quinta-feira, 30 de junho de 2016

FOCADOS NUM SÓ OBJECTIVO - A FINAL










Sem ter conseguido ainda apresentar um futebol prático e vistoso, Portugal lá continua em prova no Euro/2016 e vai agora medir forças com a Polónia, em jogo dos quartos-de-final.

Jogar bem, marcar golos e vencer os encontros tornaram-se objectivos secundários, o mais importante é seguir em frente. Esta é a versão oficial dos responsáveis e dos jogadores. Mas tenho para mim que para chegar à final vai ser necessário mais do que sorte. A qualidade e a competência ou a falta delas, tarde ou cedo manifestarão a natural importância, por isso, façam pela vida.

A Polónia será um adversário a ter em conta. É uma equipa com qualidade e ambição, capaz de colocar grandes dificuldades à selecção portuguesa. Não é melhor nem pior que os que já enfrentamos, apenas diferente. Não faz parte do leque dos favoritos, tal como Portugal, mas terá de ser encarado com o respeito que todos merecem.

A comitiva portuguesa vai-se deslocar até Marseille para esta quinta apresentação em terras gaulesas, neste Euro/2016.































Marselha é a segunda cidade mais populosa de França e também a mais antiga. Está localizada na antiga província de Provença, na Costa do Mediterrâneo, sendo o maior porto comercial do país.























O palco do jogo será o Stade Vélodrome, propriedade do Olympique de Marselha, que foi sujeito a melhoramentos para receber o certame. Tem agora capacidade para 67.000 espectadores e foi dotado de um novo sistema de iluminação que preservará a qualidade do relvado no Inverno.








































O jogo será transmitido na RTP1 e SPORT.TV1, pelas 20:00 h.



quarta-feira, 29 de junho de 2016

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 155













ELIO MONTAÑO - Goleador Nº 155

Apontou 9 golos em 24 jogos com a camisola do FC Porto, ao longo de duas temporadas ao seu serviço (1959/60 e 1960/61).

Elio Ruben Montaño, nasceu no dia 29 de Agosto de 1932 em Casilda, Santa Fé, Argentina.

Surgiu no Clube Atlético Newell's Old Boys, de Rosário, em 1949, tendo passado pelo Boca Juniors em 1952 e 53, depois pelo Huracan (de 1954 a 1959), depois pelo Peñarol até chegar ao FC Porto.

Jogador irreverente às vezes turbulento, espirituoso, insolente, falador, amante da noite e dos cabarés, alérgico a indicações técnicas ou tácticas, características que lhe fizeram ganhar os epítetos de «Torto» e «Louco», ainda assim apreciado pelo seu talento e capacidade de fazer golos.

FC Porto e atleta já se tinham cruzado em 22 de Janeiro de 1950, num jogo amigável, quando Montaño ainda representava o Newell's Old Boys, campeão argentino em título, célebre e eternizada como «La Máquina», considerada pela Imprensa a melhor equipa argentina de todos os tempos, pela beleza do futebol que praticava, dizia-se um futebol para além da razão.

Elio Montaño era a personagem suprema da «La máquina», goleador e estrela capaz de inventar qualquer jogada.

Pena foi o FC Porto ter esperado dez anos até «El Loco», se decidir a deixar a América do Sul, para ostentar o emblema do Dragão.

























A sua estreia oficial com a camisola portista aconteceu no dia 15 de Novembro de 1959, no Campo da Estrela, em Évora, frente ao Lusitano de Évora, em jogo da 8ª jornada do Campeonato nacional, com vitória portista, por 3-0.

A baixo uma das fotos possíveis com a presença do atleta argentino.























A sua personalidade irreverente e anárquica contribuiu fortemente para que a sua estadia na cidade invicta fosse curta e o fizesse regressar ao Uruguai para representar o Peñarol (1961).

Los Andes (1961) e Rosário Central (1962) foram os passos seguintes.

Montaño retirou-se do futebol em 1964, depois de ter jogado alguns meses no Sporting.

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e ZeroaZero.pt

terça-feira, 28 de junho de 2016

EQUIPAMENTOS 2016/17

Azul e branco, preto e amarelo são as cores que predominam nos equipamentos para a nova época.

O site oficial do FC Porto divulgou já os novos equipamentos pra a época que vai começar.

Integrados na campanha «Outro Nível» a marca norte-americana New-Balance baseou-se na história e nos símbolos do clube, recorrendo como de costume às tecnologias mais avançadas, que confere maior comodidade, para conceber os três equipamentos que os nossos craques vão envergar nas diferentes competições.

O equipamento principal inspirou-se nas tradicionais listas verticais do equipamento usado na final da Taça dos Campeões Europeus de 1987 e também no tom degradé de azul dos azulejos que decoram o Estádio do Dragão.































O segundo equipamento tem como tema inspirador a Constelação do Dragão, que domina a parte frontal da camisola preta.
































O terceiro recorreu ao amarelo vibrante com o objectivo de impressionar e confundir o adversário.

























Já os equipamentos dos guarda-redes terão sido inspirados... no Casillas (digo eu).


















Como os gostos são relativos e eu tenho os meus, não vou fazer comentários para não ferir susceptibilidades.

Agora só falta fazerem um excepcional uso deles.

domingo, 26 de junho de 2016

EMPATE COMO SINA, QUARTOS NA CABEÇA DE QUARESMA



















FICHA DO JOGO



























A selecção nacional de Portugal conseguiu seguir em frente mesmo sem ter vencido no tempo regulamentar, num jogo em que a surpresa foi a postura de ambas as equipas. Ao invés de querer ganhar, o que se viu durante toda a partida foi que ninguém queria perder.

O respeitinho é muito lindo e ambas as selecções temeram-se mutuamente, resultando num jogo sem grandes momentos de interesse, nenhuma oportunidade de golo clara e muita expectativa que alguém conseguisse tirar o coelho da cartola.

Foram 90 minutos de uma mão cheia de nada e a outra da mesma coisa.

Fernando Santos procedeu a quatro alterações ao onze inicial, em relação ao jogo anterior. Raphael Guerreiro recuperou da lesão e recuperou o lugar a  Eliseu, Cédric apareceu no lugar de Vieirinha, José Fonte no de Ricardo Carvalho e Adrien em vez de João Moutinho.
























A Croácia servida por muito bons jogadores teve mais posse de bola mas, tal como Portugal limitaram-se a passear-se dentro das quatro linhas, sem grandes alardes ofensivos, à espera que um golo caísse do Céu.

O prolongamento foi inevitável e até se chegou a pensar que as grandes penalidades teriam de ser a forma mais lógica de desempatar esta partida.

Porém, a partir dos 110 minutos as equipas acordaram e tudo fizeram para chegar ao golo. A Croácia, em poucos minutos pôs a baliza de Rui Patrício em sobressalto, duas ou três vezes e só uma boa dose de sorte e uma gritante falta de eficácia croata salvaram os portugueses da eliminação.

No futebol quem não marca sofre e foi o que voltou a acontecer. Aos 117 minutos, Ricardo Quaresma, que tinha entrado para substituir João Mário, aos 87', aproveitou a defesa incompleta de Subasic, a remate de Cristiano Ronaldo, depois de um contra ataque rápido, conduzido por Renato Sanches, para colocar Portugal nos quartos-de-final.





















O Portista Danilo Pereira tinha entrado para o lugar de Adrien e festejou o golo com Quaresma.

Depois até final foi defender com unhas e dentes a magra vantagem.

Segue-se a Polónia.


sábado, 25 de junho de 2016

SERÁ PORTUGAL CAPAZ DE ELIMINAR UMA EQUIPA MELHOR QUE AS OUTRAS TRÊS?










Agora na fase a eliminar, Portugal vai ter pela frente o adversário mais complicado de todos os que enfrentou até agora. A felicidade de ter sido «atirado» para o ramo onde não estão os mais cotados poderá não ter sido suficiente para que o caminho se tornasse mais simples.

A selecção nacional vai ter de se empenhar e apresentar um futebol mais maduro, colectivo, consistente e seguro para poder superar um adversário manifestamente bem mais competente e com futebol mais estético, eficaz e ambicioso.

O encontro vai ter novo cenário para os portugueses. Cabe agora à cidade de Lens a tarefa de receber este jogo.































Situada a 28 km de Lille, no Norte de França, Lens é a quarta cidade francesa a receber a selecção nacional, neste certame.



















O estádio Bollaert-Delelis será o palco do encontro, recinto que foi renovado durante a época de 2014/15, tendo a obra ficado concluída em Maio do ano passado agora com capacidade para 38.000 espectadores.

































RTP1 e SportTv1 assegurarão a transmissão a partir das 20:00H.

quinta-feira, 23 de junho de 2016

GOLEADORES PORTISTAS - Nº 154













CRISTIAN TELLO - Goleador Nº 154

Apontou 10 golos em 57 participações oficiais com a camisola do FC Porto, durante uma época e meia ao seu serviço.

Cristian Tello Herrera, nasceu no dia 11 de Agosto de 1991 em Sabadel, cidade a norte de Barcelona, Espanha. Catalão de gema e produto da «cantera» do FC Barcelona, clube no qual realizou a parte mais significativa da sua formação, mudou-se  para outro emblema da cidade condal, o Espanyol de Barcelona, realizando aí a sua estreia como sénior na equipa B, na temporada de 2009/10. Em Junho de 2010 juntou-se ao plantel do Barcelona B e só em Novembro de 2011 se estreou na equipa principal «blaugrana». 

Num plantel tão rico e cheio de estrelas, Tello não conseguiu impor-se como titular indiscutível, mas os números conseguidos com a camisola principal do Barcelona são no entanto interessantes: 20 golos marcados em 86 participações oficiais.

Veloz e virtuosista, Tello chegou à Invicta por empréstimo de duas temporadas (com opção de compra) dos «blaugrana», pela influência do treinador basco, Julen Lopetegui, com o qual se tinha sagrado campeão da Europa Sub-21, em 2013 com a selecção de Espanha desse escalão.

























A sua estreia oficial com a camisola do FC Porto, aconteceu no dia 15 de Agosto de 2014, no Estádio do Dragão, frente ao Marítimo, em jogo da 1ª Jornada do Campeonato nacional, com vitória portista, por 2-0. Cristian Tello começou no banco e foi chamado ao jogo aos 80 minutos para substituir Brahimi.

A foto a baixo, documenta a sua estreia a titular, que ocorreu em 23 de Agosto de 2014, no Estádio capital do móvel, em Paços de Ferreira, contra e equipa local, com vitória portista, por 1-0.























Já o seu primeiro golo de dragão ao peito foi obtido em terras da Bielorrússia, mais precisamente em Barysaw, frente ao Bate Borisov, onde o FC Porto arrancou um triunfo por 3-0, em jogo da 5ª jornada da fase de grupos da Champions League. Tello saiu do banco aos 71 minutos, rendendo Ricardo Quaresma e aos 89 fechou a contagem.

Fez uma primeira época com alguns momentos apreciáveis com destaque para o «hat-trick» contra o Sporting, a 1 de Março de 2015.

No arranque do que seria a sua segunda época, Tello encontrou concorrência mais apertada, sobretudo do mexicano Jesús Corona e começou a perder espaço. Descontente com a situação pediu a rescisão do contrato, até porque o FC Porto não tinha accionado a cláusula de compra, estipulada em oito milhões de euros e, em Janeiro de 2015 assinou com os italianos da Fiorentina, em novo empréstimo do Barcelona.









Conta com 1 internacionalização e 0 golos, pela principal selecção de Espanha.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

OPTIMISMO DA BAZÓFIA DEU 3º EMPATE



















FICHA DO JOGO




























A selecção nacional apurou-se para os oitavos-de-final do EURO/2016, de forma quase dramática já que no último jogo da fase de grupos não foi além de mais um empate, com o destaque para a necessidade de ter de recuperar no resultado por três vezes, numa partida de loucos.

Eram expectáveis as mesmas dificuldades dos jogos anteriores, tendo em conta que à Hungria lhe bastava empatar para seguir em frente e na primeira posição do grupo. Para Portugal o empate dava já para passar, no 2º ou 3º lugar, dependendo do resultado das outras duas selecções.

O discurso optimista (nunca abandonado) pelos portugueses apontava para a primeira vitória na prova e consequente liderança. Não passou de bazófia como se viu.

Fernando Santos apostou no habitual 4x4x2, deixando Quaresma no banco por opção técnica para voltar a confiar em João Mário. Eliseu foi a outra alteração, esta por incapacidade física de Raphael Guerreiro.























O jogo não correu bem a Portugal que se mostrou demasiado permeável na defesa, razão pela qual esteve a perder por três vezes durante o jogo e assim foi obrigado a correr atrás do prejuízo restabelecendo o empate por outras tantas vezes.

Desta vez a culpa não foi a falta de eficácia atacante, mas alguma coisa teima em falhar. Num grupo perfeitamente acessível Portugal não foi capaz de ganhar um jogo, acabando por se qualificar no terceiro lugar!




















Se por um lado conseguiu evitar os chamados tubarões até à final, por outro vai ter que se confrontar com selecções menos cotadas mas também perigosas.

A Croácia é o próximo adversário.



TUDO OU NADA










Portugal parte para o terceiro jogo da fase de grupos deste EURO/2016, numa posição impensável face aos dois deslizes anteriores onde não foi além de empates comprometedores frente a selecções bem inferiores.

Agora já não há qualquer margem de erro e só pode pensar em ganhar com um número de golos suficientes para ainda se qualificar em primeiro do seu grupo, que não é mais que a sua obrigação, mas para isso terá de melhorar imenso na concretização.

A Hungria encontra-se bem colocada, é primeira com 4 pontos e bastará um empate para seguir em frente. Quem diria que uma selecção afastada dos grandes palcos há 30 anos (desde o Mundial do México/1986) poderia chegar a este confronto  com os portugueses nesta situação!

Depois de Saint-Etienne e Paris, cabe à cidade de Lyon, a terceira grande cidade francesa, acolher este jogo.

A partida terá como palco o Parc Olympique Lyonnais, o último estádio a ser inaugurado (Janeiro deste ano) e o mais caro dos quatro novos recintos construídos para o evento (415 milhões de euros).

Com capacidade para 60.000 espectadores, é apenas superado pelo Stade de France, em Saint-Denis e pelo Vèlodrome em Marseille.























Mais uma vez poderá seguir a transmissão televisiva pela RTP1.

sábado, 18 de junho de 2016

JOGAR BEM NÃO FOI SUFICIENTE, ERA PRECISO MARCAR



















FICHA DO JOGO




























Portugal voltou a não ser feliz, desta vez contra a Áustria, averbando mais um empate que adia para a última jornada a possibilidade de seguir em frente.

Fernando Santos operou duas alterações no onze inicial, dando a titularidade a William Carvalho e Ricardo Quaresma que relegaram para o banco Danilo Pereira e João Mário.
























O que se passou neste jogo foi mais do mesmo, ou seja, Portugal dono e senhor do jogo, a criar oportunidades de golo mais que suficientes para vencer tranquilamente, mas a não ser eficaz na concretização. Cristiano Ronaldo falhou até a maior de todas, ao mandar ao ferro uma grande penalidade.

Portugal continua a depender de si próprio para se qualificar para os oitavos-de-final mas necessita de ser mais eficaz na concretização.



PASSEMOS DAS PALAVRAS AOS ACTOS










O adversário que se segue nesta fase de grupos é a Áustria, selecção com tradições no futebol mundial, contando já com nove presenças em fases finais de grandes competições, apesar da ausência nos últimos oito anos.

Tal como Portugal, os austríacos não entraram bem fazendo até pior resultado já que averbaram uma derrota frente à Hungria, na primeira jornada o que vai tornar o próximo confronto num jogo crucial para as suas aspirações.

A equipa das quinas é favorita tal como já era no jogo anterior. Terá portanto de demonstrar em campo, quer na exibição quer no resultado, que os discursos ambiciosos não se limitam a ser música para os nossos ouvidos.

A capital francesa Paris é a cidade que vai acolher este jogo da segunda jornada do grupo F.






















O palco será o incontornável Parc des Princes:

































Jogo para seguir na RTP1, às 20:00H.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

BALANÇO DA TEMPORADA 2015/16

PARTE IV (ÚLTIMA)

Em termos de golos marcados, o FC Porto ficou esta temporada muito aquém do que conseguira na época anterior, apesar de ter disputado o mesmo número de jogos (52), obtendo menos 23 golos:




















Aboubakar cotou-se como o goleador-mor da equipa (18 golos), com larga vantagem para os segundos classificados, Herrera e Brahimi (9 golos/cada).





















































No ranking dos goleadores portistas houve alterações, sendo que as mais significativas no que diz respeito aos atletas que actuaram esta temporada e até ao lugar 153 (jogadores que marcaram até 10 golos, apresentados semanalmente neste espaço), os maiores saltos pertenceram a Aboubakar, Brahimi e Herrera.