sábado, 28 de novembro de 2020

TRIUNFO MAGRO, FOI O QUE SE PODE ARRANJAR

 
















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO
























Foi numa tarde de Inverno que o FC Porto teve de se deslocar aos Açores para o sempre complicado confronto com o Santa Clara. Vento forte, chuva e terreno pesado constituíram um cenário ainda mais complicado de ultrapassar, daí que a chamada nota artística tenha sido liminarmente posta de lado, não completamente já que o golo que ditou o resultado foi obtido com um gesto técnico acima da média.

O técnico portista fez apenas uma alteração no onze principal, relativamente ao jogo anterior em Marselha, trocando Marega por Taremi.


 
O jogo resume-se pouco mais que a três lances que sobressaíram do resto da partida, face ás dificuldades de adaptação quer às condições atmosféricas como do estado do terreno.

Não dando para jogar bem, o mais importante era ganhar e isso foi conseguido graças a um golaço de Luis Díaz, já em tempo de compensação na primeira parte. Manafá correu pelo seu corredor, cruzou com peso, conta e medida para o coração da área, onde apareceu o colombiano a rematar de forma acrobática, a surpreender o guardião Marco.

Perante o desenrolar do primeiro período e a magra vantagem adquirida, os campeões nacionais encararam o segundo tempo com mais pragmatismo, defendendo o resultado, sem grandes veleidades atacantes.

Para além do golo obtido, um golo de Grujic, que a equipa de arbitragem considerou irregular por alegada curvatura da bola para fora do terreno, no pontapé de canto cobrado por Sérgio Oliveira e um lance de grande penalidade sobre Otávio não considerada, foram decisões bastante controversas.

Para a história fica mais uma importante vitória.

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

DRAGÃO COM ESTOFO EUROPEU

 
















FICHA DO JOGO































SISTEMA TÁCTICO
























O FC Porto foi vencer a Marselha, dando um passo de gigante rumo aos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, patenteando mais uma vez um grande estofo europeu.

Sérgio Conceição voltou ao seu onze inicial quase habitual, depois da revolução operada no jogo da Taça de Portugal, com Marko Grujic a ocupar a vaga do lesionado Matheus Uribe.























Não se tratou de um grande espectáculo de futebol, especialmente na primeira parte, mas os Dragões souberam defender o ímpeto inicial do adversário para de seguida desferir a estocada que os levaria à glória.

Sérgio Oliveira bateu um pontapé de canto, Grujic ganhou de cabeça atirando contra um adversário, a bola sobrou para Zaidu, que à segunda tentativa fez o golo inaugural (39').

Se até então o FC Porto tentava gerir o jogo, a partir daí foi muito mais evidente, demonstrando alguma superioridade na organização, pelo que o intervalo chegou sem mais alterações no resultado.

No segundo tempo a turma portista manteve a toada de gestão com alguma facilidade, até que aos 67 minutos Grujic viu o 2º amarelo e foi expulso, expondo a equipa a prováveis sobressaltos, que não aconteceram porque 3 minutos depois também Balerdi foi expulso ao cometer falta dentro da área de rigor sobre Marega.

Sérgio Oliveira, chamado a cobrar, dilatou o marcador, dando uma vantagem confortável para o resto da partida.

Até final o FC Porto não deixou de procurar novo golo, mas mais pela certa, sem colocar em causa esta saborosa vitória.

sábado, 21 de novembro de 2020

CUMPRIR SEM BRILHO

 















FICHA DO JOGO


























SISTEMA TÁCTICO
























De regresso às competições de clubes, o FC Porto deslocou-se ao Barreiro para defrontar o G.D. Fabril, do 3º escalão do futebol nacional.

Sérgio Conceição aproveitou esta oportunidade para dar minutos a atletas menos utilizados, fazendo uma autêntica revolução no onze titular.






















Perante um adversário bastante modesto era de esperar essa revolução, mas também um desempenho muito superior ao patenteado durante todo o encontro.

O FC Porto foi sempre superior, não permitindo qualquer veleidade ao seu adversário, mas não era suposto encontrar tantas dificuldades para chegar ao golo.

A maior parte dos atletas utilizados não fez por aproveitar esta preciosa oportunidade, deixando uma ideia muito pálida das suas reais potencialidades e mesmo os habituais titulares que foram entrando na fase final da partida, se deixaram contagiar pela fraca qualidade futebolística apresentada.

Bonito foi o primeiro golo alcançado já em tempo de descontos da primeira parte, num vistoso pontapé de bicicleta de Toni Martínez, este sim, um raro gesto técnico a sobressair da mediocridade geral.

Enfim, mais um jogo em que o brilho ficou apenas no emblema.

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

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FERNANDO ANDRADE - Goleador Nº 335

Apontou 2 golos em 22 participações oficiais com a camisola do FC Porto, na temporada de 2018/19.

Fernando Andrade dos Santos, nasceu no dia 8 de Janeiro de 1993, em S. Paulo, Brasil. Fez a sua formação no São Caetano de onde saiu por empréstimo para os japoneses do Vissel Kobe (2012), regressando ao Brasil para representar o Guarani (2014) e o Rio Branco (2015).

Começou na temporada de 2015/16 a sua aventura portuguesa, com início no Oriental e passagens pelo Penafiel (2016/17) e o Santa Clara (2017/18 e seguinte, mas só até Dezembro).

Chegou ao FC Porto na janela de transferências de Inverno, para lutar por um lugar na frente de ataque.






















A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 7 de Janeiro de 2019, no Estádio do Dragão, ftente ao Nacional da Madeira, em jogo da 16ª jornada do Campeonato nacional (Liga NOS), com vitória portista por 3-1. Foi uma estreia simbólica já que só entrou no minuto 89, para o lugar de Marega.

Seria titular oito dias depois, num jogo a contar para os quartos-de-final da Taça de Portugal, realizado em Matosinhos, frente ao Leixões, jogo esse que só ficou decidido durante o prolongamento, com vitória portista por 2-1. Fernando Andrade acabaria substituído aos 98 minutos, por Hernâni e em boa hora já que foi o avançado português a resolver a eliminatória. É desse jogo a imagem da equipa que se segue:
























Esteve em 28 convocatórias (5 como titular, uma das quais a tempo inteiro e 23 como suplente, das quais 6 não utilizado).

A sua relação com o golo ficou por isso muito aquém das expectativas, marcando em duas jornadas consecutivas, ambas para a Taça da Liga, com estreia no dia 22 de Janeiro de 2019, no Estádio Municipal de Braga, frente ao Benfica, jogo das meias-finais, com vitória portista por 3-1. O avançado brasileiro saiu do banco aos 77 minutos, a render Brahimi e marcaria o seu golo aos 86, selando o resultado final.

Quatro dias depois, na final da prova, disputada no mesmo Estádio, frente ao Sporting, Fernando Andrade voltou a sair do banco, desta vez aos 64 minutos, a render André Pereira, para inaugurar o marcador aos 79 minutos, que não foi suficiente para garantir a vitória já que o FC Porto sofreria o golo da igualdade já em tempo de compensação, arrastando o jogo para o calvário das grandes penalidades, onde viria a ser derrotado.







Goradas as expectativas, Sérgio Conceição não contou com ele para as duas temporadas seguintes, tendo seguido para a Turquia, por empréstimo, ao Sivasspor (2019/20) e ao Caykur Rizespor, para a temporada actual (2020/21).
 

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

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RUI PEDRO - Goleador Nº 334

Concretizou 2 golos em 13 participações oficiais com a camisola da equipa principal do FC Porto, na temporada de 2016/17.

Rui Pedro da Silva e Sousa, nasceu no dia 20 de Março de 1998, em Pedorido, Castelo de Paiva. Ponta de lança, começou a sua actividade de futebolista nos Sub-15 de um clube da sua terra natal, o Sporting Paivense, na época de 2011/12, tendo transictado para as escolas de formação do FC Porto, na temporada seguinte, passando sucessivamente por todos os escalões até se tornar profissional.

Cedo começou a destacar-se pela facilidade com que fazia golos, chegando a ser apontado como uma promessa bastante consistente para poder fixar-se no plantel principal. Antecipou quase sempre o salto dos diversos escalões etários, treinando com alguma regularidade com a equipa principal, ainda com idade de júnior. 

Foi sem surpresa portanto que na temporada de 2016/17, o treinador Nuno Espírito Santo o tenha acolhido e experimentado em jogos da equipa principal.






















A sua estreia oficial na equipa principal aconteceu no dia 29 de Novembro de 2016, no Estádio do Dragão, frente ao Belenenses, em jogo da 1ª jornada da fase de grupos da Taça da Liga, que terminou com um empate sem golos. Rui Pedro começou no banco, tendo sido chamado ao jogo a partir do minuto 61, a render Laurent Depoitre.

Voltou a ser convocado na semana seguinte para o confronto frente ao SC Braga, realizado no dia 3 de Dezembro, no Estádio do Dragão, a contar para a 12ª jornada do Campeonato nacional (Liga NOS). O FC Porto vinha de uma sucessão de  4 empates, sem marcar golos e a expectativa era enorme. A equipa desperdiçava boas oportunidades e nesse jogo até uma grande penalidade. Nuno Espírito Santo decidiu lançar Rui Pedro aos 75 minutos, tirando o médio Óliver Torres e em boa hora o fez. O «miúdo» tornou-se o herói do encontro ao apontar o único golo do encontro, com um gesto técnico sublime, já em cima do tempo de descontos (95').

Este golo fez crescer água na boca e a expectativa para ver o avançado mais inserido na equipa principal. Desde então dividiu-se entre a equipa de juniores, a equipa B e a principal.

Voltaria a marcar, desta vez de cabeça, no dia 21 de Janeiro de 2017, no Estádio do Dragão, frente ao Rio Ave, em jogo da 18ª jornada do Campeonato nacional (Liga NOS), jogo que o FC Porto venceu por 4-2. Rui Pedro apontou o 4º golo portista aos 89 minutos, depois de ter entrado a substituir o defesa Miguel Layún, aos 56 minutos.

Esteve em 18 convocatórias mas nunca foi titular. Saiu do banco em 13 encontros e foi suplente não utilizado em 5. Esperava-se a sua confirmação na temporada seguinte, mas algo estranho se passou.








Dizem as «más línguas» que o atleta decidiu trocar Alexandre Pinto da Costa por outro agente e que com essa atitude terá hipotecado a hipótese de fazer parte do plantel principal da época de 2017/18.

A verdade é que Rui Pedro saiu por empréstimo para o Boavista, onde não foi devidamente aproveitado. Regressou no início da temporada de 2018/19, sendo integrado na equipa B, participando em 5 jogos/1 golo, acabando a temporada no Varzim, por empréstimo.

Seguiu-se o empréstimo aos espanhóis do Granada e ao Leixões, no decorrer da época de 2019/20, no fim da qual o atleta ficou livre, optando por renovar com o Leixões, seu actual clube.

domingo, 8 de novembro de 2020

INÍCIO SONOLENTO OBRIGOU A REVIRAVOLTA

 
















FICHA DO JOGO




























SISTEMA TÁCTICO
























Depois da derrota em Paços de Ferreira, para o campeonato, era absolutamente imperioso voltar às vitórias e se possível com exibição prometedora, no mínimo parecida com a que o FC Porto realizou frente ao Marselha, no jogo anterior. Os Dragões cumpriram parte desse objectivo, vencendo com toda a justiça mas num jogo de duas caras, passando de uma primeira parte cinzenta para uma segunda de melhor desempenho a justificar os três pontos.

Sérgio Conceição, hoje na bancada em função da sua expulsão na jornada anterior, terá ficado agradado com a imagem da equipa frente aos marselheses e, continuando a não poder contar com o lesionado Pepe, optou por manter o onze titular, bem como o sistema táctico, então apresentados.























Frente a uma equipa bem apoiada num 5-4-1, a exercer pressão alta, os azuis e brancos manifestaram grandes dificuldades para construir as suas jogadas ofensivas, tanto mais que era notória alguma falta de concentração, com perdas de bola perfeitamente evitáveis, ora para fora, ora para o adversário, facilitando-lhe um perfeito desdobramento para o ataque,  com bom toque de bola, critério, qualidade de recepção, condução e passe.

Numa dessas perdas de bola enervantes, a equipa forasteira adiantou-se no marcador. Ligação imperfeita entre Uribe e Zaidu, com intercepção  e condução oportuna de Anderson, a flectir para o centro da área, apanhando o sector mais recuado desposicionado, lançamento da bola para a direita seguido de cruzamento para a entrada da pequena área, surgindo Beto, nas costas de Mbemba a cabecear à vontade para inaugurar o marcador (13'). Golo extremamente mal consentido que deveria ser motivo de atenta reflexão.

Face à fraca exibição, sem criatividade, velocidade, critério, lucidez, concentração e até, pasme-se, com deficit de qualidade técnica, durante quase toda a primeira parte, chegou a pairar o espectro de mais uma derrota, contrariada pela obtenção do golo da igualdade, já no expirar do tempo de compensação. Pontapé de canto apontado por Sérgio Oliveira para o coração da área, Mbemba subiu mais alto que a concorrência, cabeceando para as malhas (45'+3'), redimindo-se de algum modo do seu mau posicionamento no golo sofrido.

Na segunda parte o FC Porto voltou dos balneários com outra atitude fazendo o marcador  voltar a funcionar, para a reviravolta no marcador. Lançamento de linha lateral perto da área do Portimonense, efectuado por Manafá, Sérgio Oliveira fez recepção orientada, cruzando milimetricamente para a entrada fulgurante de Taremi, que com cabeceamento preciso, bateu Samuel (46').

O Portimonense não se deu por vencido e ainda conseguiu criar algum perigo, mas a subida de rendimento da equipa portista acabou por justificar novo golo, desta vez da autoria do mais inconformado jogador azul e branco, de seu nome Sérgio Oliveira. Marega recuperou a bola a meio campo, endossando-a a Otávio, este levantou a cabeça, viu a desmarcação de Corona à direita, lançou-a com precisão, o mexicano livre de adversários, recebeu, entrou na área, assistiu Sérgio Oliveira, que na passada rematou para o terceiro portista (89'). Ficava assim selado o resultado final.

Depois das dificuldades sentidas na primeira parte, parece-me urgente uma reflexão colectiva, para chegar a soluções bem mais prometedoras. O desgaste de um calendário exigente rouba discernimento e capacidade física a alguns atletas, parecendo notório haver gente incapaz de produzir o que está ao seu alcance, ao ser utilizado de três em três dias. O plantel dispõe aparentemente de soluções capazes de oferecer competividade à equipa, pelo que, no meu entender, a equipa técnica deveria diversificar com mais acuidade os jogadores a utilizar. Sei que não é tarefa fácil, nesta altura da época, pelas atenuantes da chegada de reforços muito tarde e em cima de um calendário bastante denso, mas ainda assim, jogadores como Mamadou Loum e Nakajima, do plantel da época anterior e ainda Taremi, deveriam ter mais minutos.

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

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DEPOITRE - Goleador Nº 333

Concretizou 2 golos em 13 participações com a camisola do FC Porto, durante a temporada de 2016/17, única ao seu serviço.

Laurent Depoitre, nasceu no dia 7 de Dezembro de 1988, em Tournai, Bélgica. Foi o avançado escolhido pelo FC Porto para reforçar o ataque na temporada de 2016/17, sob o comando técnico de Nuno Espírito Santo. Com 1,91 metros de altura e 91 kg de peso, o internacional belga, ex-Gent, na ocasião com 27 anos, prometia trazer experiência, poder físico, presença na área adversária e muitos golos ao ataque dos Dragões, primeiro clube que representou fora do seu país.

Mais focado nos estudos e ao curso de Engenharia Civil na Universidade Livre de Bruxelas e antes de se afirmar e confirmar credenciais no Gent, Laurent Depoitre começou por passar por modestos clubes de escalões inferiores, RFC Tournai (2006/07), RRC Péruelz (2007/08 e 2008/09) e SC Eendracht Aalst (2009/10 a 2011/12). Foi só quando chegou ao 1º escalão do futebol belga que decidiu dedicar-se a 100% à modalidade.

Assinou então pelo Oostend, clube que representou nas temporadas de 2012/13 e seguinte. Daí deu o salto para o Gent onde chegou no Verão de 2014 e demorou pouco mais de um ano para chegar à selecção nacional da Bélgica, pela qual soma 1 internacionalização e um golo apontado. 

Foi nestas duas últimas temporadas que os olheiros do FC Porto o sinalizaram, acabando mesmo por assinar por 4 temporadas.






















A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 12 de Agosto de 2016, no Estádio dos Arcos, em Vila do Conde, frente ao Rio Ave, em jogo da 1ª jornada do Campeonato nacional (Liga NOS), com vitória portista por 3-1. O avançado saiu do banco aos 77' a render André Silva.

Apesar das boas credenciais, a sua passagem pelo FC Porto acabou por ser um fracasso. A sua utilização foi reduzida em função das suas pálidas prestações, influenciadas negativamente pela inadaptação ao tipo de futebol praticado no nosso campeonato. Os sistemas defensivos muito densos e a subsequente falta de espaços, acabou por prejudicar a sua forma de jogar.

Fez parte de 28 das 49 convocatórias possíveis, 5 como titular das quais 3 a tempo inteiro e foi suplente não utilizado por 14 vezes!

Os seus dois golos foram obtidos, o primeiro no dia 15 de Outubro de 2016, no Estádio Municipal de Aveiro, casa emprestada ao G.D. Gafanha, em jogo da 3ª eliminatória da Taça de Portugal, com vitória portista, por 3-0. Depoitre foi o autor do último golo aos 90 minutos. O último foi no dia 19 de Dezembro de 2016, no Estádio do Dragão, frente ao G.D. Chaves, em jogo da 14ª jornada do Campeonato nacional, com vitória por 2-1. O avançado belga abriu o activo portista aos 71', restabelecendo na altura a igualdade (1-1).

A foto que se segue ilustra uma das raras ocasiões em que foi titular. Esta foi contra o Tondela, no Estádio João Cardoso, em jogo da 5ªjornada do Campeonato nacional, que terminou com um empate sem golos:




Era óbvia a não continuidade no plantel, pelo que quando surgiu a oportunidade de sair, não olhou para trás.








A troco de 3,8 milhões de euros, o FC Porto cedeu-o ao recém promovido à Premir League inglesa, o Huddersfield Town. A sua estadia no Reino Unido durou duas temporadas (2017/18 e 2018/19), mas também não foi muito feliz.

A solução foi regressar ao seu país e ao Gent, onde recuperou a pontaria e a eficácia. Em 2019/20 esteve em 35 jogos e apontou 15 golos. Esta temporada soma 13 presenças e 2 golos.

terça-feira, 3 de novembro de 2020

LIGA DOS CAMPEÕES, HABITAT NATURAL DOS DRAGÕES

 
















FICHA DO JOGO































SISTEMA TÁCTICO
























Na montra do futebol europeu, o FC Porto voltou a demonstrar capacidades que teima em esconder nas provas internas, vencendo categoricamente o O. Marselha, dando passo importante para se manter na corrida ao segundo lugar do Grupo C, que lhe permitirá atingir os oitavos-de-final da CL.

Sérgio Conceição não pode contar mais uma vez com Pepe, desta vez por lesão, introduzindo 3 alterações ao onze titular. Diogo Leite, Marko Grujic e Evanilson, titulares em Paços de Ferreira, foram relegados para o banco de suplentes, enquanto Malang Sarr, Zaidu e Luis Díaz foram os eleitos, originando o regresso ao sistema de 4x4x2 e simultaneamente de Manafá e Corona aos seus lugares naturais.























Não se pode dizer que os campeões nacionais rubricaram uma brilhante exibição, tendo em conta alguns períodos menos esclarecidos, mas a verdade é que a equipa conseguiu dominar e controlar o seu adversário, gerir o resultado e ainda falhar mais 3 ou quatro oportunidades incríveis. 

Foi uma superioridade surpreendente, ou talvez não, já que às medíocres prestações a nível nacional, o FC Porto tem respondido com um comportamento quase exemplar na prova rainha do futebol europeu. Saiu de Manchester batido mas não convencido, com uma arbitragem polémica e deplorável, bateu o Olympiakos sem apelo nem agravo e agora o Marselha desta forma ainda mais clara.

Foram 3 bons golos, ainda que o segundo de grande penalidade que Sérgio Oliveira cobrou com toda a classe, depois de uma boa jogada, interrompida em falta a merecer o castigo máximo (28'). Antes porém, logo aos 4 minutos Corona na insistência ganhou um ressalto, servindo Marega que só teve de encostar e o 3º numa bela jogada, com Corona a conduzir a bola, a vêr Marega desmarcar-se à direita, a optar por dar mais um passo, contemporizando a chegada de Luis Díaz pela esquerda e com um toque de calcanhar a surpreender os defensores contrários. O colombiano rápido, inteligente e eficaz, correspondeu com remate colocado a bater Mandada (69').

Payet aos 10 minutos poderia ter dificultado as coisas, dispondo de uma grande penalidade cometida por Sarr, mas a bola foi batida por cima da barra.

A arbitragem sem ter sido perfeita, foi muito positiva, recorrendo ao VAR e à visualização dos lances mais duvidosos e decisivos. Foi assim que corrigiu uma decisão de mandar marcar uma grande penalidade contra o FC Porto, por alegada mão na bola, que as imagens acabaram por desmentir, tendo sido a cara de Uribe a desviar o esférico (33').

Fica assim clara, a importância das novas tecnologias, em defesa da verdade desportiva, quando usadas com competência e honestidade.

Depois desta vitória, o FC Porto soma 6 pontos contra 3 do Olympiakos, 0 do Marselha e 6 do Manchester City, que comanda o grupo.