quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

APAGÃO DEPOIS DO GOLO COMBINADO COM PINHEIRO «CARUNCHOSO» RESULTOU EM EMPATE





















FICHA DO JOGO






























De regresso às competições caseiras, após curtas férias de Natal, o FC Porto não foi além de um empate frente a mais um adversário potencialmente mais fraco e fica a depender, para além de uma vitória na última jornada, do resultado do jogo que envolverá o Belenenses que também conquistou 1 ponto no Dragão. De repente, num grupo em que os azuis e brancos tinham a obrigação de liderar sem quaisquer problemas a possibilidade de ficar pelo caminho é agora bastante real.

O técnico portista Nuno E. Santo entendeu alterar o onze titular habitual para dar minutos a elementos menos utilizados, como vem sendo da praxe nesta competição. José Sá, Boly, Rúben Neves, Herrera, João C. Teixeira e Depoitre foram os contemplados. Casillas, Felipe, André Silva e Diogo Jota nem sequer foram escalados, enquanto Danilo Pereira e Óliver Torres estiveram no banco de suplentes, com utilização para o médio espanhol.
























Os Dragões começaram bem a partida, com determinação e a criar problemas na bem organizada defensiva adversária que viu uma bola bater nos ferros da sua baliza logo aos cinco minutos em remate de Brahimi.

Os azuis e brancos sentiram algumas dificuldades para entrarem na área da equipa do Feirense, mas ainda assim foram criando algumas boas ocasiões para marcarem, algumas bem negadas pelo guarda-redes  Vaná que evitou dois ou três golos com intervenções espectaculares.

Antes do intervalo a influência negativa do árbitro da partida fez-se notar por duas ocasiões, na senda do desenvergonhado rol de roubos de igreja que tem caracterizado a época do FC Porto. Depois de ter feito vista grossa a um corte com o braço de um defesa do Feirense, a remate de Herrera ainda fechou os olhos a um abalroamento sofrido pelo capitão portista, ficando assim por marcar mais duas grandes penalidades (e vão... sei lá...14 ou 15? Já perdi a conta!)


































No segundo tempo o FC Porto voltou a entrar forte e em consequência surgiria o golo. Jogada de ataque sobre o lado esquerdo, Herrera lançou para a área a solicitar o bom posicionamento de Ivan Marcano, que de cabeça bateu o guardião contrário, inaugurando o marcador.





















A vencer, os Dragões optaram por abrandar o ritmo permitindo o adiantamento do adversário que não se fez rogado. A verdade é que a equipa portista não mais conseguiu a mesma capacidade para incomodar como também se expôs em demasia ao atrevimento forasteiro. Aos 63 minutos José Sá teve de se empregar a fundo para evitar o golo do empate mas aos 74' foi impotente para deter o remate de cabeça de Flávio Ramos, na sequência de mais uma bola parada em que Boly ficou muito mal na fotografia. E o atrevimento do Feirense não se ficou por aqui. Aos 81 minutos Platiny rematou forte e Boly tocou a bola com a mão, mas o Pinheiro «carunchoso» não teve «tomates» para assinalar a respectiva grande penalidade (também era o que faltava). Aos 85 minutos, mais uma vez de livre directo, José Sá voltou a evitar o golo com uma defesa aparatosa e de grande qualidade.

O jogo terminaria com mais um empate, marcado quer pela fraca atitude da equipa como pela incompetência (será isso?) do árbitro da partida.

Apesar de tudo ficam os registos positivos de José Sá, Herrera e João C. Teixeira. Boly e Depoitre, mal e Corona uma nódoa.

Seguir em frente vai depender de muita competência, sorte e... calculadora!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 173













LUBOMIR VLK - Goleador Nº 173

Apontou 7 golos em 42 participações com a camisola do FC Porto, ao longo das 3 temporadas ao seu serviço (1990/91 a 1992/93).

Lubomir VLK, nasceu no dia 21 de Julho de 1964 em Uherské Hradisti, cidade da antiga Checoslováquia, hoje Rep. Checa.

Tendo em conta que este atleta foi já objecto de apreciação individual neste blogue, na rubrica «INTERNACIONAIS PORTISTAS», editado em 2 de Abril de 2012, onde constam os dados biográficos mais importantes da carreira do jogador e que convido a recordar clicando aqui, vou apenas aproveitar para acrescentar uns pequenos pormenores.
























A imagem que se segue é referente ao jogo da final da Taça de Portugal 1990/91, disputada no Estádio Nacional do Jamor, no dia 2 de Junho de 1991, tendo como adversário o Beira-Mar. Vitória portista por 3-1, após prolongamento com o jogador checo a jogar todo o tempo regulamentar para depois ser substituído por Abílio.







































Palmarés ao serviço do FC Porto (4 títulos):
2 Campeonatos nacionais (1991/92 e 1992/93)
1 Taça de Portugal (1990/91)
1 Supertaça Cândido de Oliveira (1990/91)

Fontes: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar e Zeroazero.pt

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

BOAS FESTAS E FELIZ NATAL






















São os votos sinceros deste vosso Dragão Penta Campeão, para todo o Universo Portista em geral e para os leitores deste espaço em particular.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 172













CARLOS MESQUITA - Goleador Nº 172

Apontou 7 golos em 18 jogos de carácter nacional, com a camisola da principal equipa do FC Porto, ao longo das 6 temporadas ao seu serviço (1930/31 a 1935/36).

Carlos Pereira Mesquita, irmão mais novo de Acácio Mesquita, também como ele começou a sua actividade de jogador em criança, nos infantis do FC Porto, clube onde fez toda a sua formação e se tornou sénior na temporada de 1930/31. Viria a ser praticante notável, para além do futebol, de hóquei em campo, atletismo e ténis, num período em que o amadorismo e o amor à camisola eram as principais imagens de marca.
























Recordo que nas temporadas em que este atleta evoluiu como sénior, as competições em Portugal estavam ainda a dar os primeiros passos. A disputa dos Campeonatos Regionais apuravam os clubes participantes no Campeonato de Portugal.

Carlos Mesquita teve bastante preponderância nos Regionais, tendo participado em 38 encontros com o belo registo de 44 golos da sua autoria, conquistando 6 títulos.

A sua estreia oficial na equipa principal dos Dragões aconteceu no dia 26 de Outubro de 1930, no Campo do Ameal, frente ao Salgueiros, em jogo a contar para a 1ª jornada do campeonato regional do Porto, com vitória portista, por 3-2, com um golo da sua lavra.

No Campeonato de Portugal a sua estreia foi no dia 17 de Julho de 1932, no Campo do Arnado, em Coimbra, frente ao Belenenses, em jogo da finalíssima, com vitória portista por 2-1, garantindo o 3º dos quatro títulos que o FC Porto conquistou nesta prova.
























Só em 1934/35 se começou a disputar o Campeonato Nacional, mantendo-se a disputa do Campeonato de Portugal nos mesmos moldes, tendo sido extinta em 1938/39 para dar lugar à Taça de Portugal.

Carlos Mesquita estreou-se no Campeonato Nacional (I Liga) em 24 de Fevereiro de 1935. no Estádio do Lima, frente ao Académico, em jogo da 6ª jornada, com vitória portista por 3-0.

O quadro abaixo é paradigmático quanto a estas duas primeiras provas de carácter nacional, com a curiosidade de na temporada de 1933/34, o FC Porto, após ter conquistado o 16º título regional, ter sido impedido pela A.F. do Porto de disputar o Campeonato de Portugal, por se ter negado a ceder jogadores à selecção regional, com vista a um jogo contra Lisboa.















Terminada a prática das modalidades a que se dedicou, Carlos Mesquita foi dirigente do Clube e um dos grandes entusiastas pela construção do Estádio das Antas.

Palmarés ao serviço do FC Porto (2 títulos):
1 Campeonato de Portugal (1931/32)
1 Campeonato Nacional (1934/35)

Fonte: Almanaque do FC Porto, de Rui Miguel Tovar

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

DUAS "BOMBAS" DERRUBARAM EQUIPA DE ARBITRAGEM E CHAVES

















FICHA DO JOGO






























Foi necessário recorrer à raça, à atitude, ao inconformismo e até à raiva para o FC Porto conseguir derrotar um adversário super confiante e competente que complicou imenso a tarefa portista, mas que também beneficiou de mais uma escandalosa arbitragem, que além de ter estado mal técnica e  disciplinarmente teve o topete de anular um golo legal e fazer vista grossa a mais uma descarada grande penalidade, condicionando de forma ardilosa a performance azul e branca.



















O técnico portista voltou a apostar no onze inicial que vem repetindo nas últimas partidas, mas a equipa não conseguiu  impor o seu habitual futebol, durante a primeira parte, a despeito dos bons primeiros cinco minutos.
























Muita lentidão na execução e raciocínio, pouca inspiração, dificuldades de ligação e de penetração a juntar ao bom desempenho do adversário, foram os outros ingredientes que contribuíram para o «apagão» do futebol azul e branco. Como se isto não fosse suficiente, aos 12 minutos Felipe na abordagem a um lance de contra-ataque flaviense, escorregou, permitindo que Rafael Lopes ganhasse a bola e atirasse para a baliza, beneficiando de um ressalto em Danilo Pereira, suficiente para trair Casillas.

Os Dragões procuraram reagir ao infortúnio mas quase sempre de forma precipitada, dando alguns trunfos ao adversário, que bem organizado defensivamente ia facilmente anulando qualquer tentativa e ainda se dava ao luxo de levar algum perigo à baliza de Casillas. O guardião portista esteve em grande estilo a negar o dilatar do marcador aos 32 e 38 minutos.

No segundo tempo tudo se modificou. O FC Porto assumiu-se como efectivo candidato ao título e puxou dos galões, contra tudo e contra todos, ou seja, contra o adversário, contra a vergonhosa arbitragem, contra o «sistema» e contra a falsa verdade desportiva, entrando no relvado com determinação, empenhamento, união, raça, raiva, ambição e eficácia.

Começou a intensificar as suas acções ofensivas, a criar reais problemas na defensiva contrária e aos 52 minutos marcou mesmo, por intermédio de André Silva, que mais rápido e mais alto cabeceou fazendo balançar as redes. Não valeu por determinação da equipa de arbitragem que entendeu que o Chaves não merecia tal castigo, invalidando o golo limpinho, limpinho!

Continuou a carregar a equipa azul e branca. Aos 56 minutos Corona esteve perto do empate e na sequência do seu remate que Filipe rechaçou, a bola sobrevoou na direcção de Maxi Pereira, que ao saltar para cabecear foi albarroado nas «fuças» do artista do apito que achou melhor ignorar as leis do jogo, elevando para uns fenomenais 14 penaltis por marcar a favor do FC Porto!

No minuto seguinte André Silva atirou ao ferro e aos 60 foi Casillas a brilhar pela terceira vez no encontro.

A bola parecia não querer entrar na baliza flaviense e Nuno E. Santo chamou ao jogo Depoitre, numa feliz decisão já que o avançado belga demorou apenas oito minutos para marcar o golo da igualdade, num espectacular e violento golpe de cabeça, fazendo as bancadas do Dragão explodir de alegria.


















O caudal ofensivo era já esmagador e os jogadores portistas sentiam que podiam dar a reviravolta no marcador, mesmo jogando contra 14. As oportunidades foram aparecendo com frequência até que aos 76 minutos Danilo Pereira recebeu em posição frontal um passe à medida de Óliver Torres, disparando de meia distância o míssil da vitória tão ambicionada pelos apaniguados do Dragão, aniquilando simultaneamente a «manobra» de bastidores dos corruptos do futebol português.






















Depois e até final foi só controlar e esperar o último apito do «artista».



quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

VITÓRIA INEQUÍVOCA EM EXIBIÇÃO QB

















FICHA DO JOGO





























Em  jornada antecipada para permitir mais uns dias de descanso na época de Natal, o FC Porto recebeu e venceu o Marítimo num jogo mais ou menos tranquilo e com uma exibição não mais que razoável.

O técnico portista, Nuno E. Santo, voltou a apostar no onze que fez alinhar nos dois jogos anteriores, dando a ideia de ter encontrado a equipa tipo.

























Não foi fácil chegar ao golo, já que como se previa, a estratégia da equipa insular era retardar o mais possível que isso acontecesse, privilegiando obviamente as suas acções defensivas, optando por um bloco muito baixo, provocando dificuldades de penetração das ofensivas portistas.

Os azuis e brancos foram tentando por todos os meios atingir a baliza de Gottardi. Criou mesmo assim algumas oportunidades mas sem a eficácia necessária para fazer balançar as redes. Aos 8 minutos, na sequência de um canto Felipe cabeceou com perigo, estorvando Danilo Pereira que estaria melhor colocado e aos 11, Maxi Pereira foi ostensivamente derrubado na área com uma pisadela de Erdem Sem, nas barbas do árbitro que entendeu deixar jogar, mandando as leis do jogo às málvas (e vão 13!).

Mas a persistência ofensiva portista acabaria por dar os seus frutos quase em cima do intervalo. Corona conduziu o esférico até perto da entrada da área, sob o lado direito, endossou-o a Diogo Jota, em posição central mas de costas para a baliza que recebeu, rodou e tentou o remate. A bola ressaltou nas pernas de um defesa do Marítimo, indo ao encontro de Brahimi que entrava pela esquerda, depois recebeu, evitou um adversário e à saída do guardião contrário fez a bola passar entre ele e o poste, obtendo um belo golo (mais um).





















Pouco depois o árbitro apitou para o intervalo.

A perder, a equipa da Madeira abandonou a estratégia inicial, estendendo-se mais no terreno, aproveitando de algum modo a forma mais relaxada da equipa da casa. Ainda que sem grande perigo, a verdade é que a equipa de Daniel Ramos pôde jogar sem tantas preocupações defensivas, aparecendo mais no meio campo portista.

Só depois da hora de jogo o FC Portou voltou a intensificar o seu futebol e em consequência surgiu o segundo golo. Óliver Torres, no meio campo lançou para Brahimi que recolheu, levantou a cabeça e assistiu a entrada de André Silva que rematou no momento exacto para o melhor lugar, dilatando o marcador.





















Nuno E. Santo aproveitou para fazer alterações e a equipa não pareceu perder qualidades, mas nos últimos minutos passou por alguma ansiedade aparente perfeitamente escusada, mas provocada por um golo espectacular de Djoussé aos 85 minutos.

Os Dragões acabaram o jogo a defender a magra vantagem mas sem nunca dar a ideia de poderem entregar o ouro ao bandido. Acho mesmo que souberam guardar a baliza de Casillas não conseguindo no entanto manter a bola e fazê-la circular, defendendo com bola.

Vitória justa da melhor equipa em campo.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 171













MIGUEL LAYÚN - Goleador Nº 171

Apontou oito golos em 59 participações com a camisola do FC Porto, ao longo da época anterior (2015/16) e o que está decorrido da presente (2016/17).

Miguel Arturo Layún Prado, nasceu no dia 25 de Junho de 1988, em Córdoba, México. Começou a dar os primeiros pontapés na bola nas ligas infantis do Córdoba, onde sempre mostrou habilidade, disposição, atitude para o futebol e sobretudo bastante disciplina.

Aos 14 anos foi um dos escolhidos dos treinos de captação do Cruz Azul e aos 17 anos mudou para o Quéretaro. Teve uma pequena passagem pelo Tijuana, mas regressou para ser transferido para o Vera Cruz, clube onde se tornou profissional com 18 anos de idade.

Em 2009, com 21 anos, treinou três semanas à experiência na Atalanta (Itália). Ficou e fez dois jogos, tornando-se no primeiro jogador mexicano a jogar na Série A, mas voltou de imediato ao México, iniciando uma ligação de seis anos com o Club América, passando a ser chamado com regularidade à selecção mexicana.

Voltou à Europa na temporada de 2014/15 impondo a sua utilidade e polivalência no Watford, actuando em 21 jogos, alguns com performances bastante positivas.

Chegou ao FC Porto em cima do fecho do mercado, para a temporada 2015/16, na condição de emprestado com clausula de opção de compra no valor de seis milhões de euros.

























Julen Lopetegui, treinador portista de então, apreciou as suas qualidades e após um curto espaço de tempo para se integrar apostou nele como titular indiscutível.

A sua estreia oficial de Dragão ao peito aconteceu no dia 12 de Setembro de 2015, no Estádio Municipal de Arouca, frente à equipa local, em jogo da 4ª jornada da Liga NOS 2015/16, com vitória portista por 3-1. É desse jogo a imagem que se segue:
























A velocidade e o tiro de meia distância são algumas das armas deste lateral que nasceu destro, mas que por jogar várias vezes no lado oposto se tornou ambidestro e que desempenha com a mesma competência as zonas adiantadas no terreno, sobretudo como médio. Polivalência e versatilidade são mais duas das suas imagens de marca.

Layún é um jogador que reúne características várias e pouco comuns para quem ocupa aquela posição. Graças à sua excelente condição física, é capaz de fazer todo o corredor, num vaivém constante e incansável entre a defesa e o ataque, em que se incorpora com facilidade.Tecnicamente evoluído, não se limita a ir à linha para fazer uso do seu habitual bom cruzamento, também deriva para o centro para aplicar o seu poderoso remate que lhe tem garantido alguns golos.

Estas foram as principais razões para que os responsáveis portistas chegassem a acordo com o clube inglês para a transferência em definitivo, ao abrigo da tal clausula de opção de compra. Layún ficou com ligação contratual com o FC Porto até 2020.










Fontes: Site oficial do FC Porto e Zeroazero.pt

domingo, 11 de dezembro de 2016

DEBELADA A SECA, CONTINUA A CHUVA DE GOLOS

















FICHA DO JOGO






























Não há mal que sempre dure nem fome que não dê em fartura. Este é um provérbio popular que se pode aplicar aos resultados do FC Porto. Depois de quatro jogos sem marcar, eis que os jogadores azuis e brancos descobriram o caminho certo para a baliza, apontando dez golos em três jogos.

Desta vez a vítima foi o Feirense na sua própria casa, que teve de «agasalhar» 4 bolas nas suas redes.

Nuno E. Santo voltou a apostar na mesma formação que tão bem se tinha comportado frente aos campeões ingleses, na Quarta-feira passada.
























Esperava-se um Feirense muito recuado e um FC Porto dominador na procura de um golo o mais cedo possível para serenar qualquer tipo de ansiedade. O golo portista aconteceu provavelmente bem mais cedo do que esperado, já que ao 4º minuto André Silva, de grande penalidade, a castigar falta sobre si mesmo, inaugurou o marcador, com um remate forte e colocado que não deu hipóteses de defesa. Ícaro, o autor da infracção viu o cartão vermelho e deixou a sua equipa em inferioridade numérica desde logo.





















Os Dragões ficaram com a vida teoricamente facilitada, mas na prática, principalmente durante a primeira parte, não foi bem assim. O Feirense nunca se limitou a defender, procurando muitas vezes discutir o jogo e até a criar alguns calafrios à defensiva portista, obrigando-a a aplicar-se. Foi assim quando aos 17 minutos Tiago Silva fez a bola beijar o poste direito de Casillas, perdendo uma rara oportunidade de chegar ao empate.

A superioridade portista ia-se acentuando e aos 33 minutos Brahimi apontou o segundo golo na sequência de um lançamento lateral efectuado por Maxi Pereira, sentenciando praticamente a tendência da partida.



















No segundo tempo o domínio dos Dragões foi ainda mais vincado e o avolumar do resultado foi consequência dessa disposição. Marcano aos 51 minutos fez o 3-0, cabeceando uma bola que já levava a direcção das redes em cabeceamento anterior de Felipe.



















André Silva fechou a contagem aos 67 minutos, também de cabeça, dando seguimento a um cruzamento da esquerda de Alex Telles.





















O conjunto portista entrou então em regime de poupança, baixando o ritmo e fazendo a gestão do resultado. Até ao final da partida foram desperdiçando mais algumas boas oportunidades de dilatar o marcador, mas  a equipa da casa teve também mais uma bola nos ferros.

Vitória tranquila e justa frente a uma equipa que apesar de jogar quase toda a partida com menos um elemento, acabou por valorizar esta vitória com uma réplica interessante.