sábado, 30 de setembro de 2017

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - MÊS DE SETEMBRO 2017

Hoje, último dia do mês de Setembro, retomamos a actualização deste ranking, no que diz respeito aos atletas que fazem parte do actual plantel portista e já elencados neste espaço.



























Destaque para a liderança do camaronês Vincent Aboubakar que ocupa presentemente a 67ª posição geral, apenas com mais dois golos que Yacine Brahimi, precisamente os dois golos marcados frente ao Mónaco.

Tiquinho Soares é no entanto o que melhor média ainda apresenta (0,6).

Subida vertiginosa para Moussa Marega, que apenas tinha 1 golo marcado e já soma 6 (5 concretizados esta temporada).

Deste conjunto de atletas só Óliver Torres e André André não fizeram golos esta época.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 202













MOUSSA MAREGA - Goleador Nº 202

Apontou até agora, 6 golos com a camisola do FC Porto, em apenas 16 participações oficiais, ao longo de um pouco mais de meia época (desde Janeiro a Junho de 2016 e de Agosto até este momento). Número que o faz ultrapassar de uma assentada os últimos oito atletas aqui elencados (Vianinha, Faria, Malagueta, Eduardo Gomes, Adelino Teixeira, Vinha, Yuran e Barroso), bem como mais nove que se vão seguir, com 5 golos marcados e que se encontravam à sua frente, ascendendo à posição enunciada.

Moussa Marega nasceu no dia 14 de Abril de 1991, em Les Ulis, comuna francesa situada no departamento de Essone, a cerca de 20 km a Sul de Paris, França.

Foi nas divisões inferiores do futebol francês que deu os primeiros passos na sua carreira de futebolista, primeiro no Le Poiré-sur-Vie (2011/12 a 2012/13), depois no Amiens (2013/14), antes de se mudar para a Tunísia, para representar o emblemático Ésperance Tunis (2014/15). Um problema burocrático impediu-o de realizar qualquer jogo oficial, mudando-se a meio dessa época para a Ilha da Madeira, defendendo o emblema do Marítimo, começando desde logo a despertar a cobiça dos «grandes» de Portugal.

Velocidade, potência física e entrega ao jogo fora do comum, foram as características que mais captaram a atenção dos interessados, mas foi o FC Porto o seu destino, em Janeiro de 2016, na abertura da janela de transferências de Inverno.

























A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 3 de Fevereiro de 2016, no estádio cidade de Barcelos, frente ao Gil Vicente, em jogo da 1º mão  das meias-finais da Taça de Portugal com vitória portista, por 3-0. É desse jogo a imagem abaixo, que documenta a sua titularidade:
























O seu primeiro golo (único nessa temporada com a camisola do FC Porto) foi também  contra o mesmo clube, no jogo da 2ª mão, realizado no Dragão, com nova vitória portista, por 2-0. Marega apontou o 2º golo aos 80 minutos, tendo sido igualmente titular a tempo inteiro.

Nesta primeira passagem pelo Dragão, Marega não foi muito feliz. Chegou numa altura em que tinha havido já mudança de treinador (saída de Lopetegui que o tinha recomendado e entrada de Peseiro) e o ambiente não era o melhor.

Começou tímido, sem grande confiança, acusando o peso da camisola. Não terá tido o apoio psicológico que necessitava e as suas exibições desinspiradas acabaram por redondar em fracasso.

Foi pois sem surpresa que Marega ficou de fora das opções do novo técnico, Nuno E. Santo, seguindo para Guimarães na situação de emprestado, durante a temporada 2016/17.

No Vitória o avançado readquiriu a confiança e as suas qualidades vieram de novo à tona, reencontrando o caminho dos golos (14 em 31 jogos), destacando-se assim na equipa da cidade berço, que lhe garantiu o bilhete de regresso para o F.C. Porto de Sérgio Conceição.

De novo integrado no plantel azul e branco, Marega começou por ser opção secundária a Aboubakar e Soares, mas acabou beneficiando da lesão do brasileiro, logo na 1ª jornada, frente ao Estoril, agarrando com unhas e dentes a oportunidade, marcando dois golos, nos 45 minutos em que foi utilizado.

Desde então tem sido o preferido, mesmo depois da recuperação de Soares, e tem deslumbrando tudo e todos, com a sua capacidade física, entrega ao jogo, capacidade para marcar e assistir os seus companheiros. Neste momento é um jogador fulcral na manobra da equipa, assim continue.










Apesar de ter nascido em França, Marega optou por representar a selecção do Mali, por quem já alinhou, até agora, por 14 ocasiões, mas isso será tema para outra rubrica a seu tempo.

Fontes: Site oficial do FC Porto, ZeroZero.pt e arquivo do blogue.

terça-feira, 26 de setembro de 2017

DRAGÃO DE HONRA MOSTRA GRANDEZA, COMO PROMETIDO

















FICHA DO JOGO

Depois da derrota caseira, frente ao Besiktas, Sérgio Conceição prometeu apresentar no Mónaco uma equipa capaz de demonstrar a grandeza do FC Porto. Dito e feito, com todo o mérito, numa exibição que sem ser brilhante foi suficientemente consistente para assegurar uma vitória importante e justa.

Surpresa na inclusão na equipa titular de Sérgio Oliveira, em estreia oficial nesta temporada, como única alteração no onze que iniciou o jogo.






















Foi uma entrada receosa, com algumas falhas no último reduto e muitas perdas de bola pouco habituais, mas felizmente sem consequências nefastas.

A pouco e pouco a equipa foi serenando, com melhoria evidente na troca de bola e no passe, resultado um futebol mais consistente na procura do golo.

Não dominou o jogo completamente, mas dominou os seus principais momentos, de forma autoritária e demolidora, que lhe renderam três golos, garantindo as suas redes invioláveis.

Três golos de grande qualidade, construídos com convicção e eficácia. Os dois primeiros da autoria de Aboubakar. No primeiro depois de um espectacular remate de Danilo com não menos espectacular defesa de Benaglio, sobrando a bola para o camaronês disparar à queima-roupa, com nova defesa vistosa, mas na recarga impotente para deter a recarga do avançado portista. No segundo a corresponder a uma assistência de Marega, que superiormente lançado por Brahimi, no corredor direito, centrou no momento exacto, com peso, conta e medida, proporcionando a entrada vitoriosa de Aboubakar.




















O terceiro aconteceu numa jogada de insistência, com a bola a rondar o golo por várias vezes consecutivas até ao remate final de Miguel Layún. Corona a ganhar a linha final e a centrar recuado para o remate de Marega contra o guarda-redes, a bola a sobrar para o Herrera que em queda ainda conseguiu tocar para o maliano assistir Layún que não perdoou.

Destaque mais uma vez para o forte apoio do Mar azul e branco, a fazer-se ouvir de forma vibrante durante todo o jogo.




sexta-feira, 22 de setembro de 2017

EXIBIÇÃO DE GALA DÁ GOLEADA
















FICHA DO JOGO





























O FC Porto venceu e convenceu no jogo de hoje com uma vitória gorda e exibição a condizer, frente a um adversário valoroso e atrevido mas que não teve como travar a cavalgada avassaladora dos Dragões, que em apenas 6 minutos decidiram o jogo.

Sérgio Conceição voltou a apostar na mesma equipa da jornada anterior, com apenas uma alteração no onze titular. Otávio ficou no banco e regressou Jesús Corona.






















Foi um jogo bastante interessante e rico de jogadas vistosas, de futebol muito bem jogado e de golos espectaculares.

Desde o primeiro minuto os Dragões partiram para o assalto à redes do Portimonense mas a primeira situação de golo aconteceu apenas à passagem do minuto 15 com um remate intencional de Ricardo Pereira, muito por culpa da defensiva algarvia que até aí ia dando conta do recado.

Mas num ápice, o resultado ficou praticamente sentenciado, pela forma como aos azuis e brancos foram capazes de desbloquear o jogo e avolumar o resultado. Entre os minutos 20 e 26, os Dragões chegaram ao 3-0, com a maior facilidade deste Mundo, graças à eficácia e à capacidade técnica evidenciada nesse período. Simplesmente avassalador.

Primeiro foi Marcano a acertar com a baliza, na sequência de um canto apontado por Alex Telles que a defesa do Portimonense não conseguiu afastar, sobrando a bola para o defesa portista rematar de pé esquerdo, sem hipóteses de defesa.





















Dois minutos depois, numa incursão pela direita, Corona entrou na área, ganhou a linha e no limite cruzou atrasado para Aboubakar cabecear contra um defesa e na recarga atirar uma bomba de pé esquerdo.























Finalmente e 4 minutos volvidos, mais uma vez Corona a conduzir um ataque rápido, flectindo para o interior, fez um passe a rasgar para a entrada de Marega, que à saída do guarda-redes, rematou com classe e pontaria.























Simplicidade, entendimento, capacidade técnica e eficácia, foram os quatro principais ingredientes para desbaratar a defensiva algarvia.

O Portimonense não se deu por vencido e teve uma reacção interessante chegando ao golo de honra num lance muito bem congeminado de contra-ataque, superiormente concretizado pelo jovem japonês Nakajima, num trabalho de puro tecnicismo, que deixou água na boca. Um jovem talentoso a merecer alguma atenção.

Depois do intervalo o FC Porto voltou a entrar forte e decidido e como consequência chegaria ao 4º golo. Jogada pela direita conduzida por Ricardo Pereira, cruzamento para Aboubakar recolher, fazer uma finta e rematar contra um defesa, bola a ressaltar para Marega em posição frontal mas tapado, toque oportuno mais para a esquerda para a entrada de Brahimi que completamente solto, apontou à baliza dirigindo a bola para o poste mais longe do guarda-redes, num golo muito fácil.

Os azuis e brancos continuavam esfomeados e à procura de dilatar o resultado e aproveitando algum adiantamento do adversário, Alex Telles esteve perto do golo aos 56 minutos.

O golo mais bonito apareceria 11 minutos depois. Jogada corrida, Brahimi a desmarcar Marega como o maliano a devolver de calcanhar para o coração da área, Herrera deixou a bola passar entre as pernas para ser recolhida pelo argelino, evitando dois defensores para atirar para o fundo das malhas.





















Os últimos minutos da partida os jogadores portistas abrandaram ligeiramente o ritmo e permitiram novo golo do Portimonense, golo esse muito consentido.

Vitória concludente com uma exibição muito perto da perfeição, não fossem os golos sofridos,  especialmente o último.




quarta-feira, 20 de setembro de 2017

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 209













BARROSO - Goleador Nº 209

Concretizou 5 golos em 57 participações oficias com a camisola do FC Porto, durante as duas temporadas ao seu serviço (1996/97 e 1997/98).

José Alberto Mota Barroso, nasceu no dia 18 de Agosto de 1970, em Braga. Não é de estranhar por isso, que tenha aparecido no futebol através da principal equipa local, o Sporting Clube de Braga, onde começou a alinhar pela equipa de juniores. Esteve uma temporada emprestado ao modesto Maximinense (1989/90) na época em que se tornou profissional, para regressar na temporada seguinte para defender as cores bracarenses durante duas temporadas (1990/91 e 1991/92). A sua fraca utilização recomendava nova mudança de ares, tendo sido emprestado por uma temporada ao Rio Ave, naquela que terá sido uma época perdida.

Regressou a Braga finalmente para se fixar 3 épocas a fio, conseguindo finalmente sobressair como médio defensivo, demonstrando ter um pontapé violentíssimo e alguma queda para a finalização de livres directos, para além de um bom sentido posicional que aliava com a sua regularidade no passe. Terão sido estas qualidades que o fizeram alinhar por uma ocasião pela selecção nacional, embora quase simbólica e também a cobiça dos três grandes de Portugal.

Foi o FC Porto que ofereceu as melhores condições e por isso Barroso transitou para as Antas na temporada de 1996/97, sob a orientação do técnico António Oliveira.

























A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 18 de Agosto de 1996, no Estádio das Antas, frente ao Benfica, em jogo da 1ª mão da Supertaça Cândido de Oliveira, com vitória portista por 1-0.

Os primeiros festejos de golos foi a 25 de Novembro de 1996, em dose dupla, no Estádio das Antas, frente ao Marítimo, em jogo a contar para a 11ª jornada do Campeonato nacional, com vitória portista por 4-1.

A imagem que se segue documenta a sua titularidade no jogo da Liga dos Campeões, efectuado em 5 de Março de 1977, 1ª mão dos Quartos-de-final, frente ao poderoso Manchester United, com uma derrota gorda, por 4-0:
























Barroso foi utilizado com alguma regularidade, demonstrando toda a sua capacidade, mas nunca conseguiu tornar-se num dos indiscutíveis. A época seguinte foi muito menos produtiva, acabando por  ser cedido à Académica, para a época de 1998/99.










Em Coimbra também não foi feliz, acabando por regressar ao «seu» Braga (1999/2000) para se fixar durante mais 5 temporadas, ou seja até ao final da época de 2004/05, pendurando de seguida as botas para abraçar a carreira de treinador.

PALMARÉS AO SERVIÇO DO FC PORTO (4 TÍTULOS):

2 Campeonatos nacionais (1996/97 e 1997/98)
1 Taça de Portugal (1997/98)
1 Supertaça Cândido de Oliveira (1995/96)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e ZeroZero.pt

domingo, 17 de setembro de 2017

VITÓRIA EM VILA DO CONDE GARANTE MANUTENÇÃO DA LIDERANÇA

















FICHA DO JOGO


O FC Porto foi ao terreno do Rio Ave conquistar os três pontos da ordem, mantendo a liderança partilhada com o Sporting, num jogo com duas partes distintas.

Sérgio Conceição, desta vez sem restrições, promoveu três alterações ao onze titular, relativamente ao último jogo para a Champions. Herrera, Otávio e Aboubakar ocuparam os lugares de Óliver Torres, Jesús Corona e Soares, relegados para o banco dos suplentes.

Foi uma primeira parte bastante complicada, com os portistas a evidenciar muitas dificuldades para ligar o seu jogo, face ao bom posicionamento do seu adversário, mas também pela falta de objectividade e precipitação de que resultaram muitas bolas perdidas e passes mal calibrados e transviados. 

O Rio Ave teve o mérito de jogar no campo todo, dividindo o jogo, mas foi o FC Porto a criar as melhores oportunidades para marcar. Brahimi errou o alvo por centímetros num remate venenoso com o guarda-redes completamente pregado no relvado sem qualquer reacção, isto aos 8 minutos. A segunda ocasião aconteceu aos 25, com Marega, sob a direita a enviar a bola à barra.

A equipa da casa também ameaçou algumas vezes mas nunca foi capaz de criar uma única efectiva grande oportunidade para marcar.

O intervalo fez bem ao jogadores portistas que devem ter sido «abanados» pelo discurso do treinador. A verdade é que os Dragões regressaram bem mais determinados, ambiciosos e sobretudo objectivos.

Logo no primeiro minuto Aboubakar falhou escandalosamente a emenda, na cara do guardião Cássio. Na sequência de uma entrada frenética e avassaladora na procura do golo, o placard funcionou mesmo.

Canto do lado esquerdo cobrado como habitualmente por Alex Telles, para o coração da área, Danilo Pereira elevou-se mais alto e cabeceou para o fundo das malhas. Estava assim desbloqueado o resultado.





















Os vilacondenses, completamente asfixiados, já só defendiam enquanto os portistas continuavam à procura de novo golo que surgiria 13 minutos depois. Marega levou em corrida a bola, pelo corredor direito, até perto da área, deixou em Brahimi, flectindo para o interior da área enquanto o argelino se desembaraçava do defesa, levando a bola perto da linha final, onde centrou atrasado para o maliano recolher e rematar de pé esquerdo um remate fulminante que Cássio foi impotente para deter.





















Parecia ser o golo do descanso, tanto mais que o Rio Ave, apesar de lutador e algo inconformado parecia não ter argumentos para incomodar a supremacia real do FC Porto.

Mas aos 80 minutos, numa falha de concentração momentânea da defensiva portista (Alex Telles tinha acabado de ser retirado do jogo por lesão, acabando por dar o lugar a André André, derivando Ricardo Pereira para a esquerda), o Rio Ave chegou ao golo.

O FC Porto não se perturbou e continuou, agora mais calmamente, a ser perigoso no ataque, obrigando mesmo o defensor Marcão a recorrer a uma falta grosseira para travar Marega na sua endiabrada corrida para a área. Na sequência o Rio Ave ficou a jogar em inferioridade numérica, permitindo aos Dragões controlarem o resultado a té ao final do encontro.

Vitória importante e justa num campo tradicionalmente difícil, com a já habitual onda azul.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

STAFF TÉCNICO E PLANTEL APÓS FECHO DO MERCADO

Fechados que estão os mercados de transferências, o  plantel do FC Porto sofreu algumas alterações em relação à época anterior, como sempre acontece, embora desta vez, por restrições financeiras impostas pela UEFA para cumprimento do fair-play financeiro, a ida ao mercado ter sido meramente cirúrgica.

Em termos de staff técnico, Pinto da Costa optou por Sérgio Conceição, após o abandono de Nuno E. Santo, que trouxe consigo técnicos da sua confiança:















Foram oito os atletas que mudaram de ares, deixando provisória ou definitivamente o Clube. Rúben Neves, Depoitre e André Silva foram vendidos, deixando nos cofres portistas 61 milhões de euros. Diogo Jota regressou ao seu clube de origem, o Atlético de Madrid que o dispensou ao Wolverhampton, enquanto Chidozie, Boly, João Teixeira e Rui Pedro foram emprestados para rodar.


























Em termos de reforços, os Dragões tiveram que recorrer à «prata da casa», recuperando 7 atletas que estavam emprestados e mais um que jogava na formação. Só o guarda-redes Vaná foi adquirido ao Feirense, quiçá para salvaguardar a saída mais que provável do regressado Fabiano que se encontra a recuperar de uma lesão.

Até à próxima janela de transferências de Inverno, o plantel ficou assim constituído:

































































25 atletas, dos quais 5 são guarda-redes. Parece ser um plantel curto para disputar as várias competições, mas alguns jogadores têm a capacidade para fazer mais que uma posição.

Relativamente aos atletas que desfilaram no dia de apresentação aos associados, destaque para as saídas de Bruno Martins Indi, cedido definitivamente ao Stoke City, clube a que esteve emprestado na temporada anterior, por 7,7 milhões de euros, de Rafa Soares, por novo empréstimo, agora ao Fulham de Inglaterra e ainda  de Mikel Agu, agora emprestado ao Bursaspor, da Turquia.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

DRAGÃO SEM CHAMA DITA PRIMEIRA DERROTA DA ÉPOCA

















FICHA DO JOGO































O FC Porto entrou claramente com o pé esquerdo na presente edição da Champions League ao ceder uma derrota pesada à equipa turca do Besiktas, que vence pela primeira vez nas suas deslocações a Portugal.

A turma azul e branca voltou a não estar bem, tal como no jogo anterior, contra o Chaves, só que desta vez encontrou pela frente uma turma bem mais competente e ambiciosa, capaz de por em causa a, até aqui, famigerada defesa de betão bem como toda a organização táctica de Sérgio Conceição.

O técnico portista, privado da utilização de Maxi Pereira e Aboubakar, ambos a cumprir castigo da UEFA, fez regressar Ricardo Pereira para a sua posição de defesa direito, colocando na frente Soares como titular.























A equipa cedo evidenciou grandes dificuldades para contrariar o futebol mais esclarecido do adversário, especialmente pelo fraco rendimento de alguns dos seu jogadores, claramente em queda de forma, desde o último interregno para os jogos das selecções. O mau jogo frente ao Chaves tinha sido uma desconfiança, o mau jogo de hoje tirou as dúvidas.

Na primeira parte a equipa andou à deriva, sofreu dois golos muito consentidos e não foi capaz de aparecer na área contrária com determinação, discernimento e muito menos eficácia, período em que apenas esteve perto do golo, num lance em que Óliver Torres acertou no ferro. Até o golo do empate (1-1) foi obra do defesa do Besiktas que fez auto-golo.





















Depois do intervalo Sérgio Conceição encetou o plano B, retirando do jogo Corona e Óliver, para introduzir Otávio e André André, passando a jogar em 4x3x3.

A equipa melhorou muito, até porque a equipa turca procurou controlar o jogo e o resultado baixando o bloco, permitindo ao FC Porto maior actividade ofensiva, mas a falta de eficácia foi uma constante.

Depois, Sérgio voltou a mexer e desta vez a piorar o rendimento da equipa, ao tirar Danilo Pereira para meter Hernâni, regressando ao 4x4x2.

Notou-se o baixo rendimento de alguns jogadores portistas ( Casillas, Ricardo Pereira, Alex Telles, Danilo Pereira, Otávio, Jesús Corona e Soares) e até o pendular Ivan Marcano acabou por estar directamente ligado ao primeiro golo turco.

Brahimi foi para mim o melhor jogador portista, o único que esteve ao nível da Champions League.
























De uma assentada a defesa menos batida sofreu três golos, a equipa foi derrotada pela primeira vez e em 4 dias a equipa fez duas más exibições, deixando preocupados todos os seus seguidores.