sábado, 30 de março de 2019

DRAGÃO COM ESTOFO GARANTE 3 PRECIOSOS PONTOS

















FICHA DO JOGO





























O FC Porto passou mais uma prova de fogo ao arrancar uma vitória muito difícil, frente a um adversário que soube colocar imensas dificuldades, como de costume sempre que defronta a equipa azul e branca, valorizando de forma exemplar este justo triunfo, sobretudo pela determinação, raça e crença colocadas em jogo para alcançar o objectivo, tendo inclusivamente de recuperar por duas vezes a desvantagem no marcador.

Foram dois golos de grande penalidade, ambas muito contestadas pelo adversário (!!!), mas muito bem assinaladas pelo juiz da partida e confirmadas pelo VAR. Ainda assim, Jorge Sousa e comandita, fizeram um desconto ao SC Braga, porque ficou por assinalar uma outra, bem mais descarada, num derrube sobre Corona, antes das tais.

Equipa titular sem alterações pelo quarto jogo consecutivo, apesar de Sérgio Conceição só ter tido a possibilidade de juntar nos treinos de preparação para este jogo, os vários internacionais, dois dias antes deste confronto.

























Os campeões nacionais começaram o jogo muito mal, sendo surpreendidos logo aos 4 minutos, numa jogada de ataque bracarense bem delineada, mas contando com a colaboração da defensiva portista, demasiado confiante e permissiva, a permitir um golo praticamente sem oposição.

A perder muito cedo a equipa do FC Porto foi tomando conta das operações obrigando o Braga a descer o bloco e a defender-se com unhas e dentes para não ser surpreendida.

Foi já num período de grande assédio à área minhota que Corona foi abalroado dentro da área de rigor (18'), mas Jorge Sousa fez vista grossa, nada assinalando.

O golo do empate porém, não haveria de demorar muito mais tempo. Na sequência de um canto cobrado por Corona, Felipe desviou ao primeiro poste colocando a bola ao alcance da entrada vitoriosa de Soares, que de cabeça restabeleceu a igualdade (26').

Os campeões nacionais ganharam mais fulgor e foram à procura de dilatar o marcador, mas a falta de eficácia fez com que o resultado não se alterasse até ao intervalo.

Nas cabines Sérgio Conceição promoveu uma alteração, relegando Otávio para o banco para a entrada de Brahimi.

Mas a reentrada em jogo voltou a ser perniciosa para o FC Porto. Murillo, aos 47 minutos beneficiou de nova fífia colectiva da defensiva portista, colocando o Braga novamente na frente do marcador.

Mais uma vez os azuis e brancos tiveram de se esforçar para recuperar e voltaram a cair em cima do adversário que nunca deu mostras de se intimidar, bem pelo contrário. A sua excelente réplica proporcionou a Dyego Sousa um remate venenoso que Casillas conseguiu defender, evitando o dilatar do marcador a favor dos minhotos (60'). 

Oito minutos depois Claudemir derrubou Éder Militão dentro da sua área e Jorge Sousa, mesmo de frente para o lance não hesitou apontando a marca de grande penalidade. Alex Telles enganou o guardião, lesionando-se no gesto técnico que escolheu para bater Tiago Sá.

Restabelecida pela segunda vez a igualdade e com a entrada forçada de Fernando Andrade, dando um sinal de um FC Porto ambicioso e com vontade de reverter o resultado, os campeões nacionais partiram na procura da vitória que viria a ser concretizada em mais um lance faltoso dentro da área do Braga, novamente cometido por Claudemiro, desta vez sobre Fernando Andrade.

Soares foi o eleito para cobrar e não falhou dando a vitória ao FC Porto.

Até final o Braga tentou de todas as maneiras chegar à igualdade, mas a equipa portista foi rija e segura, defendendo a vitória com galhardia.

Três pontos conseguidos com muita determinação, raça, empenho, espírito de luta e união, frente a um adversário que faz questão (e muito bem) de fazer a vida difícil, dando uma réplica bastante categorizada, valorizando de forma inequívoca a vitória portista, ao contrário do que costuma fazer contra uma determinada equipa, com quem geralmente se comporta como uma equipa vulgar.

quarta-feira, 27 de março de 2019

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 279













DIEGO REYES - Goleador Nº 279

Apontou 3 golos com a camisola da equipa principal do FC Porto, em 47 participações oficiais, ao longo de cerca de 3 temporadas ao seu serviço (2013/14, 2014/15 e 2017/18).

Trata-se de um dos vários internacionais portistas que já foram objecto de apreciação individual, nessa rubrica, editado em 30 de Julho de 2014, onde constam as principais incidências da sua carreira até essa data, que poderão ser recordadas clicando aqui.

Vou pois complementar com as incidências mais interessantes que aconteceram posteriormente.

























A sua estreia oficial na equipa principal do FC Porto aconteceu no dia 19 de Outubro de 2013, no Estádio do Dragão, frente ao Trofense, em jogo a contar para a 3ª eliminatória da Taça de Portugal, com vitória portista por 1-0. É desse jogo a imagem que se segue:
























Treinado por Paulo Fonseca e tendo como concorrentes directos, Maicon, Mangala e Otamendi, Diego Reyes desfrutou apenas de algumas oportunidades para alinhar pela equipa principal, tendo feito parte de 30 convocatórias das 53 possíveis, na sua primeira época de azul e branco, 16 das quais como suplente não utilizado. Foi titular a tempo inteiro em 11 jogos, titular substituído em 2 jogos e suplente utilizado apenas em 1 e neste apenas para fazer o tempo de compensação.

Na temporada seguinte (2014/15), com Julen Lopetegui, a sua participação foi ainda mais reduzida. Esteve em 22 convocatórias das 52 possíveis, 5 das quais como titular a tempo inteiro, 1 como titular substituído e outra como titular expulso por acumulação de cartões amarelos. Foi suplente utilizado apenas 2 vezes e suplente não utilizado por 13 vezes.

As duas épocas seguintes (2015/16 e 2016/17) passou-as na condição de emprestado, em Espanha. Primeiro na Real Sociedad (28 jogos/2 golos) e depois no Espanyol (35 jogos/1 golo). Ambas as equipas gostaram do seu desempenho mas não o suficiente para garantirem o seu concurso definitivamente.

Regressou ao FC Porto no início da temporada 2017/18, sob a orientação técnica de Sérgio Conceição, que lhe deu mais oportunidades. 

Fez parte de 51 convocatórias das 52 possíveis, 14 das quais como titular a tempo inteiro e 2 como titular substituído. Foi suplente utilizado em 8 jogos e não saiu do banco em 27 ocasiões.

Deu para marcar 3 golos, o primeiro dos quais no dia 18 de Dezembro de 2017, no Estádio do Dragão, frente ao Marítimo, em jogo da 15ª jornada do Campeonato Nacional (Liga NOS), com vitória portista por 3-1. Diego Reyes abriu a contagem aos 19 minutos.






















O seu segundo golo não demoraria muito mais tempo, já que foi obtido no dia 30 do mesmo mês, no estádio capital do móvel, em Paços de Ferreira, contra a equipa local, em jogo da fase de grupos da Taça da Liga, com vitória portista por 3-2. O defesa portista foi também aí o primeiro a fazer funcionar o marcador, aos 17 minutos.
























O seu último golo de dragão ao peito aconteceu no dia 3 de Fevereiro de 2018, no Estádio do Dragão, frente ao SC Braga, em jogo da jornada 21 do Campeonato nacional (Liga NOS), com vitória portista por 3-1. Diego foi o autor do 2º golo azul e branco aos 38 minutos.






















Tratava-se do seu último ano de contrato e apesar do interesse do FC Porto para que renovasse, o defesa mexicano optou por não o fazer e rumar a novas aventuras.










Livre de compromissos acabou por assinar pelos turcos do Fenerbahçe (14 jogos/1 golo), acabando cedido por empréstimo aos espanhóis do Leganés, na última janela de transferências de Inverno (5 jogos/0 golos).

Em termos de selecção nacional do México, a situação de Diego Reis tem sido muito mais estável. Tem no presente 71 internacionalizações pela equipa principal, 27 das quais como atleta do FC Porto.

Já não alinha na selecção desde 17 de Novembro de 2018.

Palmarés ao serviço do FC Porto (1 título):

1 Campeonato nacional (2017/18)

Fontes: Arquivo do Blogue e Zeroazero.pt

terça-feira, 26 de março de 2019

TOUPEIRAL DEU AZAR A PORTUGAL

A selecção nacional teve uma entrada em falso na defesa do seu título europeu, ao ceder dois empates consecutivos, na fase de qualificação para o EURO/2020, jogos realizados nos passados dias 22 e 25 deste mês, com palco em Lisboa, no estádio das toupeiras.

Fernando Santos, o seleccionador nacional, convocou para este duplo confronto os seguintes atletas:

FC Porto (Portugal): Pepe e Danilo Pereira
Braga (Portugal): Diego Sousa
Benfica (Portugal): Rúben Dias, Pizzi, João Félix e Rafa Silva
Sporting (Portugal): Bruno Fernandes
Barcelona (Espanha): Nélson Semedo
Bétis (Espanha): William Carvalho
Valência (Espanha): Gonçalo Guedes
Sevilla (Espanha): André Silva
Nápoles (Itália): Mário Rui
Juventus (Itália) João Cancelo e Cristiano Ronaldo
Inter (Itália): João Mário
Lille (França): José Fonte
Borussia Dortmund (Alemanha): Raphael Guerreiro
Wolverhampton (Inglaterra): Rui Patrício, Rúben Neves, João Moutinho e Diogo Jota
Manchester City (Inglaterra): Bernardo Silva
Olympiacos (Grécia): José Sá
Goztepe (Turquia): Beto


O sorteio colocou Portugal no Grupo B, juntamente com Luxemburgo, Lituânia, Ucrânia e Sérvia.

O jogo inaugural realizou-se contra a Ucrânia e Portugal alinhou com: Rui Patrício; João Cancelo, Pepe, Rúben Dias e Raphael Guerreiro; William Carvalho, Rúben Neves (Rafa Silva 62') e João Moutinho (João Mário 87'); Bernardo Silva, André Silva (Dyego Sousa 73') e Cristano Ronaldo (c).

Jogo pouco conseguido por parte de Portugal, contra um adversário muito fechado. Algumas oportunidades de golo falhadas e no final uma grande desilusão, quer pela exibição como pelo resultado (0-0).

O segundo jogo foi contra a Sérvia e Portugal alinhou: Rui Patrício; João Cancelo, Pepe, Rúben Dias e Raphael Guerreiro; Danilo Pereira, William Carvalho e Rafa Silva (Gonçalo Guedes 84'); Bernardo Silva, Dyego Sousa (André Silva 57') e Cristiano Ronaldo (Pizzi 30').






















Mais um jogo em que Portugal não esteve particularmente bem, sobretudo na finalização e em que começou cedo a perder (7'), de grande penalidade, a castigar falta de Rui Patrício.

Danilo Pereira empatou o jogo, ainda antes do intervalo (42'). Após romper pelo meio e ultrapassar três adversários, o médio portista arrancou um remate forte e colocado, fazendo a bola encaixar na gaveta, tocando ainda na barra. Um golaço de fazer levantar o estádio e que Danilo não irá esquecer facilmente.























Esta entrada em falso deixa Portugal no terceiro lugar com dois pontos, menos 1 que o Luxembrugo e menos 2 que a Ucrânia, todos com 2 jogos disputados. Sérvia (1 ponto) e Lituânia (0 pontos) só têm 1 jogo e só voltam a jogar em Junho.

quarta-feira, 20 de março de 2019

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 249













ÉDER MILITÃO - Goleador Nº 249

Apontou até ao momento 4 golos com a camisola da equipa principal do FC Porto, em 35 participações oficiais, ao longo da presente temporada, única ao seu serviço, dado que se encontra já cedido ao Real Madrid, pela módica quantia de 50 milhões de euros, a partir da próxima época.

Éder Gabriel Militão, nasceu no dia 18 de Janeiro de 1998, em Sertãozinho, município brasileiro no interior do estado de São Paulo.

Começou a sua actividade de futebolista nas escolas de formação do São Paulo F.C., com 13 anos de idade e fez a sua estreia na equipa principal a 14 de Maio de 2017, frente ao Cruzeiro, com 19 anos. Internacional sub-20 pelo Brasil, Éder Militão já se estreou na selecção principal e encontra-se novamente convocado para os dois próximos compromissos, um dos quais a ser disputado no Estádio do Dragão.

























Chegou ao FC Porto em Agosto de 2018, assinando um contrato válido por 5 temporadas, a troco de 4 milhões de euros.

Elogiado pela sua polivalência, o jovem brasileiro possui capacidades para jogar como defesa central, lateral direito e médio. No FC Porto já fez as duas primeiras posições, mas foi a central onde demonstrou melhor desenvoltura.

A sua estreia oficial aconteceu no dia 2 de Setembro de 2018, no Estádio do Dragão, frente ao Moreirense, em jogo da 4ª jornada do Campeonato nacional (Liga NOS), com vitória portista, por 3-0. É desse jogo a imagem que se segue:
























Apesar da sua juventude, Militão demonstrou desde logo toda a sua classe, patenteando uma maturidade pouco comum em atletas da sua idade.

Até ao momento, fez parte de 39 convocatórias, das 45 possíveis. Foi 4 vezes suplente não utilizado e apenas 1 vez suplente utilizado, sendo titular a tempo inteiro por 32 vezes e titular substituído por 2 vezes.

O seu primeiro golo de Dragão ao peito, aconteceu no dia 28 de Novembro de 2018, no Estádio do Dragão, frente ao Scalke 04, em jogo da 5ª jornada da fase de grupos da Liga dos Campeões, com vitória azul e branca, por 3-1. Militão foi o autor do 1ª golo portista, aos 52 minutos:






















O seu segundo golo aconteceu no dia 3 de Janeiro de 2019, no Estádio do Clube Desportivo das Aves, em jogo da jornada 15 do Campeonato nacional (Liga NOS), na vitória portista, por 1-0. Éder Militão deu a vitória ao FC Porto ao marcar no minuto 25.

O terceiro golo foi alcançado 27 dias depois, mais precisamente no dia 30 de Janeiro de 2019, no Estádio do Dragão, frente ao Belenenses SAD, em jogo da jornada 19 do Campeonato nacional, com vitória portista, por 3-0. Militão foi o autor do segundo golo portista aos 29 minutos:























Finalmente, o quarto golo que o fez saltar 32 lugares neste ranking de goleadores portistas, fixando-se para já nesta 249ª posição, aconteceu no passado dia 16 de Março, no Estádio do Dragão, frente ao Marítimo, em jogo da jornada 26, na vitória portista, por 3-0. Coube a Militão dilatar o marcador para 2-0, aos 72 minutos:























Entretanto as provas de clubes estão interrompidas para permitir os compromissos das selecções nacionais. Éder Militão, como foi dito logo no início, encontra-se convocado para a selecção principal do seu país.









Fontes: Arquivo do Blogue; Site oficial do FC Porto e Zeroazero.pt

sábado, 16 de março de 2019

NÃO FOI FÁCIL DERRUBAR O MURO
















FICHA DO JOGO





























O FC Porto cumpriu a sua missão, vencendo o Marítimo num jogo de sentido único em que o VAR foi bastante influente e decisivo para a reposição da verdade desportiva.

Pelo terceiro jogo consecutivo, Sérgio Conceição fez alinhar o mesmo onze titular.
























Entrada forte dos campeões nacionais a obrigar a equipa insular a remeter-se à defesa para evitar que o marcador funcionasse muito cedo. Nos primeiros seis minutos o VAR teve de chamar à atenção do árbitro da partida João Capela para dois lances que o juiz acabou por ter de emendar, depois de recorrer ao monitor de campo. Primeiro uma grande penalidade contra o Marítimo por pretensa mão de Nanu, que afinal não se confirmou e depois a mostragem de um cartão amarelo a Lucas Áfrico que foi revertido para vermelho, pois Marega foi derrubado quando se isolava na direcção da baliza.

Se o Marítimo nesses primeiros minutos não teve tempo para sair da sua área, depois da expulsão ficou condenado a lá ficar.

Assim sendo, competia aos azuis e brancos construir as soluções mais eficazes para chegar ao golo. Foi tentando durante toda a primeira parte por várias formas, mas o melhor que conseguiu foi um falhanço tremendo de Marega a atirar às redes laterais, um valente remate de Herrera ao ferro e um golo de cabeça de Danilo, em fora de jogo. Caso para dizer muita parra e nenhuma uva.

No segundo tempo, o técnico portista deixou no banco o amarelado Pepe, introduzindo Wilson Manafá na lateral direita, derivando Éder Militão para o seu lugar natural de defesa central. A equipa melhorou muito na profundidade que o Manafá proporcionou, criando uma série de jogadas de muito perigo, incluindo a jogada que deu o primeiro golo, num seu cruzamento do lado direito, depois de ganhar a linha de fundo, ao encontro do remate de Soares, desviado pela mão de Gamboa. Grande penalidade validada pelo VAR, com concretização irrepreensível de Alex Telles a fazer entrar a bola no lado contrário da estirada do guarda-redes.

Aberto o activo, a equipa portista serenou, indo à procura de dilatar o marcador. Foi um autêntico massacre com jogadas bastante prometedoras mas geralmente mal finalizadas.

O marcador haveria de funcionar por mais duas vezes. Primeiro por Éder Militão, num desvio de cabeça, na sequência de um canto cobrado por Corona (72'). Mais tarde por Brahimi, que tinha entrado para substituir Otávio. O argelino aproveitou uma incursão na área, enquadrou-se com a baliza e atirou a contar (88'). 

O FC Porto esteve à beira da goleada. Soares acertou no poste e Danilo voltou a ver outro golo bem anulado por deslocação.

Missão cumprida, numa partida complicada mas bem resolvida. O reforço de Inverno, Wilson Manafá, voltou a demonstrar ser o dono natural do lugar de defesa lateral direito, bastante mais rápido e incisivo do que Militão, que rende muito mais a central. Espero que Sérgio Conceição se tenha finalmente convencido.



quarta-feira, 13 de março de 2019

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 277













ALEX SANDRO - Goleador Nº 277

Apontou 3 golos em 137 participações oficiais com a camisola do FC Porto, ao longo das 4 temporadas ao seu serviço (2011/12 a 2014/15 e o 1º jogo da época seguinte).

Alex Sandro Lobo Silva, nasceu no dia 26 de Janeiro de 1991 em Catanduva, cidade do estado de São Paulo, Brasil. 

Trata-se de um internacional brasileiro que enquanto atleta do FC Porto teve várias aparições na sua selecção, pelo que foi já objecto de apreciação individual neste blogue, na rubrica "INTERNACIONAIS PORTISTAS", editado em 11 de Fevereiro de 2013, onde constam as principais incidências da sua carreira, até então e que poderão ser recordadas clicando aqui.

Vou pois cingir-me à actualização dos dados mais significativos.

























A foto que se segue refere-se à estreia oficial do atleta, com a camisola do FC Porto, captada no dia 15 de Outubro de 2011, em Pêro Pinheiro:

























Alex Sandro, como a esmagadora maioria dos defesas laterais, não é um defesa goleador, bem pelo contrário. Jogador bastante ofensivo, privilegia os cruzamentos e assistências em detrimento da finalização.

Pelo FC Porto apenas marcou 3 golos, todos eles no Campeonato nacional (Liga Zon Sagres), em 3 épocas distintas.

O primeiro da série aconteceu no dia 16 de Março de 2012, no estádio da Madeira, na Choupana - Funchal, frente ao Nacional, com vitória portista, por 2-0, em jogo a contar para a 23ª jornada. Alex assinou o segundo golo aos 93', numa partida em que saiu do banco de suplentes aos 77 minutos.

O seu segundo golo foi obtido no dia 19 de Janeiro de 2013, no Estádio do Dragão, frente ao Paços de Ferreira, em jogo da 15ª jornada, com vitória azul e branca, por 2-0. Foi ele a abrir o activo aos 47 minutos.

Encerrou a sua participação para este ranking no dia 30 de Novembro de 2014, no Estádio do Dragão, frente ao Rio Ave, em jogo da 11ª jornada, com goleada portista, por 5-0. Alex Sandro foi o autor do 3º golo da equipa, aos 89 minutos.

As suas performances não escaparam às atentas observações dos olheiros dos «tubarões» europeus. A cumprir a 5ª temporada de Dragão ao peito, Alex Sandro estava em final de contrato e o processo de renovação encontrava-se parado, pelo que o FC Porto não teve outro remédio senão chegar a acordo com os italianos da Juventus, para a sua transferência que terá rendido a cifra de 25 milhões de euros mais o bónus de cerca de 5 milhões de euros, por objectivos.

Ainda alinhou na primeira jornada do campeonato, frente ao Vitória de Guimarães, seguindo de imediato para Itália, para cumprir pelo menos cinco temporadas.











Soma até hoje 147 participações e 9 golos marcados, em 3 épocas e meia.

Pela sua selecção acumula 13 jogos e um golo.

PALMARÉS AO SERVIÇO DO FC PORTO (3 TÍTULOS):

2 Campeonatos nacionais (2011/12 e 2012/13)
1 Supertaça Cândido de Oliveira (2012/13)

Fontes: Arquivo do blogue e Zeroazero.pt 

domingo, 10 de março de 2019

VITÓRIA FELIZ EM JOGO CINZENTO

















FICHA DO JOGO





























Depois da derrota caseira frente às toupeiras, o FC Porto regressou às vitórias no Campeonato nacional (Liga NOS), num jogo muito complicado em que começou cedo a perder, num lance em que fica a ideia que a defensiva portista facilitou em demasia, provocando inclusivamente um auto golo.

Apesar do enorme desgaste físico e emocional que o jogo a meio da semana, para a liga dos Campeões provocou na equipa, Sérgio Conceição preferiu não fazer alterações e apresentou o mesmo onze titular.
























A entrada portista no jogo não podia ser pior, pois aos 4 minutos de jogo permitiu que o seu adversário se adiantasse no marcador. Golo muito consentido com a defesa do FC Porto a dar muita liberdade de movimentos, bem aproveitada pelos jogadores da equipa da casa que com toda a simplicidade desenharam o lance que acabou por ser concluído por Filipe, na sua infeliz antecipação a João Silva, desviando a bola para a baliza, traindo Casillas.

Recompôs-se dessa adversidade aos poucos mas nem sempre bem. A equipa mostrava ambição mas pouca intensidade. Marega teve um bom lance para igualar mas rematou fraco e denunciado.

Foi Danilo Pereira, na sequência de um canto cobrado por Alex Telles que restabeleceu a igualdade, cabeceando com convicção, estavam decorridos 18 minutos.

Com o resultado empatado, os campeões nacionais procuraram reverter o resultado e marcar os golos que permitissem encarar a partida com algum conforto.

Chegaram à vantagem aos 35 minutos numa jogada de insistência, com Pepe a conseguir desfeitear Caio Secco.

Antes do intervalo Soares teve uma boa oportunidade para dilatar o marcador, mas o guardião do Feirense foi muito competente defendendo de forma espectacular.

No segundo tempo foi evidente a intenção portista de controlar o jogo e o resultado, baixando o ritmo, procurando deixar passar o tempo e tentar explorar alguma jogada mais bem conseguida para garantir novo golo.

Foi um risco demasiado temerário face a um resultado tão curto e que poderia ter corrido mal. Sendo certo que o FC Porto construiu mais um ou dois lances em que poderia ter marcado e matado definitivamente o jogo, a verdade é que não o conseguiu e acabou por ter alguma fortuna em manter o resultado. Já perto do fim Briseño teve um remate muito perigoso que felizmente não acertou na baliza e Crivellaro, em mais uma incompreensível displicência de Alex Telles, foi desarmado in extremis por Pepe, impedindo-o de rematar, quase na cara de Casillas.

A vitória assenta bem mas foi talvez escusadamente sofrida.

Não costumo fazer destaques individuas, mas hoje tenho que abrir uma excepção para destacar a exibição de Pepe, para mim o jogador mais influente nesta difícil vitória. Foi um Dragão na defesa, evitando o golo do empate no final do jogo e foi dele o golo do triunfo.




sexta-feira, 8 de março de 2019

RANKING GOLEADORES PORTISTAS - Nº 276













DJALMA - Goleador Nº 276

Concretizou 3 golos em 20 participações oficiais com a camisola principal do FC Porto, durante a sua curta passagem na temporada de 2010/11 e inicio da seguinte.

Djalma Braume Manuel Abel Campos, nasceu no dia 30 de Maio de 1987, em Luanda, Angola e possui dupla nacionalidade, embora tenha optado pela sua nacionalidade de nascença. 

Trata-se de mais um internacional, enquanto jogador do FC Porto, pelo que foi já objecto de apreciação individual, na rubrica "INTERNACIONAIS PORTISTAS", editado neste blogue em 14 de Janeiro de 2013 e onde constam as principais incidências da sua carreira, até então, que poderão ser recordadas clicando aqui.

Vou portanto apenas complementar com algumas informações que reputo de importantes e que se enquadram nesta rubrica, para além da indicação da progressão do seu trajecto ainda em actividade.

























Apesar de actuar como médio ala, Djalma nunca teve uma relação muito estreita com os golos. Capaz de criar boas situações para facturar e aparecer em zonas de finalização com frequência, o extremo angolano exasperava pela facilidade com que desperdiçava golos cantados.

Essa terá sido a razão para não conseguir cumprir o contrato de 5 temporadas que havia assinado.

Marcou 3 golos, enquanto atleta do FC Porto. Um para o Campeonato nacional (Liga Zon Sagres) e dois para a Taça de Portugal.

Os primeiros dois golos, aconteceram no dia 15 de Outubro de 2011, no Parque de Jogos Pardal Monteiro, em Pêro Pinheiro - Sintra, frente ao Pêro Pinheiro, em jogo da 3ª eliminatória da Taça de Portugal, com vitória portista, por 8-0. Djalma foi o autor dos 4º e 6º golos, aos 41' e 57'.

O seu último golo de Dragão ao peito aconteceu no dia 12 de Maio de 2012, no Estádio dos Arcos, Vila do Conde, frente ao Rio Ave, em jogo da 30ª jornada do Campeonato, com vitória portista, por 5-2. Djalma apontou o segundo golo da equipa, aos 17 minutos.

A imagem que se segue é desse encontro, em que Djalma foi titular:


























Esteve presente em 35 convocatórias, 15 das quais sem qualquer utilização. Foi 10 vezes titular, das quais apenas 4 a tempo inteiro e 10 vezes suplente utilizado.










Saiu ainda em Agosto de 2012 para a Turquia, por empréstimo com a convicção de retornar para se fixar no plantel, o que nunca veio a acontecer.

Começou por defender o emblema do Kasimpasa (2012/13) e as duas temporadas seguintes representou o Konyaspor (2013/14 e 2014/15). Passou ainda pelo Gençlerbirligi (2015/16), antes de se deslocar para a Grécia onde actuou no Paok (2016/17 e 2017/18).

Encontra-se actualmente na Turquia ao serviço do Alanyaspor, onde já leva 23 jogos realizados e 4 golos apontados.

Pela selecção de Angola soma agora 43 internacionalizações e 7 golos apontados.

Fontes: Arquivo do Blogue e Zeroazero.pt