em jogo da jornada 5 do Campeonato nacional, com vitória portista por 4-0. Paulo Ricardo fez toda a segunda parte, deixando Jaime Pacheco nos balneários e marcaria em dose dupla aos 56 e 80 minutos.

Marcou presença como titular a tempo inteiro no jogo da 2ª mão da 1ª eliminatória, da Taça dos Campeões europeus, disputado no Estádio Nacional, em Ta Qali (Malta), frente ao Rabat Ajax, que tinha sido goleada, na 1ª mão, por 9-0. Artur Jorge fez então algumas alterações ao onze principal, permitindo ao avançado portista a sua estreia em jogos da competição rainha da Europa, ficando desde então também ligado à conquista desse valioso troféu, nessa temporada. O jogo terminou com a vitória portista, por 1-0.










Face à reduzida utilização, Paulo Ricardo daria um novo rumo à sua carreira, passando a defender as cores do Marítimo durante 3 épocas consecutivas (1987/88 a 1989/90).

Seguiram-se depois o Portimonense (1990/91), o Varzim (1991/92) e finalmente o Académico de Viseu (1992/93).

Fonte: ZeroaZero.pt

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

GANHAR NO RELVADO UM JOGO QUE JÁ DEVIA ESTAR GANHO PELOS REGULAMENTOS

















FICHA DO JOGO






























Após um sui generis intervalo de 37 dias, sem que o Conselho de Disciplina da FPF tenha imposto o artº 94 dos Regulamentos, o FC Porto concluiu o encontro no Estoril, da forma que efectivamente se esperava, ou seja, à campeão.

Três golos sem resposta e outras tantas oportunidades falhadas, foram os ingredientes mais palpáveis para dar a volta a um resultado injustamente adverso da primeira parte.

Cumprindo os regulamentos que a circunstância prevê, Sérgio Conceição apresentou seis alterações para esta segunda parte. Danilo Pereira, Ricardo Pereira e Aboubakar (lesionados) e Miguel Layún (entretanto emprestado na última janela de transferências), não puderam continuar a dar o seu concurso à equipa. José Sá e Diego Reyes, foram as únicas alterações por opção, e assim não puderam fazer parte da ficha de jogo desta segunda parte.

O técnico portista optou assim por repetir o onze inicial que defrontou no passado Domingo, o Rio Ave.

Com a necessidade premente de dar a volta ao marcador, os Dragões entraram decididos e autoritários, impondo o seu futebol ofensivo, acutilante, asfixiante e demolidor.

As oportunidades de golo apareceram como corolário dessa atitude e os golos conseguidos até se tornaram escassos face à quantidade de lances flagrantes criados e desperdiçados.

Alex Telles abriu o marcador na cobrança de um livre e Soares fez o bis, colorindo o resultado final.





















Vitória justa e inequívoca da melhor equipa sob o relvado, mesmo na soma das duas partes.

Face ao resultado final, não me admirava mesmo nada que os Sabichões da Disciplina, revelem a sua decisão nos próximos dias.

domingo, 18 de fevereiro de 2018

RESPOSTA AOS 5 SOFRIDOS COM 5 MARCADOS
















FICHA DO JOGO





























De regresso às provas nacionais, o FC Porto respondeu de forma categórica à goleada sofrida a meio da semana, frente ao Liverpool, com os mesmos cinco golos sem resposta. A vítima foi o Rio Ave que nunca foi capaz de mostrar argumentos para contrariar a maior valia portista.

Sérgio Conceição promoveu 4 alterações no onze principal. Casillas, Maxi Pereira, Felipe e Jesús Corona, renderam José Sá, Ricardo Pereira, Diego Reyes e Otávio.






















Como que a provar que a equipa não ficou afectada com o percalço do jogo da Champions League, os Dragões entraram fortes e determinados no jogo, com a obtenção do primeiro golo, no primeiro remate à baliza, ainda não estavam decorridos os dois primeiros minutos.

Jogada na esquerda com Brahimi a lançar Alex Telles e este a cruzar atrasado na direcção de Soares. O brasileiro falhou a recepção, mas deixou a bola ao alcance de Sérgio Oliveira que disparou colocado em cima da meia lua, fazendo a bola ultrapassar a linha de golo, mesmo junto ao poste, tornando infrutífera a estirada de Cássio.























Forte lenitivo  e estímulo a contribuírem para a serenidade da equipa portista, reforçada aos 22 minutos com o segundo golo do desafio. Novo cruzamento de Alex Telles, agora na cobrança de um canto, correspondido com um golpe certeiro de cabeça de Soares.
























Antes porém, já o FC Porto tinha construído dois lances muito perigosos. Aos 16' Brahimi, na cobrança de um livre directo obrigou Cássio a uma intervenção de grande nível, desviando o pontapé do argelino para a barra da sua baliza e no minuto seguinte Herrera aproveitou uma saída deficiente do guardião vilacondense, para disparar para a baliza onde apareceu Tarantini a salvar sobre a linha de golo.

O terceiro golo apareceria aos 34 minutos, como corolário lógico do potencial ofensivo exercido pela equipa da casa desde o primeiro apito de Xistra. Marega arrancou do meio campo levando a bola até perto da entrada da área. Face à oposição de três defensores contrários, colocou à esquerda para Brahimi, desmarcando-se mais para a esquerda enquanto o argelino flectia para o centro, dando-lhe uma privilegiada linha de passe que Brahimi não recusou, endossando-lhe a bola. Marega optou pelo cruzamento na passada, a bola ressaltou em Marcelo, enganando o seu guarda-redes. Estava feito o terceiro da tarde.























A vencer confortavelmente pouco depois da meia hora de jogo, os azuis e brancos foram controlando sem nunca tirar os olhos na baliza contrária.


Depois do intervalo o Rio Ave ganhou algum ascendente nos primeiros 10 minutos, com João Novais a pôr à prova a atenção de Casillas por duas vezes (48' e 55').

Passado esse período os Dragões voltaram a empertigar-se e retomaram o comando da partida que Carlos Xistra procurou equilibrar de algum modo com uma «catrefada» de faltas, no mínimo curiosas, aos jogadores do FC Porto, situação que chegou a enervar alguns dos visados, mas que acabou por ser debelada pela capacidade, querer e ambição dos profissionais azuis e brancos.

Tal atitude valeu mais uma série de lances promissores e dois golos para avolumar o resultado. O primeiro aos 74 minutos num cabeceamento mortífero de Marega a corresponder à cobrança de um livre apontado por Alex Telles.
























O último aos 86' por Soares. Lance disputado entre Hernâni e Marcelo dentro da área (parece ter havido razões para marcação de grande penalidade, mas Xistra, igual a si próprio, deixou andar), a bola sobrou para Maxi Pereira que rematou de imediato, com o esférico a ressaltar num dos defesas ali perto e a sobrevoar para o segundo poste onde apareceu Soares a desviar para as redes. O auxiliar assinalou fora de jogo e Xistra apitou anulando o golo, mas desta vez o VAR (finalmente) estava acordado e fez prevalecer a verdade desportiva.























Goleada igual à derrota frente ao Liverpool, perante 42.127 indefectíveis, entusiastas e confiantes portistas.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 219 (ACTUALIZAÇÃO)













SÉRGIO OLIVEIRA - Goleador Nº 219 (Actualização)

Apontou 5 golos em 37 participações oficiais, com a camisola da equipa principal dos FC Porto, ao longo de cerca de 4 temporadas (incompletas) ao seu serviço.

Com estes 5 golos, o último dos quais ainda bem recente, mais precisamente frente ao Chaves, no passado dia 11 do corrente mês, Sérgio Oliveira logrou alcandorar-se na 219ª posição geral deste ranking, ultrapassando de uma assentada, nada mais nada menos que 26 atletas que se encontravam à sua frente (10 dos quais já aqui apresentados semanalmente nesta rubrica).

Sérgio Miguel Relvas de Oliveira, nasceu no dia 2 de Junho de 1992, em Paços de Brandão, tendo começado muito jovem a dar os primeiros pontapés na bola, nas escolas de formação do clube da sua terra natal, o  Clube Desportivo de Paços de Brandão, na temporada de 2000/01, tinha então 9 anos de idade. Transitou na temporada seguinte para as escolas do FC Porto, onde concluiu a sua formação, ao longo de 11 anos, estava então atingida a temporada de 2009/10.

























Foi exactamente nessa temporada (2009/10), que o técnico Jesualdo Ferreira o lançou, podendo orgulhar-se de ter chegado a ser o jogador mais jovem do FC Porto a alinhar pela equipa principal, quando foi titular frente ao Sertanense, no dia 17 de Outubro de 2009, no Estádio do Dragão, em jogo da 3ª Eliminatória da Taça de Portugal, com vitória portista por 4-0, tinha então 17 anos, 4 meses e 15 dias, com uma exibição muito prometedora.

É desse jogo a imagem que se segue, ilustrando a sua estreia na equipa principal:























Blindado um mês depois com uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros, voltou a ser utilizado em mais 3 jogos, todos para a Taça da Liga e sempre a partir do banco de suplentes.

Como a maior parte dos jovens promissores da formação, também Sérgio Oliveira necessitou de ganhar a «endurance» necessária para fazer parte do plantel principal e por isso foi emprestado sucessivamente ao Beira-Mar (2010/11), ao KV Mechelen, da Bélgica e Penafiel (2011/12), regressando ao FC Porto na época 2012/13, para defender a equipa B, participando em 36 jogos, com 6 golos da sua autoria.

Seguiu-se a sua cedência definitiva (50% do passe) ao Paços de Ferreira, onde actuou em bom nível, durante duas temporadas consecutivas (2013/14 e 2014/15), no fim das quais foi resgatado, regressando agora ao convívio do plantel principal.

Com Julen Lopetegui, ainda participou em 18 jogos, apontando 3 golos, estreando-se a marcar, no dia 3 de Fevereiro de 2016, no Estádio Cidade de Barcelos, frente ao Gil Vicente, em jogo da 1ª mão, das meias-finais da Taça de Portugal, com vitória por 3-0. Sérgio Oliveira saiu do banco aos 70 minutos, a substituir Brahimi e segundos depois estava a facturar o 3º golo portista.

Nuno Espírito Santo, na temporada seguinte também não apostou muito nele, tendo disputado apenas 2 jogos e cedido por empréstimo ao Nantes de França, na janela de transferências de Inverno.

Sérgio Conceição, à altura treinador da equipa francesa, só apostou nele em 6 jogos e em todos apenas no decorrer das segundas partes.

Já esta temporada, com ambos regressados ao FC Porto, o centrocampista começou apenas a ser utilizado em jogos de maior exigência, na Liga dos Campeões, contra o Mónaco, Leipzig, Besiktas e Liverpool e a nível interno frente ao Sporting e Benfica.

Parece ter convencido definitivamente Sérgio Conceição, desde que Danilo Pereira se lesionou e o técnico o escolheu para o substituir. o Médio tem aproveitado bem esta oportunidade e tem feito exibições muito positivas.











Vice-campeão europeu de Sub-21 por Portugal, selecção que capitaneou durante toda a fase final, disputada em Junho de 2015, na República Checa, Sérgio Oliveira assume-se como um dos médios mais talentosos da sua geração, revelando grande inteligência das suas acções e uma capacidade de passe tão admirável quanto precisa. Além da qualidade que acrescenta à zona intermediária do terreno, Sérgio Oliveira é também mais uma opção de qualidade para a cobrança de bolas paradas, lances cada vez mais decisivos no futebol moderno.

Palmarés ao serviço do FC Porto (1 título):

1 Taça de Portugal (2009/10)

Fontes: Arquivo do Blogue; ZeroaZero.pt e site oficial do FC Porto.


quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

DRAGÃO TRUCIDADO POR LOCOMOTIVA BRITÂNICA

















FICHA DO JOGO































Imaginem um motociclista que perante uma passagem de nível fechada, com o sinal de perigo em persistente e ruidoso alarme sonoro, mas mesmo assim e com atitude de excessiva confiança, decide contornar as barreiras e arriscar a travessia, sem tão pouco cuidar de olhar em ambas as direcções. Atitude fatal! Nesse preciso momento, o comboio de alta velocidade (TGV) irrompe a toda a velocidade, trucidando o incauto motociclista.

Foi assim que eu vi este jogo entre o FC Porto e o Liverpool, não sendo difícil identificar quem é quem, nesta imagem de retórica. 

A equipa do FC Porto pisou o fustigado terreno do encontro com 3 alterações no onze titular, relativamente ao jogo anterior. Regressos de Ricardo Pereira, Brahimi e do recuperado Ivan Marcano, em detrimento de Maxi e Corona, por opção e de Felipe, por castigo.
























Num jogo previsivelmente complicado face à reconhecida valia do adversário, a equipa portista beneficiou de um período de cerca de 25 minutos, em que a equipa inglesa apareceu expectante como que a tomar o pulso às possibilidades portistas. Viu-se então muitas cautelas, futebol pausado, preocupação para ter bola e não a perder em situações comprometedoras, muito controle e algum respeito mutuo.

Nesse período, Otávio foi protagonista, aos 9 minutos, ao desperdiçar uma das raras oportunidades portistas, para fazer funcionar o marcador a seu favor. Falhou com o remate a ser ainda desviado por um defesa.

Começou a falhar também a lucidez ao futebol portista, com passes transviados, dificuldade de ligação e perdas de bola inconvenientes a permitir contra golpes que acabariam por ter consequências nefastas.

O Liverpool, ao contrário, foi ficando confortável no jogo, ganhando mais bola e ameaçando a área portista, com futebol rectilíneo, rápido, criterioso, ameaçador e eficaz.

Face a este maior ascendente britânico em contraposição com algum desnorte portista, os golos acabariam por surgir.

O primeiro de forma até algo fortuita. Reposição manual de José Sá interceptada no meio campo portista, seis (!) jogadores azuis e brancos (Herrera, Ricardo, Marcano, Reyes, Alex e Sérgio) concentrados no condutor da bola (Lovren), incapacitados de evitar o remate. Bola a tabelar nas costas de Diego Reyes e ressalto para o mesmo Lovren, com os mesmos seis, todos ao molho entre a marca da grande penalidade e a linha limite da grande área, mais um toque para a esquerda, onde Mané, livre de adversários, rematou fraco, fazendo a bola bater por debaixo do corpo de José Sá, resvalando para as malhas. Lance muito consentido que terminou num «peru» de Sá (25').

Se o jogo portista já denunciava fragilidades pouco habituais, a partir de então as coisas pioraram, precipitando um autêntico desnorte.

Foi um Liverpool, mais senhor do jogo, mais incisivo, mais intenso, mais demolidor que quatro minutos depois ampliou a vantagem.

Alex Telles afastou com um balão o esférico da sua área, Marega na tentativa de recolha terá sofrido falta de Milner, que o árbitro não sancionou, progressão do médio inglês com remate a bater no poste esquerdo de José Sá e a ir ao encontro de Salah, completamente solto em posição frontal, com o virtuoso egípcio a controlar a bola, a evitar o guardião portista e a marcar o segundo, num trabalho fabuloso, só ao alcance dos predestinados.

Tentou o FC Porto responder, mas sempre sem grande convicção, sem discernimento e lucidez, perdendo duelos, passes, insistindo em lançamentos longos e sobretudo em individualismos, quer de Brahimi como de Marega.

Ainda assim criou uma nova oportunidade, antes do intervalo, numa combinação perfeita entre o argelino e Soares, com o remate do brasileiro a sair rente ao poste.

No segundo tempo os Dragões apareceram com uma alteração. Otávio ficou nas cabines dando o seu lugar a Jesús Corona.

Nos primeiros minutos pareceu que os azuis e brancos estavam mais calmos, conscientes e lúcidos, ensaiaram algumas jogadas bem delineadas de ataque, mas a resposta do Liverpool foi demolidora.

Aos 53 minutos, numa jogada de contra ataque conduzida por Salah que colocou a bola em posição central, na entrada da área, onde Firmino, entre dois jogadores portistas, rematou, José Sá correspondeu com defesa de palmada para a esquerda, para a entrada fulminante de Mané que não perdoou. Jogada simples, rápida e eficaz a apanhar a defensiva azul e branca em contra pé.

Este golo acabaria com um pequeno período de algum equilíbrio lançando os ingleses para uma exibição de alto gabarito, reduzindo a pó a já de si fragilizada equipa portista que nunca mais se encontrou.

A consequência acabaria por ser devastadora com mais dois golos na baliza portista e uma incapacidade confrangedora dos jogadores do FC Porto que acuraram e de que maneira a maior valia adversária.

Firmino aos 69 minutos e Mané aos 89 minutos coloriram o resultado final.

Numa noite fria, desagradável e chuvosa, valeu o espectáculo dado pelas claques organizadas do FC Porto que nunca se calaram, apesar do duro revés.























Está pois encontrado o vencedor desta eliminatória na mais expressiva derrota de sempre em casa do FC Porto, nas provas da UEFA.