terça-feira, 31 de janeiro de 2012

GOLEADA NA JUSTIÇA


O presidente do FC Porto, Pinto da Costa viu mais uma vez a Justiça dar-lhe razão, na sua contestação à continuidade e às posteriores decisões do CJ da FPF, que prosseguiu à revelia do seu presidente a 4 de Julho de 2008.

Recorde-se, que dessa reunião de «mafiosos» saiu a penalização de 6 pontos ao FC Porto e a suspensão por dois anos do presidente portista, ratificando as decisões da Comissão Disciplinar da Liga de Clubes, liderada por esse ponta-de-lança vermelho encardido Ricardo Costa.

Em gíria desportiva é a chamada «abada» da Justiça portuguesa descomprometida, sobre o movimento persecutório, alienado e vergonhoso, alguma vez posto em prática em Portugal por «mafiosos» com a conivência dos pasquins amestrados e, pasme-se, de alguns Organismos de Estado, responsáveis pela defesa do bom nome dos cidadãos!

Fonte: O Jogo Online de 31.01.2012

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ESTRANGEIROS)


A existência de jogadores estrangeiros nos planteis do FC Porto, data da sua fundação, altura em que a principal equipa era constituída, na sua maior parte por jogadores ingleses. De lá para cá, é infindável a lista de atletas de várias nacionalidades e Continentes que tiveram o privilégio de envergar a linda camisola azul e branca.

Alguns deles, ou já eram internacionais, firmaram a sua presença ou então estrearam-se na selecção principal dos seus países, em função das performances conseguidas ao serviço do FC Porto.

Reza a história que o primeiro jogador internacional estrangeiro a vestir as cores do Dragão terá sido Joseph Szabo, um médio húngaro que jogou no Ferencvaros, um dos maiores clubes da capital magiar, clube pelo qual se tornou internacional da Hungria. Chegou a Portugal com 30 anos de idade, em final de carreira e como tal, não mais seria seleccionado. Esteve no FC Porto, como jogador-treinador, entre 1931 e 1933. 

Depois deste, a informação a que tive acesso não sendo muito clara, deixa no entanto presumir que foi necessário esperar pelos anos 60 para voltarmos a ter um novo internacional estrangeiro. De seu nome, Amaury, avançado internacional brasileiro, vindo do Flamengo, esteve no FC Porto em 1965 e 1966, mas também não voltou à sua selecção enquanto por cá jogou. 

Seguiu-se Flávio, outro cotado avançado internacional brasileiro, vindo do Fluminense, jogou no nosso Clube entre 1971 e 1975. Enquanto jogador do FC Porto não mais voltaria a vestir a camisola da sua selecção.


Se alguns chegaram ao FC Porto, já internacionais, mas ao serviço dos azuis e brancos não voltaram a ser seleccionados (houve um período em que os Clubes podiam não libertar os jogadores), outros porém deram contribuições importantes às suas equipas nacionais.

Ora, depois de passar em revista, todos os internacionais portistas, da selecção nacional portuguesa, e sabendo que, o FC Porto foi, é e continuará a ser certamente um Clube de importantes internacionais de outros países, não resisti à ideia de os tentar elencar, de forma mais ou menos similar. 

Confesso que a tarefa se tornou muito mais espinhosa do que supunha. Se para os jogadores europeus me pude sustentar numa fonte rigorosa e fidedigna, já para os atletas dos outros Continentes não tive a mesma sorte. Por isso, fui obrigado a cruzar informações de várias fontes para chegar a um resultado aceitável (na minha perspectiva), mas que não garante a isenção de  erros, em alguns casos, ou omissões noutros, de que desde já me penitencio. Aproveito para  solicitar a colaboração dos leitores, caso identifiquem alguma destas situações, no sentido da reposição da verdade.

Seguindo o mesmo critério, o elenco será naturalmente o dos internacionais estrangeiros que vestiram a camisola da selecção dos seus países, enquanto jogadores do FC Porto.

Porque este post já vai longo e a intenção não é torná-lo maçador, fica aqui o convite para não perderem os próximos episódios.

domingo, 29 de janeiro de 2012

DERROTA COMPROMETEDORA, 56 JOGOS DEPOIS...

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)


Os Campeões nacionais hipotecaram seriamente a revalidação do título ao perderem hoje, após 56 jogos sem conhecer o trago amargo da derrota, frente a uma equipa muito combativa, mas pouco mais que isso.

O Gil Vicente limitou-se a aproveitar os erros do seu adversário e os da equipa de arbitragem, que ajudaram na construção de um resultado confortável.

A par disto, a apatia que os azuis e brancos dedicaram a este jogo, especialmente na primeira parte, onde praticou um futebol incaracterístico, com muitos passes falhados, muita lentidão, incapacidade para romper a defensiva contrária e sobretudo nenhuma clarividência. O FC Porto teve, durante o jogo, muita posse de bola, mas não soube tirar partido desse ascendente. Com os seus principais jogadores em noite de completo apagão, os Dragões foram inofensivos e inócuos.

A esperança de revalidar o título começou a esfumar-se logo aos 15' quando na marcação de um livre, Cláudio, defesa-central minhoto, saltou na frente de três defesas portistas, e de costas para a baliza, saltou mais alto  introduzindo a bola nas redes. Os azuis e brancos, no entanto, continuaram sonolentos à espera não sei do quê! 

Foi então que a equipa da APAF decidiu começar a inclinar o campo. Primeiro sonegando uma grande penalidade clara, cometida por Daniel sobre Defour, nas «barbas» quer de Bruno Paixão, quer do seu assistente. Paixão e seus «muchachos» partiram então para uma sinfonia de decisões verdadeiramente escandalosas e em cima do intervalo, Pedro Moreira, em fora de jogo, foi à linha cruzar, a bola bateu no braço de Otamendi. Paixão ainda hesitou, mas o seu auxiliar, talvez acometido de paralisia momentânea no braço, não levantou a bandeirola para assinalar a posição irregular do jogador gilista,  foi muito pronto e rigoroso a avisar o seu chefe, da bola no braço.

Para o segundo tempo Vítor Pereira pretendeu dar um abanão na equipa, porém, escolheu talvez a forma menos aconselhável. Tirou Otamendi e Souza, e introduziu no jogo Danilo e o «pseudo-criativo Belluschi». O brasileiro foi colar-se na faixa direita entre o meio-campo e a  ala, numa posição e tarefas muito pouco definidas. Já o argentino entrou para o meio-campo, provocando o recuo de Defour e Moutinho. A linha defensiva ficou a cargo de Maicon, Rolando e Álvaro Pereira, tendo este perdido autonomia para o seu habitual jogo ofensivo.

Desta confusão táctica se aproveitou o Gil Vicente, que num contra-ataque muito bem explorado, apanhou Álvaro adiantado, fez surgir por aí André Cunha que correu na direcção da baliza com a bola bem colada aos pés. Evitou a oposição de Rolando que surgira em desespero, numa mudança de pés simplesmente impressionante, do direito para o esquerdo, com retorno ao direito, para um disparo claro, preciso e conciso.

Com o FC Porto a jogar mal, com o treinador a inventar e a arbitragem a ajudar, não mais restou ao Gil Vicente senão fazer o seu papel, saber aproveitar.

Os Dragões ainda tentaram uma reacção, mas nada corria bem. O futebol praticado continuava sem qualidade. Os remates disparatados, as perdas de bola infantis e a falta de inspiração continuavam a tolher os movimentos. Varela ainda marcou, num remate bonito e bem conseguido, quiçá uma das raras coisas positivas que os, ainda Campeões nacionais, conseguiram esta noite.

O título fica praticamente decidido, tendo em conta uma Troika (SLB, APAF e LPFP) que este ano chegou em todo o seu esplendor (ao futebol)  para devolver a felicidade a um país falido, corrupto e incompetente.  

Ficamos por isso limitados à luta pelo segundo lugar já que esta equipa também não demonstra classe para superar o difícil compromisso europeu que se avizinha.

sábado, 28 de janeiro de 2012

SEM GALO, EM BARCELOS?

Mais uma deslocação de alto risco, espera os Campeões nacionais, em nova jornada do Campeonato. A perseguição do objectivo está ainda intacta, mas passa naturalmente por mais uma vitória. A tolerância é zero.

Os atletas azuis e brancos deram sinais muito positivos, no último jogo do Dragão, pelo que acredito no empenhamento de todos para ultrapassar as dificuldades que se avizinham.
Vítor Pereira continua a não ter o plantel completo à sua disposição. A baixa mais notada continua a ser a do Incrível Hulk, que vai falhar mais um jogo, agora também na companhia de Fernando, este por castigo (viu o quinto amarelo frente ao Guimarães). Alex Sandro, Guarín e Sapunaru encontram-se também entregues ao Departamento médico. Cristian Rodríguez é a novidade, em relação à anterior convocatória.

LISTA DOS CONVOCADOS
EQUIPA PROVÁVEL

Competição: Liga Zon Sagres 2011/12 - 17ª Jornada
Palco: Estádio Cidade de Barcelos - Barcelos
Data e hora do Jogo: 29 de Janeiro de 2012, às 19:15 h
Árbitro: Bruno Paixão - A.F. Setúbal
Transmissão: SportTv1

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

NO DIA EM QUE O REI FAZ ANOS...

... Ficou-se a saber, de viva voz, que a pantera negra, já em final de carreira, ao serviço do Beira-Mar, num contrato pago por jogo, começou por recusar jogar contra o clube do coração. O treinador, Manuel de Oliveira, insistiu com ele fazendo-lhe ver que também ele tinha contribuído para derrotar o Sporting, clube do seu coração (do treinador, claro), ao que Eusébio respondeu que ao Sporting ele queria sempre ganhar.

Acabou por reconsiderar e 15 minutos antes do jogo começar, foi ao balneário do clube do regime, sossegar as hostes, dizendo que dos seus pés não haveria golos, não sairia qualquer perigo. Ao treinador Manuel de Oliveira pediu para não o mandar marcar penaltys nem livres porque falharia. Depois ainda afirmou que sempre que a bola lhe chegava, imediatamente a entregava.

Quer dizer, o Beira-Mar jogou com dez elementos... O Benfica ganhou esse jogo e no fim foi Campeão nacional.

Tudo isto contado numa entrevista à RTP1 (ver aqui), que ao invés de condenar esta batota denominou-a como declaração de amor!

Os pasquins amestrados e a CS em geral, como é normal, branquearam esta situação como de um inimputável se tratasse!

Imaginem só o «Carnaval» que seria se isto fosse relatado por um ex-jogador do FC Porto.

Siga a campanha pela verdade desportiva, transparência e bons costumes!

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

INTERNACIONAIS PORTISTAS - RANKING

O prometido é devido e por isso, aqui está a primeira curiosidade relativa a esta rubrica. Nada mais nada menos que o ranking de todos os internacionais portistas portugueses, enquanto jogadores do FC Porto (versão que tendo a valorizar, face à incurável paixão clubista), complementada com a indicação (meramente informativa) do nº total de internacionalizações.

Destaque, no «Top Ten», para o 5º lugar do «Leão de Génova», Virgílio Mendes, jogador das décadas de 40 e 50, que com as suas 39 internacionalizações, todas aos serviço do FC Porto, se perpetuará, durante longos e bons anos em lugar tão honroso.

Destaque evidentemente também para os primeiros quatro, nomes grandes e simbólicos da história do FC Porto.

Chamo a vossa atenção para os últimos dois quadros. O penúltimo inclui a equipa, em 4x3x3, dos mais internacionais (enquanto jogadores do FC Porto), por posição. Nesta apenas cabem dois atletas ainda em actividade, mas fora do Clube! (Entre parênteses o nº de internacionalizações). O último evidencia o contributo portista, por posição, para a Selecção nacional.
CONTRIBUTO PORTISTA POR POSIÇÃO
 (Clicar nos quadros para ampliar)


(Continua)

domingo, 22 de janeiro de 2012

CHEIROU BEM, CHEIROU A PORTO!

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)

Hoje sim, pudemos finalmente sentir um cheirinho a Porto, àquele Porto que custava a aparecer, desinibido, autoritário e já em alguns aspectos artístico. Curiosamente, tudo isto sem o Incrível, de quem alguns críticos diziam estar a equipa portista dependente.

A resposta aí está, bem esclarecedora. O FC Porto desta noite, beneficiou de um trio de meio campo muito competente, muito solidário, sob a batuta de João Moutinho, que foi um verdadeiro maestro. Com evidente clarividência de processos e um elevado índice técnico, Moutinho foi simplesmente o melhor homem em campo.

Com vontade de facturar os três pontos da ordem, os Campeões nacionais lançaram-se na procura do golo. Os primeiros minutos mostraram as habituais dificuldades em criar espaços para o remate. Álvaro Pereira, sempre muito ofensivo, carrilou imenso jogo pela sua ala, com velocidade e intenção, mas a maior parte dos seus cruzamentos perdiam-se. Ora eram compridos, ora eram curtos. A verdade é que raramente chegavam em condições a Kléber, que mais uma vez, andou perdido na área, mais parecendo que fugia da bola ao invés de a procurar, pois raras vezes apareceu no sítio certo. Falta-lhe claramente aquele instinto de matador, que adivinha onde a bola vai cair para estar lá e atirar para as redes ( à Fernando Gomes, Jardel ou Falcao).

Mas aos 19 minutos, Álvaro Pereira fez mais um dos seus cruzamentos, pela esquerda, a bola sobrevoou a área onde Defour perdeu nas alturas com um defesa vimaranense, sobrando para a direita onde estava James Rodríguez. O colombiano recebeu, levantou a cabeça e num gesto técnico perfeito colocou a bola na área, onde surgiu Rolando a receber com o peito e a rematar sem preparação, deixando Nilson de joelhos a verificar a trajectória da bola. Golo à ponta-de-lança, numa jogada muito bem congeminada.

O Vitória reagiu e por duas vezes ameaçou o empate. Só aos 39 minutos o FC Porto voltaria a ter uma nova oportunidade clara de golo. Kléber Falhou o remate, sobrando a bola para  Varela, que em posição privilegiada e livre de marcação atirou muito por alto.

No segundo tempo os azuis e brancos entraram a matar. Logo no primeiro minuto, uma triangulação perfeita entre Moutinho e Kléber, deixou o médio portista na cara de Nilson. João Moutinho de primeira, desviou a bola para a baliza. Estava consumado o segundo golo. O FC Porto empolgou-se com este golo e foi à procura do terceiro. Álvaro Pereira esteve bem perto de o conseguir, com um remate cruzado e forte que o guarda-redes minhoto conseguiu desviar.

Até que o apitador de serviço, que estava a fazer um trabalho regular, decidiu ser protagonista, inventando uma falta inexistente de Fernando que jogou apenas a bola. Protestou com toda a razão e por isso levou um cartão amarelo, o quinto da época que o vai afastar do próximo encontro. Desta falta resultaria o golo do Guimarães. Toscano bateu forte, a bola ressaltou num jogador portista, Helton ainda defendeu, mas na recarga Faouzi não falhou. Um estridente coro de assobios fez-se ouvir, dirigido ao árbitro do encontro.

O Vitória empertigou-se mas o FC Porto respondeu a preceito. Danilo entrou no jogo para jogar na linha média e um minuto depois já estava a atirar à baliza. Aos 75' os Dragões chegariam ao golo da tranquilidade. James Rodríguez foi derrubado dentro da área e o apitador lá cumpriu a sua obrigação. O colombiano não falhou.

Estavam assim garantidos os três pontos, frutos de uma exibição com altos e baixos, mas já com um cheirinho a Porto.

Os meus destaques vão para João Moutinho, o melhor em campo, para Fernando e Defour, quase sempre muito certinhos, para a codícia atacante de Álvaro Pereira, nem sempre eficaz, para a boa prestação de Maicon e para o ressurreição de Silvestre Varela, hoje muito mais agressivo e útil.

sábado, 21 de janeiro de 2012

PERSEGUIR A VITÓRIA


Mais um teste exigente às capacidades da equipa, é o que espera ao FC Porto que vai receber amanhã, no Dragão o Vitória de Guimarães.


Hulk é sem dúvida a ausência de peso, que espero, não tenha reflexos negativos na manobra dos Dragões. Vencer é naturalmente o grande objectivo, para manter acesa a chama da ambição de ainda poder revalidar o título, brilhantemente conquistado na época passada.

Sem o Incrível, Vítor Pereira não terá outro remédio senão em insistir em Kléber, que ainda patenteia alguma ansiedade e inadaptação, a juntar à sua natural imaturidade. Há falta de melhor...

Danilo está finalmente em condições burocráticas para poder dar o seu contributo. Já Alex Sandro, Cristian Rodríguez e Fredy Guarín, estão igualmente impedidos por lesão.

Assim, Vítor Pereira teve de fazer algumas alterações na convocatória para este jogo. A surpresa é a integração do jovem avançado, dos Sub19, Thibaut Vion. Rolando regressa após castigo bem como Helton, este poupado na Taça da Liga.

LISTA DOS CONVOCADOS
EQUIPA PROVÁVEL
Competição: Liga Zon Sagres 2011/12 - 16ª Jornada
Palco: Estádio do Dragão - Porto
Data e hora do jogo: 22 de Janeiro de 2012, às 18:15 h
Árbitro: Hugo Miguel - A.F. Lisboa
Transmissão: TVI

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

DE ACORDO COM AS EXPECTATIVAS

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)

As minhas expectativas para este jogo não eram muito elevadas. A exibição portista veio dar-me razão. Tratou-se, para os atletas do FC Porto, de mais um simples treino, só que desta vez, perante um número apreciável de espectadores (muitos mais do que eu tinha imaginado).

Apenas me sinto ligeiramente defraudado porque tinha uma reduzida esperança de ver Danilo e Iturbe (este pelo menos durante meia parte). Quanto ao brasileiro presumo que o certificado internacional não tenha chegado em tempo útil (ou mesmo nem sequer tenha chegado). Relativamente ao argentino, não compreendo tanto proteccionismo.

Do jogo não há muito a dizer, senão que se tratou da habitual superioridade territorial da equipa mais cotada mas de uma forma pausada, sem interesse, com reduzida emoção e sobretudo com fraca clarividência. Tirando três ou quatro lances de bom recorte técnico e mais incisivos, o futebol praticado não deu para mais. Muito fraco.

O FC Porto comanda agora isolado o seu Grupo.
Os meus destaques vão para João Moutinho, que sem jogar muito foi o mais pendular, um ou outro apontamento de James Rodríguez, a habitual veia ofensiva de Álvaro Pereira e o golo de Silvestre Varela. Pela negativa, a pobreza da exibição de Kléber!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

SAIA-SE MAIS UM TREINO... A DOER!

O FC Porto vai ter amanhã mais um treino, desta a vez não no Olival mas no Dragão, para «queimar» mais uma jornada da famigerada e mal fadada taça «Lucílio Calabote Baptista», que para cúmulo perdeu o patrocinador!!

Face ao desinteresse manifestado pelos responsáveis portistas por esta prova é de prever «casa às moscas», tanto mais que o jogo terá transmissão na antena dos «porcos da bola».

Em termos meramente desportivos, o FC Porto apresentará uma formação ligeiramente diferente da habitual, como vem sendo hábito.

Como curiosidades, salientam-se, como ausências na lista dos  convocados, os inicialmente prováveis Alex Sandro, o mais recente lesionado, Fucile, pelos mesmos motivos, Guarín, aparentemente ainda sem condições físicas e falta de ritmo competitivo e Sapunaru, definitivamente fora dos planos de Vítor Pereira. Em ciclo oposto a inclusão, à condição, do reforço de Inverno, Danilo, que continua à espera do certificado internacional e os regressos dos jovens Kadu, Tiago Ferreira e Vion. 

LISTA DOS CONVOCADOS
EQUIPA PROVÁVEL
Competição: Taça da Liga - 2ª Jornada - Grupo D
Palco: Estádio do Dragão - Porto
Data e hora do Jogo: 18 de Janeiro de 2012, às 20:45 h
Árbitro: André Gralha - A.F. Santarém
Transmissão: SIC

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

INTERNACIONAIS PORTISTAS (ANOS 2000) PARTE XXI

Rúben Micael - 109º internacional: Vestiu a camisola da Selecção nacional por 7 vezes (3 pelo FC Porto e 4 pelo Saragoça). A estreia aconteceu a 29 de Março de 2011, em Aveiro, num amigável frente à Finlândia, com vitória portuguesa por 2-0. Foi uma estreia auspiciosa pois, para além de uma exibição muito positiva, os dois golos foram da sua autoria. Desde então tem merecido a chamada sistemática aos trabalhos da equipa das quinas.

Natural de Câmara de Lobos (Ilha da Madeira), começou a dar os primeiros pontapés na bola no  GD do Estreito, mudando-se na época de 1997/98 para o União da Madeira, onde foi aposta regular, estreando-se na equipa principal ainda com a idade de júnior. Em 2008/09 transferiu-se para a Choupana, defendendo as cores do Nacional. As exibições neste clube despertaram o interesse dos dirigentes portistas que o elegeram como reforço de Inverno, em Janeiro de 2010.

Rúben Micael entrosou-se rapidamente e desde logo demonstrou todas as suas qualidades, fazendo uma primeira época de muito bom nível. Foi chegar, ver e vencer. Na época seguinte, com o apertar da concorrência, o valoroso médio madeirense não conseguiu manter a mesma regularidade, mas ainda assim, Paulo Bento, o seleccionador nacional, deu-lhe a oportunidade de se estrear na Selecção nacional.

Esta época (2011/12) ainda alinhou durante 66' na final da Super Taça Cândido de Oliveira, que o FC Porto venceu, frente ao Vitória de Guimarães, por 2-1, em 7 de Agosto. Onze dias mais tarde, surpreendentemente foi incluído na transferência de Radamel Falcao para o Atlético de Madrid, acabando posteriormente emprestado pelo clube da capital espanhola ao Real Saragoça.

Palmarés ao serviço do FC Porto: 1 Liga Europa (2010/11); 1 Campeonato nacional (2010/11); 2 Taças de Portugal (2009/10 e 2010/11) e 2 Supertaças Cândido de Oliveira (2010/11 e 2011/12)

Fontes: European Football national teams matches 1872-2011 e Base de dados actualizados de Rui Anjos

Este é o último dos internacionais portistas portugueses. Creio que, face à conjuntura actual, não será tão cedo que voltaremos a ter mais um estreante na Selecção principal. Olhando para o plantel actual, as perspectivas não são nada risonhas.

Apesar disso, esta rubrica não acaba aqui. Estejam pois atentos porque vai haver novidades!

(Continua)

sábado, 14 de janeiro de 2012

O GÉNIO DE JAMES

FICHA DO JOGO
(Clicar no quadro para ampliar)


O FC Porto apresentou-se sem surpresas no seu onze titular, tendo em conta as ausências de João Moutinho e Djalma, pelos motivos sobejamente conhecidos. Esperava-se igualmente uma exibição à altura dos pergaminhos do Campeão nacional e um resultado a condizer.

Se o resultado foi aceitável, já a exibição ficou, mais uma vez, longe do que seria expectável mas coerente com o que tem sido afinal a performance portista desta época.

Desta vez não se podem queixar os Dragões de uma réplica baseada no habitual «autocarro» em frente da baliza adversária. O Rio Ave fez questão de jogar no campo todo, muito embora como é lógico, com evidentes cuidados defensivos.

Os azuis e brancos sentiram mesmo assim muitas dificuldades de penetração e consequentemente poucas possibilidades para rematar. Só aos 24' de jogo o FC Porto criou uma jogada de verdadeiro perigo com Rolando a aparecer na cara de Huanderson, mas ligeiramente atrasado apenas conseguiu tocar de leve na bola para defesa apertada do guardião vilacondense. Três minutos depois Hulk lesionou-se ao tentar o remate de pé esquerdo, no que parece ser problema muscular. Acabou substituído por Kléber poucos minutos depois.

A primeira grande ocasião de golo pertenceu a Kelvin, com um remate forte e colocado que obrigou Helton a uma intervenção delicada.

Até que aos 42' do jogo, o génio de James Rodríguez desbloqueou o resultado. Com um movimento espectacular o colombiano tirou o defesa contrário do seu caminho, olhou para a baliza e no interior da área rematou cruzado, fazendo a bola beijar as malhas. Jogada de génio!

O intervalo chegaria apenas com mais um registo em que o principal protagonista foi o árbitro auxiliar, a inventar um fora de jogo a Kléber que seguia isolado para a baliza.

No segundo tempo o FC Porto entrou forte e logo nos primeiros minutos Cristian Rodríguez, de cabeça, obrigou o guardião forasteiro a uma intervenção complicada. Na resposta Yazalde, só com Helton pela frente, não foi capaz de empatar o jogo. O capitão portista impôs a sua presença e avançado do Rio Ave atirou frouxo e à sua figura.

Antes de ser substituído aos 65' Belluschi ainda teve tempo para desperdiçar de forma inacreditável um golo de baliza aberta! Entraram Iturbe e Varela e o jogo ganhou mais alguma movimentação.  Aos 80' o génio de James voltou a emergir. Álvaro Pereira cruzou da esquerda, a bola foi recebida pelo colombiano que dominou, puxou para o seu pé direito, rematando cruzado para o segundo golo, o da tranquilidade.

Até final ainda houve uma reacção do Rio Ave, na tentativa de reduzir a desvantagem. Rolando foi forçado a fazer falta sobre João Tomás, que se ia a isolar para a área portista e por isso levou o cartão vermelho directo, ficando os Dragões a jogar em inferioridade numérica, os últimos momentos da partida.

Vitória justa com uma exibição pouco mais que sofrível.
Destaques para James Rodríguez, o mais esclarecido jogador em campo, seguido pelas regularidades de Fernando, Defour e Álvaro Pereira.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

DEMONSTRAR QUE ESTAMOS VIVOS

Perdida a liderança do Campeonato nacional, na última jornada, em Alvalade, o FC Porto não pode facilitar se pretender continuar a ter ambições de revalidar o título. A tolerância é zero e por isso todos os jogos que se seguem terão de ser encarados como autênticas finais.

Vítor Pereira confessou como a equipa se sente desconfortável numa posição a que não está muito habituada. Espero que esse desconforto sirva de estimulo para exibições bem mais conseguidas.


O treinador portista não dispõe, neste momento, de todo o plantel à sua disposição. João Moutinho, a cumprir castigo pelo acumular de cartões amarelos e Djalma, ao serviço da Selecção de Angola que vai disputar a Taça das Nações Africanas, são as ausências mais notadas na lista dos convocados. Também Guarín, já recuperado de lesão mas provavelmente ainda não utilizável por falta de ritmo e Danilo, que treinou a semana toda, encontra-se inscrito mas ainda não pode ser utilizado por falta do certificado internacional, não foram chamados.

As novidades são Silvestre Varela e Iturbe. Para substituir Moutinho, Defour é o nome consensual, já para o lugar de Djalma, várias soluções são possíveis e só na hora do jogo ficaremos a saber qual a escolhida pelo técnico, que penso, se inclinará para a equipa colocada abaixo em equipa provável.

Eu tenderia a colocar  Hulk na ala direita e daria mais uma oportunidade a Kléber, pelo menos de inicio. 


LISTA DOS CONVOCADOS
EQUIPA PROVÁVEL
Competição: Liga Zon Sagres 2011/12 - 15ª Jornada
Palco: Estádio do Dragão - Porto
Data e hora do jogo: 14 de Janeiro de 2012, às 20:30 h
Árbitro: Marco Ferreira - A.F. Madeira
Transmissão: TVI