domingo, 31 de dezembro de 2017

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - MÊS DE DEZEMBRO/2017

Fim do mês e fim do ano, impõe-se olhar para a evolução dos artilheiros portistas na respectiva tabela do ranking dos marcadores de golos com a camisola azul e branca, que continua a ser comandada pelo camaronês Aboubakar, cada vez mais destacado, isto obviamente, no que diz respeito aos atletas do actual plantel.

Em termos gerais, o avançado portista continua a avançar na tabela, sendo que o patamar atingido não lhe permite subir muitos lugares de uma vez só, ao contrário de outros patamares mais baixos em que um golo ou dois pode significar subidas bem mais substanciais.





























Destaque para a subida vertiginosa de Marega, que com os seus 14 golos (13 nesta temporada), encostou-se a Danilo Pereira e está muito próximo de Soares.

A tabela geral é como sabem liderada pelo Bi-Bota de Ouro Fernando Gomes, com uma marca praticamente impossível de ultrapassar. Relembro o Top Ten geral:





sábado, 30 de dezembro de 2017

OBJECTIVO CONSEGUIDO EM JOGO FRACO




















FICHA DO JOGO































Depois das férias de Natal quase sempre a equipa do FC Porto reaparece sem grande fulgor. Hoje essa tradição foi mais uma vez cumprida ainda que, em alguns momentos, os jogadores portistas pareceram estar dispostos a contraria-la.

Foi um jogo muito fraco, com ascendente azul e branco como se esperava, mas que decepcionou as expectativas de quem esperava um jogo na linha dos anteriores.

Foram três as novidades introduzidas por Sérgio Conceição no onze titular, em relação ao jogo anterior contra o Rio Ave. Maxi Pereira, Diego Reyes e André André, surgiram em vez de Felipe, Danilo (castigado) e Corona.























Entrou bem a equipa do FC Porto, tomando desde logo o domínio do jogo, procurando incessantemente o golo, mas só à passagem do primeiro quarto de hora conseguiu criar uma situação de golo iminente, muito à custa do excelente trabalho de Brahimi  a que Soares não deu o melhor seguimento, falhando na cara do guarda-redes.

Na sequência do forte pendor atacante, os Dragões chegariam ao golo em lance de bola parada. Canto do lado direito cobrado por Alex Telles, com Diego Reyes, no sítio certo a saltar mais alto e a cabecear com êxito.























O segundo golo surgiria quatro minutos depois. Grande trabalho de Brahimi, conduzindo a bola praticamente desde o meio campo até ao interior da área, tirando o defesa Miguel Vieira do caminho, rematando forte de pé direito e batendo sem apelo nem agravo o guardião Defendi.























A vencer por dois golos de diferença, a equipa relaxou e em duas desconcentrações defensivas permitiu o empate, precisamente nos dois únicos remates do Paços de Ferreira.

O empate ao intervalo não satisfazia as pretensões de Sérgio Conceição que operou duas substituições, logo no recomeço. Aboubakar e Corona foram os eleitos para as saídas de Maxi e Soares.

Substituições felizes já que foram estes os protagonistas do lance do terceiro golo, aos 49 minutos. Ricardo recebeu na direita deixando para Corona, o mexicano levantou a cabeça, leu o jogo e cruzou, com peso, conta e medida para a entrada de Aboubakar, que numa estirada cabeceou, batendo Defendi.
























Até ao final do encontro outras magníficas oportunidades foram sendo desperdiçadas por excessos de confiança, por péssima definição, enfim por circunstâncias algo caricatas.

Herrera foi bem expulso aos 88 minutos, por cotovelada dispensável no seu opositor, deixando a sua equipa em inferioridade numérica que acabou por não ser decisiva.

Exibição fraca, com bons golos e missão cumprida, garantindo a presença na meia-final da prova, para defrontar o Sporting, em Braga.



quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 222













PÓVOAS - Goleador Nº 222

Apontou 4 golos em 14 jogos oficiais de âmbito nacional, com a camisola do FC Porto, ao longo de 3 temporadas ao seu serviço (1941/42 a 1943/44).

São quase inexistentes as informações disponíveis sobre este atleta, cujo nome completo é Fernando Soares Póvoas. Sabe-se que jogou como médio e também como avançado.

Para além dos jogos de provas de âmbito nacional, participou também em 14 jogos do Campeonato Regional do Porto, com um registo de 4 golos e dois títulos.
























A sua estreia oficial com a camisola do FC Porto aconteceu em 26 de Outubro de 1941, no Campo do Bessa, frente ao Leça, em jogo da 3ª jornada do Campeonato Regional do Porto, com empate a dois golos.

Em provas de carácter nacional, a sua estreia aconteceu no dia 25 de Janeiro de 1942, no Campo da Constituição, frente ao Vitória de Guimarães, em jogo da 2ª jornada do Campeonato Nacional, com vitória portista, por 3-2.

Os seus 4 golos foram conseguidos na época seguinte (1942/43), sendo que a sua estreia a marcar aconteceu no dia 7 de Fevereiro de 1943, no Campo Grande, em Lisboa, frente ao Benfica, em jogo da 5ª jornada do campeonato nacional, com derrota expressiva por 12-2.













Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar

domingo, 24 de dezembro de 2017

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

GANHAR POR TRÊS E FALHAR MAIS DE SEIS




















FICHA DO JOGO






























Foi com um vendaval de golos perdidos que o FC Porto bateu hoje o Rio Ave, «apenas» por 3 golos sem resposta. A falta de eficácia na concretização evitaram uma goleada histórica, tal o invulgar número de ocasiões de golo desperdiçadas pelos jogadores portistas, algumas mesmo de forma escandalosa e caricata.

O técnico portista voltou a mexer no onze titular, apresentando 4 alterações, em relação ao encontro anterior. Casillas, Felipe, Corona e Soares foram as novidades, em detrimento de José Sá, Maxi Pereira, Diego Reyes e Aboubakar.























Depois do empate frente ao Leixões, em pleno Dragão, só a vitória interessava aos azuis e brancos, para continuar a sonhar com a passagem à fase seguinte da competição. Foi de forma empenhada que a equipa portista encarou este jogo e desde o primeiro apito do árbitro se sentiu a disposição da equipa para chegar rapidamente ao golo.

A postura da equipa do Rio Ave, com tendência para privilegiar a primeira fase de construção, saindo a jogar persistentemente a partir de trás, com troca de bola entre o guarda-redes e os defesas, acabou por ser fatal, face à forma como o FC Porto conseguiu condicionar esses movimentos, obrigando o adversário a cometer alguns erros graves.

Foi assim que surgiu o primeiro golo portista, aos 11' (depois e uma boa oportunidade, incrivelmente falhada por Soares, estavam decorridos apenas 2 minutos de jogo).  A pressão alta portista originou um mau passe do guardião Cássio, Brahimi interceptou a bola, lançou Herrera na área, o mexicano de calcanhar tocou para Soares, o brasileiro ajeitou e rematou de seguida para um grande golo, com nota artística.























Depois foi Marega a falhar duas ocasiões soberanas, depois de lançado em profundidade, mas à terceira foi de vez. Grande passe de Brahimi a explorar a velocidade estonteante do avançado maliano, com este a contornar Cássio à entrada da área para rematar depois para a baliza deserta.























A vencer por 2-0, os jogadores portistas não abrandaram o ritmo e continuaram a procurar o golo de forma avassaladora.

Aos 31 minutos terá ficado por marcar uma grande penalidade por mão na bola de Nadjack. O árbitro da partida achou que não houve intenção e mandou seguir o jogo.

Cinco minutos depois, mais uma jogada espectacular de combinação entre Ricardo Pereira e Herrera, com o mexicano a desembaraçar-se dos defensores contrários, com um gesto técnico de grande classe, mas a não ser feliz no remate, perdendo mais uma grande ocasião de golo.

Aos 40', Alex Telles apontou um canto na direita, Danilo saltou mais alto e cabeceou forte, vendo a bola bater no ferro, com o guarda-redes batido.

Aos 45'+1', Brahimi lançou Soares que frente ao guarda-redes atirou a rasar o poste.

Primeira parte demolidora em termos de ocasiões de golo, mas também muito perdulária em termos de concretização.

O segundo tempo começou da mesma forma, com Soares a desperdiçar nova ocasião soberana ao fazer um passe ao guardião vilacondense, ao invés de um remate forte e certeiro.

O ritmo de jogo baixou naturalmente. Era impossível manter a mesma intensidade e o Rio Ave aproveitou para tornar o jogo menos perigoso junto da sua baliza. Conseguiu inclusivamente chegar mais à frente e criar algumas dificuldades à defensiva portista. Os Dragões passaram a controlar mais e de quando em vez lançar um ou outro contra ataque.

Marega voltou a ter nova oportunidade aos 74 minutos mas acabou por atirar ao lado e a partir do minuto 80, Danilo Pereira foi expulso, depois de ter reagido intempestivamente a uma falta que não tinha cometido. Deu uma bofetada na bandeirola de canto e como era da cor vermelha, cor preferida do arbitro, conhecido por Ferrari vermelho, foi para os balneários mais cedo.

Nove minutos mais tarde, Aboubakar partia isolado para a área do Rio Ave e é derrubado por Pelé, cometendo grande penalidade e vendo o respectivo cartão vermelho. O camaronês cobrou e apontou o terceiro da noite, dando uma expressão menos injusta ao marcador.






















Vitória tão inequívoca quanto escassa, que garante a 1ª posição do grupo, em igualdade pontual com o Leixões, mas com vantagem no goal avarage.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 221













ARTUR ALVES - Goleador Nº 221

Apontou 4 golos em 3 jogos oficiais de âmbito nacional, durante a época de 1934/35.

Mais um atleta com escassas informações, pelo que não me é possível alongar muito sobre a sua carreira.

Natural do Funchal, jogava como avançado e representou o FC Porto por apenas uma temporada, tendo-se estreado em 27 de Dezembro de 1934, frente ao Leixões, em jogo da 10ª jornada do Campeonato Regional do Porto, com vitória portista, por 8-0.

Em provas de âmbito nacional (disputavam-se à época o Campeonato da I Liga e o Campeonato de Portugal), Artur Alves apenas participou em 3 jogos do Campeonato da Liga, tendo começado por defrontar a Académica de Coimbra, no Campo da Constituição, no dia 27 de Janeiro de 1935, jogo da 2ª jornada, com vitória portista, por 7-1, com 3 golos da sua autoria.

Voltaria a ser utilizado pelo técnico húngaro Joseph Szabo, na jornada 4, frente ao Vitória de Setúbal, no Campo dos Arcos, com derrota portista, por 1-0 e finalmente na jornada 5, no Campo Santo Amaro, em Lisboa, frente ao União de Lisboa, com vitória portista, por 2-0 e mais um golo da sua lavra.

O FC Porto viria a ser coroado vencedor da prova, ao terminar na primeira posição com 22 pontos em 14 jogos (as vitórias valiam 2 pontos), à frente do Sporting que somou apenas 20 pontos.
























 

Palmarés ao serviço do FC Porto (1 título):

1 Campeonato nacional (1934/35)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Zeroazero.pt

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

AUTOCARRO INSULAR DERRETIDO PELA CHAMA DO DRAGÃO
















FICHA DO JOGO





























Foi contra um autocarro que o FC Porto teve hoje de se confrontar, naquilo que se pretendia fosse um jogo de futebol. Confesso que foi com alguma surpresa que assisti a uma actuação retrógrada, de um adversário que costuma ser tradicionalmente difícil, principalmente pelas acções positivas do seu futebol elaborado e bem jogado, raras vezes recorrendo ao anti-jogo primário que hoje vimos em catadupa no Dragão.

Foi por isso uma decepção já que tal esquema prejudicou, e de que maneira, o futebol espectáculo, que só apareceu a espaços, graças às qualidades técnicas e colectivas deste FC Porto.

Sérgio Conceição voltou a mexer no onze titular, recuperando Brahimi em vez de Corona.





















Praticamente com duas linhas de 5 jogadores (cinco defesas com 3 centrais e quatro médios mais um hipotético avançado que raras vezes passou a linha de meio campo), a equipa do Marítimo foi criando algum desconforto à manobra ofensiva portista, roubando espaço e congestionando eficazmente os caminhos da sua baliza.

Foram necessários 11 minutos para que os Dragões pudessem criar algum perigo, num remate intencional de Brahimi, que saiu muito perto do poste da baliza de Charles.

Três minutos depois, numa incursão pela direita de Maxi Pereira assistindo Ricardo, o guardião insular negou o golo, com uma defesa de elevada dificuldade.

Mas aos 19 minutos Diego Reyes desbloqueou o marcador. Na sequência de um canto marcado à esquerda por Alex Telles, o defesa mexicano, bem posicionado no interior da área, saltou mais alto e desviou a bola para o interior da baliza, estreando-se a marcar pela equipa principal do FC Porto.























Porém, e contra a corrente do jogo, num lance de alguma felicidade o Marítimo empatou. Foi numa jogada rara de contra-ataque. José Sá defendeu um potente remate de Ricardo Valente, a bola sobrou para a direita onde se encontrava outro jogador madeirense que cruzou para o remate na passada de Fábio Pacheco, tabelando ligeiramente em Reyes, traindo o guardião portista.

Balde de água fria e sabor a grande injustiça pois o Marítimo nada tinha feito para justificar a igualdade.

Os azuis e brancos não esmoreceram e continuaram a tentar  ferir de morte a barreira hiper-defensiva do seu adversário cada vez mais refinado nos métodos do anti jogo, com a complacência do «padre» ordenado pelo polvo vermelho, hoje muito sociável com jogadores e treinadores, entrando em grandes conversas amiudadamente (coisa rara em jogos de futebol). 

Aos 39 minutos Gamboa viu o segundo cartão amarelo, por falta grosseira e foi bem expulso. O Marítimo fechou ainda mais e disso se aproveitou o FC Porto. a equipa intensificou o ataque e o golo surgiu naturalmente. Assistido por Brahimi, Marega surgiu pela esquerda, aguardou a saída de Charles e com um remate cruzado fez a bola entrar no ângulo mais distante, obtendo um golo espectacular. Estava reposta alguma justiça no resultado.

O segundo tempo foi mais do mesmo, ou seja, o Marítimo apenas e só preocupado em não sofrer golos e o FC Porto a jogar com paciência e a tentar de todas as maneiras e feitios dilatar o marcador. 

Viram-se boas jogadas, alguns gestos técnicos de elevada categoria, mas a concretização, umas vezes por infelicidade, outras por mérito dos defesas, outras por alguma atrapalhação, foi sendo adiada, até que aos 78 minutos Marega conseguiu finalmente fazer as redes balançarem mais uma vez. Nova assistência de Brahimi que o maliano aproveitou para desferir um remate cruzado sem hipóteses de defesa.























Estava encontrado o resultado final, de um jogo de futebol muito prejudicado pela postura da equipa do Marítimo que se deslocou ao Dragão para não perder por muitos.

Com esta vitória o FC Porto recuperou a liderança em igualdade pontual com o Sporting.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

GOLEADA EM RITMO DE TREINO
















FICHA DO JOGO



Foi com uma goleada em ritmo de treino que o FC Porto «despachou» o Vitória de Guimarães da Taça de Portugal, hoje no Estádio de Dragão, perante uma escassa plateia de pouco mais de 16.000 espectadores.

Depois do frenesim dos últimos jogos, Sérgio Conceição não apresentou grandes alterações no onze titular, onde apenas surgiram como novidades, Casillas e Jesús Corona, nos lugares dos habituais José Sá e Brahimi, hoje relegados para o banco de suplentes.























O golo logo aos 12 minutos terá contribuído para uma primeira parte muito morna e lenta, a deixar correr o marfim, à espera do que o jogo fosse exigindo. Antes da inauguração do marcador, Danilo Pereira teve um cabeceamento perigoso, fazendo a bola esbarrar no poste vimaranense, situação mais perigosa do jogo até esse momento.

Depois, num lance inadvertido de Victor García, jogando a bola com a mão dentro da área de rigor, Carlos Xistra, tradicionalmente alérgico a marcar grandes penalidades a favor do FC Porto, desta vez nem hesitou. Aboubakar concretizou com toda a calma e classe, colocando a equipa da casa na situação de vantagem no marcador.
























O Vitória tentou reagir e chegou mesmo a criar um lance perigoso que poderia ter dado a igualdade, mas o remate de Sturgeon de cabeça, saiu por cima da barra.

Aos 25 minutos Danilo Pereira, em situação privilegiada, voltou a acertar no ferro, perdendo nova oportunidade soberana de dilatar o marcador. Até ao intervalo a equipa portista controlou mais do que produziu e foi com a magra vantagem de um golo que foram para os balneários.   

No segundo tempo as coisas foram bem diferentes. Os Dragões apareceram com mais vontade de marcar golos e a exibição subiu para um nível mais condizente com o seu estatuto.

Os golos foram surgindo com toda a naturalidade, sem deixar o adversário colocar o pé em ramo verde.

Aos 58 minutos Danilo Pereira viu finalmente os seus intentos serem coroados de êxito, com um golpe de cabeça, a concretizar o segundo golo dos azuis e brancos, na sequência de um pontapé de canto.























André André foi chamado ao jogo a partir do minuto 62, a render Ricardo Pereira, e dois minutos depois já estava a fazer o gosto ao pé. Jogada ofensiva bastante envolvente, com Herrera, depois de um gesto de elevado recorte técnico, lançou para a área solicitando a desmarcação e o remate pronto de Aboubakar, a bola foi rechaçado pelo guardião vitoriano, sobrando para André André, que não se fez rogado.

Voltaria a marcar aos 83 minutos, na sequência de um canto. A bola foi ao encontro da cabeça de Soares (já tinha rendido Aboubakar aos 72'), que assistiu para a entrada de André André facturar o 4º e último golo da noite.
























Vitória volumosa, justa e bem conseguida, num jogo que variou entre o qb da primeira parte e o expectável da segunda.

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 220













FREIRE - Goleador Nº 220

Apontou 4 golos em 11 jogos oficiais, de carácter nacional, ao longo das 5 temporadas ao seu serviço (1922/23 a 1925/26 e 1927/28).

Artur Augusto Freire, iniciou a sua actividade futebolística nas escolas de formação do FC Porto, durante a década de 20 do século XX, tendo-se tornado um dos jogadores principais dessa altura.

























A sua estreia oficial na equipa principal e em jogos de carácter nacional, aconteceu no dia 17 de Junho de 1923, em jogo das meias-finais do Campeonato de Portugal da época de 1922/23, com derrota por 3-0 frente ao Sporting.

Freire era um jogador discreto, subtil e de bom estilo. Foi também um dos mais influentes na conquista do título na temporada de 1924/25, tendo actuado nos três jogos e nas três vitórias  correspondentes (Vianense 4-1; Espinho 4-1 e Sporting 2-1).

Actuou também no Campeonato Regional do Porto, onde também marcou golos e foi campeão.

A imagem que se segue, é da temporada gloriosa de 1924/25:





































Palmarés ao serviço do FC Porto (1 título):

1 Campeonato de Portugal (1924/25)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e ZeroaZero.pt