sábado, 30 de janeiro de 2021

MUITA ARTE NOS GOLOS, POUCO ENGENHO NO RESTO

 















FICHA DO JOGO





















SISTEMA TÁCTICO



















O FC Porto qualificou-se para as meias-finais da Taça de Portugal, ao derrotar o Gil Vicente, em Barcelos, num jogo que começou fácil, mas que aos poucos se foi tornando cada vez mais complicado, muito por culpa da pouca eficácia no momento do remate.

Comparativamente com o jogo anterior, frente ao Farense (1-0), Diogo Costa e Luis Díaz renderam Marchesín (ficou no banco) e Marega (ficou em casa), no onze titular.
























Numa noite de muito vento e chuva intensa os azuis e brancos entraram no jogo com a atitude certa, tomando conta das operações, empurrando o seu adversário para o terço mais recuado do relvado, que muito bem tratado foi resistindo à intempérie.

Depois de um sério aviso logo aos quatro minutos, numa jogada bem congeminada entre Luis Díaz e Corona, que apanhou o mexicano em fora de jogo, a mesma dupla, com a colaboração de Taremi, fabricaram o golo inaugural, com elevada nota artística. O colombiano recuperou a bola perto da área dos minhotos, tocou para Taremi que a devolveu mais à frente, Díaz solicitou a entrada pelo lado contrário de Corona que à saída do guardião lhe aplicou uma chapelada, concretizando um golo de belo efeito.

Os detentores da Taça de Portugal continuaram a produzir o seu habitual futebol ofensivo, mas foi perdendo a eficácia e principalmente o engenho. Muitas vezes apanhados em fora de jogo e a perderam com alguma facilidade a bola, o lance mais perigoso até ao intervalo saiu de um livre directo de Uribe (30'), que não atingiu o objjectivo por muito pouco.

O segundo tempo começou com mais uma perdida incrível de Luis Díaz (46'), que com a baliza à sua mercê, atirou para as nuvens.

A resposta do Gil Vicente registou-se sete minutos depois com o remate de Lucas Mineiro a bater violentamente no poste, naquele que foi o mais perigoso remate da equipa da casa em todo o jogo.

Os minhotos empertigaram-se e passaram a dividir o jogo, com o intuito de reverter o resultado, mas verdade seja dita, pertenceram ao FC Porto as mais flagrantes oportunidades de dilatar o marcador, não fora a abcessão de tentar acertar nas nuvens, quiçá para fazer parar a chuva.

Foi já perto do fim que os Dragões chegaram ao golo da confirmação. Sérgio Oliveira que entrara aos 65 minutos a render Corona, serviu Taremi e o avançado portista correspondeu com outra chapelada.

Vitória justa, valorizada pela boa réplica do Giul Vicente, garantindo a presença nas Meias-finais, onde vai ter de defrontar o SC Braga. 



quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

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DIOGO LEITE - Goleador Nº 339

Apontou até agora 2 golos em 39 participações oficiais com a camisola da equipa principal do FC Porto, ao longo das últimas 3 temporadas (2018/19 a 2020/21).

DIOGO Filipe Monteiro Pinto LEITE, nasceu no dia 23 de Janeiro de 1999, na cidade do Porto.

Com passado de azul e branco e um presente que não se adivinha muito diferente, é um dos "Diogos" que marcaram uma geração de sucesso na formação portista, juntamente com Queirós, Costa e Dalot. No Clube desde 2008, ingressando então nos Sub-11, Diogo Leite percorreu todos os escalões de formação, destacando-se nos Sub-15, Sub-17 e Sub-19. Foi por isso com naturalidade que cedo chegou ao futebol profissional, por via da equipa B, onde acabou por se afirmar na época de 2017/18, com 31 presenças.

Esquerdino e forte no jogo aéreo, fazendo valer os quase 1,90 m, o defesa-central fixou-se no plantel principal desde a temporada de 2018/19.

























A sua estreia oficial com a camisola da equipa principal aconteceu no dia 4 de Agosto de 2018, no Estádio Municipal de Aveiro, frente ao Desportivo das Aves, em jogo da Supertaça Cândido de Oliveira, com vitória portista por 3-1.

É desse jogo a imagem que se segue, ilustrando a primeira de muitas titularidades de que Diogo Leite já dispôs:

























Defesa-central de valor reconhecido, o jovem portista tem ainda um longo caminho a percorrer para conseguir um lugar cativo no onze titular, mas tem confirmado todas as suas qualidades, sempre que é utilizado.

Na primeira temporada Diogo Leite foi titular a tempo inteiro em 6 jogos, alternando com jogos pela equipa B (21 jogos). Na seguinte (2019/20), foi apenas utilizado na B por duas vezes, estabilizando a sua presença na equipa principal, participando em 18 jogos, 11 dos quais como titular a tempo inteiro.

Na actual temporada leva já 10 jogos completos.

A sua relação com o golo tem sido exígua, o que não é de estranhar face à sua posição de defesa, ainda que apareça sempre na área adversária em lances de bola parada, a ganhar alguns lances de cabeça, mas sem a direcção correcta, com a excepção de dois lances que lhe valeram a sua presença neste ranking.

A sua estreia a marcar com a camisola da equipa principal, registou-se no dia 19 de Agosto de 2018, no Eatádio do Jamor, frente ao Belenenses SAD em jogo da 2ª jornada do campeonato nacional (Liga NOS 2018/19), com vitória portista por 3-1. Diogo Leite abriu o activo aos 26 minutos.

O seu golo mais recente aconteceu no dia 25 de Setembro de 2019, no Estádio do Dragão, frente ao Santa Clara, em jogo da fase de grupos da Taça da Liga, com vitória portista por 1-0. O golo que deu a vitória foi alcançado em tempo de descontos da primeira parte (45'+2').














Fontes: Arquivo do blogue e site oficial do FC Porto.

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

VITÓRIA EM FARO GARANTE 2º LUGAR ISOLADO

 

















FICHA DO JOGO






















SISTEMA TÁCTICO



















O FC Porto regressou às vitórias, depois de um interregno de dois jogos consecutivos (empate e derrota), na deslocação a Faro, para enfrentar o Farense.

Esta importante vitória teve o condão de colocar os Dragões no 2º lugar da classificação, agora sem companhia, face ao empate das papoilas saltitantes frente ao Nacional.

Numa fase complicada em que a pandemia tem deixado a sua marca no plantel, Sérgio Conceição não pode contar desta vez com Sérgio Oliveira, Luis Díaz, Nanú, Evanilson e Romário Baró, também eles apanhados pelo maldito vírus, mas viu Otávio regressar já recuperado. Para além do médio brasileiro, o técnico portista recuperou também Manafá e Taremi.






















Foi mais um jogo de quase domínio completo em que a equipa do FC Porto chamou a si as despesas do jogo de forma natural, construindo jogadas ofensivas bastante prometedoras umas e outras bem vistosas que, apesar disso não foram concretizadas, a maioria delas pela grandiosa exibição do guarda-redes Defendi, que só não conseguiu deter o remate vitorioso de Taremi, aos 15 minutos, na sequência de mais uma bela jogada de Manafá, pela direita, servindo o avançado para o golo.

Tratou-se de uma exibição bem conseguida, com momentos de futebol espectáculo, que merecia mais golos.

O resultado tangencial incentivou  uma reacção final do adversário, que a jogar na sua casa, ainda que sem público, acabou por crescer, nos últimos dez minutos, chegando mesmo a dispor de uma grande ocasião para empatar, o que a acontecer seria de uma enorme injustiça.

A vitória assenta de forma inequívoca, pecando apenas por escassa, tal a diferença de oportunidades criadas.

Manuel Mota, o árbitro, foi mal acompanhado pelo VAR, ao não assinalar duas grandes penalidades, uma para cada lado. O primeiro contra o FC Porto (braço na bola de Corona) e mais tarde contra o Farense (pitons no ombro de Marega, que exigia o cartão vermelho directo).


quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

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EVANILSON - Goleador nº 288

Contratado no início da temporada em curso, leva 3 golos apontados em 11 participações oficiais, com a camisola da equipa principal do FC Porto, somando apenas 277 minutos.

Francisco Evanilson de Lima Barbosa, nasceu no dia 6 de Outubro de 1999, em Fortaleza, Brasil, mas bem cedo mudou-se para o Rio de Janeiro, começando a jogar futebol nas camadas jovens do Fluminense.

Aos vinte anos, o dianteiro ambidestro levava oito golos em 22 encontros pelo tricolor, antes de regressar ao velho continente para representar o FC Porto.  Em 2018 o avançado de 1,83 metros, integrou por empréstimo, os quadros do STK Samorim, equipa da Eslováquia com quem o Fluminense tinha uma parceria.

Voltou ao Brasileirão nesse mesmo ano, estreando-se na equipa principal do Fluminense, onde se tornou numa das maiores promessas do futebol brasileiro.

Evanilson assinou por cinco temporadas, tendo sido o primeiro reforço oficial para esta época.

























A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 21 de Outubro de 2020, no Ethiad Stadium, em Manchester, frente ao Manchester City, em jogo da fase de grupos da Liga dos Campeões, com derrota portista, por 3-1. Evanilson saiu do banco aos 80 minutos, a substituir Malang Sarr.

O jovem avançado brasileiro não tem sido muito utilizado. Encontra-se numa fase de adaptação e sempre que é chamado demonstra capacidades interessantes.

Esteve até ao momento em 18 convocatórias, mas só foi titular duas vezes, tendo sido substituído em ambas as ocasiões. Saiu do banco por 9 vezes e em 7 não foi utilizado.

Ainda assim não deixou os seus créditos por mãos alheias, pois fez o gosto aos pés por três vezes, a primeira das quais no dia 24 de Outubro de 2020, no Estádio do Dragão, frente ao Gil Vicente, na estreia como titular, em jogo da 6ª jornada do Campeonato Nacional (Liga NOS 2020/21), com vitória portista por 1-0. O seu golo, aos 41 minutos,  valeu os 3 pontos.






















Voltaria a marcar no dia 3 de Janeiro de 2021, no Estádio do Dragão, frente ao Moreirense, em jogo da 12º jornada do Campeonato nacional, com vitória portista, por 3-0. Evanilson saltou do banco aos 89 minutos e marcou o último golo portista dois minutos depois.

O seu mais recente golo, aconteceu no dia 12 de Janeiro, na Choupana, frente ao Nacional, em jogo dos oitavos-de-final da Taça de Portugal, com vitória portista por 4-2, após prolongamento. Evanilson entrou aos 88 minutos e marcou dentro do mesmo minuto, garantindo ao FC Porto o direito de disputar o prolongamento.










Fontes: Arquivo do blogue e site oficial do FC Porto.

TER O CALIMERO NA MÃO E DEIXÁ-LO ESCAPAR QUANDO MENOS SE ESPERAVA

 
















FICHA DO JOGO


SISTEMA TÁCTICO



















O FC Porto voltou a não ser feliz na malfadada Taça da Liga, ao ser eliminado num jogo em que se mostrou superior ao seu adversário, criando boas oportunidades para vencer, acabando por ser derrotado pela eficácia do suplente que entrou para resolver o jogo, nos dois remates que conseguiu fazer.

Afectado pela propagação da pandemia que afastou do jogo Sérgio Oliveira, Otávio, Luis Díaz e Evandro e ainda sem o concurso de Taremi, por castigo,  Sérgio Conceição teve de improvisar na construcção do onze principal, para apresentar uma equipa suficientemente competitiva.

























Frente a uma equipa que só não pode contar com dois elementos dos habituais titulares, o técnico portista engendrou um esquema táctico diferente do habitual, composto por 3 centrais (Mbemba, Pepe e Diogo Leite), apoiados pelos laterais (João Mário e Zaidu). No meio campo Grujic fez de Sérgio Oliveira e Felipe Anderson de Luis Díaz. Corona foi o quarto elemento. A dianteira ficou entregue a Marega.

Este clássico não foi de grande nível, como de costume, mas os campeões nacionais conseguiram ser donos do jogo por cerca de 80 a 85 minutos, período em que criaram as melhores oportunidades de golo, numa das quais com a bola a esbarrar no poste.

Chegou mesmo à vantagem aos 79 minutos, por Marega que no meio de 6 adversários, rematou, fazendo o esférico beijar as malhas de Adán.

O técnico portista terá pensado que a equipa seria capaz de guardar esta preciosa vantagem, tirando Marega e Corona aos 85', para as entradas de Nanú e Martínez.

No minuto seguinte, sofreu o golo do empate, num belo remate de Jovane, que tinha entrado nove minutos antes.

Para piorar a situação o mesmo jogador, aproveitou mais uma desconcentração da defensiva portista e consumou a reviravolta, já em tempo de descontos (94').

Derrota ingrata, a castigar alguma desconcentração depois do golo inaugural. Não é normal esta equipa e estes jogadores sentirem o jogo ganho antes do último apito do árbitro. O excesso de confiança confirmou ser fatal.

sábado, 16 de janeiro de 2021

EXPULSÃO JUSTA DE TAREMI CONTRASTOU COM A BENEVOLÊNCIA PARA COM OS PROTEGIDOS

 
















FICHA DO JOGO























SISTEMA TÁCTICO



















O FC Porto não foi além de um empate, na recepção ao toupeirense, num jogo interessante, mas cuja verdade desportiva voltou a ser desvirtuada, graças a uma arbitragem enviesada, especialmente no aspecto disciplinar, com prejuízo óbvio dos azuis e brancos, que terminaram o jogo com menos um jogador, por expulsão justa de Mehdi Taremi, numa dualidade de critérios gritante, já que Pizzi e Nuno Tavares conseguiram terminar o encontro, apesar das várias faltas merecedoras de novos cartões que deveriam ter visto, muito antes do vermelho mostrado ao avançado portista.

O onze titular dos campeões nacionais voltou a conhecer alterações, depois da deslocação ao Funchal. Regressaram Marchesín, Mbemba, Zaidu, Uribe e Marega. Otávio e Wilson Manafá não foram opções à conta do COVID.

O FC Porto entrou bem na partida a impor o seu futebol ofensivo, a dar a entender que queria vencer e resolver cedo a partida, com Mbemba e Uribe a darem o lamiré.

Mas a equipa adversária acabou por se recompor das primeiras investidas portistas e respondeu com duas jogadas perigosas pela esquerda. A primeira funcionou como ameaça e a segunda, bastante parecida, deu mesmo golo (17').

A resposta portista não demorou muito. Sérgio Oliveira lançou para a entrada de Corona, à esquerda, o mexicano sentou o seu opositor, servindo de imediato Taremi. O avançado iraniano recebeu, enquadrou-se com a baliza e rematou certeiro, batendo o guardião contrário (25').

Três minutos depois o poste de Marchesín, reteve um disparo perigoso de Darwin.

Nesta toada de bola cá, bola lá, Luis Díaz dispôs também de mais um belo remate em arco, similar a outros que tem dado golo, mas desta vez errou o alvo por muito pouco (35') e por isso o jogo foi para intervalo sem mais alterações no marcador.

No segundo tempo, os campeões nacionais foram bem mais dominadores mas num ritmo muito mais baixo. O jogo ficou mais longe das balizas e ficou bem  evidente a dualidade de critério disciplinar, da equipa de arbitragem, ao poupar sistematicamente o 2º amarelo quer a Pizzi, como a Nuno Tavares, por diversas vezes. Foi um fartar vilanagem encarnado sem castigo, ao contrário do que aconteceu no lance em que Taremi fez falta para vermelho e foi justamente expulso.

Mesmo a jogar em inferioridade numérica e a ter de privilegiar o seu sistema defensivo, pertenceram ao FC Porto as duas melhores ocasiões fara desfazer a igualdade, desperdiçadas um tanto infantilmente.

O empate acaba por se aceitar, apesar da habitual protecção da arbitragem aos crónicos donos disto tudo.


terça-feira, 12 de janeiro de 2021

DRAGÃO OBRIGADO A ARREGAÇAR AS MANGAS

 















FICHA DO JOGO





















SISTEMA TÁCTICO



















O FC Porto teve de arregaçar as mangas para conseguir vencer o Nacional da Madeira, na Choupana, após prolongamento, num jogo que começou relativamente fácil para os Dragões, mas que ficou complicado, depois da reviravolta no marcador.

Como de costume, nas eliminatórias da Taça de Portugal, o técnico portista voltou a mexer no onze titular, desta vez com 6 alterações, em relação ao jogo anterior. Marchesín, Mbemba, Zaidu, Uribe, Otávio e Marega deram lugares a Diogo Costa, Pepe, Malang Sarr, Marko Grujic, Luis Díaz e Toni Martínez.

Os azuis e brancos entraram ameaçadores e em poucos minutos conseguiram criar lances perigosos que só não deram golo, por mera ineficácia dos remates, quase todos sem atingir a baliza e ainda outro a beijar o ferro. Mas o minuto 22 haveria de colocar alguma justiça no resultado. Mais uma boa jogada de ataque, com Luis Díaz a receber a bola na esquerda, a dominar de pé esquerdo, flectir para o centro e a rematar em arco, para mais um golo de belo efeito.

A vantagem porém não durou muito, já que na sua primeira jogada de ataque, a equipa da casa repôs a igualdade. Má abordagem de Malang Sarr, hoje a jogar na lateral esquerda, a permitir a recepção de Riascos, a sua fuga pela direita e o respectivo cruzamento para o coração da área onde Rochez, após belo trabalho, rematou vitorioso, batendo Diogo Costa, sem apelo nem agravo. Golo contra a corrente do jogo.

O intervalo chegou sem alteração do marcador, porque a barra decidiu parar um remate fabuloso de Diogo Leite, na sequência de um livre estudado, que merecia melhor sorte.

O segundo tempo acabou por ser muito semelhante. FC Porto a dominar, a criar boas oportunidades, mas a não ser eficaz nos remates e o Nacional a marcar na primeira jogada de ataque, digna desse nome, num potente remate de Riascos (62').

Seguiram-se momentos dramáticos para os campeões nacionais. Sem conhecer o amargo sabor da derrota à 15 jogos (14 vitórias e 1 empate), a equipa portista promoveu um novo assalto à baliza contrária que foi sendo travado pela boa organização defensiva do seu opositor, especialmente pelo seu guarda-redes.

A expulsão de Rui Correia (65'), terá sido determinante para o que se passou a seguir. Domínio avassalador do FC Porto, frente a um Nacional cada vez mais acantonado na sua área.

Sérgio Conceição foi fazendo alterações na equipa e aos 88 minutos, foi feliz. Evanilson rendeu Diogo Leite e dentro do mesmo minuto introduziu a bola nas redes insulares, repondo nova igualdade (2-2).

O jogo teve de ir para prolongamento graças à actuação da equipa de arbitragem que sonegou uma grande penalidade clara sobre Taremi. O Var chamou à atenção do árbitro António Nobre, que foi visionar o lance, mas não mudou a sua primeira decisão.

No prolongamento o FC Porto puxou dos galões e resolveu de vez a eliminatória com mais dois golos, Sérgio OLiveira (101') e Taremi (115').

Diogo Costa ainda teve tempo de defender uma grande penalidade, mesmo em cima do apito final do árbitro.






sábado, 9 de janeiro de 2021

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GOLEADOR Nº 287 - MATHEUS URIBE

Apontou 3 golos em 60 participações oficiais com a camisola do FC Porto, desde a temporada de 2019/20.

Andrés Matheus Uribe Villa, nasceu no dia 21 de Março de 1991, na cidade de Medellín, Colômbia e cresceu na zona de San Cristóbal.

Matheus Uribe despontou nos escalões de formação do Envigado, ao lado de um nome bem conhecido dos adeptos portistas: James Rodríguez. Com apenas 19 anos, o médio rumou à Argentina para representar o Deportivo Español (2010711), regressando ao seu país para jogar no Envigado (2012 a 2014), no Deportes Tolima (2015) e no Atlético Nacional (2016 e 2017), clube onde conquistou os primeiros títulos: A Taça da Colômbia, a Liga de Abertura, a Taça dos Libertadores e a Supertaça Sul-Americana.

Seguiu-se o América (2017/18 e 2018/19) e mais troféus no futebol mexicano: Liga Abertura, Taça da Colômbia, Liga de Abertura, Taça Libertadores, e a Supertaça Sul-Americana, Taça Clausura e o Título de Campeão dos Campeões em 2019.

Desde que vestiu pela primeira vez a camisola da selecção principal da Colômbia, em Janeiro de 2017, frente ao Brasil, o reforço portista tem assumido papel de destaque dos cafeteros, disputando o Campeonato do Mundo de 2018 e a Copa América de 2019.



A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 13 de Agosto de 2019, no Estádio do Dragão, frente à equipa russa do FK Krasnodar, em jogo da 2ª mão, da 3ª pré-eliminatória de qualificação para a Liga dos Campeões, com derrota portista por 2-3, resultado que relegou a equipa para a Liga Europa. Uribe começou no banco, tendo sido chamado ao jogo, no minuto 49 a substituir Sérgio Oliveira.

Apareceu pela primeira vez a titular 4 dias depois, na goleada portista (4-0) frente ao Vitória de Setúbal, jogado no Dragão, a contar para a 2ª jornada do Campeonato nacional (Liga NOS 2019/20). É desse jogo a imagem que se segue:



Médio defensivo de raiz, Matheus Uribe não tem tido uma boa relação com o golo, apesar de algumas boas tentativas.

Estreou-se a marcar, com a camisola do FC Porto, no dia 25 de Julho de 2020, no Estádio Municipal de Braga, frente ao Sporting local, em mais uma derrota portista, por 2-1. Uribe inaugurou o marcador aos 6 minutos, mas acabou substituído aos 12. 

Esteve em 45 convocatórias, das 56 possíveis (22 como titular a tempo inteiro e 13 vezes substituído; foi chamado do banco 6 vezes e de lá não saiu em 4 ocasiões).

Na presente temporada fez parte de 20 convocatórias, das 23 possíveis (13 como titular a tempo inteiro e 4 vezes substituído; Saiu do banco 2 vezes e só por uma não foi utilizado).

Esta temporada marcou mais dois golos, o primeiro dos quais, no dia 17 de Outubro de 2020, no estádio de Alvalade, frente ao Sporting, a contar para a 4ª jornada do Campeonato Nacional (Liga NOS 2020/2021), que terminou com empate a dois golos. Uribe foi o autor do 2º golo do encontro aos 25 minutos, primeiro do FC Porto, restabelecendo o empate 1-1, na altura).

O golo mais recente aconteceu no dia 9 de Dezembro de 2020, no Georgios Karaiskakis Stadium, no Pireu, Grécia, frente ao Olympiacos, em jogo da fase de grupos da Liga dos Campeões, com vitória portista, por 2-0. Uribe apontou o 2º golo aos 77 minutos.



Fontes: Arquivo do Blogue, Site oficial do FC Porto e zerozero.pt

SABER TRANSFORMAR UM JOGO DIFÍCIL EM GOLEADA



FICHA DO JOGO


SISTEMA TÁCTICO



O FC Porto ultrapassou sem dificuldades de maior o seu opositor, na sempre difícil deslocação a Famalicão, averbando uma vitória concludente, apoiada numa exibição consistente, de que resultou uma goleada inesperada.

Sérgio Conceição voltou a mexer no onze inicial, tendo em conta a possibilidade de já poder contar com Otávio, livre do castigo que o impediu de dar o seu contributo nas duas anteriores partidas, e da impossibilidade de Wilson Manafá, devido ao surto de Covid a que foi acometido. Nanú foi o eleito para suprir essa falta.


Como quase sempre, os campeões nacionais encararam esta partida como mais uma para ganhar e por isso assumiram desde logo as rédeas do jogo remetendo o seu adversário para o último terço do relvado.

O golo inaugural apareceu relativamente cedo (13'), fruto dessa insistência atacante. Corona ganhou a profundidade, cruzou atrasado, com peso, conta e medida para o coração da área, onde apareceu com grande sentido posicional e de oportunidade, Taremi a concluir com remate pronto e colocado. 

O jogo parecia lançado para uma noite algo tranquila, mas a equipa de arbitragem, chefiada por Rui Costa, decidiu tentar dar um rumo diferente no marcador e vai daí toca de inventar uma grande penalidade, num lance pacífico e muito fácil de ajuizar, caso fosse visto e revisto com a competência, que a este nível é fundamental e exigível.

Na sequência, Jhonata Robert fez a igualdade (20'), porém, este FC Porto, a atravessar uma fase de Dragão devorador, não se intimidou com a ameaça e respondeu com autoridade dentro da área contrária com Taremi a ser atropelado pelo guardião Vaná, numa falta clara que o árbitro, na sua reconhecida incompetência, se preparava para ignorar. Desta vez o VAR chamou-o à atenção, sugerindo para que fosse visionar o lance. Só assim Rui Costa corrigiu a sua primeira impressão, assinalando a respectiva falta. Sérgio Oliveira, mais uma vez, não falhou, repondo a vantagem (32').

Três minutos depois, Corona rematou de forma acrobática, mas relativamente fácil para o guardião contrário, encerrando de certa forma as hostilidades portistas do primeiro tempo.

No reatamento, os azuis e brancos, hoje só de azul (equipamento alternativo muito bonito), continuaram a mandar no jogo e a construir lances interessantes, na procura de novos golos.

Taremi acabou por bisar, à passagem do minuto 58, aproveitando uma escorregadela de Vaná, para de cabeça dilatar para 3-1.

O Famalicão, aproveitando uma fase de maior gestão portista, acercou-se por duas vezes da área, obrigando Marchesín a empenhar-se com elevada classe, para que as suas malhas não voltassem a ser violadas.

Já na parte final e com todas as substituições efectuadas, ainda houve tempo para João Mário se estrear a marcar na equipa principal. Luis Díaz conduziu um contra-ataque até à entrada da área minhota, oferecendo de bandeja o remate fatal ao jovem avançado, que após uma recepção orientada não muito bem conseguida, ainda conseguiu rematar de ângulo mais apertado, conseguindo um golo de belo efeito.

Vitória justa e inequívoca, a premiar a eficácia dos campeões nacionais.





segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

GOLOS TARDIOS DERAM EXPRESSÃO MAIS JUSTA AO RESULTADO

 















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto segue vitorioso na sua perseguição aos primeiros classificados, ao receber e bater o Moreirense, num jogo complicado de desbloquear, mas em que apesar de tardios, os 2 golos conseguidos aos 88' e 91', acabaram por dar a expressão mais real ao resultado final.

Sérgio Conceição apresentou duas alterações, uma forçada (Pepe por lesão) e a outra por pura opção técnica (Romário Baró), elegendo Mbemba e Luis Díaz para os substituir.





















O Moreirense apresentou-se no Dragão da forma similar às equipas da sua dimensão, que é como quem diz, sustentada num bloco muito compacto e baixo (5x3x2), mas com desdobragens para a linha média por vezes interessantes, provocando algumas dificuldades nas manobras ofensivas portistas.

Como de costume, os campeões nacionais tomaram conta do jogo ao apito inicial do árbitro, dominaram, tiveram a bola, construíram algumas jogadas bem elaboradas mas completamente estragadas pela má definição no último terço do relvado, onde a precipitação, a falta de lucidez e às vezes insuficiências técnicas foram as principais pechas.

Só aos 20 minutos, o FC Porto conseguiu superar tais defeitos e numa jogada envolvente, Jesús Corona foi travado em falta dentro da área, motivando o castigo máximo, assinalada ao ralenti, por essa sumidade da arbitragem chamada Manuel Mota.

Sérgio Oliveira voltou a ser eficaz, inaugurando o marcador, com a bola a embater ainda nas mãos de Pasinato, um dos grandes culpados do adiamento do dilatar do resultado.

Os avançados azuis e brancos pareciam pouco inspirados. Taremi teve por duas vezes a baliza à sua mercê, desperdiçando a primeira por ter adiantado demais a bola e a segunda pelo seu cabeceamento ter encontrado o travessão, com Marega na recarga a permitir a Pasinato brilhar com uma defesa aparatosa, pelo que foi com a magra vantagem que o jogo seguiu para intervalo.

A falta de inspiração arrastou-se na etapa complementar. O FC Porto criou várias oportunidades, mas no momento do remate as coisas não fluíam. Muita cerimónia, atrapalhação, má definição e também algum mérito circunstancial dos adversários foi adiando novos festejos.

O Moreirense chegou a criar um  ou dois lances bastante perigosos que também não souberam aproveitar, até que, ao cair do pano, já com Toni Martínez no lugar de Marega, surgiu o 2º golo. Toni Martinez que já tinha visto um golo invalidado por pretenso fora de jogo (3cm??), lá fez o golito às três tabelas (88').

Acabaria por ser mais um substituto, no caso Evanilson, a sentenciar o resultado final ao desviar de raspão um cruzamento de Sérgio Oliveira.

Vitória justa que peca por escassa, num jogo em que os Dragões foram pouco esclarecidos e bastante ineficazes.